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oeSPSEAYY queamodelo? Do prazo de validade no Sistema Desportivo Portugués Jorge Olimpio Bento Professor Catedrético da FCDEF-UP epati @ incezantamente 0 nosso se, 2 rosea exporeng, 2 nossa ep & econ Ponper 8 torene a verse, estamos tes, em Rin rosa ‘omprmncto 88 vena ronan, 9 re te ‘Pures ox plo meres da peuora pr ie (be amar aber pom ros 1. Introdusée \Venho intervir neste simpésio apenas e exclusivamente na qualidade de docente universitario; no estou aqui em mals nenhuma outra qua~ lidade. E assim, por forga da deformacdo profissional, inicio a minha in- tervengo com a formulacio de uma tese, que & a seguinte: nan s a do ‘tim dono sistema desportivo portugués nos diltimos 10-12 anos: um suporte le- islativo, uma evolugio do desporto profissional através da criagso de ligas, acréscimo de representaco nos organismos internacionais, acolhimento de eventos relevantes & escala europela e mundial, afir- macio das institulgBes de formago e InvestigacSo, methoria da ima- ‘gem e do conceito externos. Significa sim que séo necessérias trans- formagSes e reformas, para animar a marcha do progresso tanto no aspecto quantitative como, sobretudo, no qualitativo. eemniaeiaaiininiae sad ae N3o adianta, pois, continuar a atirar para cima do Estado ou go- verno a maior parte ou até 0 exclusivo das culpas pelo actual estado de coisas. Por um lado, no est mais nas atribuicbes dos poderes piiblicos © poder de intervencéo intensiva e extensiva no decurso so- cial; pelo contrério, estreitam-se cada vez mais as margens da sua intervengio. Por outro lado, so as préprias institulcBes e os seus esponsaveis que se insurgem contra a intromissio estatal $6 re- orem aos governos quando se véern subjugadas pelo volume de problemas que criam. Isto no quer dizer que os organismos & nds mesmos estejames, desde 0 nascimento, absolutamente programados, no nos cabendo portanto qualquer culpa pela ndo evolugéo. Se assim fosse, qualquer problema nos faria sucumbir. Nés podemos e devemos almejar a nossa melhoria e a daquilo em que tocamos. Vou, em seguida, tentar esbocar os tracos dos sintomas do mal- ‘estar, nBo com a pretensdo de the prescrever a cura, nem tampouco ‘com 0 intuito de apontar e isolar pretensos culpades. Viso sim suscl- tar uma Inquletacdo, porventura com algum exagero caricatural dita- do pela conviccao de que urge chocar a insensibilidade & imagem que damos de nds préprios. Porque, E produto das mesmas circunstanclas e revé-se no 16

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