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ED TORA'SICllIANO
I'.. hlie.r"" (CIP)

Hopcke, Robert H.
,_..",_.•...__ e a homoS5<:XUalid3.de I Robert H. Hopcke ; -
- São Paulo: Siciliano, 1993.

ISBN 85-267-0599·7

1. Homossexualidade - pS1C010~;1COS 2. Psicanálise 3. 1


Jung, Carl Guscav, 1875-1961 L Para com amor
93-2832 COO-306.766
e para gays e lésbicas em toda
índices para catálogo sistemático:

L Homossocualid3.de : Sociologia 306.766

o que é essa escuridão?


esse negrume, esse lITlpe:nt:U<llvt:1
ser
que desconhece limites?
que se estica sem membros
atrás do meu amor?
JA.'ITNE CA,,,<&,,<

"A necessidade de ver"

~·~ol : +C15Je Allons! A estrada está diante de nós .. ,


Título original: Jung, and homasexualitJ Você virá comigo?
© 1989 by Roberr H, Hopcke Será que ficaremos um com o outro """--I~"U' vivermos?
Publicado sob acordo com Shambhala W AiT WHITiIIA.'í
Publications, Inc., P.O. Box 308, Boston, MA. 02117 "A da estrada aberta"
Direitos exclusivos para o Brasil cedidos à
Siciliano de Jornais e Revistas Leda.
Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 3305
CEP 05145-200 - São Paulo - Brasil
Coord. editorial: Ana Emília de Oliveira
Revisão: Kden G. Amaro, Roger Trimer e J. de Mello
Capa: de a pmir de escultura de
Antoine Castor e PoUux
.)lCIUafiO, 1993
1994
9
1. Por ea

2. ea
3. e teorias a

4. Os e a homosse:\'Ualidade, 77
5.

6.

7.

8. O

9. trás a
1

que Jung, junguianos e a


homossexualidade?

da concepção e
série e não estamos
deste enuncia de modo sucinto o objetivo deste tra-
balho: examinar o que Jung e os autores junguianos a
da As razões exame são, nu-
merosas. Sendo julgo antes de mais nada,
os impulsos subjacentes à elaboração deste
Como é de entre esses muitos impulsos
1-/'-""'''''-''''' Por talvez seja melhor logo no
teve origem, em grande parte, em meu desejo de
própria homossexualidade. Embora mi-
na
uu.,auuau.... uma certa de sua inte-
.... ,~,..~v,
religião, arte e beleza. Foi assim lectuaL É também o ponto de partida para um exame mais extenso de
que o encontro com Jung e seus adeptos, pessoalmente ou por meio uma forma de amor universalmente presente entre homem e
de seus trabalhos, exerceu uma indelével em vida
pr<)IlSSIOnal Mas o teriam essas pessoas, Jung e junguia- disso, estamos num momento da ho-
que me e, embora possa ser recapitular aqui a
Como suas 20 anos
.... U.'UJlV" gay,
nessa

o autor, o termo gay refere-se tanto ao homem à mulher homossexual


da
a sociedade em
nom()SS,eXlJall0aloe urna uma doença ou
um ato ilegal, a de um terço dos homens ameri-
nomC)SS<;!XllalS na idade adulta foi um cho-

nunca se
pôs em
de era como uma aberração na
com relação à homossexualidade corres,pondiam à a
qual era viciada uma pequena percentagem de pervertidos solitários e a formular por S1 mesmoS o ",u.,u>_'_
desajustados. o fato de que todos os estudos subseqüen- viam começado, consolidou como seu
tes realizados por Kinsey confirmaram e deram continuidade a essa do movimento de gay
descoberta tomou o relatório de um marco histórico o atual insíght
pensamento a da homosserualidade. a
A chamada escala talvez o símbolo da
ção operada por suas pesquisas. Os participantes desse estudo com-
portamental atribuem-se uma nota que vai de zero a seis numa escala
de orientação sexual que parte dos. heterossexuais exclusivos (zero)
até os homossexuais exclusivos com os (três) no
meio. A de que a serual é na realidade uma gama
comportamentos e identidades e não uma condição, de que a homos-
sexualidade é uma das muitas variações normais do comportamento
sexual humano comprovada pelos estudos realizados por
Kinsey que, além disso, mostraram também sua utilidade teórica na
compreensão desse comportamento. É evidente que, se mais de um
terço da população adulta americana teve algum tipo de
comportamentohomossex"Ual, não se justifica que isso seja tido como
anormal, tanto do ponto de vista semai como do estatístico ou
lógico.

17
18 19
.tI os temas
mento humano tão e
e o homoerotismo?
um homem ao outro, uma mulher a
encontram sua melhor pvnl""<:~:~()
dos desejos homoeróticos e das relações
pei;SO;:1S homossexuais das l1e'terIDs~;eXllalS
clínico ou simbólico?
temas arql.letípicos comuns que reforçassem a encar-
de Eros na ou, em expressão
a uma compreensão mais
rll1rpr'''ln
envolvimento erótico com outra ou mulher, do
ocupa a homossexualidade mesmo sexo ou do sexo oposto?
na de cada um. Se nosso exame tiver o
significado da homosse:\Llalidade no da realidade e de temas ar-
algo significarivo e
mar de de Eros, o causador e
a Psiqué possa ter cega a
n-:emo, vamos o destino e tentar um
desse deus em todas as suas encarnações.
Com essa finalidade, a do será dedicada a usar a
grande das teorias a respeito
60 anos para examinar a gay masculina america-
na contemporânea de uma não muiro comum, mas bas-
tante a arquetípica. mesma forma que o pensamento
psicológico dominado por muito tempo por Freud e B.
F. Skinner, a homossexualidade tem sido
"'""''-'",, o
mas que é a
I-N'''''-''V,5'~ junguiana: um sentido de au-
UU'IJL<UU,-u,,- importante nesta era cm
a mOlte c a redenção de

20 21
2

ea
)

é ler Jung, o
'lT"\'N'><:r>n'r'l escreveu e deixou
no,m()ss:exualla:aa<:::, o que desenvolveu 1J1t;UcUUCi
No

1~,-ual1V. Nesse momento, nosso a


gay masculina americana contemporânea, procuramos discer- Jung, vem-me à mente o termo
nir temas arquetípicos presentes nessas vidas, tamo num plano um determinado assunto ao invés
como pessoaL O objetivo é mostrar o interesse da teoria de ir dircto ao ponto de forma lógica e
ca da orientação sugerida ames não se aos os textos deJung sabe, porém,
ser de

22
rurez::a
Coa:'J iremos demonstrar mais
a observatr o "''''U'-.lVll<UU é estabelecido
somente o é para sempre toda e qualquer
Mas isso já não tem nada a ver com os de narureza
'-"_."un." e sim com um desejo pessoal de

No sua carreira, várias


10InO'SS(;X\l~UlmiOe em seus reve pa-
e da questão mais
lugar que ocupa a com todas
na esfera maior que é a personalidade do indivíduo.
pequena que Jung parece ter
nfTl"C'''F''n ,,,,<\... ,,, ..,,_ em sua obra é um fato tamo quan-
Positivo porque nossa revisão ~"JU"'''''
a falta de importância
o esforço de um especialista. De fato, como veremos,
diSE:lnaa:memo de Freud. Muito
eSSa brevidade revela uma de pensamento se poderia
Irio se considerava, ao
considerar em se tratando de Jung. Mas também
rn'TEr<...- uma nota introdutória
deveremos abrir mão da quantidade - tão valorizada no
Jung
Ocidente - em favor de uma apreciação mais qualitativa do que Jung
teve a dizer a respeito da homosseÀ'l.1alidade. Este é um às
siruo meu trabalho a partir Eugen Bleuler e Pier- vezes capcioso. Como sempre, é preciso lembrar Jung ~unca foi
que foram meus professores. assumi a
de Freud, já uma amplamente nem pretendeu ser um teórico da homosseJ-."Ualidade, E
6. devido a minhas experiências com 2 realizadas inde- estar atento de um lado, a
de Freud, e à teoria baseada nessas ex- e, de
foi por uma
pr::nclpIO à teoria e durou até o mamento em
em princípio sua teoria sexual conuleu m{~[oao,

24
ho-
rr..~"-.r.,~",,n''''

mossexua! e um '-~'<"'I_"_u,~ nunca seremos ca-

27
deira razão. A verdadeira razão é o estado infantil do caráter do ho-

plano.
de fauna
vv''',,''.'-' -
homossc;\'Ual renha com toral o inc:ol1lscíente .'1.<",,"",,_
do o campo do consciente para o componente heterossexual-, o co-
nhecíltnento ripru'ít'irn moderno nos a inferir que efeitos
res surgiriam da esfera do inconsciente. Esses efeitos teriam de ser
encarados como à do componente heterossexual,
ou seja, oposição às mulheres. Mas em nosso caso não há
evidência disso.7

seÀ"ual, ou . é
U.'!:é';>~.!:!~.':"' ..~l,!~}.~"".'.'",tb~!,..',';~!.~!-"!!;'<"" ""'''' óoque O ultrapassado conceito desse artigo,
psican::!lírico e, de
edição, Em suas '''''J,.n'M''
uma adequada ''-IJ''_''''''',ll'' uma tentativa "o dever de
de cenário. Para isso, precisamos uma hipótese já que só uma baseada num conhecimento adequado dos
se pode pensar nessas permutações de sexo enquanto processos dinâ-
tos, Parece-me que a psicanálise carece dessa avaliação intema",lO As-
micos ou energéticos, Sem uma alteração nas relações dinâmicas, não
posso conceber como um modo de ser poderia desaparecer dessa ma- a. respeito bomossc:\."1Jalidade
neira. A teolia de Freud levou em conta essa necessidade. Seu conceito homosse-
de componentes eventualmente substituído por um conceito
de energia, O rermo escolhido para isso foi libido.s

Jung concorda aqui que a libido é uma concepção útil do


componentes fixos e o comportamento se-

o componente homossexual, "sem deixar


, Jung o componente l1o:mCi$$(!};
nereros~)e:x:uals surge

uma es- e Fordham, editores


esta não é a verda- "um ponto crítico na

28
que acabara de
a do inconsciente 1J""~,,,_'a.
consciente
vessar 11m rio muito largo. Nc70
afra vessá-Io. um
rr,'I_/rlP o pé e

É uma
muilOS anos, A
",""p<"",., e é tão nCIYOSa
em comum, A
Corno a

seus s~l1ti-
mentos para a
não há nenhum
para mais
mãos da mãe.

vesse se um as 1n-
s do garoto. O para a
numerosos precedentes históricos. Na Grécia
se a atmosfera 1J"-'-Ui>1'" como também em certas a nClm~:Js~;e::<:ua
03,Cl(!me é um rapaz de pouco mais de vinte anos, ainda da de era essa luz, a
com a de um garoto. Há até um toque de de uma má com-
sua aparência e no modo de se revelando uma c:uu ...,'I.-'" de uma
Ele é com interesses intelectuais e estéticos
muito pronunciados. Seu esteticismo é muiro evideme: tornamo-nos
conscientes de seu bom gosto e de sua apre- U","',_'- ter uma visão nr,,,,r,u,;]
todas as de arte. Seus sentimentos são uc,u'-auu.">. Apesar a linguagem
da enquanto
"má compreensão" de uma nE:ce~SS]laa:ae muito
não qualquer cond1en:lçao mais séria. A .",,""'-.-
esse que ele Juog ver esse num contexto mais amplo do
tenha vindo me procurar por causa de sua Na noi- o moralismo pós-viroriaoo do início do XX também
te anterior a sua ele teve o "Estou numa urna surpreendente para a época.
lImito espaçosa e cheia uma misteriosa luz crepuscular. Al- O impommre éa de Jung de encontrar o
guém me diz que é a catedral de No centro, há um poço do dessa homossexualidade adolescenre. Embora Jung certamente
do e escuro dentro qual descer".J7 que a descoberta do significado a
A descrição cura e, portanto, poderia resolver a
parte do que um
que inclepende de seu
a busca de um significado individual na

uma
mãe do maS
se relaC:tOfl3
rer. Nesse caso, a
do mesmo sexo, tOJne~cendo

ao
tc. Dessa
rcgistrada da U;:'ILUJ,Vlê:IL1
interior. Dessa .u.n ......
10t;se:XUI:lll:Cl.0C; 530 exemplos "uma aa3pltacao
uma falta de capacidade de se FPI::ritl-

hOJl1o:5se:!ru;3t1id:ide é
c::f""rplfV"'l;s"I: ma-
amor, esse curto artigo sua discussão mais extensa a H""'\.A•• HV
Como o tema é o amor, Jung co-
enumerar as o termo tcm usado,

sua anima.
ruo-iint eg][3.cla -
1

tanto a
como a \..h~L..a.u het(~rckSS4~l3J Sio dos mesITJ:OS mecmis-
mos psicológicos: a e a projeção. Na a
persona é projetada da identificação da
AUdiJ'Lldl.R••a por causa da
persona. O que Jung nesses casos, a
nem a homosse.\.1Jalidade nem a hetcroS5e.\.·ualidadc em a homossexualidade masculina
inconsciente dos projetados - o grega. 24
- , dai a nan:uez:l muitas vezes mal-orientada da ooildio';se-
homossex1Jal ou r.e!ert:!S5i:::xtlat
Em ,"',. ,,"' ......... pn.ocQJ!o uni-
A

36
umcultoes-
no homem. Ele se torna
cioso de valores estéticos etc. - numa
é a seu

com ""~P1n,,,, LH''-'J''''.;:) entre

sexuais antes
PV1,"""t.,,,,,,,,,,,C casamento. Durante a UUIJ'-!ua.-
as eX1peliel1Cl;as homossexuais e essas são
se admite em As o ....,.,,,,,.,"'r,,,,,,,, nete'ro:;sexums
e nem sempre de uma

mais extensa e mais

Estes são a de que Jung não faz qualquer conde-


nação taxativa ou unilateral do fenômeno. Ao contrário, reconhece
com variedade de relacionamentos pelo

ea as conse-
para o desenvolvimento da
homosse:\llal a ser um
e a personalidade do
do que se pode
nO,n1()SS;eXUalKlaae. Quanto "mais"
va-
como a ea na um homem
por a rn",,.,t,,,." homossexual pode chegar a ser um educador
de uma relação entre um por causa de sua . Jung o que dizer com
vem, uma relação que pode, na sua ser mais ou menos homosse)n.IaL
e lealdade" Apesar disso, essas condições nem são surlCl.entes Uma das possibilidades é que esteja se
o "desenvolvimento da personalidade" à ameaça da iU~::::111.11l- relações A
cação da anima e o resultante "comporramento efeminado nações homossexuais pode
ao [do homem]". A mesma é feira sobre as sim manter a lealdade e a
quando Jung comenta Jung o grau de
aos homens reforçam "seus observável do homem com sua anima. Um
"seu encanto
Apesar dessa
serva r a inconsciente e, por conseguinte,
ll!IUL'lUC

é condenada por O que ele e "efusivo ll , com a


mosse:\"ua! com base em seu efeito ou prejudicial para o caráter na opinião de)ung. No entanto, um homem ape-
pessoa, procurando ver se sua expressão ou impede a integra- identificado com sua anima e, portanto, menos
provavelmente uma relação boa
Nesse método de avaliação moral a que ho- com seu lado feminino e se daria nas águas traiçoeiras dos
mosse)oJalidade e caráter podem ser separados um do outro. Não relacionamentos entre homens. A primeira explicaçào é mais prová-
dúvida que Jung não susrema a uma personalidade ho- vel do a segunda, uma vez que a identificaçào com a anima e a
mossexual universalmente presente em homossexualidade não são de forma e Jung não
ção pelo mesmo sexo. Em sua o
homossexuais quer a priori
pessoa, já que, em suas
não de
nos distanciarmos um pouco
um PflDoess;o

40
de amor verdadeiro. É por isso sofre
como muitas outras
é inundada com o
1.:1111<1.:11,'1.:1 hon10~;Se).:uals mostram claramente

Ã'Uais servem
do pelos pais.
Esse caso contrasra interessante com a IJU':>:>JiU1HU<I"-"C;

de uma relação
No

em as a
se interessam menos qual, neste é secundária em relação à dinâmiG\ emocional
como as discussões subjacente dentro da Tratar a criança por causa de sua
"''-'.''U,Ul'-','''-''-' parrindo, por do
de sentimentos nào resolvidos ou
gresso
como
e
o
",-,_,,,,,,,,,U o do tratamento
de Lourdes. Apesar
do caso pela aponta o
sua sem qualquer modificação, se vêem num papel novo,
muitas vezes de forma Deve-se, portanto, supor que com
mais exposta em "O problema amoroso de um estu- mulher tem resulrados Ela
via alguns casos homosseJl.'Ualidade de acordo com os uma boa companheira para um homem sem ter qualquer
antigos conceitos de imaturidade psicológica e materna acesso aos sentimentos dele. A razão disso é que o animus dela (ou
não Diante do trabalho que ele se dá para o caráter seja, seu racionalismo masculino, que com certeza não é a verdadeira
algo e muito volrado para a estética do rapaz, é de sur- pode ter barrado seus próprios sentimentos. pode
preender que Jung tenha reinterpretado esse caso com mais até se tornar frígida, como defesa comra o masculino de sexuali-
fundidade, usando o de alma-imagem, ou da dade que corresponde ao tipo meme Ou, se a rea-
'-'''L''''-LL' os traços de personalidade sua auroclefensiva não ela pode desenvolver, no
sexualidade própria mulher, uma forma
em suas bem como seus sonhos. agressiva e urgente, mais caractenstica do homem. Essa
E não ter feito isso pode ser pelo fato de o caso é citado um fenômeno voltado para um que é ã viva
não no contexto uma discussão a respeito sexualidade ou da força até o homem que desaparece terceira possibilida-
uv",,,,\::.'\UHAl'Ua.'~l~. mas uma ilustração, para um grupo de eOUGl- de, favorecida sobretudo nos anglo-sa,'<:ões, é a homossexualidade
dores, do método junguiano de interpretação dos sonhos. opcional no papel "1<1;)"'-'''H'U.--
No entanto, dá mostras de de mesmo nessa época,
ainda em mente sua teoria homossexualidade enquanto re- A homosseJl.'Ualidade é mais um vez com a posse do
sultado de uma ligação com a pessoaL No mesmo ano, 1925, ele embora claro que essa posse pode assumir várias
cita o seguinte exemplo em as a psychological relationship" concretas e derivar mais de fatores sócio-econômicos do que
CItO casamento como urna psicológica"):
mais atento notará como Jung identifica o
mulheres e o coni os homens. Na que on::CE!de
se mantém inconscieme trecho citado logo várias coisas diferentes. Ora
",,,,,,,,,'v.,,,,, .... do casamento que "vemos no processo com o padrão
e que

44 45
As pessoas mais rhpO"r'llm à metade da vida
romode roral da anima sem seqüe-
O mais ;~,,~~,,~~.,,"~ h~,~,,~ é ser homem. O jovem
aninzade

tas vezes assume uma outra


é caracterizada
U\.J'l1\..II,'\..l'\,) humana", Jung forma no trecho acima pai.! a realidade - e de uma re-
que nem a identificação com a anima como estrita-
Dado o contexto dessas é questionável se
descrevendo os possíveis efeitos do matemo ou
"V'~ld'" ligados aos homossexuais masculinos: 111'-Hil,,,-
é a ligação entre a
do Hermafrodito ou "Homem Original", um quação inata a do setor serviços (como o ensino), e ape-
psicológica - o Self. Se a homossexualidade go ao passado. Com relação a esses a do
"0";""0"'''''') a uma se::\.'Ualidade ligada à de liberação gay com causas progressistas e politicamente
do Self, não pode ser Essa 11"',,"lL.11~" dos ho-
postulada por Jung torna sua visão homosse:\'Ualidade mais e não os homens
estrelas
e a união dos contrários simbolizada
!1<l,HV'U1t,a
e Gloria
por ele é lima boa imagem para se ter em mente a essa O
texto em que Jung menciona a homosse:\1.1alidade, eÃ."traído de sua confe-
rência de 1938 inrirulada Psychological Aspects rhe Mother Archerype
""'-Vn,'h"-'-''' do Arquétipo Matemo), revista em 1954, mostra

como ele lima avaliação tanto como negativa homosse- mum nos círculos
Ã'Ualidade. Ao como um dos efeitos do complexo ma- celibato ou os pomposos um papel
terno (junto com o donjuanismo e 'impotência ocasiona!'), Jung a to instinto religioso parece ter precedentes .r~,",.·",r."
a homosse:x'Ualidade à anima: "Em complexo materno mas- adiante neste livro.
culino, junto com o arquétipo da tem também um papel signifi- Essas imagens estereotipadas dos ser consideradas
cativo a imagem do correlato se2mal do homem, a po- por Jung como ao que ele complexo materno na
seu pensamento torna-se muito mais nuançado: base da homosse~l:ualidade, embora o trecho acima bem
claro que positiva ou até elogiosa sobre esses
Uma vez que o matemo' é um conceito da geral. A razão
patologia, sempre é associado à idéia de dano e Mas se retirar-
em que a noção de
mos esse conceito desse seu COnteÃ.LO mais resrriro para dar-lhe uma co-
mais veremos que tem vários efeitos
um homem com um complexo matemo
mente diferenciado em vez - ou da
natureza é sugerido em seu O bcmql (ete.) Isso lhe
a que muiras vezes esta!:X:!e<:e
surpreendeme ternura entre os homens e pode até
{re os dois sexos do da impossibilidade. Esse de homem pode
ser dotado bom e senso estético. (...) Pode ser !:::},llaUl\,l,UI<lll.:t-
mente bem dotado como por causa de sua intuição e tato quase
É que uma sensibilidade a História, que
seja conservador no sentido do reono e que do
oa:ssa,dO. Muitas vezes, é dotado de um rico sentimento de retí~()si<ja(1e

48 49
f"'0.n"",,,,otn de uma
"'''U.1UC<U'- externa

o do mundo que ele, como cada


encontrar o tempo todo, nunca é exatamente o uma vez que
nâo cai em seu colo, nào vai encontrá-lo na metade do mas
permanece tem de ser e se submete apenas à
É um mundo que do nomE~n1,
seu

e encara a
serltlClO de obter

cer com suas

53
ressante nos atermos a
Por

tanto, na carta
o mundo como fazem os cachorrinhos.
Isso
Um caso de neurose obsessiva me abandonou no clímax eb resistência
Isso me a minha e
o rumo das resistências. Parece que a
ebs

tremenda vantagem
to razoável permanecer no
a se casar. Ela também seria muito

55
sentir em às ou a a
de mãe.
l\Iais

rel:aca.o à mãe. É, correto dizer


indiretamente como de
Por causa de sua lidistância em
'-1"1'''1'''''' às , o filho na mãe está sob o
do auto-erotismo e de uma auto-esrÍma A carac-
rerística dos adolescentes em ao sexo feminino é Si111-
um mecanismo de defesa contra a mãe dominadora e não
como

uma menção feita à


grega, bem como uma alusão
Platão numa carta a Hugo em
das de à homosse)"llalidade em
muitas mesmas
é claro - propostas
\..UL"la.UV,

Destaca-se entre essas

56
57
fenômeno nrtwv",

sua
para se tornarem conscientes de sua

já encontramos.
A

branca não estaria


seria uma
do não seria uma
mais racional a mais indistintos ficam os sexos. O
da homossex-ualidade na ;:,v,-,,-,ua,,-',- moderna é enorme. É em

58
de inicio uma mais dUC;UUdU,"l

nào
rextos

As e a
homossexualidade

perto os textos
como no capítulo
Por um lado, que de qualquer modo nunca
um modo geral, nào chega a ser um teórico
POltamo, ao seus nào temos a
examinar uma teoria a esse respeito, mas
maneira Jung um teJ1ium non datllr- uma
próprio gostava de - entre as teorias comportamen-
da no conteÀ'to da "confusão teoria
u " " H.te! PSICC)!o~!C'a,
momento histórico. Dessa mesm3 nào se pode
do ses estatutos são

61
soas
A terceira opinião de
e com certeza a ma is
é

uma vez, essa dLlllUlll-C

sentido de tornar a OSlccílo12ia


OU aUUllüU.l" quanto o que exigiu
cas infundadas e uma dl<:;U\..i;1U

as crenças re-

neutralidade crescente
pode-se até argumentar que tentar fazer qualquer a res-
ou negativa homossexualidade de um in-
em terreno perigoso.
Ui.:>lUl.... .,.'-' feita por Jung entre a orientação sexuaL

oerSC)n<ül(laCle é uma me-


muito
ele
a.u'-,,,,,-,,- como intrinsecamente está

que o éo a ser
tratamento. Isso talvez já não se deva à crença de
terossexualidade teria uma biológica, como se ...."'...,,,.,,,->
em relação a

a
vimento torna manter qualquer
trínseca da heterosse::\llalidade como superior à nOffi()Ss:exuauoao
'-.>",,<UJ<vv da homosseÃ'Ualidade lista de distúrbios mentais - inclu-
sive a homosscÃllalidade e egodisrõnica - da APA reforça
essa revisão do pensamento psicológico a respeito
dade normal ou
A atitude de Jung

68
ou no
muito menos severos em seu julgamento dependência, ver a bo-
um problema com o
Fica

essa
consciência matriarcaL

70 71
72
cOII/llnctio.

74
Os
ea

i".'-"'""'''-''' têm a sobre

77
rem
Mas examinemos
é

78 79
A bomossexualidade e o arquétipo
geração

80 81
representa
imatura, Essa nora

escreve
em 17Je

As características da sombra

maioria

82
cita a estatística que
Unidos tiveram em
i ....' l •.t'"LU.:>

a de

algumas das teorias e atitudes


como a função
a homosseÀ\.laliclade teria na viela

85
que
Unidade que dá um sentimento de seguranp e
coragem necessária para abordar o Oluro

daI para os

outros tipos de '.d",'-"~''-',VJ

muitas vezes a sentimentos de


uma vez que são condenados com
e morais. 10

87
não é de se

não se
com um ua,J.:><>'-"J
n",..,.,~,,..,,,

A vida de casado nesses casos um


Seria ainda menos ,.,,,,,,,,,,,,,,,,,

60 uma ou
apresenta com
seu tratamento:

Não tomei "'-'"",,.. , uç,,,,,-,-v - embora com o coração


ao Refleti que ele
estima, rr,"r->rlr. e aceito por mim como era e que
romper o desastroso padrão de en- eu não deveria .nfArt.:>r.

leva muitas ve-

tar essa ~~'''~''':<''


que entrasse em cantata com os

ser tomado como a


de e!a

88 89
um

o tempo rodo com '-H.!11"'"


ao mesmo tempo,
ma, em termos puramente
sádicos para seus melhores Ele então
ria lLH:l com sua Isso foi no começo de

nocícias.

"As coisas estão inelo maravilhosamente bem. Esrou muito e


trabalhar como atualmeme. Mas
t::lmbém se
um
muito em comum vista artístico. Com
conciliar os dois de minha viela. Amo-o
mas isso é secundário. O é nosso comaro es-

90
91
não continua observando de
dos - como na de

mesmo sexo, numa de


comum tamo entre rapazes como entre

uso a
Não fosse pela
:>llUct'>rVÇ.:), Sll11stra
talvez não seria necessário fazer essa (lis-
o amor instimivo a de
ceder seu a
escreve:
o noivo o casamento com o limão da noiva
se a menina tiver mas não ainda núbiL Um irmão mais
se tomar o amante do e voltará para sua comuni-
ela estiver pronta para o casamento.
t i l lO! ! l U " Dessa não
são só as irmãs que são como esposas, mas isso
rn,·.,h,,,,~, com os innãos.
o casamento.
Sendo csce o caso, toda a ;:'U\.:leua'ue, '-V'"'r'U',",>«V ,,>,"'-".1U'U na entre esses cu-
como uma "mãe masculina", do casamento um o de in-
Deve-se ter em mente, portanto, o que se a respeito cesto do outro, antes da união esse desejo é realizado em sua
surgem dentro dessas condições que,
'';''''''-'>',,-,,,,,,,",V do termo,
encomramos nesse paremesco evidências externas
não o são mais do que há muito se a
sexual é um substituto para o
soais e estes em "mãe masculina"
vamente dominadora constelada no sistema de ....",.""",,,, Essa a ver o homoerorismo ou a
dessas relações como
incestuoso do do

não como uma


neSle caso entre o nr..111"'rl"_'l
to ele sua
a so-
que ele está
nvorr",.,,-,pcor é a anima

o homem

À'-'_f."v'''__' errô-

Este é um fenômeno que não se limita à


, mas que emre vas como entre '-''-'''''''.''''~
moerorismo comt~m
XX.

soci~~d"ldé:S nativas e só mais


et~;raiSS(:::\"1JaL Encarar a é, no entanto,

100 101
102 103
o cosrunu se senrir muito
muitas vezes
de
ter
bem no momento em 1m-
do

104 105
mais ou menos imensa"
Von Franz cíta a teoria
U<\LU1<tI de annconrt"lnr::]

108
ZJ. acima de as outras
mento e sc:-."U:lis. No entanto, é
aeternusou
os

110
5

contemporâneas da
homossexualidade sob uma

112 1
Só de enfrentar os de
inconsciente que simbolizam SL::l
a seu consciente é que Maurice torna-se finalmente capaz
de se rranSf0n11ar num individuo

creve:

Num contraste com essa e


mente K. Marriott
erra seu tanto no respeito às considera-
ções psicológicas de Centola como à intenção de Forster. Saltando
sua objeção à de Centola da como um fL-xo,
Marriott se

Da mesma forma que a a homosse-


não poderia ser? Nos dez anos, desenvolvi
com três homens comprovada mente homosse-
mmbum deles buscou causa de sua e no
t

enranto, eles mudaram

um tipo de, momento eremo aceira sua ho-


momem:1neamente seu verdadeiro
brotam corpo e o 'ee' que ele fora treinado a
"'Pty'''''''''' por . Ele que não é "nem CO!PO

do romance com

ll8 119
consciente ocidemal para c,H""!,,,,,,
o racionalismo

mítica da realidade e não

a homossexualidade é quase um caso clássico de


que o homossexual é uma ameaça à
da enquanro
da

ea
fenômeno aberrante andam pon::lnro, na cultura

120
e não:.l homossexuali-

uma
são menos estridentes em sua crítica a maneira como a psicologia
trata da mas nem por isso são menos diretos

122
Outra metade

Seria o caso acrescentar a essa r'""cr~·,r"


mosse:::-.'Uats imaturos a crescer e se

a raz:lo
e nos amores
como Von Franz:

Essa via do

por seu

Buscamos essa vidas. Buscamos na união


dos Uffi:1 dos e1l.l:remos. Nosso
e seu anseio de ser curado extremidades
de tão idêntic:1
a nós como a sombra que de nossa luz.

124
prover mesma homossexualidade com a
mitos do Eros da homosse- de Pan, o de ..... ",,.,-y,pc

um autor
em seu artigo

a ani-
apesar disso, não é a som-
sumeriano - o Enuma Elish

nào é a ali ima na


o ser do mesmo sexo,
ea

assim como a ollimalonimusé


ue sexos como na
pode ocorrer da buscaIICl" lH "

pIo é uma pode estar ou


nào, Isto é, o tema do incluir uma tendência para a homos-
mas ele nào é necessariamente um do homos-

127
do amor entre
éo
como o terreno
escreve:

o
de

no
comportamento

131
"~"V'~~ com o falo e não na
devem ser que se trata de uma
como um homem lida com sua é onde a U;.tl,Ul'Jld.J'a.
fazer do

tanta certeza, apesar de


de que só com uma mulher havia
ras experienclas se:XLlais realmente

S30 comumente associ~ldos


e 'hererossexualidade' não se susten-
,e,,''-l,,';) como essas vividas por de
os seres humanos são - ou se libert:1r -
sexo e aumenta o do amor
com base nas uÇ'"Ço",,~"a"",'-., e ae~;eIC)S

soas com
momento H • 43
O terceiro caso

134
,~r~r"'" se essa

não refletiria uma fobia na culmra em


e 110S olhos umas das outras
irá então a alma

ICe>LJlLJ.. exceto no contexto dos

A casa
6

141
140
na orienta-

não se ela é constante ou


como em outras
que estão
peito

seria
ver o todo em vez das

142
An- tames

'-'!-''-'v'VJ contra-sex'uais

144
para se ter em mente, dadas as pressões muiras vezes exrre-

os

histórias

147
148
outra, na medi-

150
A

Fomos o casamento e arrumou


roupas e usarmos na ocasião. Vou até uma enorme
de sapatos no Earrh Access na da de
Francisco] e sapatos de saltos azul-turquesa recobertos
de calçam muito bem. Fico imaginando se há um vesti-
do para combinar com as lantejoulas.
duas

com
uma feminilidade interior ver-
servir como base, que
vu,~~,~~ com ele, uma
e não meramente atribuída a
Ulanov os companheiros Dorothy na estrada como
do chamado animus a ser
tem do Self. Esses fragmentos
do animus- na forma do Espantalho, do
- carecem de r<ÍJ,~pr",,,

ção e a
dessas
gem e a - qualidades
triarcais ocidentais com o homem hererosse:\"Ual -, é uma
tanto as os

155
1
158
dos

cOntra os
autêntica
e assim
entre os de convidados de um C:1samento, entre os
muito pro- usando um vestido muito
'0 - um vestido de casamento
'-Vj,jH~'j'-"V '0 ela passa por mim.

Sreve está dando aula numa e


eu estou entre os alunos, Há para serem traduzidas para o ale-
a menor idéia de como fazer isso. A classe transfor-
pc,,,,,,,,~,,,, de santuário ou

tentando embora os em
Esta é a piscina de Pocahontas. Al-
guns mas eu me viro muito

Estou a "=,~Y;r·r.
realizar o ritual de para
No começo, as instru-
do com óleo de

~Hnha tia está descrevendo a comunidade onde seu filho vive em San-
ta Barbara. As mulheres desse rtenoem a uma seita rituais
têm um caráter sexual. À elas encostam seus narizes no retrato
de uma mulher muito elas ou suas
màes tenham um orgasmo. isso (no ponto
de cantata um clarão de e então eu tento a mesma coisa.

Estou romando o entre a multidão em enorme


numa cidade medie\"al que tem um:1 imensa na
. e:1 multidão. Um 1110n-
ainda é

do
" '
arquetlplCO na
recruta do exército e sar-
e

a esse são poucos os uv","' .....,


dos, os travestis ou maníacos por computador
.n,,""'-""'" homossexual
Hl<'0'-'Ulll

os garotos e os mentores como


pode ser encontrado em outras culturas, como pessoa, as
nas O medo aos vez que o protagonista teve
que seriam e estar e percebeu que era gay. Ao
relacionado pelo menos em iniciação, essas muitas vezes
zes encarnada na Vl,'V.:;>,,-,,, com
mas encontros eróticos com um "."", ..",r,,., 'ínnão', ou 'duplo' como
Oerct:bE:r como essa é
retratam de forma \-_"LJ"'.1CO

170 171
mais extrema no
urbana. As

172
escanda-
o travesti a esca-
'1~'-""11l'-~;:J
da casa. Os tiras parecem
com um que pare-

175
cinco anos
estamos senrados e me diz para
amarrado ao Eu tento eXC1La-lO
bem abertas. Eh:: boras pretas e está em
o É assim que o encontro,

Estou numa cena de sexo que amarram saírcomi-


sem comer dUf::lnte um dia
revezam em me :";0 emamo. um
- o mais velho e mais masculino e sensual dos três - se demora me
'-\..I.tCI,...;!.V de nos até que eu,
o sexo e o homem pa-
rece est::lr que se re\Tela
gozo. Fico o
está à venda no mercado e faz com
rame até 72 horas mamemos de
e ::la mesmo acho graça e fico excitado com essa hu-
e me pergunto por o efeito e o que
vou rer de fazer para me esconder.

Andre\v l~,n~."", heterossexual de escola


em casa para me visitar minha mãe e meu xuais nesses e
se ele mim no e aos vai se deitando de COSr:1S en- essa interpretação, com esses atos de "L'.lU\'.,-'V

tre minhas pernas. Acaricio o e o peito dele. sentindo seus ma- os homens
milos. Ele tir~1 a camisa e me diz está um ele
mas fica para mim que ele quer sexo. No entanto, se reconhecermos que a nom()s~;eX:U<",lU<"U'­
nele. Aí é que humano e nào um
nervoso: ele nunca fez sexo com outro homem antes.

nos

178
180 181
8

ea
a UIUa tradicão
"

182
do berda-

um
e n;1o são vistos como
elos americanos nos na

184
viver nào uma
se é que se pode

- sào usados para determinar se o me-


nino é ser Às vezes e em algumas tribos, são
usados certos testes ver se o menino prefere o papel
ou o 'masculino'. Em qualquer caso, a berdache é vista
nessas tribos como uma expressão do
cedido

morta.

187
era
êX3tamente
';} que como uma troca de
!)onente como um com
Sreyenson chama de "uma vontade
bem como um
resistência, Por essa
e Srevenson
em muitas ocasiões".12

188
se vestir como o sexo oposto - ou
não t:10 e crua. com a '
cimento elas correntes

]91
J
.vi, c,".,~"
americano em no ,
reco com momes de roupas e oO'lecos
com Ullla corei::! ::1l11arrada nos camos eI:JS

sinto a

193
mens.

IÜO nem um

CII><1\X'c'é> com meus e


Eu ex-

soa atrás de mim. que presumo ser uma


gumencamos que a dos
considerada como inexisteme. Ela e eu
J\.Iais reunião vou até
mem louro muito com o cabelo conado e uma blusa
bastame sensual. que idade renho. Eu
ter que p3rece uns

uma massagem em meu


Ele reage de modo ímimo. roc3ndo-me. Isso acomece
de um programa de TV chamado Brotbers que rem uma se-
bast:tnte Deixo dolorido com minha m3ssagem.
e eu esrou à altura da
UC:ll.1Lll. ele
Ele a mão na minlu camisa e vai me acarician-
[\'esse momento. ele se (orna ao mesmo [el11-
que está no exércíw e sobre
que está rendo para

Estou do
umas compras:
compro suéter muÍ[o com listras em ::Il'co-íris
combinar com minha s:lÍa. Estou muiro

m:ls a GUl1a num


Em uma, esr::unos o e eu. :\a
:\0 isso acomece porque minha
à vontade com o fmo de estanHOS

194
9

co, ° xam;l e °
Stein.

197
em certos mamemos eu tenha uma
ele

200
,

202
Princeton Uni-

ton

1
que
Alfred
\'\'. B.
2. p.
3. O leitor interessado nos det31hes desse fascin3nte

4.
5. Col!ecfed Works CBos- cw 9, parte I, p. 7I.
37. CW 9, parte I, p. 85.
38. CW 9, parte I, pp.
39.
2
40. 0'V 9. parte I, p. 199.
Jung e a 41. CW p.170.
42. CW p. 2180.
L C\X' lO, p. n. 5. CW 9, parte p. te
2. MDR. p. 150. 44. CW 9, parte II, p.li.
C. G. Dr('olll notes CW 9, parte U,
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12. "Case", pp. 52-53. 41. Von
13.
14.
15.
5
16.
17. l~'OIllI!Il (;.lo\,:! York: & Row,

18.
19. 1. ser
20. and ho-
21. as a ttmctíon of lhe selP',
2.
22. "Homo-eroticism", p. 102.
23. "Homo-eroticism", p. 103. 3.
24. "Homo-croticism", p. 105.
25. "Homo-eroticism", p. 107. 4. S. Bernstein, "The decline of masculine rites in om cul-
26. "Homo-eroticism", p. 108. ture: lhe on masculine individuation", ln Belll'l):t and betwee1l.·
?-
-I. "Homo-eroticism", p. 108. patterns il/itiatiol1, ed. Louise Caros
28. "Homo-eroticism", p. 110. ....rp·nr'pn Foster e Meredíth Linle (La III.:
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208
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s/anal (San Francisco: C G. 30. "The doub!e: an ,>rr'I'''''''''"
distribuído confidencialmente).
3L
32.
33.
34. ilOtioll (Dallas;

35. and , Allima 7,

Los

37. Para uma discussão concisa e revisionária do conceito de mli-


mus e sua
8.
9.
10.
11. 38.
12.
13. no 39.
14. 40. tou:ard a lU?!/..'

and western culture", Harl..'est 24 (1978). :.í.Y Anchor Books, 1979), p. 289.
15.
16. ,p.74. 41. Singer, p. 291.
17. Tbe scapegaat lourard a p.291,
Inner Books, 1986), p,292.
18. social lJ{>,m"n' and gay peo- p.
pie iII U'estem Europe from the of lbe cbristian era to lhe 14ib (:.íova York: The Paulist Press, 1980), pp,
celltUl)' (ChiGlgo: of 1980).
46.
19. , p. 79,
47
20. ,pp. 79-8!.
21. ,p,97.
22, J ~liçhae! S!eele e David ... ,C',~l·.~.·d
48. por Barbara Black
23. ed. Hillman

2-i.
25. 6
26.
7'" and the birth
- I.
gays e o

1. Ann Belfore! L'lanov,


m.: V",~rhn"',<b3r"
28.

210 211
2. Carol Tavris e Carole

3.
mel! ln the

27-41.
6,

7.
8.
9.
10. CNO\'a York: New Americ~m Li-

11. , X Y: Uuublccla 1978).

7
na gay

L David P. McWhirter e Andrew M. Mattison, Tbe male


N. Prentice I

8
ea
americana nativa rara os ""m •• n<

1.

2. WalterL iII amcricCllz 111-


dian culture(Boston: Beacon Press,
3, p,4.
4, Charles Callender e Lee M.
statuses and hO'ID()S,::lI.'llaliin
177;

212 213

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