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Hemograma
• Eritrograma:
– Hemoglobina
– Eritrócitos
– Hematócrito
– VGM
– HGM
– CMHG
– RDW
HEMATOLOGIA
Hemograma
• Leucograma:
– Contagem total de Leucócitos
– Contagem diferencial
• Granulócitos
– Neutrófilos (GN)
– Eosinófilos (GE)
– Basófilos (GB)
• Mononucleados
– Linfócitos
– Monócitos
HEMATOLOGIA
Hemograma
• Plaquetograma:
– Contagem de plaquetas
– Plaquetócrito
Citometria de fluxo
Evolução histórica
• Coulter desenvolveu, no final dos anos 40, um contador
de células que mediante a alteração da impedância, no
orifício de passagem do fluxo celular, contava e media
as células suspensas numa solução isotónica
Citometria de fluxo V
S
HEMATOLOGIA
Citometria de fluxo
Com as informações emanadas dos diversos sensores, o
sistema informático do citómetro vai agrupá-las em
histogramas virtuais, de acordo com as características
das várias células
HEMATOLOGIA
Citometria de fluxo
Outras aplicações passam por:
• Sexo –
• Gravidez –
– ↑ de leucócitos ( GN ), com um pico na 8ª semana antes
do parto
HEMATOLOGIA
Valores de referência
PCT – 0,10 a 10 %
VPM – 5 a 11 fL
PDW – 12 a 18 %
HEMATOLOGIA
Leucócitos
Dividem-se em dois grupos:
1. Fagocitos
Granulócitos
• Neutrófilos
• Eosinófilos
• Basófilos
Monócitos
2. Imunocitos
Linfócitos
Plasmócitos
HEMATOLOGIA
Fagocitos
HEMATOLOGIA
Leucócitos
Granulócitos neutrófilos
Neutrofilia (↑GN)
– Infecções bacterianas
– Inflamação e necrose tecidular
(miosite, vasculite, EAM, trauma)
– Alterações metabólicas
(urémia, eclampsia, acidose, gota)
– Neoplasias de todos os tipos
– Hemorragia aguda ou hemólise
– Corticoterapia (inibe marginação)
– Doenças mieloproliferativas
(LMC, Policitémia Vera, mieloesclerose)
Neutrofilia (↑GN)
Reacção leucemóide
É uma reactiva e excessiva leucocitose caracterizada pela
presença de células imaturas no SP
É particularmente importante na criança
Acompanha:
– Infecções agudas e crónicas
– Hemólise grave
– Metastização tumoral
A determinação das fosfatases alcalinas leucocitárias faz o
diagnóstico diferencial com LMC (↓)
HEMATOLOGIA
HEMATOLOGIA
HEMATOLOGIA
Eosinofilia (↑GE)
– Doenças alérgicas
(asma, febre dos fenos, urticária)
– Doenças parasitárias
– Recuperação de uma infecção aguda
– Algumas doenças cutâneas
(psoríase, pênfigo, herpes)
– Poliarterite nodosa
– Doença de Hodgkin e alguns outros tumores
– Leucémia a eosinófilos
Basofilia (↑GB)
– LMC
– Reacções alérgicas (têm locais de ligação à IgE)
– Metaplasia mielóide
– Policitémia Vera
– Anemia hemolítica crónica
– Pós-esplenectomia
De forma temporária:
– Após radiação
Leucócitos
Monócitos
Monocitose
• Comuns:
– Hipersegmentação nuclear
– Corpos de Döhle e granulação tóxica
– Apêndice cromatínico
– Pseudo-Pelger (L. mielóide e S. mielodisplásico)
HEMATOLOGIA
Neutropénia
O limite normal de GN é de 2.5 x 109/L
Excepto nos negros e no Médio Oriente em que é de
1.5 x 109/L
< 0.5 x 109/L – infecções recorrentes
< 0.2 x 109/L – risco muito sério de infecção
Manifestações clínicas:
– Ulcerações da boca e garganta
– A nível da pele e do ânus
– Septicémia a agentes de flora comensal, como
Staphylococcus epidermidis e Gram- do intestino,
que se tornam patogénicos
HEMATOLOGIA
Neutropénia
Ulcerações da língua
HEMATOLOGIA
Neutropénia
1. Parte de pancitopenia
2. Selectiva
2.1 Congénita – Autossómica recessiva, apresenta erro
na codificação da elastase dos GN
2.2 Adquirida –
• Benigna (racial ou familiar)
• Cíclica (elastase), leva ao aumento dos monócitos
• Autoimune
• Leucémia a LGL
• Infecções
– Vírus – Hepatite, VIH, Influenza
– Bactérias – febre tifóide, tuberculose miliar
• Induzida por fármacos
– Anti-inflamatórios, anti-bacterianos, anti-convulsivantes,
hipoglicemiantes, etc.
HEMATOLOGIA
Imunocitos
HEMATOLOGIA
Linfocitose
– Infecções agudas
– MNI Tosse convulsa Papeira
– VIH Rubéola CMV
– Herpes simples ou zóster
– Infecções crónicas
– Tuberculose Brucelose Toxoplasmose
– Sífilis Hepatites infecciosas
– Tirotoxicose
– LLA e LLC
– Alguns Linfomas não Hodgkin
HEMATOLOGIA
Linfocitose
MNI
É uma doença que apresenta linfocitose a linfócitos T que
reagem contra linfócitos B infectados com EBV
Linfocitose absoluta encontra-se aos 7-10 dias
Por volta das 2 a 3 semanas da doença e por 6 semanas
são detectáveis os Acs heterófilos pela R. de Paul-
Bunnell Davidsohn ou Monoteste
Acs anti-cápside de EBV (Anti-VCA) também são precoces
e duradouros
Acs anti-núcleo de EBV (Anti-EBNA) são mais tardios, mas
persistem por toda a vida
Pode acompanhar-se de anemia hemolítica e trombocito-
pénia autoimunes
HEMATOLOGIA
Linfocitose
MNI
HEMATOLOGIA
Linfocitopénia
– Falência MO
– Corticoterapia
– Imunossupressão
– Radiação
– Doença de Hodgkin
– SIDA
HEMATOLOGIA
Linfocitopénia
Infecção por VIH
Contagem Estadio Clínica
de CD4+
> 0.5 x 109/L Precoce Baixo risco de doença
Gânglio linfático
HEMATOLOGIA
Folículo linfático
HEMATOLOGIA
Paraproteinémia
Situações benignas:
– Transitória (infecções)
– Plasmocitoma solitário
– Gamapatia monoclonal benigna
– SIDA
– Doença crónica de hemaglutininas a frio
– Doença de Gaucher
– Raramente associada a carcinomas
HEMATOLOGIA
Paraproteinémia
Situações malignas:
– Mieloma múltiplo
– Macroglobulinémia de Waldenström (IgM paraproteína)
– LLC
– Leucémia de plasmócitos
– Linfoma maligno
– Doença das cadeias pesadas (α é a mais comum)
– Amiloidose primária (caracteriza-se pelo depósito extra-
celular de proteínas numa forma fibrilar anormal e em que o
diagnóstico se faz com Vermelho do Congo sob luz polarizada)
HEMATOLOGIA
Mieloma múltiplo
1. A paraproteína é:
– IgG em 2/3 dos casos
– IgA em 1/3
– Raramente IgM ou IgD
– Pode haver casos mistos
– A secreção das IgG, IgM e IgA normais está reduzida
– A urina contém proteína de Bence-Jones em 2/3 dos casos
– São cadeias livres, κ ou λ, do mesmo tipo da paraproteína
– Em 15% de casos encontra-se sem que haja paraprotei-
némia
– Casos raros de Mielomas não secretórios, cursam sem
paraproteinémia
HEMATOLOGIA
Mieloma múltiplo
Mieloma múltiplo
Outros achados laboratoriais:
– Anemia normocrómica, normocítica ou macrocítica
– Rouleaux
– VS aumentada
– Plasmócitos em SP, em 15% dos casos
– Neutropénia e trombocitopénia (em doença avançada)
– Aumento da calcémia em 45% dos casos, com ALP normal
– Sindroma de hiperviscosidade, neuropatia e falência
cardíaca devido à polimerização da proteína anormal
– Insuficiência renal, para o que contribui a proteinúria, a
calcémia, ácido úrico, amilóide e pielonefrite
– β2 – microglobulina serve como indicador de prognóstico
Valores < 4 mg/L são de bom prognóstico
HEMATOLOGIA
Plasmócitos
Presentes em SP:
– Escarlatina
– Varicela
– Mieloma múltiplo
– Leucémia a plasmócitos
HEMATOLOGIA
• Morfologia
• Imunofenótipo
• Citogenética
• Biologia Molecular
• Anatomia Patológica
HEMATOLOGIA
VS
• Valores elevados:
Gravidez
Anemia grave
Doença neoplásica
Inflamações sistémicas
Valores > 100 mm/h observam-se no MM
• Valores diminuídos:
Policitémia Vera
Poliglobúlias