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ED TORA'SICllIANO
I'.. hlie.r"" (CIP)
Hopcke, Robert H.
,_..",_.•...__ e a homoS5<:XUalid3.de I Robert H. Hopcke ; -
- São Paulo: Siciliano, 1993.
ISBN 85-267-0599·7
2. ea
3. e teorias a
4. Os e a homosse:\'Ualidade, 77
5.
6.
7.
8. O
9. trás a
1
da concepção e
série e não estamos
deste enuncia de modo sucinto o objetivo deste tra-
balho: examinar o que Jung e os autores junguianos a
da As razões exame são, nu-
merosas. Sendo julgo antes de mais nada,
os impulsos subjacentes à elaboração deste
Como é de entre esses muitos impulsos
1-/'-""'''''-''''' Por talvez seja melhor logo no
teve origem, em grande parte, em meu desejo de
própria homossexualidade. Embora mi-
na
uu.,auuau.... uma certa de sua inte-
.... ,~,..~v,
religião, arte e beleza. Foi assim lectuaL É também o ponto de partida para um exame mais extenso de
que o encontro com Jung e seus adeptos, pessoalmente ou por meio uma forma de amor universalmente presente entre homem e
de seus trabalhos, exerceu uma indelével em vida
pr<)IlSSIOnal Mas o teriam essas pessoas, Jung e junguia- disso, estamos num momento da ho-
que me e, embora possa ser recapitular aqui a
Como suas 20 anos
.... U.'UJlV" gay,
nessa
nunca se
pôs em
de era como uma aberração na
com relação à homossexualidade corres,pondiam à a
qual era viciada uma pequena percentagem de pervertidos solitários e a formular por S1 mesmoS o ",u.,u>_'_
desajustados. o fato de que todos os estudos subseqüen- viam começado, consolidou como seu
tes realizados por Kinsey confirmaram e deram continuidade a essa do movimento de gay
descoberta tomou o relatório de um marco histórico o atual insíght
pensamento a da homosserualidade. a
A chamada escala talvez o símbolo da
ção operada por suas pesquisas. Os participantes desse estudo com-
portamental atribuem-se uma nota que vai de zero a seis numa escala
de orientação sexual que parte dos. heterossexuais exclusivos (zero)
até os homossexuais exclusivos com os (três) no
meio. A de que a serual é na realidade uma gama
comportamentos e identidades e não uma condição, de que a homos-
sexualidade é uma das muitas variações normais do comportamento
sexual humano comprovada pelos estudos realizados por
Kinsey que, além disso, mostraram também sua utilidade teórica na
compreensão desse comportamento. É evidente que, se mais de um
terço da população adulta americana teve algum tipo de
comportamentohomossex"Ual, não se justifica que isso seja tido como
anormal, tanto do ponto de vista semai como do estatístico ou
lógico.
17
18 19
.tI os temas
mento humano tão e
e o homoerotismo?
um homem ao outro, uma mulher a
encontram sua melhor pvnl""<:~:~()
dos desejos homoeróticos e das relações
pei;SO;:1S homossexuais das l1e'terIDs~;eXllalS
clínico ou simbólico?
temas arql.letípicos comuns que reforçassem a encar-
de Eros na ou, em expressão
a uma compreensão mais
rll1rpr'''ln
envolvimento erótico com outra ou mulher, do
ocupa a homossexualidade mesmo sexo ou do sexo oposto?
na de cada um. Se nosso exame tiver o
significado da homosse:\Llalidade no da realidade e de temas ar-
algo significarivo e
mar de de Eros, o causador e
a Psiqué possa ter cega a
n-:emo, vamos o destino e tentar um
desse deus em todas as suas encarnações.
Com essa finalidade, a do será dedicada a usar a
grande das teorias a respeito
60 anos para examinar a gay masculina america-
na contemporânea de uma não muiro comum, mas bas-
tante a arquetípica. mesma forma que o pensamento
psicológico dominado por muito tempo por Freud e B.
F. Skinner, a homossexualidade tem sido
"'""''-'",, o
mas que é a
I-N'''''-''V,5'~ junguiana: um sentido de au-
UU'IJL<UU,-u,,- importante nesta era cm
a mOlte c a redenção de
20 21
2
ea
)
é ler Jung, o
'lT"\'N'><:r>n'r'l escreveu e deixou
no,m()ss:exualla:aa<:::, o que desenvolveu 1J1t;UcUUCi
No
22
rurez::a
Coa:'J iremos demonstrar mais
a observatr o "''''U'-.lVll<UU é estabelecido
somente o é para sempre toda e qualquer
Mas isso já não tem nada a ver com os de narureza
'-"_."un." e sim com um desejo pessoal de
24
ho-
rr..~"-.r.,~",,n''''
27
deira razão. A verdadeira razão é o estado infantil do caráter do ho-
plano.
de fauna
vv''',,''.'-' -
homossc;\'Ual renha com toral o inc:ol1lscíente .'1.<",,"",,_
do o campo do consciente para o componente heterossexual-, o co-
nhecíltnento ripru'ít'irn moderno nos a inferir que efeitos
res surgiriam da esfera do inconsciente. Esses efeitos teriam de ser
encarados como à do componente heterossexual,
ou seja, oposição às mulheres. Mas em nosso caso não há
evidência disso.7
seÀ"ual, ou . é
U.'!:é';>~.!:!~.':"' ..~l,!~}.~"".'.'",tb~!,..',';~!.~!-"!!;'<"" ""'''' óoque O ultrapassado conceito desse artigo,
psican::!lírico e, de
edição, Em suas '''''J,.n'M''
uma adequada ''-IJ''_''''''',ll'' uma tentativa "o dever de
de cenário. Para isso, precisamos uma hipótese já que só uma baseada num conhecimento adequado dos
se pode pensar nessas permutações de sexo enquanto processos dinâ-
tos, Parece-me que a psicanálise carece dessa avaliação intema",lO As-
micos ou energéticos, Sem uma alteração nas relações dinâmicas, não
posso conceber como um modo de ser poderia desaparecer dessa ma- a. respeito bomossc:\."1Jalidade
neira. A teolia de Freud levou em conta essa necessidade. Seu conceito homosse-
de componentes eventualmente substituído por um conceito
de energia, O rermo escolhido para isso foi libido.s
28
que acabara de
a do inconsciente 1J""~,,,_'a.
consciente
vessar 11m rio muito largo. Nc70
afra vessá-Io. um
rr,'I_/rlP o pé e
É uma
muilOS anos, A
",""p<"",., e é tão nCIYOSa
em comum, A
Corno a
seus s~l1ti-
mentos para a
não há nenhum
para mais
mãos da mãe.
vesse se um as 1n-
s do garoto. O para a
numerosos precedentes históricos. Na Grécia
se a atmosfera 1J"-'-Ui>1'" como também em certas a nClm~:Js~;e::<:ua
03,Cl(!me é um rapaz de pouco mais de vinte anos, ainda da de era essa luz, a
com a de um garoto. Há até um toque de de uma má com-
sua aparência e no modo de se revelando uma c:uu ...,'I.-'" de uma
Ele é com interesses intelectuais e estéticos
muito pronunciados. Seu esteticismo é muiro evideme: tornamo-nos
conscientes de seu bom gosto e de sua apre- U","',_'- ter uma visão nr,,,,r,u,;]
todas as de arte. Seus sentimentos são uc,u'-auu.">. Apesar a linguagem
da enquanto
"má compreensão" de uma nE:ce~SS]laa:ae muito
não qualquer cond1en:lçao mais séria. A .",,""'-.-
esse que ele Juog ver esse num contexto mais amplo do
tenha vindo me procurar por causa de sua Na noi- o moralismo pós-viroriaoo do início do XX também
te anterior a sua ele teve o "Estou numa urna surpreendente para a época.
lImito espaçosa e cheia uma misteriosa luz crepuscular. Al- O impommre éa de Jung de encontrar o
guém me diz que é a catedral de No centro, há um poço do dessa homossexualidade adolescenre. Embora Jung certamente
do e escuro dentro qual descer".J7 que a descoberta do significado a
A descrição cura e, portanto, poderia resolver a
parte do que um
que inclepende de seu
a busca de um significado individual na
uma
mãe do maS
se relaC:tOfl3
rer. Nesse caso, a
do mesmo sexo, tOJne~cendo
ao
tc. Dessa
rcgistrada da U;:'ILUJ,Vlê:IL1
interior. Dessa .u.n ......
10t;se:XUI:lll:Cl.0C; 530 exemplos "uma aa3pltacao
uma falta de capacidade de se FPI::ritl-
hOJl1o:5se:!ru;3t1id:ide é
c::f""rplfV"'l;s"I: ma-
amor, esse curto artigo sua discussão mais extensa a H""'\.A•• HV
Como o tema é o amor, Jung co-
enumerar as o termo tcm usado,
sua anima.
ruo-iint eg][3.cla -
1
tanto a
como a \..h~L..a.u het(~rckSS4~l3J Sio dos mesITJ:OS mecmis-
mos psicológicos: a e a projeção. Na a
persona é projetada da identificação da
AUdiJ'Lldl.R••a por causa da
persona. O que Jung nesses casos, a
nem a homosse.\.1Jalidade nem a hetcroS5e.\.·ualidadc em a homossexualidade masculina
inconsciente dos projetados - o grega. 24
- , dai a nan:uez:l muitas vezes mal-orientada da ooildio';se-
homossex1Jal ou r.e!ert:!S5i:::xtlat
Em ,"',. ,,"' ......... pn.ocQJ!o uni-
A
36
umcultoes-
no homem. Ele se torna
cioso de valores estéticos etc. - numa
é a seu
sexuais antes
PV1,"""t.,,,,,,,,,,,C casamento. Durante a UUIJ'-!ua.-
as eX1peliel1Cl;as homossexuais e essas são
se admite em As o ....,.,,,,,.,"'r,,,,,,,, nete'ro:;sexums
e nem sempre de uma
ea as conse-
para o desenvolvimento da
homosse:\llal a ser um
e a personalidade do
do que se pode
nO,n1()SS;eXUalKlaae. Quanto "mais"
va-
como a ea na um homem
por a rn",,.,t,,,." homossexual pode chegar a ser um educador
de uma relação entre um por causa de sua . Jung o que dizer com
vem, uma relação que pode, na sua ser mais ou menos homosse)n.IaL
e lealdade" Apesar disso, essas condições nem são surlCl.entes Uma das possibilidades é que esteja se
o "desenvolvimento da personalidade" à ameaça da iU~::::111.11l- relações A
cação da anima e o resultante "comporramento efeminado nações homossexuais pode
ao [do homem]". A mesma é feira sobre as sim manter a lealdade e a
quando Jung comenta Jung o grau de
aos homens reforçam "seus observável do homem com sua anima. Um
"seu encanto
Apesar dessa
serva r a inconsciente e, por conseguinte,
ll!IUL'lUC
40
de amor verdadeiro. É por isso sofre
como muitas outras
é inundada com o
1.:1111<1.:11,'1.:1 hon10~;Se).:uals mostram claramente
Ã'Uais servem
do pelos pais.
Esse caso contrasra interessante com a IJU':>:>JiU1HU<I"-"C;
de uma relação
No
em as a
se interessam menos qual, neste é secundária em relação à dinâmiG\ emocional
como as discussões subjacente dentro da Tratar a criança por causa de sua
"''-'.''U,Ul'-','''-''-' parrindo, por do
de sentimentos nào resolvidos ou
gresso
como
e
o
",-,_,,,,,,,,,U o do tratamento
de Lourdes. Apesar
do caso pela aponta o
sua sem qualquer modificação, se vêem num papel novo,
muitas vezes de forma Deve-se, portanto, supor que com
mais exposta em "O problema amoroso de um estu- mulher tem resulrados Ela
via alguns casos homosseJl.'Ualidade de acordo com os uma boa companheira para um homem sem ter qualquer
antigos conceitos de imaturidade psicológica e materna acesso aos sentimentos dele. A razão disso é que o animus dela (ou
não Diante do trabalho que ele se dá para o caráter seja, seu racionalismo masculino, que com certeza não é a verdadeira
algo e muito volrado para a estética do rapaz, é de sur- pode ter barrado seus próprios sentimentos. pode
preender que Jung tenha reinterpretado esse caso com mais até se tornar frígida, como defesa comra o masculino de sexuali-
fundidade, usando o de alma-imagem, ou da dade que corresponde ao tipo meme Ou, se a rea-
'-'''L''''-LL' os traços de personalidade sua auroclefensiva não ela pode desenvolver, no
sexualidade própria mulher, uma forma
em suas bem como seus sonhos. agressiva e urgente, mais caractenstica do homem. Essa
E não ter feito isso pode ser pelo fato de o caso é citado um fenômeno voltado para um que é ã viva
não no contexto uma discussão a respeito sexualidade ou da força até o homem que desaparece terceira possibilida-
uv",,,,\::.'\UHAl'Ua.'~l~. mas uma ilustração, para um grupo de eOUGl- de, favorecida sobretudo nos anglo-sa,'<:ões, é a homossexualidade
dores, do método junguiano de interpretação dos sonhos. opcional no papel "1<1;)"'-'''H'U.--
No entanto, dá mostras de de mesmo nessa época,
ainda em mente sua teoria homossexualidade enquanto re- A homosseJl.'Ualidade é mais um vez com a posse do
sultado de uma ligação com a pessoaL No mesmo ano, 1925, ele embora claro que essa posse pode assumir várias
cita o seguinte exemplo em as a psychological relationship" concretas e derivar mais de fatores sócio-econômicos do que
CItO casamento como urna psicológica"):
mais atento notará como Jung identifica o
mulheres e o coni os homens. Na que on::CE!de
se mantém inconscieme trecho citado logo várias coisas diferentes. Ora
",,,,,,,,,'v.,,,,, .... do casamento que "vemos no processo com o padrão
e que
44 45
As pessoas mais rhpO"r'llm à metade da vida
romode roral da anima sem seqüe-
O mais ;~,,~~,,~~.,,"~ h~,~,,~ é ser homem. O jovem
aninzade
como ele lima avaliação tanto como negativa homosse- mum nos círculos
Ã'Ualidade. Ao como um dos efeitos do complexo ma- celibato ou os pomposos um papel
terno (junto com o donjuanismo e 'impotência ocasiona!'), Jung a to instinto religioso parece ter precedentes .r~,",.·",r."
a homosse:x'Ualidade à anima: "Em complexo materno mas- adiante neste livro.
culino, junto com o arquétipo da tem também um papel signifi- Essas imagens estereotipadas dos ser consideradas
cativo a imagem do correlato se2mal do homem, a po- por Jung como ao que ele complexo materno na
seu pensamento torna-se muito mais nuançado: base da homosse~l:ualidade, embora o trecho acima bem
claro que positiva ou até elogiosa sobre esses
Uma vez que o matemo' é um conceito da geral. A razão
patologia, sempre é associado à idéia de dano e Mas se retirar-
em que a noção de
mos esse conceito desse seu COnteÃ.LO mais resrriro para dar-lhe uma co-
mais veremos que tem vários efeitos
um homem com um complexo matemo
mente diferenciado em vez - ou da
natureza é sugerido em seu O bcmql (ete.) Isso lhe
a que muiras vezes esta!:X:!e<:e
surpreendeme ternura entre os homens e pode até
{re os dois sexos do da impossibilidade. Esse de homem pode
ser dotado bom e senso estético. (...) Pode ser !:::},llaUl\,l,UI<lll.:t-
mente bem dotado como por causa de sua intuição e tato quase
É que uma sensibilidade a História, que
seja conservador no sentido do reono e que do
oa:ssa,dO. Muitas vezes, é dotado de um rico sentimento de retí~()si<ja(1e
48 49
f"'0.n"",,,,otn de uma
"'''U.1UC<U'- externa
e encara a
serltlClO de obter
53
ressante nos atermos a
Por
tanto, na carta
o mundo como fazem os cachorrinhos.
Isso
Um caso de neurose obsessiva me abandonou no clímax eb resistência
Isso me a minha e
o rumo das resistências. Parece que a
ebs
tremenda vantagem
to razoável permanecer no
a se casar. Ela também seria muito
55
sentir em às ou a a
de mãe.
l\Iais
56
57
fenômeno nrtwv",
sua
para se tornarem conscientes de sua
já encontramos.
A
58
de inicio uma mais dUC;UUdU,"l
nào
rextos
As e a
homossexualidade
perto os textos
como no capítulo
Por um lado, que de qualquer modo nunca
um modo geral, nào chega a ser um teórico
POltamo, ao seus nào temos a
examinar uma teoria a esse respeito, mas
maneira Jung um teJ1ium non datllr- uma
próprio gostava de - entre as teorias comportamen-
da no conteÀ'to da "confusão teoria
u " " H.te! PSICC)!o~!C'a,
momento histórico. Dessa mesm3 nào se pode
do ses estatutos são
61
soas
A terceira opinião de
e com certeza a ma is
é
as crenças re-
neutralidade crescente
pode-se até argumentar que tentar fazer qualquer a res-
ou negativa homossexualidade de um in-
em terreno perigoso.
Ui.:>lUl.... .,.'-' feita por Jung entre a orientação sexuaL
que o éo a ser
tratamento. Isso talvez já não se deva à crença de
terossexualidade teria uma biológica, como se ...."'...,,,.,,,->
em relação a
a
vimento torna manter qualquer
trínseca da heterosse::\llalidade como superior à nOffi()Ss:exuauoao
'-.>",,<UJ<vv da homosseÃ'Ualidade lista de distúrbios mentais - inclu-
sive a homosscÃllalidade e egodisrõnica - da APA reforça
essa revisão do pensamento psicológico a respeito
dade normal ou
A atitude de Jung
68
ou no
muito menos severos em seu julgamento dependência, ver a bo-
um problema com o
Fica
essa
consciência matriarcaL
70 71
72
cOII/llnctio.
74
Os
ea
77
rem
Mas examinemos
é
78 79
A bomossexualidade e o arquétipo
geração
80 81
representa
imatura, Essa nora
escreve
em 17Je
As características da sombra
maioria
82
cita a estatística que
Unidos tiveram em
i ....' l •.t'"LU.:>
a de
85
que
Unidade que dá um sentimento de seguranp e
coragem necessária para abordar o Oluro
daI para os
87
não é de se
não se
com um ua,J.:><>'-"J
n",..,.,~,,..,,,
60 uma ou
apresenta com
seu tratamento:
88 89
um
nocícias.
90
91
não continua observando de
dos - como na de
uso a
Não fosse pela
:>llUct'>rVÇ.:), Sll11stra
talvez não seria necessário fazer essa (lis-
o amor instimivo a de
ceder seu a
escreve:
o noivo o casamento com o limão da noiva
se a menina tiver mas não ainda núbiL Um irmão mais
se tomar o amante do e voltará para sua comuni-
ela estiver pronta para o casamento.
t i l lO! ! l U " Dessa não
são só as irmãs que são como esposas, mas isso
rn,·.,h,,,,~, com os innãos.
o casamento.
Sendo csce o caso, toda a ;:'U\.:leua'ue, '-V'"'r'U',",>«V ,,>,"'-".1U'U na entre esses cu-
como uma "mãe masculina", do casamento um o de in-
Deve-se ter em mente, portanto, o que se a respeito cesto do outro, antes da união esse desejo é realizado em sua
surgem dentro dessas condições que,
'';''''''-'>',,-,,,,,,,",V do termo,
encomramos nesse paremesco evidências externas
não o são mais do que há muito se a
sexual é um substituto para o
soais e estes em "mãe masculina"
vamente dominadora constelada no sistema de ....",.""",,,, Essa a ver o homoerorismo ou a
dessas relações como
incestuoso do do
o homem
À'-'_f."v'''__' errô-
100 101
102 103
o cosrunu se senrir muito
muitas vezes
de
ter
bem no momento em 1m-
do
104 105
mais ou menos imensa"
Von Franz cíta a teoria
U<\LU1<tI de annconrt"lnr::]
108
ZJ. acima de as outras
mento e sc:-."U:lis. No entanto, é
aeternusou
os
110
5
contemporâneas da
homossexualidade sob uma
112 1
Só de enfrentar os de
inconsciente que simbolizam SL::l
a seu consciente é que Maurice torna-se finalmente capaz
de se rranSf0n11ar num individuo
creve:
do romance com
ll8 119
consciente ocidemal para c,H""!,,,,,,
o racionalismo
ea
fenômeno aberrante andam pon::lnro, na cultura
120
e não:.l homossexuali-
uma
são menos estridentes em sua crítica a maneira como a psicologia
trata da mas nem por isso são menos diretos
122
Outra metade
a raz:lo
e nos amores
como Von Franz:
Essa via do
por seu
124
prover mesma homossexualidade com a
mitos do Eros da homosse- de Pan, o de ..... ",,.,-y,pc
um autor
em seu artigo
a ani-
apesar disso, não é a som-
sumeriano - o Enuma Elish
127
do amor entre
éo
como o terreno
escreve:
o
de
no
comportamento
131
"~"V'~~ com o falo e não na
devem ser que se trata de uma
como um homem lida com sua é onde a U;.tl,Ul'Jld.J'a.
fazer do
soas com
momento H • 43
O terceiro caso
134
,~r~r"'" se essa
A casa
6
141
140
na orienta-
seria
ver o todo em vez das
142
An- tames
'-'!-''-'v'VJ contra-sex'uais
144
para se ter em mente, dadas as pressões muiras vezes exrre-
os
histórias
147
148
outra, na medi-
150
A
com
uma feminilidade interior ver-
servir como base, que
vu,~~,~~ com ele, uma
e não meramente atribuída a
Ulanov os companheiros Dorothy na estrada como
do chamado animus a ser
tem do Self. Esses fragmentos
do animus- na forma do Espantalho, do
- carecem de r<ÍJ,~pr",,,
ção e a
dessas
gem e a - qualidades
triarcais ocidentais com o homem hererosse:\"Ual -, é uma
tanto as os
155
1
158
dos
cOntra os
autêntica
e assim
entre os de convidados de um C:1samento, entre os
muito pro- usando um vestido muito
'0 - um vestido de casamento
'-Vj,jH~'j'-"V '0 ela passa por mim.
tentando embora os em
Esta é a piscina de Pocahontas. Al-
guns mas eu me viro muito
Estou a "=,~Y;r·r.
realizar o ritual de para
No começo, as instru-
do com óleo de
~Hnha tia está descrevendo a comunidade onde seu filho vive em San-
ta Barbara. As mulheres desse rtenoem a uma seita rituais
têm um caráter sexual. À elas encostam seus narizes no retrato
de uma mulher muito elas ou suas
màes tenham um orgasmo. isso (no ponto
de cantata um clarão de e então eu tento a mesma coisa.
do
" '
arquetlplCO na
recruta do exército e sar-
e
170 171
mais extrema no
urbana. As
172
escanda-
o travesti a esca-
'1~'-""11l'-~;:J
da casa. Os tiras parecem
com um que pare-
175
cinco anos
estamos senrados e me diz para
amarrado ao Eu tento eXC1La-lO
bem abertas. Eh:: boras pretas e está em
o É assim que o encontro,
tre minhas pernas. Acaricio o e o peito dele. sentindo seus ma- os homens
milos. Ele tir~1 a camisa e me diz está um ele
mas fica para mim que ele quer sexo. No entanto, se reconhecermos que a nom()s~;eX:U<",lU<"U'
nele. Aí é que humano e nào um
nervoso: ele nunca fez sexo com outro homem antes.
nos
178
180 181
8
ea
a UIUa tradicão
"
182
do berda-
um
e n;1o são vistos como
elos americanos nos na
184
viver nào uma
se é que se pode
morta.
187
era
êX3tamente
';} que como uma troca de
!)onente como um com
Sreyenson chama de "uma vontade
bem como um
resistência, Por essa
e Srevenson
em muitas ocasiões".12
188
se vestir como o sexo oposto - ou
não t:10 e crua. com a '
cimento elas correntes
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J
.vi, c,".,~"
americano em no ,
reco com momes de roupas e oO'lecos
com Ullla corei::! ::1l11arrada nos camos eI:JS
sinto a
193
mens.
IÜO nem um
Estou do
umas compras:
compro suéter muÍ[o com listras em ::Il'co-íris
combinar com minha s:lÍa. Estou muiro
194
9
co, ° xam;l e °
Stein.
197
em certos mamemos eu tenha uma
ele
200
,
202
Princeton Uni-
ton
1
que
Alfred
\'\'. B.
2. p.
3. O leitor interessado nos det31hes desse fascin3nte
4.
5. Col!ecfed Works CBos- cw 9, parte I, p. 7I.
37. CW 9, parte I, p. 85.
38. CW 9, parte I, pp.
39.
2
40. 0'V 9. parte I, p. 199.
Jung e a 41. CW p.170.
42. CW p. 2180.
L C\X' lO, p. n. 5. CW 9, parte p. te
2. MDR. p. 150. 44. CW 9, parte II, p.li.
C. G. Dr('olll notes CW 9, parte U,
\'\'iI!i:un "-!cGuire (Princeton: Princcron 46. Freud/Jung, pp. 297-298.
4. C. G, C. G. illten'Ü?Il~, mui el1cOl/lllers, cd. William 47. Lettcrs, voi. 1, p.
,,-lcGuire e R. F. C. HuI! (Princeton: Princeron Press, 1977), 48. CW 11, pp. 311-315.
5. C\V 18. p. 382. 49. vaI. 2, p. 16.
6. C\'\, 4, p, 109. 50. vai 2, pp.
!. C\V pp. 109-110. 51. MDR, p. 239,
8. C\I;' 4. p. 110. 52. pp. L I I ' - L , , . L
9. CW.í, p. 110.
10. C\X' -í, p. 86.
11. CW ,p. ".
12. C\'Ç7, p. 81. 3
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