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Vídeo: O Império das Marcas

Parte 2

Em 100 anos as marcas passaram de fundamentadas em convicções e


baseadas na qualidade dos produtos às marcas pós-modernas que são
construídas artificialmente e frequentemente se apóiam no cinismo ou
ironia.
Os gerentes de marca, agora, baseiam-se na criatividade para desenvolver o
poder comercial de suas marcas. Bem diferente do que acontecia na
A identidade de marca estabelecida pela Nike, através do Marketing da
empresa dá-se pela sinergia com que passa a imagem de que não apenas um
fabricante de tênis e acessórios esportivos; a Nike é uma empresa que se
preocupa com a performance dos atletas, ela é realmente apaixonada pelo
esporte. Buscando a humanização (e valendo-se da Teoria Psicanalítica)
seu foco é o consumidor final: ele é um atleta. O “espírito” é mostrar o lado
amador (um tanto quanto romantizado) de todos aqueles seres “normais”
que praticam esportes. Porém ela não é só uma marca para aqueles que o
praticam, ela é daqueles que se inspiram nele e em seus atletas também.

Na guerra econômica pela qual estamos vivemos fez com que as marcas
tornassem lemas ou armas; agindo como um espelho, atende nossas
necessidades e desejos com o único intuito de melhor nos influenciar.

A Verdade de Acordo com as Marcas

Mesmo não existindo dados científicos que comprovem a influência que as


marcas tem sobre nós elas são tratadas como divindades. Algumas delas
chegando ao extremo de serem cultuadas como tal.

As marcas tomaram uma dimensão inimaginável, pois, os cinco mil nome


de marcas famosas ocidentais já pode ser qualificado como a Primeira
Linguagem Universal. A líder Coca-Cola por exemplo é a segunda palavra
mais difundida no mundo, atrás apenas de “OK”. Algumas mesmo se
tornaram nomes genéricos, designando uma classe de produtos.

Hoje o a tendência de a maioria das marcas fincarem raízes no


Individualismo pode ser considerado uma virtude, se analisarmos a época
em que tudo era voltado aos clãs, tribos, grupos, ou qualquer outra
nomenclatura que designe um grande número de pessoas com necessidades
parecidas.
Levando em consideração que as marcas comunicam uma personalidade
artificialmente produzida, os jovens da Geração Y, que nasceram na década
de 80 e são os mais preocupados com marcas, acabam se tornando um
Grupo de Referência, pois servem de parâmetro de comparação ou de
referência direta/indireta na formação de atitudes e comportamentos de
compra. Além de se encaixarem na Teoria Comportamental, onde o
consumo é um comportamento produzido por estímulos presentes no meio
ambiente em que vivem, quando no vídeo eles dizem que usam um
determinado jeans por que os outros que freqüentam o mesmo clube
também usam eles estão sofrendo influências da Teoria Psicanalítica, onde
o consumo é a expressão de desejos inconscientes (nesse caso é o de
pertencer a uma tribo, a algo que seja “maior que eles mesmos”).

O que se percebe é que cada indivíduo procura maneiras de se tornar


diferente. As marcas lhe proporcionam isso de forma rápida e
extremamente simbólica.

Um dos maiores desafios dessa que é a primeira geração que está vivendo
sob o efeito das marcas é, além de saber usa-las como ferramenta e fonte de
Staff, saber conviver com o paradoxo: para ser diferente é preciso
concentrar-se no que é consumido?

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