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Ode ao que no pode

Ao que no pode sentar-se mesa, escrever de luz acesa, tampouco praticar avareza. Ao que no pode romper o silncio, vencer o seu medo, nem aos menos roubar um beijo. Ao que no pode maltratar o trapo, virar o sapo, tampouco dar o pulo do gato. Ao que no pode dobrar a esquina, negar a propina, nem ao menos ingerir aspirina. Ao que no pode matar a fome, trocar de nome, tampouco ser um simples homem. Ao que no pode ser tudo que pode. Ao que no pode ser essa ode. Matheus Paz

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