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Tema: Missão é … Incarnação

1- Formação de grupos
Brasão de armas: O "Brasão de Armas" é transmitido de geração em geração em certas famílias e
procura representar alguns acontecimentos relacionados com a vida das pessoas que mais marcaram
essa família.
Comboni também tinha o seu brasão episcopal.
A proposta é que cada um faça o seu "Brasão de Armas" no grupo, com o objectivo de partilhar
algumas vivências e aumentar o conhecimento entre as pessoas.)

- Definir-se em 5 palavras: A minha maior capacidade. A minha maior realização na vida. A minha
maior dificuldade. O meu objectivo de vida (o meu sonho). Os meus valores.
- Os brasões têm cores diferentes.
- Depois de preenchido o seu brasão, passa-se à formação dos grupos e partilha.

2- Apresentação do tema: Incarnação

Uma imagem: (a história da formiguinha)

“Faz-te formiguinha”
Jesus vem salvar-te

Passeando pelo campo encontras um formigueiro. A curta distância vês um


grupo de homens com as suas máquinas abrindo uma estrada na mesma direcção.
Sabes que quando chegarem a esse lugar o pequeno mundo das formigas será
destruído. Sentes compaixão por elas, aproximas-te e, com todo o carinho, explicas-lhes:
"Estais em perigo. Dentro de umas horas o vosso mundo será destruído e todas morrereis
sem remédio se não me ouvis. Segui-me e eu vos conduzirei a um lugar melhor e mais
seguro". Tentas explicá-lo em todas as línguas conhecidas, e até por sinais. Tudo em vão.
Vês que as máquinas se aproximam e gritas às formigas: "Apressai-vos, segui-me!". Nem se
quer param para te escutar. Rapidamente concebes uma maneira de salvar essas pobres
criaturas. Deves deixar a tua casa, a tua família e amigos, desprender-te de tudo, inclusive do
teu corpo, e converter-te numa pequena formiga. Assim entrarás no formigueiro. É
provável que algumas te rejeitem como a um ser lunático. Mas outras escutar-te-ão e
seguir-te-ão a um lugar seguro. Estás disposto para tal aventura ou loucura?

Algo mais estranho ou incrível sucedeu há mais de dois mil anos. Vendo o nosso
pequeno mundo em perigo de perecer sob o peso do seu próprio pecado, Deus teve
compaixão de nós. Enviou-nos profetas e mensageiros para nos chamar ao caminho da
salvação. Quando eles falharam, Deus despojou-Se da Sua glória, fez- Se homem como nós
e desceu ao nosso nível na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo. "Porque Deus amou tanto o
mundo, que lhe enviou o Seu Filho único, para que todo o que acredita n'Ele não pereça,
mas tenha a vida eterna. Deus não enviou o Seu Filho para condenar o mundo, mas
para que o mundo se salve por Ele"(Jo.3,16s). A Encarnação de Deus não tem, por isso,
outra explicação a não ser a do Seu amor louco e infinitamente misericordioso.

Jesus nasceu de pais humildes num estábulo, para nos fazer filhos de Deus e
herdeiros de um Reino eterno (2 Cor 8,9 ; Jo.l,lls), E aos filhos de Deus ensinou-lhes a
viver no amor.0o. 13,34)

Para destruir o poder do mal, do pecado e da morte, Jesus carregou com os nossos
pecados e morreu na cruz, e ressuscitou cheio de poder e de glória (Rorn 5,8).

O mundo pelo qual Deus se enamorou, e pelo qual Cristo morreu, não é um
paraíso. É verdade que há coisas maravilhosas no mundo dos Homens, mas estão
misturadas com actos de terrorismo, injustiças sociais flagrantes, abusos de poder e
forças... O ricos continuam a acumular e a esbanjar, enquanto os seus irmãos pobres
morrem de fome ou vivem na miséria. Milhões buscam o prazer sem a responsabilidade,
enquanto milhões são condenados à morte antes de nascer. A droga faz estragos nos
jovens; a permissão moral e o divórcio atacam como um cancro a família, célula da
sociedade e da Igreja;...

Vivemos num mundo maravilhoso, mas muito doente e em constante perigo de


autodestruição. O nosso Deus continua apaixonado, caminha connosco e caminhará até ao
firn do mundo, embora ás vezes esquecido. "Eu estou convosco todos os dias até ao fim
do mundo"(Mat. 28, 20).

Comentário
• O que caracteriza a Vida – toda o tipo de vida! – é a encarnação: cada um de nós
faz esta experiência desde o ventre de sua mãe.
• Tornar-se carne, ser humano..., pessoa. Processo longo, por vezes doloroso.
• Um bebé quando nasce, chora. Há uma ruptura com o “quentinho” do ventre
materno. Há desafios a enfrentar: pessoas que o rodeiam, frio ou calor que o
condicionam, uma nova alimentação... pouco a pouco assume-se esta
humanidade com todos os condicionamentos familiares, sociais, económicos,
históricos.
• Cada um de nós vive consciente ou inconscientemente continuamente as dores
de parto “nascer de novo” incarnar. Vamos contemplar a “incarnação” de Jesus,
missionário do Pai, de Paulo, Pedro e de João Baptista.
• A incarnação é um desafio constante do missionário: nascer e “re”nascer de
novo.

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