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pag 143. Exerc cio 4-) Seja T : V V um operador linear.

. Mostre que se dimK ImT = m, ento T tem no mximo m + 1 autovalores. a a Res.: Primeiramente vamos supor por ABSURDO que exista T L(V ) um operador linear com m + 2 autovalores distintos ou mais e sendo a dimK ImT = m. Como T possui ao menos m + 2 autovalores distintos, ento em particular T possui ao menos m + 1 autovalores distintos e no a a nulos. Sendo assim, considere i , i = 1, . . . , m + 1 autovalores de T distintos e no nulos, e como so autovalores de T ento existe para cada autovalor a a a ao menos um autovetor associado, isto vi V tal que T (vi ) = i vi com e vi = 0 para i = 1, . . . , m+1, e vi = vj para todo i = j, com i, j = 1, . . . , m+1. Consideremos agora o conjunto C1 = {v1 , . . . , vm , vm+1 } V . Temos que C1 linearmente independente sobre K, pois Bi = {vi } AutT (i ) um cone e junto LI para todo i = 1, . . . , m + 1, e assim por () temos que m+1 Bi = C1 i=1 um conjunto linearmente independente. Em particular D1 = {v1 , . . . , vm , } e LI. e Temos ainda que T (vi ) ImT para cada i = 1, . . . , m + 1 e T (vi ) = i vi = 0 pois i = 0 e vi = 0, e assim C2 = {T (v1 ), . . . , T (vm )} ImT . Mostremos agora que C2 base de ImT . e Supondo que existe escalares i K com i = 1, . . . , m, tal que, 1 T (v1 ) + 2 T (v2 ) + + m T (vm ) = 0 1 (1 v1 ) + 2 (2 v2 ) + + m (m vm ) = 0 (1 1 )v1 + (2 2 )v2 + + (m m )vm = 0 Mas D1 = {v1 , . . . , vm } linearmente independete, e i = 0 i = 1, . . . , m e logo i i = 0 para todo i = 1, . . . , m i = 0 para cada i = 1, . . . , m, e portando C2 linearmente independente sobre K, e, como C2 um subcone e junto LI de ImT que contem m elementos e dimK ImT = m, ento C2 a e base de ImT . Assim, como T (vm+1 ) ImT e C2 base de ImT , ento existem escalae a res i , i = 1, . . . , m no todos nulos tal que, a 1 T (v1 ) + 2 T (v2 ) + + m T (vm ) = T (vm+1 ) 1 (1 v1 ) + 2 (2 v2 ) + + m (m vm ) = m+1 vm+1 (1 1 )v1 + (2 2 )v2 + + (m m )vm + (m+1 )vm+1 = 0 Mas C1 = {v1 , . . . , vm , vm+1 } LI, e como i = 0 i = 1, . . . , m, logo e 1

i i = 0 para todo i = 1, . . . , m i = 0 para todo i = 1, . . . , m e m+1 = 0 m+1 = 0, ambos absurdos, pois nem todos os escaleres i , i = 1, . . . , m era nulos e m+1 um autovalor no nulo de T . Portanto, e a no existe m + 1 ou mais autovalores distintos e no nulos de T , ou ainda, a a no existem m+2 ou mais autovalores distintos de T (com ou sem o autovalor a nulo = 0).

Prova de (): Seja C1 = {v1 , . . . , vm } um conjunto de autovetores associados a autovalores i distintos, com i = 1, . . . , m e suponha que C1 seja LD, assim consideremos 2 p m o m nimo tal que vp seja combinao linear ca dos anteriores, isto , existem escalares k K no todos nulos tal que e a vp =
k<p

k v k

Temos ento que a

T (vp ) = p vp T (
k<p

k vk ) = p
k<p

k vk
k<p

k k vk =
k<p

p k vk

k<p

(k p )k vk = 0

O que implica que {v1 , . . . , vp1 } LD, pois (k p ) = 0 k, k = e 1, . . . , p 1, contrariando a minimalidade de p. Absurdo.

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