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Luísa Carvalho
Graciete Alves
Jornal do Digitalização, concepção
Agrupamento de gráfica e edição:
João Garcia
Escolas de Murça
Colaboradores:
EDIÇÃO 2 Comunidade Escolar
Joana Martinho
Daniel Rego
Raquel
J. de Infância de Murça
Joana Fontinha
Leonardo
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O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 2 - MARÇO 2007
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O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 2 - MARÇO 2007
De Shakespeare a Camões Diário De Uma Oliveira Ela respondeu-lhes que eram precisos
vários materiais tais como: a vara eléctri-
Franco, 22 de Janeiro de2007. Manhã ca ( que é uma ajuda preciosa para dei-
Em Inglaterra sou estudante da Universidade de Nottingham onde frequento o curso
xar cair a nossa azeitonazinha), toldos
de Línguas (francês e português). Escolhi português porque quis aprender uma língua
Desde pequenina que cresci no mesmo ( para a azeitona não cair no chão, e faci-
útil mas também diferente do francês e do espanhol, já que estas são as línguas mais
sítio. Desenvolvi-me, cresci, e nunca, litar a sua apanha), sacos e cordéis ( para
escolhidas pelos estudantes ingleses.
mas nunca, abandonei aquele local fres- colocar as azeitonas dentro dos sacos e
Vi o projecto Comenius como uma oportunidade de visitar uma parte da Europa que
co e calmo. apertar os sacos com os cordéis), varas
não conhecia e de experimentar um estilo de vida completamente diferente do da
Durante o Inverno eu, e as (para nos varejar), e por fim
Inglaterra. Quando cheguei tudo foi uma surpresa para mim: a língua, a comida…
minhas companheiras supor- meios de transporte (para
Fui recebido simpaticamente em Murça, que considero uma vila muito acolhedora
tamos frio, neve, vento, e transportar a azeitona até ao
com a sua bela paisagem envolvente.
todas as condições climatéri- destino).
Estou aqui a ensinar Inglês na modalidade de conversação. Ensino as crianças do
cas que nos podiam pôr frias A D. Teresa não lhes disse
jardim-de-infância, do primeiro
e tristes. mais nada, em relação ao
ciclo e nesta escola os alunos de
Ainda me lembro, daquela material, mas os miúdos,
nono ano e os professores tam-
tarde de Inverno, quando aqueles curiosos, quiseram saber mais informa-
bém. A experiência está a ser
homens estranhos apareceram, em fren- ções tais como:
interessante e enriquecedora!
te a nós, e começaram a fazer barulhos Miúdos: - Quantas horas trabalham por
Adoro a comida na escola e outros
esquisitos! E nós oliveiras, muito assusta- dia?
pratos típicos que tenho saborea-
das, e sem poder abandonar aquele D. Teresa: - Nós costumamos trabalhar
do com os colegas.
local, fomos violentamente atacadas! em média 8 horas por dia.
Já conheço um pouco de Portugal,
- Mamã!!! Vamos sair deste sítio??? - Miúdos: - Quanto recebem as mulhe-
visitei Coimbra, Fátima, Leiria,
Perguntei eu à minha mãe, cheiiinha de res? E os homens?
Porto, Lisboa e a beira-mar e ado-
medo!!! D. Teresa: - As mulheres recebem cer-
ro tudo.
Só passados uns minutinhos é que me ca de 35€ por dia, e os homens 35€ por
Quando regressar a Inglaterra
apercebi que não me iam fazer mal , mas dia.
vou recomendar este lindo país
a meu avô. Miúdos: - Acha mais cansativa a vindi-
aos meus amigos!
- Coitadinho! Aquelas motoserras ma, ou a apanha da azeitona?
Ben James gigantes conseguiram acabar com a vida D. Teresa: – A vindima é muito menos
Assistente de línguas de meu avô. cansativa do que a apanha da azeitona.
- Papá! Mamã! Nós também nos vamos Miúdos: - Qual é o clima adequado para
embora daqui? as oliveiras?
Não parava de questionar os meus pais: D. Teresa: - Nem muito frio, nem muito
Como é Importante Um dia de matança - Não, filha! Nós não vamos sair daqui, quente.
tão cedo! Não te preocupes! Nós prome- Miúdos: - Qual é a melhor qualidade de
a Boa Disposição! temos que nunca te vamos abandonar,
Estava um dia chuvoso, azeitona, a que rende mais?
estava mesmo a chover, mas também tens que te mentalizar, que D. Teresa: - É igual! A madural e a ver-
Anime-se, este é provavel- esta promessa não depende só de nós! deal.
mente o conselho menos útil o pessoal estava todo ansioso,
Pois quase não conseguia ver. Tudo depende daqueles homens brutos e Os miúdos acabaram de questionar a D.
e irritante que alguém pode- mal-humorados. Teresa, e partiram para outra
rá dar, no entanto… Mais uma manhã que nascia! aventura. Começaram-nos a
É verdade que a esperança A fogueira acenderam,
para se tentarem aquecer, Eu e as minhas 33 compa- tirar fotos!
e preocupação fazem parte nheiras unidas íamos tomar o Ai, meu Deus! Eu adorei
da natureza humana. Mas logo o frio esqueceram,
para sobreviver. pequeno-almoço, quando de aquela sessão de fotos!!!
também é verdade que o repente avistamos um grupo Mas depois…tiveram de se ir
medo leva - nos, por vezes, a de rapazes e raparigas com embora para a escola com
tomar decisões que no Os porcos à loja foram buscar,
nos bancos os deitaram, um ar muito, mas muito simpático!!! aquela professora fantástica!
decorrer do tempo vemos Naquela manhã, estavam as mulheres e E foram…Despediram-se de nós como-
que foram exageradas e até para os poderem matar,
e logo a faca espetaram. os homens na nossa casa, a apanhar as vidos!
erradas. Apesar das contra- nossas queridas azeitonazinhas, que per- Nunca mais irei esquecer aquela turma
riedades da vida, do desem- manecem sempre em nós. excelente, e simpática do 9ºD. For Ever!!
prego, dos desafios profis- No maçarico pegaram,
para o pelo queimar, Eu adoro quando me “tiram” a azeito- HaHa…
sionais e outras a que o mun- na! Sinto-me mais leve! Melhor! Bem, chega a Primavera e tudo fica
do moderno nos habituou, o pelo esturricaram,
para poderem lavar. Bem, mas mudando de conversa… diferente!
não percamos a esperança, aqueles “putos”, chegaram-se até nós e Toda a nossa casa fica repleta de flores
aproveitemos esses momen- começaram a falar com a nossa querida coloridas e cheirosas que eu tanto adoro.
tos para reflectir e concen- A faca pegaram,
para o porco abrir, amiga D. Teresa. E depois…passa o tempo…passa-se
trar energias. É nestes Todas nós temos plena confiança nela, tudo!!!
momentos que descobrimos o “rijão” retiraram,
para a panela ir. pois é a única pessoa que nos trata como Ainda vou ficar à espera de um dia em
aquilo que somos, as nossas nós gostamos. que me venham visitar outra vez!!!
potencialidades e fragilida- Estava a adorar as perguntas que lhe Bem… e aqui ficam algumas das pági-
des, as competências que De seguida as tripas retiraram,
com muito cuidado para não as estragarem, estavam a fazer… nas do meu diário…
deviam ter sido desenvolvi- Aqueles miúdos curiosos perguntaram
às mulheres as entregaram Amanhã há mais!!!
das e não foram, aquilo que à D. Teresa qual o material necessário
para as separarem 9ºD
gostaríamos de ter sido e para nos retirarem as nossas queridas
não somos. Todos nós somos azeitonas!!!
seduzidos pelo sucesso, O porco deixaram a descansar,
poder, riqueza, prazer, etc. no estaleiro pendurado,
Quem é que não tem sonhos e foram almoçar,
para contar? com ele esticado. menos a Natureza para que a Natureza Trata-se, isso sim, de uma maneira com-
O Homem corajoso não é não se revolte? pletamente nova de pensarmos a realida-
aquele que não tem medo, Depois de a loiça lavarem, Penso que a Ecologia tem de dar lugar de da qual fazemos parte. Faz falta uma
mas aquele que enfrenta o os baldes foram buscar, à Ecosofia. A Ecosofia busca um novo plena colaboração das diferentes formas
medo. Enfrentemos o medo e a seguir das galochas calçarem, equilíbrio da realidade. Não centra a sua da Realidade, é urgente encontrar um
os desafios mantendo a as tripas foram lavar. atenção apenas no Homem e na Natureza novo equilíbrio entre Deus, o Homem e o
esperança de os vencer. Os como faz a Ecologia, mas busca o equili- Cosmos. Um equilíbrio, onde cada um
psicólogos há anos que vêm No rio as tripas lavaram, brio entre Homem-Cosmos-Deus. faça a sua parte para encontrar o
afirmando para que sejamos para tudo despejarem, A busca de um novo equilíbrio para a “remédio”. Estamos embarcados numa
optimistas. Deveremos adop- o que nelas se encontrava, Realidade já não se satisfaz com a Ecolo- aventura cósmica única, onde as três
tar uma postura mais positiva para depois regressarem. gia. Esta teve um grande papel ao des- dimensões da Realidade estão implica-
perante a vida. Devemos pertar para a necessidade de se respei- das.
arriscar mais, sorrir mais, A matança acabou, tar mais a natureza. No entanto a Ecolo- A Ecosofia será esta sabedoria de viver
divertirmo-nos mais, andar a casa regressaram, gia preocupa-se em encontrar uma solu- o equilíbrio entre Deus, o Homem e o
mais alegres, acreditando e a chuva não parou, ção tecnológica para remediar os graves Cosmos. Se a Ecologia busca apenas uma
num futuro melhor, cheio de e assim o dia acabou. problemas ambientais, e não busca as relação menos agressiva entre o Homem
oportunidades. verdadeiras causas que provocam tão e a natureza; a Ecosofia procura este
Agora que a Primavera Ana Rita Nascimento, grave desequilíbrio. A Ecologia como novo equilíbrio entre Deus, o Homem e o
chegou, aproveite, sorria … Carina Filipa Oliveira, que nos “calça umas luvas” para tratar- Cosmos.
Boas férias! Edgar Tiago mos a natureza com uma certa diploma- Este homem, que começa a estar des-
Germano Guedes cia, pois se assim não acontecer ela perto para as questões ambientais e eco-
Noberto Magalhães Vera Garcia enlouquece e pode mesmo vingar-se. No lógicas - muitas vezes não tanto preocu-
Professor 9.ºD entanto a mentalidade não mudou e con- pado com a terra mas consigo próprio -
tinuamos a acreditar no dualismo: o tem de ir mais longe; tem de chegar à
homem é uma coisa; a natureza, a terra é sabedoria de saber viver em harmonia
outra. Quando muito aceitamos que Deus consigo próprio com o Cosmos que o
Ecologia ou Ecosofia? tentado pela força da comunicação
será uma terceira coisa, que pouco ou envolve e próprio o Deus que está em
social? Não estará a Ecologia ultrapassa-
nada tem a ver com estas questões. Não toda a parte.
O alerta vem do senhor Al Gore: Uma da? Será que o transformar a realidade
se trata de ter encontrado uma receita ou
Verdade Inconveniente. Não será apenas passa apenas pelo binómio Homem -
uma solução para a questão ambiental. Pe. Sérgio Dinis
mais um discurso ecológico, agora sus- Natureza? Bastará que o Homem agrida
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O DESPERTAR DA PORCA EDIÇÃO 2 - MARÇO 2007
A escola e os projectos que a escola é obrigada, nesta edição (Continuação da página 2) uma estreita ligação com o contexto
do concurso, a enviar semestralmente a formação que recebemos nos vai ser real de trabalho, algo que este Centro
Ciência Viva VI fotocópia autenticada de como não é útil na nossa prática quotidiana temos de Formação tem conseguido fazer na
devedora nem às finanças nem à segu- que ser intervenientes activos nessa maior parte das acções realizadas.
A sexta edição do concurso Ciência rança social. É surpreendente se pen- formação. As modalidades de Oficina e Caberá aos CFAE’s promover acções
Viva contemplou a nossa escola, ainda sarmos que as entidades envolvidas de Círculo de Estudos têm vindo a no âmbito da Matemática dirigidas ao
no ano lectivo transacto, com 7500 são o Ministério da Ciência e do Ensino ganhar uma importância crescente nes- ensino pré-escolar, ao 3º Ciclo e Ensino
euros para o projecto da substrutura de Superior (MCES) e o Ministério da Edu- te contexto. Formadores e formandos Secundário. Estamos a trabalhar neste
ciências físico-químicas e 7000 euros cação (ME), ambas entidades públicas. constroem materiais, reflectem acerca sentido. Temos já acreditadas acções
para o projecto da substrutura de mate- Outro constrangimento que se tem das práticas, impulsionam mudanças para este público-alvo, que serão colo-
mática. Neste contexto a nossa escola sentido tem a ver com a disponibilida- sustentadas nas práticas pedagógicas cadas no terreno logo que as condições
tem sido, de há uns anos a esta parte, de financeira. Com efeito, muito embo- dos participantes nestas verdadeiras logísticas e financeiras assim o permi-
uma feliz contemplada pois, nas edi- ra os projectos tenham sido aprovados acções de formação. tam.
ções IV e V (entre 2001 e 2004) do mes- no ano lectivo 2005/ 2006 o dinheiro Estas modalidades activas ainda apre- Queremos que as ideias chave da
mo concurso, recebeu um montante para a aquisição dos materiais ainda sentam outras vantagens ao nível da formação promovida por este centro
total na ordem dos vinte e seis mil não foi disponibilizado até à data, pelo proximidade entre os intervenientes, continuem a aplicar-se nas diversas
euros com os projectos: ”Física em que algumas acções programadas para devido ao menor número de formandos acções que desenvolvemos: preconiza-
movimento” (I e II) e “Matemática língua este ano não serão exequíveis sobretu- que frequentam as turmas. Criam-se, mos uma reflexão sobre a prática
universalis’’. do as que dizem respeito à componente então, constantes fluxos de trocas de docente; promovemos uma colabora-
Os actuais projectos pretendem conti- da física da disciplina de FQA (ano 2) informação e de experiências que per- ção e troca de experiências entre os
nuar a dinamização de algumas activi- do ensino secundário. Esta inviabiliza- mitem um enriquecimento de todos os docentes que frequentam as acções;
dades e práticas lectivas no domínio do ção resulta da calendarização progra- participantes em cada acção. Por outro queremos uma aplicação prática das
ensino-aprendizagem da físico-química mática. lado, esta formação está em constante competências trabalhadas na formação;
e da matemática, dotando a escola de Apesar dos aspectos menos positivos ligação com a prática pedagógica, o enfim, defendemos uma formação con-
materiais e equipamentos didácticos. apontados, o departamento de ciências que permite uma utilização e uma ade- tínua que seja centrada no professor e
Sendo estas disciplinas eminentemente experimentais e exactas continua inte- quação das novas ferramentas analisa- na sua prática pedagógica, sempre
exactas e experimentais, a estimulação ressado em candidatar-se a novos pro- das na acção e em contexto de ensino com o objectivo de promover uma
da componente psico-motora é impres- jectos e ampliar esses mesmos projec- aprendizagem. melhoria das aprendizagens dos alu-
cindível. tos ao ensino básico. nos.
A presente edição apresenta, contu- Formação contínua no âmbito da
do, alguns constrangimentos que as Anabela Coelho e César Monteiro Matemática Conclusão
edições anteriores não apresentavam. (professores coordenadores dos Está a decorrer, já no segundo ano de Num futuro próximo os Centros de
A burocracia aumentou substancial- projectos Ciência Viva na escola) implementação, a formação contínua da Formação terão que responder sistema-
mente! Veja-se, a título de exemplo, Matemática entregue às Instituições de ticamente às imposições das estruturas
Ensino Superior. Convém clarificar que hierárquicas superiores, através da
no caso do distrito de Vila Real essa operacionalização no terreno de acções
formação é da responsabilidade da pré-formatadas e idênticas em todo o
Pesquisando na NET… UTAD. Se no primeiro ano os destinatá- país. Mas, o principal papel dos CFAE’s
rios eram apenas os docentes do 1º continuará a ser a resposta às necessi-
Neste número do Despertar da Porca destaco o seguinte endereço: Ciclo do Ensino Básico, no presente dades de formação sentidas pelos
ano lectivo o mesmo programa já se docentes de um Agrupamento e às
http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/ alargou ao 2º Ciclo. prioridades definidas no Projecto Edu-
Esta iniciativa do Ministério da Educa- cativo dos respectivos Agrupamentos
Trata-se de um sítio muito interessante para todos os miúdos e graúdos que gostam ção foi lançada sem qualquer coorde- de Escolas que serve. Esta formação de
de saber o porquê das coisas. Tem imensas experiências que se podem fazer em casa nação com as estruturas de formação proximidade tem um papel essencial
com material ordinário e de baixa perigosidade. A título de exemplo, aqui vai uma que estão no terreno e que se encon- no sucesso da formação contínua. Ter-
pequena amostra das actividades que podem realizar e a respectiva explicação, reti- tram próximas dos docentes destinatá- mos formação centralizada pode ser útil
rado do sítio Ciência em Casa. Espero que gostem. Aconselho vivamente! rios. Seria importante, principalmente para responder às novas exigências da
para os docentes que tivesse havido política educativa numa fase de expan-
esta interligação, pois alargaria o leque são, no entanto, para consolidar práti-
de docentes que seriam informados e cas e procedimentos que melhorem as
motivados para a participação nestas práticas educativas a formação terá que
acções de formação. continuar a ser descentralizada.
Consideramos este tipo de formação
importante, tanto mais que se desenvol- Humberto Óscar Nascimento
ve numa modalidade activa, havendo (Director do CFAE Murça)
Experiência Laboratorial
Os alunos do 10ºA do curso Ciências e Tecnologias, realizaram na manhã do dia 23
de Fevereiro mais um trabalho experimental, no laboratório de Física e Química da
Escola E. B. 2,3/ Sec. de Murça.
A realização desta actividade surge no âmbito da disciplina de Física e Química A
com o objectivo de preparar e diluir uma solução, preparar um colóide e conjunta-
mente aperfeiçoar o manuseamento do material laboratorial.
Esta experiência foi realizada de uma forma metódica, seguindo cada passo do pro-
tocolo com precisão e exactidão.
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Desporto Escolar
Como vem sendo hábito na nossa escola, mais uma vez participámos nas actividades do Desporto Escolar, que para além de levar os nossos alunos
a competições com outras escolas, tem possibilitado diversas formas de participação desportiva organizada pelo clube da Actividade Interna.
Assim, no conjunto destas actividades estão envolvidos cerca de 360 alunos e 4 professores do grupo de Educação Física.
Neste 2º período destacou-se a habitual prova de Corta-Mato escolar, que no passado dia 17 de Janeiro contou com
a participação dos nossos alunos, onde se fez também o apuramento dos mesmos para a fase seguinte, a nível distri-
tal. Desta feita, como se esperava, no dia 15 de Fevereiro a nossa escola esteve representada por 17 alunos na prova
distrital do Corta-Mato em Chaves. Os atletas apurados para a fase distrital foram os seguintes:: Paulo Brás, Nelson
Requeijo, Carlos Pinheiro, Mário André, Daniel Nunes, Luís Filipe Moutinho, Carlos Santos, Cátia Quintino, Ana Cláu-
dia Ribeiro, Bárbara Alves, André Lousa, Fábio Gonçalves, Rafael Durão, Abílio Baptista, Tiago Baptista, Emanuel
Teixeira, Eduardo Rodrigues, João Carlos Rebelo, Emanuel Morais Teixeira, Paulo Guerra, Pedro Miranda, João Paulo Aires, Joel Ronaldo, Paulina
Moura, Ana C. Teixeira, Ana Carolina Pereira, Filipa Guedes e Marta Morais Foi um desafio interessante, com muito frio e chuva, mas nada que
fizesse parar os nossos atletas!...Chegou a hora do almoço, que foi servido numa escola local, e aí sim, ficaram todos em 1º lugar!!
Outro evento desportivo realizado na nossa escola foi a prova do Mega-Sprint. É uma prova de corrida de velocidade, em que se percorre uma
distância de 40 metros no mais curto período de tempo possível. A prova foi constituída por três partes: as eliminatórias, as meios finais e as finais.
Nas finais, podemos dizer que até se atingiram resultados bastante satisfatórios. Neste momento aguardamos ansiosamente pela marcação da data
e local de realização da prova a nível distrital.
Foi realizado no passado dia 17 de Fevereiro o torneio de Basquetebol “Compal Air”, que envolveu várias equipas de vários escalões, para ambos
os sexos. Participaram as equipas: NETS, NÓX, TANGA TIGERSSS, SOS PIXAS, FBI, TXI FERNANDO, BARULHENTAS, 9ºB, XUXUCAS, BLISTERS e “OS
MALUCOS”. Apesar de o evento ter sido realizado à mesma hora do baile de máscaras, não deixou de parte a força de vontade de participação por
parte dos nossos alunos. Com muita garra e entusiasmo, acabaram por ficar apurados 20 alunos, distribuídos por 5 escalões! No escalão de Inicia-
dos Femininos, ficou apurada a equipa “XUXUCAS”, nos Juniores Femininos a equipa “TANGA TIGERSSS”, nos IniciadosMasculinos, a equipa “OS
MALUCOS”, nos Juniores Masculinos, a equipa “NÓX”. Estes jovens irão disputar no próximo dia 9 de Março, a fase local, em Alijó, onde se estima
que venham a estar 250 alunos de várias escolas do distrito de Vila Real.
Aproveitamos este espaço para anunciar dois torneios de Futsal que irão realizar-se nesta escola, em sequência de outros torneios que têm vindo a acontecer desde o início do ano
lectivo, no âmbito do projecto da Actividade Interna. Referimo-nos ao Torneio de Primavera e também ao Torneio da Páscoa, que iremos levar acabo ainda durante este 2º período
de aulas.
Queremos dar os parabéns a todos os alunos que têm participado nos encontros e torneios inter-escolas, integradas no projecto do Desporto Escolar. A nível do Futsal, podemos
dizer que não estamos a fazer uma época de competição tão boa como gostaríamos e como estávamos à espera, mas o empenho e a determinação
do Prof. Francisco têm mantido o ânimo e a dedicação dos seus atletas. Como reforço, podemos dizer que houve alunos a participar e a enrique-
cer os seus conhecimentos ao nível da arbitragem, para apoio nas competições. Na Natação, tem-se mantido o
nível de qualidade e de adesão por parte dos nossos nadadores, pelo que já participaram em encontros realizados
com outras escolas. O Prof. José Carlos Lousa não lhes dá tréguas!!
O Badminton arrancou este ano com a participação de muitos alunos, e apesar das dificuldades inerentes à
modalidade, já conta com muitos adeptos! Tem vindo de facto a cativar cada vez mais, e os alunos inscritos já tive-
ram oportunidade de participar em encontros competitivos e de exibição. Esperamos sinceramente que a modali-
dade cresça e se desenvolva nesta escola.
Temos , pois, de dar os parabéns aos nossos alunos e dizer que estamos muito orgulhosos deles. No 3º período
esperamos e queremos fazer melhor! Obrigado a todos.
Substrutura de Ed.Física
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Descobre ... que ele fez chamado de “Divino Pro- “A” de Abecedário “M” de Matança “P” de Porco
portioné”, feito em 1490;
quem é este artista renascentista Recorreu a conceitos de geometria
projectiva para criar os seus quadros A – Alheiras, que se fazem com a carne do porco e das galinhas.
Nasceu a 15 de Abril de 1452; com aspecto tridimensional. A obra “A B – Banco, onde se mata o porco.
Foi pintor, escultor, arquitecto e Última Ceia” é um bom exemplo disso; C – Consumo, pois, é para isso que o porco serve.
engenheiro; E muito mais obras fez mas estas três D – Dia, dia da desfeita em que se come a assadura.
Foi o melhor exemplo do renasci- que falei anteriormente são as mais E – Estômago do porco, que se pode usar para ou consumo, ou deitar fora.
mento; conhecidas; F – Fumo, com que se curam as alheiras.
Muito interessado em biologia, filo- Acho que conseguem descobrir... G – Goela, por onde se mata o porco.
sofia, hidráulica, aeronáutica e matemá- H – Hora, hora da morte do porco.
tica; Hipóteses: I – Inocente, pois foi inocentemente que mataram o porco.
Todos os seus desenhos eram de A - Rafael; J – Janeiro, que é o mês mais indicado para se realizar a matança.
grande perfeiçao e as suas esculturas B - Piero De La Francesca; K – Kilograma, 80 a 90 kilogramas que o porco pesava.
muito bonitas quanto à anatomia; C- Boticelli; L – Linguiça, que enchem as tripas finas do porco.
Preocupou-se com os sistemas inter- D- Leonardo Da Vinci; M – Milho e ração, que são os alimentos que o porco come durante o ano.
nos do corpo humano, e enquanto artis- E - Van Eyck; N – Normalmente, 40 dias, que é o tempo que um presunto demora a salgar.
ta interessou-se pelos detalhes exter- F - Miguel Ãngelo. O – Orelhas de porco que dizem ser boas para a feijoada.
nos da forma humana, estudando P – Pá, que é o nome das patas da frente do porco e
exaustivamente as suas proporções. Ana Sofia, nº 3 P – Presunto, que é o nome das patas traseiras do porco.
Sendo um bom exemplo, o desenho 8ºB Q – Quanto, quanto ruído não fez o porco ao ser morto!
R – Ribeira, que é o local onde se lavam as tripas do animal.
S – Salpicão, que enchem as tripas grossas do porco.
T – Trabalho, quanto trabalho não deu o porco ao ser criado.
A importância de ler revistas U – Utilizar, tem de se utilizar uma faca muito comprida, para matar o porco.
V – Vera, que teve uma reacção muito normal ao ver o porco morto.
Todos os meses espero a chegada à caixa do correio W – Wei, que nunca tinha visto um porco morto.
de duas revistas de que eu gosto muito de ler. Uma des- X – “Xixa pa papar”
sas revistas é a “Visão Júnior”, que é mensal e destina- Y – ???
se a crianças e jovens. A outra revista chama-se Z – Zé, senhor Zé, el matador.
“amiguinho” e também é
mensal. Carlos Martins, Joana Afonso, Liliana Borges e Wei Cheng
A revista “Visão Júnior” 9ºD
tem passatempos, notícias,
animais, experiências,
jogos, anedotas… A revista
“amiguinho” apresenta Acrósticos...
histórias, receitas, inglês,
perguntas, anedotas, adivi- com classes de palavras
nhas…
É importante ler porque Nomeia objectos, pessoas, seres animados, sentimentos…
desenvolve a memória e ajuda a compreender melhor as Ortografia correcta tem de ter.
coisas. Quando tenho dificuldade em compreender o Muda em género, número e grau,
que leio, pergunto ao meu pai ou à minha mãe, ou con- Epiceno, sobrecomum e comum de dois, pode ser.
sulto o dicionário.
Eu acho que ler é muito importante, por isso nunca te Varia em modo, tempo, pessoa e número,
esqueças de ler um pouco todos os dias. Exprime uma acção.
Regular e irregular, o podemos classificar
Diogo Emanuel Sampaio Nascimento Bem necessário é para
EB1 nº 2 de Murça – 2º ano O usarmos no acto de comunicar.
Descobre o cami-
nho:
Pinta / Escreve / Liga / Sopa de letras / Cruzadas
A– papel
Pinta os contentores do lixo. L A T A A T E G A DESCOBRE
Escreve o nome de cada um.
B– cascas A B C L D E O A L
Liga, por setas, os produtos aos LATA
contentores R E C I C L A R I
C- vidro LIXO
O V A X A L I R T
Pinta. J O E O E L T A A RECICLAR
* A L T P I R E F R SACO
5ºC I S A C O R A A E
PAPEL
O P A P E L A U S
N A P E R O T E Q GARRAFA
Joyeuse Pâques
*
* * *
V DESCOBRE
A LIXO
CAIXOTE
CARTÃO
X R VIDRO
PLÁSTICO
L A S PAPEL
Andreia Sofia
7ºB 5ºC
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Dina Gomes
Professora
J. de Infância de Murça
Daniela
EB1 Murça nº2 J. de Infância de Murça J. de Infância de Murça J. de Infância de Noura J. de Infância de Noura
Turma G1 Eduardo João Nuno Jéssica