Você está na página 1de 148

Técnicas de Monitoramento e Diagnose

Aplicadas na Manutenção

Monitoração e Diagnóstico de
Máquinas

Prof. Dr.-Ing. Fernando Castro Pinto

Laboratório de Acústica & Vibrações

1
UFRJ – Escola Politécnica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Manutenção
Bibliografia
Aquisiçao de dados
Sensores
Processamento de Sinais
Estatística
Reconhecimento de Padrões

2
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Wang, W.: Condition-based maintenance modelling, in Complex system maintenance


Manutenção handbook, Springer, 2009.

Mobley, R.K.: An introduction to Predictive Maintenance, Elsevier, Woburn, Massachusetts,


2002.

Reimche, W. et alli: Basics Of Vibration Monitoring for Fault Detection and Process Control,
Proc. Of III Pan American Conf. for Nondestructive Testing, Rio de Janeiro, 2003.

Carstens, L.: O Papel da Gestão da Manutenção na Estratégia de Operações, Diss.


Mestrado, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2007.

: Preventive and Predictive Maintenance, Life Cycle Engineering,


available in: https://www.lce.com/pdfs/The-PMPdM-Program-124.pdf, 01/05/2018.

Spamer, F.R.: Técnicas Preditivas de Manutenção de Máquinas Rotativas, Proj. Final de


Grad., Eng. Elétrica Univ. Fed. Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 2009.

Arato Jr., A.: Manutenção Preditiva Usando Análise de Vibrações, Ed. Manole, Rio de
Janeiro, 2004.

3
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Sensores Fraden, J.: Handbook of modern sensors : physics, designs, and applications, 3rd ed.,
Springer-Verlag New York, Inc., 2004.

Webster, J.G. Ed.: Measurement, Instrumentation, and Sensors Handbook,Press LLC, Boca
Raton, 1999.

Doebelin, E.O.: Measurement Systems, Mc-Graw-Hill, New York, 1990.

Dally, J.W.; Rilley, W.F.; McConnell, K.G.: Instrumentation for Engineering Measurements,
John Willey & Sons, New York, 1993..

Hoffmann, K.: An Introduction to Measurement Using Strain Gages, Hottinger Baldwin


Messtechnik, Darmstadt, 1990.

Klingenberg, H.: Automobil Meßtechnik Band A, Springer-Verlag, Berlin, 1991.

:Quadro Geral de Unidades de Medida, INMETRO, 2a. ed.,Brasília, 2000.

:Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, INMETRO, 2a.


ed.,Brasília, 2000.

4
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Processamento Press, W.H.; Teukolsky, S.A.; Vetterling, W.T.; Flannery, B.P.: Numerical Recipes in C,
Cambridge University Press, 1992.
de Sinais
Brigham, E.O.: The Fast Fourier Transform and Its Applications, Prentice-Hall, New Jersey,
1988.

Ruído e Ripper Neto, A.P.: Vibrações Mecânicas, E-Papers, Rio de Janeiro, 2007.
Vibrações Rao, S.: Vibrações Mecânicas, Pearson, São Paulo, 2008.

Gerges, S.: Ruído Fundamentos e Controle, Ed Univ. Fed. Santa Catarina, Florianópolis,
1992.

Goodfellow, I.; Bengio, Y.; Courville, A.: Deep Learning, MIT Press, Cambridge,
Outros Massachusetts, 2016.

5
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Ahmadi H., Mollazade K.: An Oil Condition Monitoring Technique to Determine the Optimal
Aplicações Oil Type and Maintenance Schedule, Structural Health Monitoring 8(4), 2009.

Caesarendra, W. et alli: Integrated Condition Monitoring and Prognosis Method for Incipient
Defect Detection and Remaining Life Prediction of Low Speed Slew Bearings, Machines,
2017.

Mallikarjun, K. et alli: Rotating Electrical Machine Condition Monitoring Automation — A


Review, Machines, 2017.

https://www.bksv.com/en/Search?q=application%20notes
(Application notes da empresa Brüel & Kjäer)

Lyon, R.: Machinery Noise and Diagnostics, Butterworths Publ., Stoneham, 1987.

:ISO 10816-1, Mechanical Vibration – Evaluation Of Machine Vibration By Measurements


On Non-Rotating Parts – Part 1: General Guidelines, ISO, Switzerland, 2009.

:ISO 10816-3, Mechanical Vibration – Evaluation Of Machine Vibration By Measurements


On Non-Rotating Parts – Part 3: Industrial machines with nominal power above 15 kW and
nominal speeds between 120 r/min and 15 000 r/min when measured in situ, ISO,
Switzerland, 2009.
6
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Aumento da Vida útil do equipamento

Custo de intervenções

Custo operacional

Custo de parada de produção

Custo total

Sistemas de alto valor

Máquinas rotativas

7
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Treinamento de pessoal Pessoal Técnico


Pessoal Administrativo
Sistema de manutenção Gerência

Tecnologia da Informação Procedimentos de avaliação


Procedimentos de documentação
Apoio gerencial Procedimentos técnicos

Tipos de manutenção
Armazenamento de dados
Algoritmos de procura Big Data?
Corretiva Reconhecimento de Padrões
Preventiva
Preditiva

8
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Quebra
Falha? Corretiva
Não cumprimento de função
Preventiva
Função cumprida de forma inadequada Preditiva
Subjetividade?

Métricas objetivas

Existe manutenção que


não seja corretiva?

9
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Manutenção Corretiva { Esperar quebrar

Quebra mesmo com manutenção em dia

Experiência com sistemas semelhantes


Manutenção Preventiva
Base instalada

Fabricante

Manutenção Preditiva Boas práticas


Modelo de falha
Normas
Modelo de evolução de falha

10
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Preditiva
Preditiva
x
Preventiva Preventiva
Medições
Tempo médio entre falhas Critério de parada
Estatística Evolução temporal
(Des)Vantagens?
Fator de (In)Segurança Estatística

Fator de (In)Segurança

11
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Como mensurar?
Medidas objetivas! Disponibilidade

Produtividade

Qualidade

Combinação INFORMAÇÃO

Custos

Cada caso é um caso...

12
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Custos

13
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Custos

Sensores
Cabeamento
Como quantificar?
Aq. de dados
Software
Treinamento
“...O ótimo é inimigo
do bom...” Armazenamento
Gerenciamento

14
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Monitoração de processo
x
Monitoração de equipamentos

Meta...

15
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Sensor

Condicionamento
do Sinal
Transformar grandeza física em elétrica
Sensibilidade

Transdutor?
Transformar o sinal elétrico melhorando-o
Eletrônica de Conversão A/D Transporte em maiores distâncias
Processamento Medição
Cálculos
Atuação
Conversão D/A

16
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Adiciona energia ao sistema


Sensor Passivo x Ativo físico sendo medido
Retira energia do sistema físico Ex.: Radar / Sonar
Calibração sendo medido
Sinais “pequenos”
para não interferir
no sistema

Relação entre Medição e Sinal

Entrada física conhecida


Relação entre medição e sinal
Sinais de Entrada Determinação da Sensibilidade
Outras grandezas influem
Não confundir com a calibração metrológica
Calibração!
Verificação!

17
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Sensibilidade Relação entre Sinal de Saída e


Grandeza Física
Off-Set
Princípio de Medição
Método de Medição Terminologia Linearidade!
dS
Procedimento de Medição S=
dX
Erro Sistemático (bias)
Erro Aleatório mesmo procedimento
Exatidão (Acurácia) mesmo observador
Precisão mesmo instrumento
Resolução mesmo local
Repetitividade mesmas condições
Reprodutibilidade período curto
Incerteza
Faixa Nominal (Amplitude)
Faixa de Trabalho Diferentes...
Deriva (drift)

18
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Erro aleatório (Ruído)

Diferentes distribuições
estatísticas
Parâmetros estatísticos
para avaliação
Modelos matemáticos

Fusão de Sensores! Processadores!

19
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Sinais Analógicos Sinais Digitais

Pode assumir valores contínuos Valores discretos


Mundo físico real é analógico Adequado para tratamento
por computadores

Conversão Binário x
Decimal
LSB
MSB
Resolução

20
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Variação muito rápida dos sinais

Volume de dados muito grande j


1
Comportamento global x sj=
N
∑ si
i= j1−N
instantâneo
t
1 Média móvel
s t = ∫ s  d 
 t t − t
Valor RMS


t
(Root Mean Square)
1
s RMS t = ∫
 t t− t
s  2 d 
Nível

Detectores
21
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

( )
Referências não são
S rms universais
Nível =20 log
S ref
Indicação da referência

Escala logarítmica

( )
t L(η)
1
L m (t )=10×log
T
∫ 10 10

Energia!
t −T

Média ponderada
Exponencial JANELA TEMPORAL! Valor máximo / mínimo

Valor de Pico


−t 
1  2 Valor Pico a Pico
P m t = ∫−∞ P e 
d

22
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Assimetria
Ponderação do sinal

Curtose
Maior Contribuição dos níveis extremos Sk =
3

√ 1 T

T o
(a (t )−a
̄ (t))
3
dt

Avalia a “Impulsividade” do sinal


1 T 4
k = 4 ∫o a (t ) dt
σ T
Veículo 1 cx. Normal
Veículo 1 cx. Hidr.
Veículo 2 cx. Normal

Curtose
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo [s]

23
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Filtros analógicos para análise em freqüência

Transformada Rápida de Fourier (FFT)

Energia separada em Bandas de freqüências (bins)

Bandas de oitavas ou 1/3


Largura variável (logarítmica)

FFT Largura constante

24
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Transformação de Fourier (integral) i  f 


H  f =ℜ H  f i ℑ H  f =∣H  f ∣e

H  f =∫−∞ h t  e
−2  i f t
dt

H(f) e h(t) são quantidades


complexas
Transformada inversa

h t=∫−∞ H  f  e
2i f t
df Amplitude

Fase
∣H  f ∣=  ℜ H  f 2i ℑ  H  f 2
Ambas as formas são equivalentes
h t⇐ ⇒ H  f 
ℑ H  f 
 f =arctan  
Não há perda de informação ℜ H  f 

25
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

2 T /2
a n = ∫−T /2 y t cos 2  n f 0 t dt ⇒ n=0,1 ,2 , ...
0

T0 0

Série de Fourier
2 T /2
∫ y t sin 2  n f 0 t dt ⇒n=1,2 ,3 , ...
0
b n=
T 0 −T / 20

Transformada inversa
a0 ∞
y t= ∑n=1 a n cos 2  n f 0 t bn sin 2  n f 0 t 
2

Forma discreta da intregral de fourier Função y(t) é periódica!


Não há perda de informação exceto pela discretização

26
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Funções
não
periódicas

Funções periódicas

27
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

PARES DE TRANSFORMADAS

28
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

PROPRIEDADES

Convolução
−∞
y t =∫−∞ x  h t−  d  = x t ∗h t 

x t ∗h t = X  f ×H  f 

29
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

CONVOLUÇÃO

30
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Séries de Fourier

31
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

FFT – Graficamente

32
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Freqüência de Aquisição
insuficiente!

Aliasing

33
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Leakage

Window
Hanning / Hamming / Blackman / Retangular

34
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Transientes

35
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

36
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

1
Aproximação do sinal no tempo
FAST FOURIER f aq =
por uma Série de Fourier t
TRANSFORM
Freqüência de Aquisição
Combinação de senos e cossenos
Resolução em freqüência

f aq
Algoritmo para cálculo otimizado Periodização  f=
m
N
N =2
f aq
1024, 2048, 4096, .... Aliasing f máx 
2
Filtros analógicos
Transientes?
Leakage Janela (Windowing)

37
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Monitoração e Diagnóstico de
Máquinas

Prof. Dr.-Ing. Fernando Castro Pinto

Laboratório de Acústica & Vibrações

1
UFRJ – Escola Politécnica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Acelerômetros

Captação do sinal
Amplificação
Análise
Instrumentação de acústica e vibrações com funções semelhantes

Em geral utilizando-se de elementos Frequência Natural alta


piezoelétricos

Transformação de carga em corrente e tensão


Amplificadores de carga e acelerômetros ICP
Diversas formas construtivas

2
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Acelerômetros

Outros tipos de sensores:

Strain Gauges – colagem complexa


Sensores indutivos – medição sem contato físico
Sensores ópticos – muito utilizados para vibrações torsionais

Posição de acordo com


modos de vibração

3
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Acelerômetros

4
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Microfones

Forma construtiva determina precisão de medição

Sensores delicados

Polarização de elementos internos


com tensões elevadas

Tamanho influencia sensibilidade e resposta


em frequência

Calibradores
Frequência Natural alta

5
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Microfones

6
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Extensometria

Colagem

Posicionamento

Compensação

Condicionamento de sinal
necessário

Baixa potência

Ponte de Wheatstone

Aterramento

7
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Extensometria

Diferentes tipos e tamanhos

8
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Extensometria

= Deformação

G = Fator de Gage (ou Gauge)


= Resistividade

= Coef. Poisson

9
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Extensometria

Se ,

10
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Força / Torque

11
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Força / Torque

Torque em eixo girante


Uso de strain gages para medição do torque, e posterior cálculo da potência
Retirada do sinal por telemetria γ π D3 G Pot=T ω
T=
Uso de “Slip-Rings” ou telemetria 16

12
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Força / Torque
Tratamento
dos sinais

Problemas com
Amplificação

Pós Tratamento de
sinal com filtros

13
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Posição / Deslocamento
✔ Fornecem sinal analógico
Posição linear ou angular para controle
Potenciômetros ✔ Fornecem uma
Resistência elétrica informação de posição
absoluta
Encoders ✔ Apresentam baixo custo
✔ Podem apresentar
LVDT / RVDT alterações de temperatura
e variação no uso
Medida absoluta x relativa ✔ Não podem ser utilizados
em ambientes com
Triangulação umidade ou poeira
✔ Podem ser lacrados para
evitar contaminação do
ambiente

14
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Posição / Deslocamento

Arranjo ótico com franjas gerando pulsos


Podem ser tanto de rotação quanto lineares
Sensores DIGITAIS
É possível medir 360o
Absolutos ou relativos (incrementais)

Pulsos quadrados defasados em 90º


Só um canal fornece apenas a posição
Dois canais fornecem o sentido do movimento
Terceiro canal indica posição "zero"

15
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Posição / Deslocamento

A posição absoluta determinada por um código


Encoders absolutos não perdem a real posição
Não necessitam de inicialização.

Codificação normal ou código GRAY

16
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Posição / Deslocamento
Encoder linear
Resolução

17
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Posição / Deslocamento

LVDT
Linear Variable Diferential Transformer

Saída elétrica proporcional ao


deslocamento de um núcleo móvel

Indução entre duas bobinas.

RVDT
VELOCIDADE?

18
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura
Termômetros bi-metálicos Termistores

Feitos com duas lâminas metálicas de


diferentes coeficientes
de dilatação, unidas solidamente pelos
seus extremos.
Variação de resistência
Pouco precisos com a temperatura
Pode-se utilizar latón, monel o acero e Baratos
uma liga de ferro-níquel
Pequenos Linearizando:
ou Invar laminados conjuntamente.
“Rápidos”

– Intervalo: 0 até 500ºC


NTC x PTC
– Precisão: 1%

19
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura

Termopar J: Fe e Constatan (Cu-Ni).


Afetado pela corrosão
Intervalo: 0ºC a +750ºC. Precisão: 0.5%

Termopar K: Cr e Alumel (Al-Ni).


Boa resistência à oxidação
Intervalo: 0ºC a +1.300ºC e 600ºC a 1.000ºC em
Termopares
atmosferas oxidantes. Precisão: 1%
Sinal de saída baixa
Termopar R: Pt e Pt-13% Rh (Rhodium). Sensibilidade baixa
Útil para altas temperaturas
Termopar S: Pt e Pt-10% Rh. Comportamento linear
Intervalo de medida maior (0ºC a +1.600ºC), porém mais
caros. Precisão: 0.5%

Termopar W: W(tungstênio)-5% Re e
W-26% Re (rhenium).
Intervalo: 0ºC a +2.800ºC em atmosfera inerte ou
vácuo. Precisão: 1%
20
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura

Termopares

21
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura
Pirômetro de Radiação

Possui detectores que captam simultaneamente toda a


radiação emitida na zona do espectro entre 0,3 e 20
µm (radiação térmica). Os detectores são do tipo
térmico: termopilhas (vários termopares Pt/Pt-Rd em CCD
série).

A energia radiante que recebem eleva a temperatura e


gera uma tensão.

As variações de temperatura na caixa do pirômetro têm


que ser compensadas.

Para eliminar radiações perturbadoras (energia radiada o


absorvida pelos outros elementos presentes) se usam
lentes e filtros que também reduzem a energia útil.

22
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura

● Ondas Eletromagnéticas

● Espectro Eletromagnético

● Radiação Infravermelha

● Lei de Stefan-Boltzmann: P = ε • σ • A • T4

● Radiação Infravermelha → Calor

● Conversão Entrada Térmica em Sinal Elétrico

● Bolômetro
23
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura

● Material absorvedor (placas de platina enegrecida)


● Capacidade Térmica Cth
● Absortância ótica η
● Condutância Térmica Gth
● Resistência R (em função da temperatura T+ΔT)
● Potência ηPin → Temperatura T
● Temperatura T → Resistência R
● Resistência R → Tensão V

● Calibradores de Bloco Negro


● Alvo com superfície de alta emissividade (entre 0,95 e 0,98)
● Precisão e estabilidade da temperatura
● Frequência de calibração
● Resposta estática e resposta dinâmica

24
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura

● Sinal de entrada:

● Transferência de Calor:

● Módulo da Temperatura:

● Sinal de saída:

25
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura

Termômetro Infravermelho
● Faixa de medição: -50 a 380°C
● Resolução: 0.1°C
● Incerteza: ±1.5°C (0 a 100°C)
±1.5ºC (100 A 380°C)
±3°C (-50 a 0°C)
● Emissividade: 0.80 ou 0.95
● Distância focal: D:S = 8:1
● Tempo de resposta: 0.5s
● Temperatura de operação: 0 a 40°C
26
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura
● Inspeção não invasiva: a distância,
sem contato ou parada

● Monitoração das condições térmicas de


operação e da performance

● Detecção de excesso de atrito,


superaquecimento, desbalanceamento,
vazamento de fluidos, rolamentos etc

● Manutenção preditiva, correção antes da falha

27
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Temperatura

28
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

Pressão absoluta
Pressão gage
Pressão diferencial

Manômetros de Tubo

Pressão estática x dinâmica

Tubo de Pitot
29
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

Pressão agindo sobre uma superfície

Deflexão de um elemento

Como medir a variação

Força?

30
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

Diafragmas

Bourdon

Foles
31
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

Extensometria

Piezoelétricos

Capacitivos

32
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

Extensometria

Condicionamento de sinal

Incluso no encapsulamento

33
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

34
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

Pressão se transmite em diferentes meios


Efeito útil para evitar altas temperaturas Unidade kPa psi in H2O cm in Hg mm Hg mbar
H2O
Transiente de pressão
kPa -x- 0,1450 4,015 10,20 0,2593 7,501 10
Faixa dinâmica depende também da tubulação
psi 6,895 -x- 27,68 70,31 2,036 51,72 68,95
Condicionamento de sinal
in H2O 0,2491 3,613 x -x- 2,540 7,355 x 1,868 2,491
Sensibilidade a vibrações e choques 10^-2 10^-2
cm H2O 0,09806 1,422 x
10^-2
0,3937 -x- 2,896 x
10^-2
0,7355 0,9806

in Hg 3,386 0,4912 13,60 34,53 -x- 25,40 33,86

mm Hg 0,1333 1,934 x
10^-2
0,5353 1,360 3,937 x
10^-2
-x- 1,33

mbar 0,1000 0,01450 0,04015 1,020 0,02953 0,7501 -x-

35
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Pressão

Proteção do sensor Pressão

Alta temperatura estática x dinâmica

Corrosão ?

Flutuação de pressão

36
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Desbalanceamento
Desalinhamento
Falhas em pistas de rolamentos
Pulsação de pressão
Cavitação

37
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Rolamento sem deslizamento


Defeito na pista interna
Defeito na pista externa
Defeito no elemento rolante
Efeito depende das dimensões
Possibilidade de identificação do
elemento defeituoso

38
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Monitoração e Diagnóstico de
Máquinas

Prof. Dr.-Ing. Fernando Castro Pinto

Laboratório de Acústica & Vibrações

1
UFRJ – Escola Politécnica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Transformação Karhunen-Loève

O Método KL
A principal idéia do método é reduzir um grande número de
variáveis interdependentes em um número menor de variáveis
independentes, mantendo a maior quantidade possível de
informação do pacote de dados original
(Kerschen, 2004).
A
kPa mm/s KL
mm/s
mm/s m3/h
°C °C

2
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


Os dados se apresentam de forma discretizada, no tempo e no espaço.
– Consequentemente, o campo aleatório se apresenta na forma de um vetor X, composto
por uma matriz de n observações x m dimensões espaciais:

Sensores

 x11 ... x1m 


 
Medições dos
 ( x, t )  x1...xm 
 ... ... ... 

Sensores
Discretizados no

 xn1 ... xnm 
Tempo


 ( x, t )   ai (t ). i ( x )
i 0
3
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


O 1º passo do método consiste do cálculo da matriz de covariância entre os
vetores das flutuações dos dados em relação a sua média.

 
 n  1 n  
2
  n  1 n  1 n  
  1 j  x   x1k   ...   x1 j   x1k  xmj   xmk  
 
 j 1  n k 1  
  j 1  n k 1  n k 1  
1 
Cov  ... ... ...
n  n 

 
2
  1 n  1 n   n  1 n  
   xmj   xmk  x1 j   x1k  mj 
 ...  x  x  
j 1  n k 1  n k 1   j 1  n
mk
  

   k 1
 

- Esta matriz é uma medida de como as variáveis variam conjuntamente

4
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


O 2º passo é o cálculo dos autovalores e autovetores da matriz de
covariância:

•  é a matriz dos autovetores


C .   . • C é a matriz de covariância
• λ são os autovalores correspondentes

Os autovetores da matriz de covariância representam os modos independentes com que as flutuações no


entorno da média das medições
dos sensores se relacionam entre si

5
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

•  é a matriz dos autovetores


C .   . • C é a matriz de covariância
• λ são os autovalores correspondentes

Os autovetores da matriz de covariância representam os modos independentes com que as flutuações no


entorno da média das medições
dos sensores se relacionam entre si


 ( x, t )   ai (t ). i ( x )
i 0

6
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Os autovalores indicam quanto de informação cada modo armazena


Isto nos permite escolher quais modos devem ser utilizados na análise,
simplificando a metodologia

Autovetor i
Autovetor k

7
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


O 3º passo é o cálculo dos coeficientes temporais, que completam os
produtos da decomposição K-L

 ( x, t )   ai (t ). i ( x)
i 0

O cálculo é feito projetando-se as flutuações originais na base formada pelos modos


de operação encontrados:
ai (t )  ( x i   i ). ( x )

Assim, temos 2 assinaturas:


– 1 Espacial independente do tempo  (x )
ai (t )
– 1 Temporal, independente do espaço
Autovetor Autovetor

Autovetor i i
Autovetor

i i t
8
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

A recomposição dos dados originais pode ser feita:



 ( x, t )   ai (t ). i ( x )
i 0

Sendo  0 o vetor formado pela média dos vetores x i , e a0=1.

9
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


O método KL apresenta correlações das flutuações das medições dos
sensores

Para diagnóstico, o objetivo é comparar estas correlações, que são
calculadas com base em amostras de intervalos distintos de tempo

As diferenças encontradas poderiam ser atribuídas a possíveis defeitos
Amostra 1 Amostra 2 Amostra j
Autovetor i Autovetor i Autovetor i
+ + +
Comportamento Comportamento Comportamento Defeito
Temporal Temporal Temporal
ai(t) ai(t) ai(t)

10
tempo
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


O método KL apresenta correlações das flutuações das medições dos
sensores em relação a média de cada amostra

Esta comparação não apresentou resultados adequados
Desta forma, a relação entre as
amostras não é computada!
X X

Amostra 1 Amostra 2 Amostra j

Resultados referentes a Resultados referentes a Resultados referentes a


flutuações em relação flutuações em relação flutuações em relação
a média da amostra 1 a média da amostra 2 a média da amostra j

11
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica tempo
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


Para não perder a informação entre as amostras, percebemos que seria
necessário comparar as flutuações em relação a uma média única.

Como o objetivo é realizar diagnóstico, entendemos que esta média deve
ser obtida de medições realizadas com a máquina “saudável”.

Flutuações em relação as “médias sadias”

 x11   * 1 ... x1m   * 


   
m

 ( x, t )  x1...xm  ... ... ... 


 x  * ... xnm  *m 
 n1 1

12
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção


O método K-L pode ser realizado diretamente com os dados obtidos dos sensores

Entretanto, como as magnitudes dos dados são muito distintas, o resultado obtido será distorcido
pelas medições dos sensores cujos valores numéricos são mais elevados

Necessário um tratamento que nivele as informações que os dados carregam
Mancal 1o estágio Dados de Operação
oC oC mmx10-3 mmx10-3 oC
m3/h AoC mmx10-3
kPa
P43_TE-1251022 P43_TE-1251023 P43_VT-1251007 P43_VT-1251010 P43_FIT-1251027
P43_TE-1251018 P43_IT-5142018
P43_TE-1251017 Pressão diferencial P
P43_VT-1251001
01/04/2009 00:00:00 65 84 7.893855572 9.343546867 603.5
82 212 81 18425
15.37757301
31/03/2009 22:00:00 65 84 7.942302227 9.496653557 603.5
82 211 82 18497
15.26662636
606.2 211 18432
31/03/2009 20:00:00 65 84 7.855578899 9.399760246 82 82 15.22446632
604.2 211 18505
31/03/2009 18:00:00 66 84 7.896998882 9.538813591 80
604.4 210
81 15.16196632
18512
31/03/2009 16:00:00 66 84 7.79622221 9.593546867 81
606.7 211 81 15.60723305
18475
31/03/2009 14:00:00 65 84 8.009604454 9.482600212 82
605.8 211 81 15.31507301
18497
31/03/2009 12:00:00 65 84 7.713382244 9.260706902 82
606.2 210 82 15.26662636
18425
31/03/2009 10:00:00 65 84 7.890712261 9.184153557 82
606.9 211 82 15.26662636
18468
31/03/2009 08:00:00Variação esperada:
65 60 ~ 90 84
oC 7.779025555 Variação
9.496653557esperada: 200 82~ 700 m3/h210 82
605.6 13
18476
15.25257301
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica 604.2 212 18431
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Sendo assim, optou-se por nivelar os dados originais via compressão


logarítmica, que é uma ferramenta classicamente utilizada pela ciência
(Escala Richter, Decibel), para apresentar dados que possuem uma
grande gama de valores.

  x11   x1m 
 log
 
* 
... log
 
* 
   1   m 
 

 ' ( x, t )  x1...xm   ... ... ... 
 
  xn1   xnm 
 log
 
* 
... log
 
* 

   1   m  14
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção
Bomba de Grande Porte

Potencia Nominal
3,9 MW
Vazão Nominal
498 m3/h
Pressão de Descarga
20.000 kPa
Rotação do Motor
3.590 rpm
Rotação da Bomba
3.590 rpm
Idade da máquina
Fonte: Manual do fabricante, modificado. (aproximada) 16.000 h
Número de Estágios
8

15
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

16
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

• Defeito: Quebra generalizada dos difusores

17
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Matriz de
Dados

39.948 dados temporais de cada


um dos nove sensores, espaçados
de 5 minutos

35.937 dados antes da falha 4.011 dados após conserto

100 pacotes de cerca de 10 pacotes de cerca de 360


360 dados dados
18
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicação
Aplicadas do Método
na Manutenção
Antes da Falha
% informação 1º Modo % informação 2º Modo % informação 3º Modo

• 1º Modo é o mais relevante


• Mudança de comportamento após 20 pacote
19
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

• O Autovetor se modificou ao longo do


tempo

• Até cerca do pacote 20, não havia um


padrão bem definido

• Após o pacote 20, forte correlação


entre as coordenadas correspondentes
aos deslocamentos nos mancais

20
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Antes da Falha
Aplicadas na Manutenção

Função Temporal
• Tendência de elevação, reforçando a
importância das fortes correlações
apresentadas pelos deslocamentos nos
mancais

• Picos sugerindo ocorrências pontuais,


possivelmente ligadas as quebras dos
difusores

21
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Antes da Falha
Aplicadas na Manutenção

• Os picos estão ligados a modos muito


diferentes da tendência

• É provável que estes eventos estejam


ligados as falhas dos difusores

• Para a análise, as duas informações


são importantes, tanto a ocorrência de
picos quanto a tendência da curva.

22
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Após a Falha
Aplicadas na Manutenção

• A quantidade de informações
do 1º modo voltou aos
patamares iniciais após o retorno
de manutenção da bomba.

23
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Após a Falha
Aplicadas na Manutenção

• O comportamento não
repetitivo do autovetor também
voltou a aparecer.

24
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Após a Falha
Aplicadas na Manutenção

• A tendência também não


apareceu.

• Mas há um pequeno pico,


mostrando alguma anomalia da
máquina, provavelmente ligada
ao deslocamento radial LA.

25
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Técnicas de Monitoramento e Diagnose
Aplicadas na Manutenção

Monitoração e Diagnóstico de
Máquinas

Prof. Dr.-Ing. Fernando Castro Pinto

Laboratório de Acústica & Vibrações

1
UFRJ – Escola Politécnica
2
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
3
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Monitoração das Condições de Operação de
Máquinas:

4
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
O arranjo de microfones recebe as ondas sonoras com diferentes amplitudes e fase
(tempo de chegada).
A diferença de fase é usada para localizar e quantificar
a contribuição relativa das fontes

p1 (t )
Pressão no tempo
Fonte Sonora

pi (t ) Malha definida pelas


coordenadas das possíveis
posições das fontes.
Atraso do tempo
Depende da velocidade
do som e distância
Entre a fonte e o microfone.

5
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Atraso-e-soma:

Aplicação dos atrasos


Soma em Fase
Normalização (N° de mic.)

Sensibilidade direcional desejada

6
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Domínio do Tempo

Domínio da frequência

wi é um coeficiente de ponderação aplicado a cada mic

pi pressão sonora medida em cada mic

Análise em bandas 1/3 de oitavas 7


UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
No laboratório

Na Termoelétrica

Arranjo de microfones Aquisição de


dados e Software

Pré-ampli-
ficadores

8
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Linguagem LabVIEW
Software para monitoramento
Salva os dados e fotos no HD Externo
Arquivo ASCII - Amplitude [dB]
Arquivo ASCII - Fase [°]
Envia por e-mail (arquivos Zip)
Permite acesso por servidor Ftp

Conformação de feixes
• Domínio da frequência
• Bandas de frequências em oitavas
• Pós-processamento ou Tempo Real

9
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
• No Laboratório
• 1 Plataforma PXI- NI
• 24 canais ICP
• 24 Canais Analógicos

• Na Termoelétrica
• 1 Plataforma PXI-NI
• 24 Canais Analógicos

• Portátil
• NetdB – 01dB
• 12 canais

10
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
24 Microfones de eletreto -ICP (BSWA)
•60 Microfones de Fabricação Própria
• Cápsula Panasonic WM-61A
•Baixo custo (U$2,50 cada cápsula)
•Modificação no FET da cápsula
•Melhora na resposta em frequência
5 Pré-amplificadores
• 12 canais (para os 60 mic)
• Projeto próprio - OPA2134
• Evitar perda de sinal entre os mic e o sistema de aquisição
• Ambiente Industrial

Cabos e Conectores Especiais


11
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
 Calibrador Acústico 114 dB @1kHz

 Por comparação - Tubo de Impedância


ISO 10534-2 Fc= 5,2kHz

• Mosher et al (1999)
Limites Aceitáveis:
Amp ± 4 dB; 12
Fase: ± 25°

. UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica


12
Arranjo circular com
24 microfones
Ø1=240 mm
Ø2=48 mm
Arranjo linear com 20 mic e um mic de ref Ø3=72 mm
fixo para escaneamento

2 Arranjos Circulares
12 microfones
Ø=260 mm
Câmera

Arranjo para até 36 mic


( 50x 50 cm) 13
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
• Nível do Lóbulo Principal (LP)
•Define a Largura de Feixe a 3dB

• Nível médio dos lóbulos laterais (LL)

• Relação Sinal Ruído (SNR)


•Diferença entre LP e LL

• Dobramento espacial (“aliasing”)

• Resolução do arranjo

14 14
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Resposta simulada θ0=25° e Ø0=25°;
2,6kHz 5,2 kHz

12 mic Ø=260 mm
Largura de feixe 2,3λ (z= 500 mm).
Faixa de frequência ideal: 1 kHz até 5,2 kHz.
SRN @ 5,2 kHz = 5dB
Restrição do ângulo de varredura Aumenta a faixa de frequência
Diminuição da Faixa dinâmica 15
Ambiente - Cabine Banda de frequências em 1/3 de oitava
• Distância Fonte-Arranjo = 500 mm centralizada em
• Ruído de banda larga •5000 Hz

16 16
1600 Hz 2000 Hz

• Diferentes Bandas de frequências em 1/3


de oitava
• Faixa dinâmica = 3 dB
• 2500 Hz 3150 Hz

• 4000 Hz 5000 Hz 6300 Hz

17 17
•Motor elétrico de ¼ Hp
•Inversora -controle de rotação
•Tacômetro óptico
•Conjunto de engrenagens
(aço, alumínio , modulo 2 e 4)
•Portátil e leve
•Dois eixos
•Disco para desbalanceamento
•Mancais com facilidade de
troca dos rolamentos

18
•Z= 500 mm

•Rotação 32 Hz
•Direção x
•(sem carga)

19 19
Rolamento Com Defeito
Rotação=32 Hz
Análise em bandas de frequências em 1/3 de oitava

20
20
MONITORAMENTO Rotação=32 Hz
Análise em bandas de frequências
6300 Hz 8000 Hz
em 1/3 de oitava

Sem Defeito

Com Defeito

21
» Usina Termoelétrica UTE-NF em Macaé
» Tempo de reverberação
Média de 7 pontos
» Dimensoes da sala:
10,7m x 10,7m x 6,2m (700 m3)

110
105
100
S P L [d B (L )]

95
90
85
80
75
70
65
60
10 100 1000 10000 22
Frequency [Hz]
Rotação de 3600 RPM.

Posição 1 Posição 5 23
24

24
Freq Amp [dB]
[Hz] Fileira/Pás
1200 91,2 -

1320 96,9 1ª 22
1680 92,9 2ª 28
1800 89,7 3ª 30
2340 84,2 5ª 39
2460 82,9 4ª 41
2580 92,0 6ª 43
3420 93,0 7ª 57
4680 75,3 5ª 39
4860 82,6 8ª 81

25 25
1250 Hz Grupos (% de carga):
0 a 60% 60% a 70% 70% a 80% 80% a 90%; 90% a 100%

1600 Hz

2000 Hz

2500 Hz

26
3150 Hz Grupos (% de carga):
0 a 60% 60% a 70% 70% a 80% 80% a 90%; 90% a 100%

4000 Hz

5000 Hz

27
Arranjo Próximo ao Compressor

MONITORAMENTO
Análise em bandas de frequências em 1/3 de oitava
1250 Hz
Carga 80% a 90%

28
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
Arranjo Próximo ao Compressor

MONITORAMENTO
Análise em bandas de frequências em 1/3 de oitava
1250 Hz
Carga 80% a 90%

29
UFRJ – Programa de Engenharia Mecânica
30
Função de ativação típica – função sigmóide

31
Amostras Amostras
Sem Defeito Com Defeito
Arquitetura do tipo 4x4x4x3

. .
. .
. .

32
O erro global é calculado através do erro
quadrático médio

33
34
Os dados de pressão sonora, de cada mapa sonoro, são armazenados em uma matriz Q

Cada linha corresponde a uma amostra do monitoramento relativa a um determinado par de ângulos
(elev, Azim).

TKL estabelece uma aproximação através de um conjunto de:
Funções base Ck(i) e
Funções espaciais Dk(j)
Dependentes do Dependentes da
tempo orientação

A ordem n de funções controla a qualidade da aproximação 35


Define quantos autovetores são necessários na redução dos dados.

Se a variância total de um conjunto de dados é dividida aleatoriamente


entre as várias componentes, a distribuição esperada dos autovalores
seguirá a regra “broken stick”.

onde: p é o número de variáveis.

Se o autovetor de ordem k possui um autovalor maior que bk, então, deve ser
mantido e os demais eliminados.

36
Aprendizado
Parada antecipada do treino
Avalia o desempenho

TKL como TKL como


Pré-Processamento Pós-Processamento

37
Estrutura da metodologia

38
140 Medições 140 Medições
Rolamento Rolamento
Sem Defeito 1/3 de Com Defeito Classificador Sem TKL Fa=20 kHz
N° de am.= 2500
oitava 1080 Neurônios na Camada de Overlaping 50%
1250 Hz Entrada
1600 Hz
[1080x140x2]
2000 Hz

2500 Hz
Classificador Com TKL
49 Neurônios na Camada de
3150 Hz Entrada
Teste Broken Stick
4000 Hz Os 49 primeiros autovetores
representam 99,6% da
5000 Hz
variância total
6300 Hz
120 (10x12) Pontos
8000 Hz Cada Mapa 39
» Resultados do desempenho de diferentes arquiteturas para o classificador Treinamento:
baseado nos mapas brutos Método de otimização Retro-
propagação de erro:
Levenberg-Marquardt.

Condição de parada:
100 épocas ou 0,001 % de erro

Divisão dos dados:


60% -Treinamento
20% - Validação
20% - Teste.

» Resultados do desempenho de diferentes arquiteturas para o classificador


baseado na metodologia TKL

40
1° Autovetor (82% da variabilidade)
1° Automapa na 1/3 de 1250 Hz: 120 primeiros Termos do 1° Autovetor
1° Automapa na 1/3 de 1600 Hz: Próximos 120 Termos ...
O autovetor de maior autovalor
corresponde aos pontos que
apresentam maior variância.
Faixa Dinâmica do Automapa

Diferença entre ponto máximo e


mínimo de cada automapa

41
Grupo 5
Grupo 4

100 Medições 100 Medições Fa=20 kHz


de cada grupo de cada grupo N° de am.= 4096
Sem Falha Com Falha Média= 10
Simulada Simulada Cada 10 s
1/3 de
oitava
1250 Hz

1600 Hz

2000 Hz
[1008x500x2]
2500 Hz
Classificador Com TKL
3150 Hz 26 Neurônios na Camada de Entrada (para as
duas Falhas Simuladas)
4000 Hz
Teste Broken Stick
5000 Hz Os 26 primeiros autovetores
144 (12x12) Pontos representam cerca de 95% da variância
Cada Mapa total
42
.
1250 Hz
Grupos: 0 a 60%; 60 a 70%; 70% a 80%; 80% a 90%; 90% a 100%

1250 Hz Com a 1ª Falha Simulada (1ª Fileira do Compressor : 22 pás)

1600 Hz

1600 Hz Com a 2ª Falha Simulada (2ª Fileira do Compressor: 28 pás)

43
Treinamento:
» Resultados do desempenho de diferentes arquiteturas para o caso da 1ª Método de otimização Retro-
Falha (1250 Hz) propagação de erro:
Levenberg-Marquardt.

Condição de parada:
100 épocas ou 0,001 % de erro

Divisão dos dados:


70% -Treinamento
15% - Validação
15% - Teste.

» Resultados do desempenho de diferentes arquiteturas para o caso da 2ª


Falha (1600 Hz)

44
Falha Simulada 1250 Hz Falha Simulada 1600 Hz

45
46
47
48

Você também pode gostar