Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

WEB 2.0 NAS ORGANIZAÇÕES

ANDRÉA IOST
CARLOS DANIEL BOEIRA
JOCIELE CRUZ

ABRIL DE 2009
Segundo o que pesquisei em vários sites da internet, Web 2.0 é um termo
criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media para designar uma
segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web . É a
mudança para uma internet como plataforma e um entendimento das regras para
obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é
desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem
melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva
. O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide
Web -- tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos
internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne
mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
O conceito de web 2.0 pela presente pesquisa representa a mudança para
uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso
nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver
aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto
mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva. "Web 2.0 é um
termo criado em 2004 pela empresa estadunidense O'Reilly Media[1] para designar
uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web,
como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Embora o termo
tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à
atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como
ela é encarada por usuários e desenvolvedores.
Empresa 2.0 é um conceito que sugere se colocar lado a lado a
implementação da Web 2.0, comunicações unificadas e aplicações de negócios
existentes podem permitir a existência de novas formas de trabalho, ou seja,
executivos percebem aumento dos funcionários móveis e dos times virtuais dentro
das corporações, o que deve levar à convergência entre ferramentas de Web 2.0 e
comunicação. A Siemens Communications, uma das fabricantes de produtos de
comunicações abertas para empresas, recentemente encomendou um estudo do
IDC para examinar como o mercado corporativo tem combinado comunicações
unificadas, tecnologias Web 2.0 e aplicativos para melhorar as operações de
negócios. Em uma nota sobre os resultados do estudo, Mark Winther, vice-
presidente do grupo IDC para telecomunicações diz: “Com todas as capacidades
móveis e a dinâmica de colaboração exigida pelos times virtuais, a ameaça de que
as comunicações fragmentadas sabotem os objetivos da corporação de alcançar
maior produtividade e competitividade a menores custos é cada vez maior”. É difícil
administrar o espaço que a Web 2.0 abre. Por isso são raríssimas as empresas que
conseguem tirar proveito dessas ferramentas. Mas se você souber e tiver coragem
para fazer isso, pode obter muitas vantagens sobre seus concorrentes: seus
consumidores podem desde dar opiniões sobre detalhes até chegar ao ponto de
criar um novo produto. Algumas empresas como Nokia e Siemens, como já citado,
são exemplos de Empresas 2.0, por possuir formas diversificadas de trabalho e
adequação a programas via internet, elevando sua tecnologia de Web 2.0.
Uma Empresa 2.0 é, de uma forma mais prática, aquela que utiliza-se dos
recursos disponíveis hoje para facilitar seu desenvolvimento.Cada utilizador é que
decide as funcionalidades que precisa para optimizar o seu trabalho, para tirar
vantagens no seu negócio, e estas estão disponíveis na rede à velocidade de um
click e na maior parte das vezes a custo zero ou custos negligenciáveis.
O acesso a programas gráficos gratuitos, a facilidade de publicação de conteúdos no
youtube, o acesso a enciclopédias gigantescas onde os colaboradores são os
próprios utilizadores (wikipédia), comunicadores instantâneos, mais ágeis que o
mail e menos invasivos que o telefone como o MSN, Messenger Live e o Goggle
Talk, serviços de webmail gratuitos com espaços gigantescos de correio para enviar
e receber tudo o que quiser (gmail e hotmail), locais onde pode depositar todos os
seus documentos de forma segura e gratuita. A guerra, hoje, é a do conhecimento e
da aquisição de competências, num espaço onde não cabe nenhum tipo de restrição
ou limitação ao desejo de criar onde as palavras chave são “a difusão do
conhecimento”.
Enquanto uns vão tentar lutar contra a mudança, com medo de perder
lugares, outros vão estabelecer estratégias de criação de valor para as empresas,
baixando custos, aproximando empresas, clientes e fornecedores, tirando vantagens
destas tecnologias, ganhando oportunidades no negócio. Dentre os exemplos temos
as lojas que vendem pela internet como as americanas, o google com muitas
alternativas.
Geração C: O "C" vêm de Conteúdo (Content em Inglês), ou seja, Geração
Conteúdo, Conectada ou da Conectividade, da Colaboração e do “Cash”: essa
geração, perfeitamente integrada à Web 2.0, produz conteúdo - e começa a ganhar
dinheiro com isso. Enquanto a informação gera dinheiro, o processo provoca uma
mudança no capitalismo da forma como o conhecemos. A Geração "C" é a primeira
fornada de consumidores nascida sob a onipresença do computador e da internet.
Um interessante vídeo circula na internet, exemplificando o que é a Geração C
através de um menino chamado Rafinha, que tem 16 anos. Existem milhões de
Rafinhas hoje, eles falam com amigos no MSN enquanto baixam músicas no
computador, que mais tarde colocarão em seus iPods para levar para aquela festa
onde os amigos estarão reunidos.
Nativos digitais: São os jovens que nasceram com a tecnologia e são
fluentes na linguagem digital dos computadores, dos jogos e da internet. A
denominação ”Nativos digitais” foi criada pelo educador americano Marc Prensky
para definir essa turminha que encara o consumo da mídia de uma forma
completamente nova, ainda sem precedentes. Os jovens, nascidos a partir de 1994,
chegaram ao mundo praticamente junto com o início da internet e da expansão do
setor de telefonia no Brasil. Os Nativos digitais estão se acostumando a fazer tudo
ao mesmo tempo, pois convivem desde cedo com a linguagem das mais variadas
plataformas.
Acredito que não pertenço à Geração C, mas como todos nós, tenho que me
atualizar quanto as ferramentas tecnológicas que estão presentes no nosso dia de
trabalho, pois as empresas estão cada vez mais informatizadas e em busca do
melhoramento contínuo das habilidades da Web.
Após pesquisa encontro um comentário de nossa professora num site nos
revelando as reais características da geração dos “nativos digitais”, ela diz:
Eles nasceram e se criaram com tecnologia, também chamada de Geração “C”, de
conteúdo, de conectada, de colaboração, de criatividade... complementando "nós" a
"geração C" somos os que nascemos depois da internet tendo este acesso livre
cooperando trocando e compartilhando informações... Me identifico e muito com esta
"geração C" tudo que faço é através da internet com pesquisas de aprimoramento
de conhecimento na função de estudante e através de pesquisas de mercado e
preço na colaboração da minha empresa.
Sabedoria das Multidões (The Wisdom of Crowds) , primeiramente publicado
em 2004 , é um livro escrito por James Surowiecki sobre a agregação de informação
em grupos, resultando em decisões que, como ele argumenta, são quase sempre
melhores do que as que poderiam ser feitas por qualquer membro do grupo.
Surowiecki estabelece as vantagens que ele observa em decisões descentralizadas
em três tipos principais que ele classifica como: Conhecimento, Coordenação e
Cooperação. “A Sabedoria das Multidões” é a bíblia filosófica de uma corrente de
intelectuais que acredita que a Internet entrou na segunda geração (Web 2.0)
centrada nas comunidades de pessoas com interesses comuns (“Social Networking
Sites”) como o YouTube, o My Space ou a Enciclopédia virtual Wikipedia - nascida
da “Inteligência Coletiva” de milhares de pessoas. Para o saber coletivo funcionar é
preciso reunir quatro qualidades chave: Diversidade (pessoas diferentes apresentam
ideias diferentes), Descentralização (ninguém deve obedecer a uma figura de topo),
Agregação (as informações devem ser reunidas de modo eficiente) e Independência
(os participantes não se podem preocupar com a opinião de terceiros).
O termo sabedoria das multidões nos remete ao estudo da população em
termos de pesquisa, por ela temos a diversidade de opiniões (cada entrevistado tem
a sua própria informação e interpretação dos fatos, por mais excêntrica que possa
ser), a independência de opinião dos indivíduos, a descentralização (os
entrevistados não são necessariamente consumidores do conceito em estudo, o que
permite o confronto entre o conhecimento “especialista” e o conhecimento “não
especialista”) e a agregação (a partir de julgamentos individuais chega-se a decisões
coletivas).

Você também pode gostar