Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INDICADORES DE INOVAÇÃO
1. Qualificação e Conhecimento
2. Ciência e Tecnologia
3. Competitividade e Inovação
Página 1
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
1. QUALIFICAÇÃO E CONHECIMENTO
Este grupo é composto por indicadores com informação sobre a disponibilidade de competências e
aptidões dos recursos humanos, abrangendo vários níveis de ensino e formação.
No conjunto da oferta de competências, inputs essenciais para uma melhor performance inovadora da
economia, uma vez que traduzem condições de base em termos de potencial inovador, Portugal
apresenta, em geral, tendências positivas de crescimento, mas continua aquém da média da UE15.
80
70
60
50
40
30
Finlândia
Itália
Reino Unido
Eslováquia
Polónia
Irlanda
Bélgica
Áustria
Suécia
Hungria
Estónia
Grécia
Dinamarca
Holanda
Alemanha
UE15
UE25
Rep. Checa
França
Espanha
PORTUGAL
Interpretação:
Trata-se de um indicador genérico que mostra a taxa de população jovem, entre os 20 e os 24 anos, que
completou, pelo menos, o ensino secundário. Permite medir a percentagem de população jovem com as
qualificações mínimas necessárias para participar activamente na vida económica e social.
Portugal apresenta a % mais baixa da União Europeia relativa à população jovem, entre os 20 e os 24
anos, que completou pelo menos o ensino secundário. O valor obtido, em 2005, não chega a 50% da
população nesse escalão etário (48,4%), o que fica muito aquém da percentagem média da UE25
(77,3%). Apresentou, no entanto, uma dinâmica bastante positiva, até 2004, com um ligeiro
decréscimo em 2005, sendo a evolução ainda muito insuficiente para atingir os níveis da UE.
Página 2
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
%
40 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
30
20
10
Japão
Finlândia
Espanha
EUA
PORTUGAL
UE15
UE25
Fonte: 2004 e 2005 - European Innovation Scoreboard, EU
Interpretação:
Trata-se de um indicador genérico que traduz a oferta de competências avançadas, não limitadas aos
campos científico e tecnológico, uma vez que a adopção de inovações em muitas áreas, nomeadamente
no sector dos serviços, depende de um alargado campo de competências.
Em termos de população com diplomas de ensino superior, no grupo etário entre os 25 e 64 anos, o
valor obtido em 2004 por Portugal foi de 12,5%, significativamente abaixo da média da UE25
(21,9%). Apresenta, contudo, uma dinâmica positiva.
20
15
10
0
França
Japão
Unido
Irlanda
Espanha
PORTUGAL
EUA
Alemanha
UE15
UE25
Reino
Itália
Interpretação:
A disponibilidade de recursos humanos de alta qualidade é essencial para a criação e difusão do
conhecimento e o peso de diplomados em C&T representa um potencial de capacidades que são
essenciais para a melhoria da performance inovadora da economia.
Em termos de diplomados em ciência e tecnologia por mil habitantes, o número obtido por Portugal
em 2003 foi de 8,2, evidenciando algum distanciamento face a países mais avançados, como por
exemplo a Irlanda, com um valor, em 2003, de 24,2. O indicador tem apresentado, contudo, uma
dinâmica notável, que vai no sentido de alcançar a meta definida até 2010, de aumentar o número de
graduados em áreas científicas e tecnológicas para 12 por 1000, na população com idades entre 20 e
29 anos.
Página 3
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
‰
20
1997 1998 1999 2000 2001 2002
15
10
Japão
EUA
Espanha
PORTUGAL
UE15
UE25
Alemanha
Irlanda
Finlândia
Interpretação:
Este indicador, ao medir a capacidade em I&D dos recursos humanos de um país, reflecte o seu nível de
produção de conhecimento e a possibilidade da criação de condições para a apropriação e uso desse
conhecimento pelas empresas na produção de novos produtos inovadores.
%
40
35 2003 2004 2005
30
25
20
15
10
5
0
Espanha
PORTUGAL
UE15
UE25
Unido
Alemanha
Irlanda
Reino
Finlândia
Interpretação:
Indicador que mede a disponibilidade de ligação à Internet em banda larga dos agregados familiares
que têm pelo menos um membro no grupo etário compreendido entre os 16 e os 74 anos. Fornece
também indicação do grau de penetração das TIC e da generalização da sociedade de informação.
Em 2005 a percentagem de agregados familiares em Portugal, com ligação à Internet em banda larga,
atingiu os 20%, abaixo da média da UE15 (25%) e da UE25 (23%), evidenciando-se a Finlândia
(36%) e o Reino Unido (32%) entre aqueles que apresentam taxas mais elevadas. A dinâmica de
evolução em Portugal tem sido positiva, visando-se triplicar o número de agregados familiares com
acesso à Internet em banda larga, até 2010.
Página 4
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
30
25
20
15
10
5
0
Irlanda
Rep Checa
Itália
Reino Unido
Dinamarca
Suécia
Letónia
França
Alemanha
Lituânia
Estónia
Polónia
Espanha
Eslováquia
Hungria
Finlândia
Eslovénia
UE15
UE25
PORTUGAL
Fonte: Eurostat, Indicadores Estruturais
Interpretação:
Este indicador assume uma importância crescente uma vez que qualquer economia baseada no
conhecimento requer contínuo desenvolvimento técnico e inovação conduzindo, por isso, à necessidade
de um processo contínuo de aprendizagem de novas ideias e aptidões.
Página 5
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
2. CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Este grupo inclui indicadores que pretendem avaliar a produção científica e a actividade de
investigação e desenvolvimento, em termos de investimentos e despesas em I&D, quer públicos, quer
empresariais
Os investimentos em actividades de I&D são considerados elementos chave para o sucesso de uma
economia baseada no conhecimento. Em Portugal, o investimento do Estado em I&D atinge níveis
próximos da média comunitária, enquanto que o crescente esforço de investimento em I&D nas
empresas não tem sido suficiente para alavancar Portugal para patamares competitivos mais
elevados.
nº
1,2
1997 1998 1999 2000 2001
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Fonte: UE, STI -ERA, Key Figures 2002 e 2003; Nota: C&T=Ciência e Tecnologia
Interpretação:
Este indicador traduz a evolução da base de recursos humanos altamente qualificados, cuja
disponibilidade é essencial na criação e difusão do conhecimento e é, também, de importância crucial
para a indústria.
Em termos de novos doutorados em Ciência e Tecnologia por mil habitantes, entre os 25 e 34 anos, o
valor obtido para Portugal, em 2001, foi de 0,3, comparativamente à média da UE15 (0,55) e da UE25
(0,49). Contudo, o número de doutorados nesta área tem registado uma tendência crescente que vai
no sentido de alcançar as metas definidas até 2010 de fazer crescer, em 50%, os recursos humanos
em I&D e de incrementar, em 1500 por ano, o número de doutoramentos em Portugal e no
estrangeiro.
Página 6
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
nº
1 400
1996 1997 1998 1999 2000 2003
1 200
1 000
800
600
400
200
0
Japão
EUA
Espanha
PORTUGAL
UE15*
Unido
Alemanha
Reino
Finlândia
Fonte: GEE com base em Science and Technology Indicators for the European Research Area (STI-ERA), Key Figures 2001;
Nota*: UE25, em 2003
Interpretação:
Este indicador mede o output científico de um país e pode ser visto como um sinal da capacidade de
investigação e crescimento do conhecimento, a nível da sua comunidade científica.
Com relação às publicações científicas por milhão de habitantes, Portugal apresentou, em 2003, um
valor de 406, bastante distante da média da UE25 (639), evidenciando debilidades subsistentes ao
nível da capacidade de investigação e produção do conhecimento pela comunidade científica. Contudo,
o indicador tem revelado uma dinâmica muito positiva, o que vai ao encontro da meta definida de
fazer crescer, em 50% e até 2010,a produção científica referenciada internacionalmente.
PORTUGAL
UE-25
UE-15
Alemanha
Irlanda
Finlândia
Fonte: OCDE, Main Science and Technology Indicators 2004 e Base de Dados AMECO
Interpretação:
O pessoal total em I&D inclui as pessoas empregadas directamente em áreas de I&D, bem como o
pessoal que fornece serviços de apoio directo tais como os gestores e o pessoal administrativo. Este
indicador fornece uma medida do peso de todo o pessoal envolvido em actividades de I&D.
O pessoal total em I&D representou em Portugal, em 2002, 4,6 em permilagem da população activa,
valor bastante distante da média da UE15 (10,2) e da UE25 (9,4). Contudo, o indicador tem revelado
uma dinâmica positiva, o que vai ao encontro da meta definida de fazer crescer, em 50% e até 2010,
os recursos humanos em I&D.
Página 7
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
Irlanda
Unido
Alemanha
EUA
EU25
Japão
Espanha
PORTUGAL
Reino
EU15
Fonte: EUROSTAT, Indicadores de Longo Prazo e Base de Dados AMECO
Interpretação:
Este indicador reflecte o peso no total da população activa, da ocupação a tempo inteiro dos
investigadores, ou seja, dos profissionias que estão empenhados na criação de novos conhecimentos,
produtos, processos, métodos ou sistemas e também na gestão dos respectivos projectos. ETI
(equivalente a tempo inteiro) corresponde a um ano de trabalho por pessoa.
Em termos de investigadores (ETI) em permilagem da população activa, o valor obtido por Portugal
em 2003 foi de 3,8, comparativamente à média da UE15 (5,7) e da UE25 (4,8). A Finlândia (15,8)
destaca-se, em 2004. Evidenciamos uma tendência positiva.
%
1,2
1997 1999 2001 2002 2003
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
Japão
EUA
Espanha
PORTUGAL
UE15
UE25
Finlândia
Interpretação:
As despesas em I&D representam um dos principais drivers do crescimento económico numa economia
baseada no conhecimento.
Assim, as tendências de evolução do indicador da despesa pública em I&D fornecem indicações chave em
termos do crescimento e da competitividade futura de um país.
Página 8
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
%
2,8
2,4 1997 1999 2001 2002 2003
2,0
1,6
1,2
0,8
0,4
0,0
Japão
Espanha
EUA
PORTUGAL
UE15
UE25
Finlândia
Interpretação:
Este indicador capta a criação formal de conhecimento novo nas empresas.
É particularmente importante em sectores baseados na ciência (farmacêuticas, químicas e algumas
áreas da electrónica) onde grande parte do novo conhecimento é criado em laboratórios de I&D ou com
a sua colaboração.
Em 2003, Portugal apresentou uma despesa das empresas em I&D em % do PIB, de 0,3%. Este valor
é muito inferior à média comunitária da UE25 (1,3%) e aos objectivos fixados pela Estratégia de
Lisboa. Pretende-se triplicar o investimento privado em I&D até 2010, como contributo para que a
despesa de I&D na UE atinja, naquele horizonte temporal, a meta de 3% do PIB. A tendência tem sido
positiva. Contudo apresenta um grande gap face aos objectivos que se pretendem atingir.
Página 9
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
3. COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO
Este grupo agrega indicadores que medem o peso do emprego e do VAB na indústria e nos serviços de
alta tecnologia e que traduzem o grau de inovação tecnológica destas actividades, a exportação de
produtos de alta tecnologia que traduz o nível de competitividade tecnológica do país e a criação
líquida de empresas em sectores de alto valor acrescentado.
Com este conjunto de indicadores de output pretende-se medir a aplicação do conhecimento, expresso
em termos de actividades empresariais e de emprego, e do seu valor acrescentado em sectores
inovadores, nomeadamente exportadores. Portugal tem vindo a apresentar, genericamente, um fraco
desempenho nesta área, revelando dificuldades de upgrading de valor acrescentado, mas denotando
algum dinamismo na exportação de produtos de alta tecnologia.
%
1997 1998 1999 2000 2001
10 2002 2003
Japão
Espanha
EUA
PORTUGAL
UE15
UE25
Finlândia
Interpretação:
Indicador relativo à indústria transformadora que tem por base a inovação contínua, através de uma
actividade criativa e inventiva.
Mede a parcela do emprego nos sectores transformadores de média e alta tecnologia, em função do total
do emprego.
Estes sectores incluem: químicas (NACE24), maquinaria (NACE29), equipamento de escritório (NACE30),
equipamento eléctrico (NACE31), telecomunicações (NACE32), instrumentos de precisão (NACE33),
automóvel (NACE34) e aeroespacial (NACE 35).
Página 10
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
Espanha
UE15
UE25
PORTUGAL
Finlândia
Interpretação:
Os serviços de alta tecnologia fornecem quer serviços directos ao consumidor, quer inputs para
actividades inovadoras de outras empresas em todos os sectores da economia.
O indicador mede o peso dos sectores de serviços de alta tecnologia no total do emprego.
Estes sectores englobam: correios e telecomunicações (NACE64), tecnologias de informação incluindo
desenvolvimento de software (NACE72) e serviços de I&D (NACE73).
Em 2003, em relação ao emprego nos serviços de alta tecnologia em % do total do emprego, Portugal
apresenta um valor de 1,45 abaixo da média da UE15 (3,5) e da UE25 (3,2). Deste modo, o país
possui pouco emprego nesta área e está bastante distanciado de países líderes, tais como a Finlândia
que apresentou um valor de 4,7. A tendência tem sido de estabilização do emprego em % do emprego
total.
Japão
Espanha
PORTUGAL
UE15
Finlândia
Fonte: GEE, com base em Groningen Growth and Development Centre "60-Industry Database", O'Mahony and van Ark.
Interpretação:
Indicador relativo à indústria transformadora que tem por base a inovação contínua, através de uma
actividade criativa e inventiva.
Mede a parcela do VAB nos sectores transformadores de média e alta tecnologia, em função do total do
VAB da economia, medido a preços constantes de 1995, sem entrar em conta com as ppc.
Estes sectores incluem: químicas (NACE24), maquinaria (NACE29), equipamento de escritório (NACE30),
equipamento eléctrico (NACE31), telecomunicações (NACE32), instrumentos de precisão (NACE33),
automóvel (NACE34) e aeroespacial (NACE 35).
Relativamente aos sectores de média e alta tecnologia na indústria, em 2002 Portugal apresenta um
valor de 4,9%, cerca de metade do da Espanha (10,2%) e de um terço do da média da UE15 (15,8%)
facto que, comparativamente, revela uma fraca capacidade de criar valor. Agravando a situação, a
evolução deste indicador para Portugal tem sido negativa.
Página 11
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
%
8
1997 1998 1999 2000 2001 2002
Japão
EUA
Espanha
PORTUGAL
UE15
Finlândia
Fonte: GEE, com base em Groningen Growth and Development Centre "60-Industry Database", O'Mahony and van Ark.
Interpretação:
Os serviços de alta tecnologia fornecem quer serviços directos ao consumidor, quer inputs para
actividades inovadoras de outras empresas, em todos os sectores da economia.
O indicador mede o peso dos sectores de serviços de alta tecnologia, no total do VAB da economia.
Estes sectores incluem: correios e telecomunicações (NACE64), tecnologias de informação englobando
desenvolvimento de software (NACE72) e serviços de I&D (NACE73).
Relativamente ao valor acrescentado dos serviços de alta tecnologia, em 2002 Portugal apresenta um
valor de 4,0%, ao nível do da Espanha (4,1%), mas mais baixo do que a média da UE15 (6,4%). Este
dado revela, comparativamente, uma menor capacidade de criar valor acrescentado. A tendência
deste indicador tem, no entanto, sido positiva, apesar de mais lenta do que na UE15.
%
30 1997 1998 1999 2000 2001
2002 2003
25
20
15
10
0
Japão
EUA
Espanha
PORTUGAL
UE15
UE25
Alemanha
Finlândia
Interpretação:
Este indicador mede a competitividade tecnológica do país/UE, ou seja, a capacidade de comercializar os
resultados da I&D e da inovação nos mercados internacionais, além de reflectir a especialização
produtiva do país.
Portugal, em 2003, exportou 7,4% de produtos de alta tecnologia face ao total das suas exportações.
O valor é inferior à média da UE15 (17,2%) e da UE25 (17,8%), mas situa-se acima do da Espanha
(5,9%). Evidenciamos uma dinâmica crescente de exportações de produtos de alta tecnologia.
Página 12
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
Ind-AT
Ind-MAT
Serv-AT
Fonte: GEE, com base em INE, Constituição e Dissolução de Sociedades
Interpretação:
Os movimentos de entradas e saídas de empresas facilitam a inovação e a adopção de novas
tecnologias, contribuindo para a transferência de recursos das empresas menos produtivas para as mais
produtivas, sendo o respectivo contributo potencialmente mais significativo quando se trate de empresas
dos segmentos geradores de elevados valores acrescentados.
A dinâmica de criação de empresas tem sido mais elevada nos serviços de alta tecnologia -com 2,8%
do total de criação de empresas, em 2004 -comparativamente à criação de empresas nas indústrias
de alta tecnologia (AT) e de média-alta tecnologia (MAT), respectivamente com 0,1% e 0,5% do total.
nº
400 1996 1997 1998 1999 2000
350 2001 2002
300
250
200
150
100
50
0
Japão
EUA
Espanha
PORTUGAL
UE15
UE25
Finlândia
Fonte: 2004 e 2005 - European Innovation Scoreboard, EU ; Nota: EPO= European Patent Office
Interpretação:
Este indicador reflecte, em parte, a actividade inventiva de um país e a sua capacidade para criar e
transformar o conhecimento em potenciais ganhos económicos.
Em termos globais, mede a performance tecnológica dos países.
Página 13
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
60
40
20
Japão
EUA
Espanha
PORTUGAL
UE15
Unido
Alemanha
Reino
Itália
Finlândia
Fonte: GEE, com base em OHIM, Statistics of Community Trade Marks, 1998 a 2004 e EUROSTAT (População)
Interpretação:
As marcas registadas assumem um papel importante no processo de marketing de novos produtos e
serviços provenientes de inovação bem sucedida. A marca constitui um sinal distintivo que identifica bens
e serviços produzidos por uma pessoa ou empresa específicas e auxilia os consumidores na identificação
e aquisição de produtos e serviços cuja natureza e qualidade, indicadas pela sua marca única, vão ao
encontro das suas necessidades.
Em relação às marcas registadas por milhão de habitantes, o valor obtido em 2004 por Portugal foi de
21, bastante reduzido face à média da UE15 (59). A tendência deste indicador tem sido positiva para
o conjunto dos países analisados.
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
PORTUGAL
Espanha
França
Unido
UE15
Dinamarca
Irlanda
Grécia
Alemanha
Holanda
Reino
Itália
Finlândia
Interpretação:
O montante de capital de risco em percentagem do PIB constitui uma proxy para o dinamismo relativo da
criação de novos negócios e para a expansão de negócios existentes, em particular para empresas
inovadoras, que utilizam ou desenvolvem novas (arriscadas) tecnologias. O capital de risco é muitas
vezes, para estes casos, o único meio disponível de financiamento.
O capital de risco inclui o financiamento nas fases preliminares (seed e start-up) e para expansão e
substituição, destinado ao crescimento ou expansão (por exemplo, aumento da capacidade de produção,
marketing, fundo de maneio, reestruturação). Inclui, ainda, capital para compra de acções em posse de
outras entidades de capital de risco ou outros accionistas, ou para refinanciamento da dívida.
Management buy-outs e management buy-ins estão excluídos.
Página 14
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
Página 15
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
METAS
Página 16
INICIATIVA PARA A INOVAÇÃO
Referências:
European Commission (2003), 2003 European Innovation Scoreboard: Technical Paper n.º 1
Indicators and Definitions
European Commission (2005), European Trend Chart on Innovation: Methodology Report on European
Innovation Scoreboard 2005
European Commission (2002), Science and Technology Indicators for the European Research Area
(STI-ERA), Key Figures 2001
SiPRIME (2005)
UMIC (2004), Mapear Conhecimento em Portugal: uma proposta para um sistema de indicadores e um
programa de observação
Página 17