Você está na página 1de 5

BALANCEAMENTO DE ROTORES RGIDOS Um rotor dito rgido quando ele no se deforma na velocidade de operao.

. Quando sobre a superfcie deste rotor existe um desequilbrio de massa, durante a rotao do mesmo aparecer uma fora centrfuga de valor:

F=m. .r
Esta fora gira com o eixo, provocando reaes alternadas nos apoios que se traduzem em vibraes nos mancais. O processo de controle destas foras centrfugas conhecido como balanceamento de massa.

BALANCEAMENTO ESTTICO Se o rotor se apoia sobre mancais sem atrito, ou uma base lisa e nivelada, agir sobre a massa M desequilibrante um momento esttico Mr, que far com que o rotor gire at que esta venha para a vertical,

CG M

Para balancearmos tal rotor, basta que faamos com que o CG volte a coincidir com o eixo de rotao. Para tal, colocaremos uma massa corretiva M a uma distncia r do centro e a 180 do desbalanceamento original tal que:

M .r =Mr

BALANCEAMENTO DINMICO O rotor ao lado est dinamicamente desbalanceado, apesar de estar estaticamente balanceado. As massas iguais M1 e M2 colocadas a 180, num mesmo raio, garantem o balanceamento esttico. O rotor est dinamicamente desbalanceado porque se for colocado em rotao apareceram duas foras centrfugas

F1=m1. .r e F2=m2. .r

M1

M2
Estas duas foras formaro um binrio desequilibrante, responsvel por reaes de apoio alternadas ou vibraes, conforme mostra a figura abaixo:

R1

FC1

FC2

R2

O desequilbrio dinmico existe, porque o rotor tem mais de um plano de desequilbrio. De um modo geral, discos finos (onde a espessura 20 vezes menor que o dimetro) tais como rebolos, discos de serra, polias de um gorne, so considerados como rotores de um s plano de desequilbrio. Os rotores com mais de um plano de desequilbrio s giram isentos de vibraes, se balanceados dinamicamente. O balanceamento dinmico conseguido com a colocao de massas apropriadas em dois ou mais planos de correo. O rotor da figura abaixo tem duas massas (M1 e M2), dispostas a 90 e em planos diferentes. Os planos I e II sero selecionados como planos de equilbrio. No balanceamento dinmico de rotores industriais geralmente os planos de equilbrio so os externos, por facilidade de acesso.

M2 I M1
L/4 L/4 L/2

M2 II M1

EQUILBRIO DA MASSA M2 Para equilbrio da massa M2, colocaremos a 180 desta duas massas de igual valor, M 2 = 0,5 M2, uma em cada plano de equilbrio. Nesta condio os momentos estticos e dinmicos so nulos.

M2

I
L/2 L/2

II M 2 = 0,5 M2

M 2 = 0,5 M2

EQUILBRIO DA MASSA M1 Para obtermos momento dinmico nulo, colocaremos nos planos I e II as massas M1 e M1 , de tal modo que:

3L/4 I

L/4 II

Uma vez que as correes so feitas no raio externo, a velocidade angular e o raio so os mesmos para as massas corretivas e, deste modo, as foras centrfugas so proporcionais s massas, o que nos permite som-las vetorialmente, o que torna possvel a correo do desbalanceamento original com apenas uma massa em cada plano.

Plano I Mc=

V (0,5M2)+(0,75M1) V (0,5M2)+(0,25M1)

Plano II Mc=

Você também pode gostar