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CAMPINAS/SP
2007
PREFÁCIO
1 Introdução 1
1.1 Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
4 Equação de Movimento 45
4.1 Trabalho e Energia de Deformação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4.2 Identidade de Green . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.3 Princı́pio dos Trabalhos Virtuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4.4 Discretização de um Sistema Contı́nuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
i
4.5 Equação de Movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.6 Elemento de Barra Plana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4.7 Elemento de Viga Plana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
4.8 Exercı́cios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
ii
7.6.3 Tetraedro Cúbico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
7.7 Exercı́cios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
iii
B Introdução ao Programa ANSYS 151
B.1 Comandos do ANSYS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
B.1.1 Nós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
B.1.2 Elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
B.1.3 Tipo de Elemento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
B.1.4 Constantes Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
B.1.5 Carregamentos e Condições de Contorno . . . . . . . . . . . . . . . . 155
B.1.6 Casos de Carregamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
B.1.7 Material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
B.1.8 Sistemas de Coordenadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155
B.1.9 Reordenamento dos Elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
B.1.10 Tipo de Análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
B.1.11 Pontos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156
B.1.12 Linhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
B.1.13 Áreas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
B.1.14 Volumes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
B.1.15 Geração de Malha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158
B.2 Aplicação de Condições de Contorno ao Modelo Sólido . . . . . . . . . . . . 159
B.2.1 Seleção de Entidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
B.2.2 Comandos / . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
B.2.3 Graus de Liberdade Masters . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
B.2.4 Comandos de Visualização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
B.2.5 Pós-processador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
B.2.6 Outros Comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
iv
Lista de Figuras
v
4.3 Projeção da área elementar dS sobre o plano yz. . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.4 Meio contı́nuo discretizado por elementos finitos. . . . . . . . . . . . . . . . 52
vi
7.8 Funções de interpolação para o triângulo cúbico lagrangiano. . . . . . . . . 101
7.9 Elemento triangular plano quártico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
7.10 Coordenadas de volume: componente L1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
7.11 Tetraedros linear, quadrático e cúbico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
7.12 Tetraedro linear. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
7.13 Tetraedro quadrático. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
7.14 Tetraedro cúbico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
7.15 Exercı́cio 7.1. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
vii
viii
Lista de Tabelas
ix
x
Introdução
1
2 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
F1 F1
Fn Fn
F2 F2
F3 F5 F3 F5
F4 F4
(a) (b)
Figura 1.1: Corpo considerado como meio contı́nuo e sua discretização em elementos
finitos.
1 2
1 2 3 4 5 6 ... n
[ K(1)
e ]
1
(1)
2 [K e ]
3
4 3
4 (2)
[K e ]
3
[ K] = 5
4
6
.
(2) .
.
[K e ]
n
6 5
[K]{u} = {f }
sendo {u} o vetor de incógnitas contendo os deslocamentos dos nós da malha considerada.
Aplicando-se métodos numéricos apropriados, determinam-se os deslocamentos nodais e a
partir daı́, as deformações e as tensões.
Verifica-se, então, que o MEF implica em duas aproximações, ou seja,
Nos próximos capı́tulos serão abordados vários conceitos do MEF. Inicialmente, es-
tudam-se estruturas reticuladas e vigas, ilustrando a obtenção da matriz de rigidez para
uma treliça. Apresentam-se as matrizes de rigidez para os elementos finitos de barra e
viga planos.
A partir daı́, discutem-se as equações básicas de elasticidade linear, os Princı́pios dos
Trabalhos Virtuais e de D’Alambert. Desta forma, torna-se possı́vel obter a equação de
movimento de um sistema mecânico, caracterizando, de forma geral, as matrizes de massa
e rigidez, assim como os vetores de carregamentos, dos elementos finitos.
4 CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
Pl
δ= (2.1)
AE
sendo
• l: comprimento da barra;
σ = E (2.2)
5
6 CAPÍTULO 2. ELEMENTOS DE BARRA E VIGA
P
A,E
Neste caso, tem-se que tensão normal presente na barra σ é dada por
P
σ= (2.3)
A
enquanto a deformação especı́fica longitudinal é definida por
δ
= (2.4)
l
Para efeitos de dimensionamento, impõe-se a condição que a tensão atuante na barra
seja igual a tensão admissı́vel do material. Logo,
P P
σ= = σ̄ → A = (2.5)
A σ̄
Tomando-se uma treliça qualquer, as forças nas barras podem ser determinadas através
dos métodos dos nós ou das seções. Para treliças com um grande número de barras, esta
tarefa é árdua e origina imprecisões. Este problema pode ser resolvido de forma numérica
através, por exemplo, do programa ANSYS como apresentado na Seção C.1 do Apêndice
C. Como resultados, obtém-se para cada elemento as forças atuantes nos dois nós do
elemento e a tensão.
P P
x
Z y
X
d2 y Mz
2
=− (2.6)
dx EJz
sendo
Para se determinar a linha elástica, deve-se integrar duas vezes a equação (2.6). A
primeira integral fornece a equação das rotações da seção transversal da viga com relação
ao eixo z, ou seja,
dy 0
= f (x)
dx
A segunda integral fornece a equação da linha elástica, isto é,
y = f (x)
Observa-se que a expressão do momento fletor pode ser obtida utilizando-se a notação
de Macaulay.
Para exemplificar, considere a viga ilustrada na Figura C.2 do Apêndice C. Neste caso,
as equações das rotações e da linha elástica são dadas, respectivamente, por
dy 5x2 10x x3
= − − (2.7)
dx 2EJz EJz 6EJz
8 CAPÍTULO 2. ELEMENTOS DE BARRA E VIGA
5x3 5x2 x4
y= − − (2.8)
6EJz EJz 24EJz
bh3 (15)(25)3
Jz = = = 19.531, 25 cm4 = 1, 953 × 10−4 m4
12 12
F1 F2 ... Fi ... Fn F1 = 1
1 2 i n 1
δ1 δ2
δi δ i = ci1
δn
a) b)
δ1
c11 c12 . . . c1n
F1
δ2
c21 c22 . . . c2n
F2
.. = .. .. . .. (2.10)
. . . . . . .. .
δ
n
cn1 cn2 . . . cnn Fn
ou em forma compacta,
A matriz de rigidez [K] é a inversa da matriz dos coeficientes de influência [C]. Logo,
tem-se que,
F1
k11 k12 . . . k1n
δ1
F2
k21 k22 . . . k2n
δ2
.. = .. .. .. .. (2.13)
. . . ... . .
F
n
kn1 kn2 . . . knn δn
k
F1 , u 1 F2 , u 2
X
1 2
1. u2 = 0:
Neste caso, a força F2 torna-se uma reação ao carregamento externo F1 . Para uma
mola de rigidez k, a relação entre a força F e o deslocamento u é dada por F = ku.
Logo, para o estado de deslocamento considerado, tem-se que
F1
k= → F1 = ku1
u1
Portanto,
2. u1 = 0:
Este caso é semelhante ao anterior, sendo F2 a força aplicada e F1 a reação de apoio.
Obtém-se então
ou em forma matricial,
( ) " #( ) ( ) " #( )
F1 k −k u1 F1 1 −1 u1
= → =k (2.17)
F2 −k k u2 F2 −1 1 u2
P1 , u 1 1 E,A 2
P2 , u
2
X
l
Figura 2.5: Elemento de barra plana segundo o sistema de referência local X̄.
Supondo que o nó 2 esteja fixo e a força P̄1 seja aplicada, vem que,
P̄1 l
ū1 =
AE
EA
Assim, a constante elástica k da mola é análoga, neste caso, ao termo l . Portanto,
a partir de (2.17) tem-se que,
( ) " #( )
P̄1 EA 1 −1 ū1
= → {P̄e } = [K̄e ]{ū} (2.18)
P̄2 l −1 1 ū2
sendo,
" #
EA 1 −1
[K̄e ] = (2.19)
l −1 1
a matriz de rigidez do elemento de barra plana segundo o sistema de referência local X̄.
12 CAPÍTULO 2. ELEMENTOS DE BARRA E VIGA
δ 1
¯ = = (ū2 − ū1 )
l l
ou em forma matricial,
( )
1h i ū1
¯ = −1 1 (2.20)
l ū2
Por sua vez, a tensão no elemento de barra é dada por (2.2) e substituindo (2.20),
chega-se a seguinte expressão
( )
Eh i ū1
σ̄ = −1 1 (2.21)
l ū2
Y v2 X
u2
y 2
2
u2
v1
u1
y 1 θ
1
u1
X
x1 x2
O comprimento l da barra pode ser obtido a partir das coordenadas dos nós 1 e 2, ou
seja, (x1 , y1 ) e (x2 , y2 ), respectivamente. Logo,
q
l= (x2 − x1 )2 + (y2 − y1 )2
x2 − x1 y2 − y1
cos θ = sin θ = (2.22)
l l
ou em forma matricial,
( ) " #
u1
v
ū1 cos θ sin θ 0 0
1
= → {ū} = [T ]{u} (2.23)
ū2 0 0 cos θ sin θ
u2
v2
ou seja,
c2 cs −c2 −cs
EA cs s2 −cs −s2
[Ke ] = (2.24)
l −c2 −cs c2 cs
−cs −s2 cs s2
1000 Kgf
21 cm
21 cm
4 8
i
4 = grau de liberdade i
2 3 4 7
5 i = elemento i
1 3
i = no i
2 6
6
1 1 3 5
X
2
Tabela 2.2: Incidência, comprimento, área e co-senos diretores dos elementos de barra.
Elementos 1 e 2 :
0 0 0 0 1 0 −1 0
0 1 0 −1 0 0 0 0
[K1 ] = × 105 [K2 ] = × 105
0 0 0 0 −1 0 1 0
0 −1 0 1 0 0 0 0
Elementos 3 e 4 :
0 0 0 0 1 0 −1 0
0 1 0 −1 0 0 0 0
[K3 ] = × 105 [K4 ] = × 105
0 0 0 0 −1 0 1 0
0 −1 0 1 0 0 0 0
Elementos 5 e 6 :
1 −1 −1 1 1 1 −1 −1
−1 1 1
1 −1 1 1
1 −1 −1
[K5 ] = × 105 [K6 ] = × 105
−1 1 1 −1 2 −1 −1 1 1 2
1 −1 −1 1 −1 −1 1 1
4. Para se obter a matriz de rigidez global [Kg ] da treliça basta superpor as matrizes
dos elementos de barra nas linhas e colunas correspondentes a numeração dos graus
de liberdade dos nós compartilhados pelos elementos. Assim, a Tabela 2.3 indica
2.5. DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO GLOBAL 17
Tabela 2.3: Graus de liberdade correspondentes às linhas e colunas nas quais devem ser
superpostas as matrizes dos elementos.
para cada elemento as linhas e colunas nas quais devem ser somadas as matrizes dos
elementos.
Como o número total de graus de liberdade é 8, tem-se que a matriz de rigidez global
é de ordem 8. Para exemplificar, considere a superposição da matriz do elemento 6.
As linhas e colunas da matriz de rigidez do elemento 6 são somadas aos coeficientes
da matriz global das linhas 1, 2, 7 e 8.
1 1 0 0 0 0 −1 −1
1 1 0 0 0 0 −1 −1
0 0 0 0 0 0 0 0
1
0 0 0 0 0 0 0 0
[Kg ] = × 105
2
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0
−1 −1 0 0 0 0 1 1
−1 −1 0 0 0 0 1 1
3 1 0 0 −2 0 −1 −1
1 3 0 −2 0 0 −1 −1
0 0 3 −1 −1 1 −2 0
1
5
0 −2 −1 3 1 −1 0 0
[Kg ] = × 10
2 −2 0 −1 1 3 −1 0 0
0 0 1 −1 −1 3 0 −2
−1 −1 −2 0 0 0 3 1
−1 −1 0 0 0 −2 1 3
5. A treliça considerada está submetida a uma força concentrada de −1000 kgf aplicada
ao grau de liberdade 8. Assim, tem-se o seguinte vetor global de forças concentradas
{Pg } = { 0 0 0 0 0 0 0 −1000 }T
{Pg } = { 0 0 0 −1000 }T
ou em forma expandida
3 −1 0 0 U5
0
1
−1 3 0 −2 U6
0
× 105 =
2 0 0 3 1 U 0
7
0 −2 1 3 U8
−1000
Para a solução deste sistema de equações, pode-se aplicar o método de Cholesky de-
scrito a seguir.
[A]{x} = {b}
Observa-se, então, que deve-se inverter a matriz [A]. No entanto, este procedimento
apresenta, geralmente, algumas dificuldades numéricas. Assim, aplicam-se outras técnicas
de solução, tais como o método de Cholesky.
Neste caso, a matriz [A] é decomposta como o produto de uma matriz triangular
inferior [L] pela sua transposta [L]T triangular superior, ambas de ordem n. Logo,
Assim,
Denotando-se,
vem que
Assim, resolve-se o sistema triangular inferior (2.31) e obtém-se a solução {y} a qual
deve ser substituı́da em (2.30) para se determinar o vetor de incógnitas {x}, através da
resolução de um sistema de equações triangular inferior.
No entanto, deve-se decompor a matriz [A] na forma (2.28) para se determinar os
elementos lij . Logo,
a11 a12 a13 . . . a1n l11 0 0 ... 0 l11 l12 l13 . . . l1n
a21 a22 a23 . . . a2n
l21 l22 0 ... 0
0 l22 l23 . . . l2n
a31 a32 a33 . . . a3n l31 l32 l33 ... 0 0 0 l33 . . . l3n
=
.. .. .. ..
.. .. .. ..
.. .. .. .
. . . ... . . . .
... . . . . . . . ..
an1 an2 an3 . . . ann l1n l2n l3n . . . lnn 0 0 0 . . . lnn
Linha 1 :
2 √
a11 = l11 → l11 = a11
l12 = al11
a =l l
→ 12
12 11 12
a13 = l11 l13 → l13 = al11
13
a1n
a1n = l11 l1n → l1n = l11
20 CAPÍTULO 2. ELEMENTOS DE BARRA E VIGA
Linha 2 :
q
2 2 2
a22 = l12 + l22 → l22 = a22 − l12
a23 −l12 l13
a23 = l12 l13 + l22 l23 → l23 = l22
a =l l +l l a2n −l12 l1n
→ l2n =
2n 12 1n 22 2n l22
Linha 3 :
q
a33 = l2 + l2 + l2 → l33 = 2 − l2
a33 − l23
13 23 33 13
P2
a3n −l13 l1n −l23 l2n a3n − l l
r=1 r3 rn
a3n = l13 l1n + l23 l2n + l33 l3n → l3n = l33 = l33
ou seja,
Tomando-se uma tensão normal admissı́vel de σ̄ = 500 Kgf /cm2 para o aço, verifica-
se que as barras 1, 2, 3 e 5 permanecem na fase elástica, enquanto que as barras 4
e 6 necessitam de redimensionamento. As novas áreas mı́nimas para as barras 4 e 6
são determinadas calculando-se inicialmente as forças em cada barra como P = σA
e dividindo-se os valores obtidos por σ̄. Logo,
(571, 43)(1)
A4 = = 1, 14 cm2 ,
500, 00
√
(571, 43)( 2)
A6 = = 1, 61 cm2 .
500, 00
O elemento de viga, mostrado na Figura 2.9 segundo um sistema local, pode estar
submetido a esforços de flexão ao contrário do elemento de barra, no qual aplicam-se
apenas forças axiais. Neste caso, assume-se que a seção transversal é uniforme, o
eixo da viga está ao longo de uma linha reta e a rigidez de flexão é EJz .
2.6. ELEMENTO DE VIGA PLANA 23
M1 ,θ1 M2 ,θ2
1 2
X
l
F1 , v 1 F2 , v 2
1. v2 = θ2 = 0:
Assim, tem-se que a viga está engastada em 2. A partir da teoria de viga,
determinam-se a flecha v1 e a rotação θ1 . Logo,
F1 L3 M1 L2
v1 = −
3EJz 2EJz
F1 L2 M1 L
θ1 = − +
2EJz EJz
Pode-se expressar as forças em termos dos deslocamentos, obtendo-se a seguinte
equação matricial,
( ) " #( ) ( )
F1 EJz 12 6L v1 v1
= 3 = [K11 ] (2.34)
M1 L 6L 4L2 θ1 θ1
(a) FY = 0 : F1 + F2 = 0
P
(b) M2 = 0 : −F1 L + M1 + M2 = 0
P
Em forma matricial,
( ) " #( )
F2 −1 0 F1
= (2.35)
M2 L −1 M1
Exercı́cio 2.2 Considere a treliça ilustrada na Figura 2.11. Pede-se determinar as forças
em cada uma das barras usando os métodos dos nós e/ou das seções. Calcular as forças e
deslocamentos nodais usando o ANSYS. Adotar módulo de elasticidade longitudinal E =
21 × 105 Kgf /cm2 e área da seção transversal A = 1, 2 cm2 .
2.7. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 25
100 Kgf
150 Kgf
20 cm
20 cm
1,8m
500N 900N
4000N
2,4m
8t 2 t/m 3t
4 t.m 2 t.m
2m 2m 4m 2m
27
28 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES BÁSICAS DE ELASTICIDADE
P1 P2
P3
m m
P4
P6
P5
δP
δΑ
m
m n
O Z
σn T T
σzz
P4 τ zy
O O Y
τ zx
τn t
X
P6
P5
Sobre a parte isolada atuam as forças externas P~4 , P~5 , P~6 e uma distribuição de forças
internas, admitida contı́nua e não-uniforme, responsável pelo equilı́brio da parte isolada.
A grandeza destas forças internas é dada pelo conceito de tensão, ou seja, a força interna
resultante por unidade de área da superfı́cie considerada.
Tomando-se um ponto O pertencente à seção transversal de corte, seja δA a área da
superfı́cie elementar contendo o ponto O. Denotando-se por δP~ a resultante das forças
internas na vizinhança de O, a tensão média atuante na superfı́cie elementar δA é dada
por
δP~
T̃ =
δA
Diminuindo-se continuamente a área elementar δA, a tensão atuando no ponto O será
δP~
T~ = lim (3.1)
δA→0 δA
A tensão T~ tem a mesma direção da resultante δP~ e como mostrado na Figura 3.2
pode ser decomposta em duas componentes
τxy = τyx
τxz = τzx (3.2)
τyz = τzy
σzz
τ zy
τ zx
τyz
τxz
σyy
τxy τyx
σxx
Y
O
Figura 3.3: Componentes de um estado geral de tensão num ponto O do corpo sólido.
u = u(x, y, z)
v = v(x, y, z) (3.3)
w = w(x, y, z)
Além disso, observa-se que estas componentes são grandezas muito pequenas variando
continuamente ao longo do volume do corpo.
Considere o corpo elástico da Figura 3.1 submetido ao sistema de forças externas indi-
cado. Toma-se, então, um elemento infinitesimal de volume ∆x ∆y ∆z, como ilustrado na
Figura 3.4, e sejam u, v, w as componentes de deslocamento do ponto P. Deseja-se deter-
minar as deformações especı́ficas do ponto P e as distorções γ dos 3 planos cartesianos.
A Figura 3.5 apresenta o plano xy do elemento infinitesimal da Figura 3.4, juntamente
com a sua configuração deformada. A deformação especı́fica em P na direção x é dada
3.2. ESTADO GERAL DE DEFORMAÇÃO 31
∆y
∆x
∆z
Y
P Q
S R
∆x0 − ∆x
xx = lim (3.4)
∆x→0 ∆x
A partir da Figura 3.5, verifica-se que
∆x0 = ∆x + u + ∆u − u = ∆x + ∆u
∂u
∆u = ∆x
∂x
Substituindo estas relações em (3.4) vem que
∂u
∆x + ∆u − ∆x ∆u ∆x ∂u ∂u
xx = lim = lim = lim∆x→0 ∂x = lim =
∆x→0 ∆x ∆x→0 ∆x ∆x ∆x→0 ∂x ∂x
Analogamente, para a deformação especı́fica no ponto P na direção y
∆y 0 − ∆y
yy = lim
∆y→0 ∆y
∂v
sendo ∆y 0 = ∆y + ∆v e ∆v = ∂y ∆y. Assim,
∂v
∆y + ∆v − ∆y ∆v ∂y ∆y ∂v ∂v
yy = lim = lim = lim = lim =
∆y→0 ∆y ∆y→0 ∆y ∆y→0 ∆y ∆v→0 ∂y ∂y
32 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES BÁSICAS DE ELASTICIDADE
du y
Y
R’
γ S’
2
dv x
∆y’ Q’
v+ ∆ v P’ γ
1
∆ x’
S R
v
∆y
P Q
∆x
u+ ∆ u
X
Figura 3.5: Plano xy do elemento infinitesimal utilizado para a determinação das de-
formações especı́ficas xx , yy e distorção γxy .
As mesmas deduções anteriores podem ser aplicadas para se obter a deformação es-
pecı́fica zz na direção z. De forma geral, determinam-se as componentes de deformação
especı́fica no ponto P como
∂u
xx =
∂x
∂v
yy = (3.5)
∂y
∂w
zz =
∂z
Para a determinação das distorções apresentadas no plano xy, considere novamente a
Figura 3.5. Neste caso, a distorção será dada pela soma dos ângulos γ1 e γ2 indicando
respectivamente, o quanto os ângulos SP̂Q e PŜR deixaram de ser retos. Assim,
γxy = γ1 + γ2 (3.6)
∂u ∂u ∂u
∂y ∆y ∂y ∆y ∂y
tan γ2 = = = (3.8)
∆y 0 ∆y + ∂v
∂y ∆y
1 + yy
Além disso, observa-se que as deformações especı́ficas xx e yy são muito pequenas
quando comparadas com a unidade podendo ser desprezadas. Logo, a partir de (3.8) e
(3.9) vem que
∂v
γ1 = (3.10)
∂x
∂u
γ2 = (3.11)
∂y
Substituindo em (3.6) as relações (3.10) e (3.11), obtém-se a distorção total γxy
∂v ∂u
γxy = +
∂x ∂y
A mesma demonstração pode ser aplicada, de maneira análoga, para os planos xz e
yz. Portanto, de maneira geral,
∂u ∂v
γxy = +
∂y ∂x
∂u ∂w
γxz = + (3.12)
∂z ∂x
∂v ∂w
γyz = +
∂z ∂y
As seis grandezas dadas em (3.5) e (3.12) são denominadas componentes de deformação.
Pode-se escrever estas relações em forma matricial como
∂
0 0
xx
∂x
0 ∂
0
yy
∂y
u
0 ∂
0
zz
∂z
= ∂ ∂
v (3.13)
γxy
∂y ∂x 0 w
∂ ∂
γxz
∂z 0 ∂x
γyz
∂ ∂
0 ∂z ∂y
ou ainda,
sendo
34 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES BÁSICAS DE ELASTICIDADE
∆l0 = ∆l(1 + αT )
∆l
∆ l’
Txx = αT
3.4. LEI DE HOOKE 35
Tyy = αT (3.16)
Tzz = αT
• µ = coeficiente de Poisson;
E
G= (3.18)
2(1 + µ)
com
1
1
E
1
[DT ] =
1 − 2µ
0
0
0
3.5. ESTADO DE TENSÃO NUM PONTO 37
sendo,
1 −µ −µ 0 0 0
−µ 1 −µ 0 0 0
1 −µ −µ 1 0 0 0
[D]−1 =
E 0 0 0 2(1 + µ) 0 0
0 0 0 0 2(1 + µ) 0
0 0 0 0 0 2(1 + µ)
Observa-se que
[D]−1 [DT ] = {IT }
sendo {IT } = { 1 1 1 0 0 0 }T . Logo, a equação (3.22) pode ser simplificada como
forças de superfı́cie : são as forças distribuı́das sobre a superfı́cie do corpo, tais como
a pressão de um corpo sobre outro. Serão denotadas por Φx , Φy , Φz as componentes
das forças de superfı́cie nas direções x, y, z, respectivamente.
Considere o corpo sólido mostrado na Figura 3.7 submetido ao sistema de forças indi-
cado. Pretende-se determinar a tensão atuante num ponto O do seu interior. Verifica-se
que esta tensão depende não apenas do ponto, mas também do plano passando pelo ponto
O.
Tomam-se os seguintes planos passando pelo ponto O:
~ dada em relação ao sistema de referência pelos
Plano mm : definido pela sua normal M
co-senos diretores,
38 CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES BÁSICAS DE ELASTICIDADE
P1 P
2
Y
P3
X N
M
n
m
Z m
O
n
P4
P6
P5
A Figura 3.8 apresenta a parte inferior do corpo sólido da Figura 3.7 quando se faz
um corte imaginário pelo planos mm e nn. As tensões médias T̃m e T̃n atuantes no ponto
O segundo os dois planos são as seguintes
δF~m
T̃m = (3.24)
δA
δF~n
T̃n = (3.25)
δA
sendo
δ Fm δΑ
δ Fn
δΑ n
m m
O O
P4
P4
P6
P6 P5
P5
Figura 3.8: Partes inferiores do corpo sólido obtidas pelos cortes através dos planos mm
e nn.
δF~m
T~m = lim (3.26)
δ→0 δA
δF~n
T~n = lim (3.27)
δ→0 δA
Portanto, no ponto O atuam tantas tensões quantos são os planos que podem ser
passados através de O. Denomina-se de estado de tensão no ponto ao conjunto de todas as
tensões atuantes em O. No entanto, necessitam-se determinar apenas as tensões atuantes
segundo 3 planos coordenados para caracterizar o estado de tensão num ponto.
No caso mais geral de solicitação de um corpo elástico, têm-se seis componentes de
tensão atuantes nos pontos deste corpo. Suponha que sejam conhecidas as componentes
de tensão no ponto O, segundo um sistema de referência cartesiano, como indicado na
Figura 3.9.
Considera-se, então, no ponto O um tetraedro formado por 3 planos ortogonais e um
plano p, como ilustrado na Figura 3.10. A normal P~ é dada pelos co-senos diretores l, m
e n em relação aos eixos coordenados x, y, z,
Sendo A a área da face BCD do tetraedro, tem-se que as áreas das demais faces são
obtidas pela projeção sobre os três planos coordenados x, y, z. Portanto,
Z
P1 P
2
σ zz
Z P3
τ zy
τ zx
σyy
τ xz
τ yz
O
τ xy τ yx
Y σ xx
Y
P4
O
X
P6
P5
C
N
∼
σ xx
∼
∼ τ xy
τ yx ∼
τ xz
∼ h
σ yy
∼
τ yz
∼ Y
O τ zx D
∼
τ zy
∼
σ zz
B
Uma vez que as tensões variam continuamente ao longo do volume do corpo, tem-se
que as tensões médias atuando nas faces do tetraedro tendem as componentes de tensão
no plano O quando a altura h se aproxima de zero.
As componentes de tensão média nas faces do tetraedro, segundo os eixos x,y,z são
denotadas por,
Obtém-se então
ou ainda,
sendo
σ zz
τ zy
∆x 5
τ zx
τ yz
2 σ yy
4
3
τ yx
∆z τ xz
O Y
τ xy 6
σxx 1
∆y
X
2) Fy = 0 : [(τ̃yx )1 − (τ̃yx )2 ]∆y∆z + [(σ̃yy )3 − (σ̃yy )4 ]∆x∆z +
[(τ̃yz )5 − (τ̃yz )6 ]∆x∆y + χy ∆x∆y∆z = 0
X
3) Fz = 0 : [(τ̃zx )1 − (τ̃zx )2 ]∆y∆z + [(τ̃zy )3 − (τ̃zy )4 ]∆x∆z +
[(σ̃zz )5 − (σ̃zz )6 ]∆x∆y + χz ∆x∆y∆z = 0
Equação de Movimento
Nesse capı́tulo, aplica-se o Princı́pio do Trabalho Virtual (PTV) para determinar a forma
integral de equilı́brio de um corpo sólido submetidos à forças de superfı́cie, volume e
concentradas. A forma integral é geralmente denominada forma fraca no contexto do
Método de Elementos Finitos. Inicialmente, introduzem-se os conceitos de trabalho e
energia de deformação. Posteriormente, apresentam-se o Princı́pio de D’alambert e o
PTV. Considera-se então a discretização de um meio contı́nuo através de um processo de
interpolação usando as funções de forma. Aplica-se a forma discreta do vetor deslocamento
no PTV e determina-se a forma discreta das equações de equilı́brio de um corpo em
movimento. Com isso, as expressões gerais das matrizes de massa e rigidez e vetores
de forças equivalentes são deduzidas. Ao final, determinam-se essas grandezas para os
elementos de barra e viga.
1
W = Pu
2
δu 1
∆W = (P + P + δP ) = P δu + δP δu
2 2
45
46 CAPÍTULO 4. EQUAÇÃO DE MOVIMENTO
P
δP
∆W
δu
W
Suponha que seja aplicado ao corpo sólido um sistema de forças de superfı́cie {Φ} e de
volume {χ}. Variando-se os deslocamentos de u para u + δu, verifica-se que os trabalhos
realizados pelas forças de superfı́cie e de volume são dados, respectivamente, por
Z
δWΦi = {Φ}T {δu} dS (4.1)
S
Z
δWχi = {χ}T {δu} dV (4.2)
V
Neste caso,
onde {δU } = { δU1 . . . δUn }T são as variações dos deslocamentos nas direções das
forças indicadas em {P }.
Da mesma forma, considera-se uma relação tensão-deformação não-linear como pode
ser observado na Figura 4.2. A área sob a curva indicada representa a densidade de energia
de deformação Ūi , expressa em unidades como kgf · m/m3 . A energia de deformação Ui
armazenada no corpo é obtida integrando-se Ūi ao longo do volume do corpo, ou seja,
Z
Ui = Ūi dV (4.5)
V
σ
δσ
∆U i
δε
Ui
δŪi = σxx δxx + σyy δyy + σzz δzz + τxy δγxy + τyz δγyz + τxz δγxz = {σ}T {δ}
sendo
dydz = ldS
dzdx = mdS (4.8)
dxdy = ndS
Y
N
dS
dz
dy
X
V
∂f ∂g ∂f ∂g ∂g ∂2g
Z Z Z Z Z Z Z
dx dy dz = ldx dS = f l dS − f dV (4.9)
∂x ∂x S x ∂x ∂x S ∂x V ∂x2
Analogamente, tomando-se i = y e i = z na expressão (4.7), obtém-se
∂f ∂g ∂f ∂g ∂g ∂2g
Z Z Z Z Z Z Z
dx dy dz = mdy dS = f m dS − f dV (4.10)
∂y ∂y S y ∂y ∂y S ∂y V ∂y 2
∂f ∂g ∂f ∂g ∂g ∂2g
Z Z Z Z Z Z Z
dx dy dz = ndz dS = f n dS − f dV (4.11)
∂z ∂z S z ∂z ∂z S ∂z V ∂z 2
Somando-se as relações (4.9) a (4.11), chega-se a forma padrão da primeira identidade
de Green.
4.3. PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS 49
δv Fy = 0 (4.13)
P
δw Fz = 0
P
Φx dS Φy dS Φz dS
χx dV χy dV χz dV
Para considerar todo o corpo sólido, integram-se as relações (4.15) ao longo do volume
do corpo. Logo,
Pode-se aplicar as equações (4.9) a (4.11) para os três primeiros termos das relações
em (4.16). Assim,
∂σxx ∂δu
Z Z Z
δudV = σxx lδu dS − σxx dV
V ∂x S V ∂x
∂τxy ∂δu
Z Z Z
δudV = τxy mδu dS − τxy dV
V ∂y S V ∂y
∂τxz ∂δu
Z Z Z
δudV = τxz nδu dS − τxz dV
V ∂z S V ∂z
4.3. PRINCÍPIO DOS TRABALHOS VIRTUAIS 51
Nos
Elementos
A relação entre os deslocamentos dos sistemas contı́nuo {u} e discreto {U } pode ser
escrita como
onde [N ] é uma matriz cujos elementos são funções Nij (x, y, z) que realizam o mapeamento
entre o modelo contı́nuo e discreto. Os elementos Nij são denominados funções de forma,
sendo usualmente polinômios.
4.5. EQUAÇÃO DE MOVIMENTO 53
onde [B] é a matriz de deformação contendo as derivadas parciais das funções de forma.
Da mesma maneira, determinam-se as tensões substituindo (4.23) em (3.21), ou seja,
F ¨
~ = m~a = m~u (4.26)
¨ dos deslocamentos ~u dos pontos do
onde a aceleração ~a é dada pela derivada segunda ~u
corpo considerado.
A equação (4.26) pode ser escrita da seguinte forma
F ¨=0
~ − m~u (4.27)
dm = ρ dV (4.28)
sendo ρ a densidade do material do corpo. Assume-se que sobre este corpo atuam forças
de corpo χ ~ de tal forma que as forças externas são dadas nesse caso por
~ e de superfı́cie Φ,
~ =χ
F ~ dS
~ dV + Φ (4.29)
χ
~ dV + Φ ¨ dV = 0
~ dS − ρ~u
54 CAPÍTULO 4. EQUAÇÃO DE MOVIMENTO
Este sistema contı́nuo pode, então, ser discretizado utilizando-se (4.23), ou seja,
onde {P } representa as cargas concentradas aplicadas aos pontos discretos do corpo cor-
respondentes aos deslocamentos {δU }.
Como {U }, {Ü }, {δU } e {δÜ } são vetores constantes, podem ser retirados para fora
dos integrandos. Assim,
Z Z Z
T T T T
{P }{δU } + {χ} [N ]dV {δU } + {Φ} [N ] dS {δU } − {Ü} ρ[N ] [N ]dV {δU } =
V S V
Z Z
{U }T [B]T [D][B] dV {δU } − αT [DT ]T [B] dV {δU }
V V
Em forma reduzida,
sendo
Para o caso de análise estática, o vetor de aceleração é nulo, ou seja, {Ü } = {0}.
Substituindo em (4.35) vem que
Supondo uma solução para o sistema de equações diferenciais (4.42) do tipo periódica
{U } = {X}eiλt (4.43)
√
onde i = −1 e {X} é a amplitude de movimento dos pontos discretos, tem-se que
{U̇ } = iλ{X}eiλt {Ü } = −λ2 {X}eiλt (4.44)
Substituindo (4.43) e (4.44) em (4.42), tem-se que
definindo-se assim,
√ um problema de autovalor, cuja solução constituem-se nas frequências
naturais ωi = λi e modos de vibração {Xi } do corpo em estudo.
Através da equação (3.20), verifica-se que a tensão normal σxx presente na barra está
relacionada à deformação especı́fica xx de maneira linear, ou seja,
onde a matriz [D] se reduz, neste caso, apenas ao módulo de elasticidade longitudinal E.
A partir da equação (2.1), verifica-se que os deslocamentos u ao longo da barra variam
linearmente. Portanto,
u(x) = ax + b (4.48)
Portanto,
1
u = (ū2 − ū1 )x + ū1 (4.49)
l
Em forma matricial,
( )
h
x x
i ū1
{u} = 1− l l = [N ]{U } (4.50)
ū2
verificando-se que as componentes da matriz [B] constituem-se nas derivadas das funções
de forma com relação às variável global x.
Para se obter a matriz de rigidez [K̄e ] do elemento de barra, segundo o sistema de
referência local, basta substituir as matrizes [D] e [B], deduzidas em (4.47) e (4.51), na
expressão (4.37)
" # " #
1 −1 1h EA l 1 −1
Z Z i Z
T
[K̄e ] = [B] [D][B] dV = E −1 1 A dx = 2 dx
V V l 1 l l 0 −1 1
Logo,
" #
1 (1 − ξ)2 (1 − ξ)ξ
Z
[M̄e ] = ρAl dξ
0 (1 − ξ)ξ ξ2
sendo
58 CAPÍTULO 4. EQUAÇÃO DE MOVIMENTO
R1 R1 1
• (1 − ξ)2 dξ = (1 − 2ξ + ξ 2 ) dξ = ξ − ξ 2 + ξ3 = 1
0 0 0 3
ξ2 ξ 3 1
R1 R1
1
• 0 (1 − ξ)ξ dξ = 0 (ξ − ξ 2 ) dξ = 2 − 3 0 = 3
ξ 3 1
R1
1
• 0 ξ 2 dξ = 3 0 = 3
No caso geral, o sistema de referência global adotado faz com que o elemento de barra
esteja inclinado como ilustrado, na Seção 2.4. Portanto, deve-se efetuar uma transformação
de coordenadas entre os sistemas local e global aplicando-se a matriz [T ] dada em (2.23).
Substituindo esta relação na equação de movimento (4.46), tem-se que
onde se multiplicou por [T ]T para manter a simetria das matrizes de massa e rigidez.
Assim, a matriz de rigidez [Ke ] do elemento de barra no sistema global é dada por
c2 cs −c2 −cs
EA cs s2 −cs −s2
[Ke ] = [T ]T [K̄e ][T ] = (4.56)
l −c2 −cs c2 cs
−cs −s2 cs s2
sendo c = cos θ e s = sin θ dados em (2.22). Verifica-se que esta expressão é a mesma
obtida no Capı́tulo 2 utilizando-se coeficientes de influência.
4.7. ELEMENTO DE VIGA PLANA 59
2c2 2cs c2 cs
onde a matriz [D] se reduz, neste caso, apenas ao módulo de elasticidade longitudinal E.
Os deslocamentos transversais v ao longo da viga são aproximados através dos polinômios
de Hermite φi (x) (i = 1, 2, 3, 4) da seguinte forma
verificando-se que as componentes da matriz [B] constituem-se nas derivadas das funções
de forma com relação às variável global x.
Para se obter a matriz de rigidez [Ke ] do elemento de barra, segundo o sistema de
referência local, basta substituir as matrizes [D] e [B], deduzidas em (4.60) e (4.64), na
expressão (4.37) e assumir dV = A dx. Portanto,
12 6L −12 6L
EIz 6L 4L2 −6L 2L2
[Ke ] = (4.65)
L3 −12 −6L 12 −6L
6L 2L2 −6L 4L2
Exercı́cio 4.2 Determinar as matrizes de massa e rigidez para um elemento de eixo com
dois nós submetido à torção simples.
Capı́tulo 5
F (t) = αt + β (5.1)
F(t)
x ξ
X ξ
xi xj -1 1
61
62 CAPÍTULO 5. ELEMENTOS FINITOS ISOPARAMÉTRICOS
2 xj + xi
α= β=−
xj − xi xj − xi
2 xj + xi
F (t) = t− (5.2)
xj − xi xj − xi
2 (10 − 10)
ξ̄ = F (x̄) = 5− = 0, 5
10 − (−10) 10 − (−10)
Y
ξ (x), η (y), ζ (z) η
P(x,y,z)
k (1,1,1)
i
ξ
X
j
Z ζ
2 xj + xi
ξ(x) = t−
xj − xi xj − xi
2 yk + yj
η(y) = t−
yk − yj yk − yj
2 zj + zi
ζ(z) = t−
zj − zi zj − zi
Y
η
4 (-1,1) 3 (1,1)
4
3
1 (-1,-1) 2 (1,-1)
1
Figura 5.3: Transformação entre os sistemas de referência global e local utilizando funções
de forma.
por
Qn
b=1(b6=a) (ξ − ξb )
la(n−1) (ξ) = Qn (5.3)
b=1(b6=a) (ξa − ξb )
(ξ − ξ1 )(ξ − ξ2 ) . . . (ξ − ξa−1 )(ξ − ξa+1 ) . . . (ξ − ξn )
=
(ξa − ξ1 )(ξa − ξ2 ) . . . (ξa − ξa−1 )(ξa − ξa+1 ) . . . (ξa − ξn )
Logo,
Deve-se associar uma função de forma para cada um dos nós de um elemento finito.
Estas funções são tomadas como polinômios de Lagrange, cuja ordem depende do número
de nós do elemento considerado. Para um elemento unidimensional com m nós, tem-se m
funções de forma de ordem m − 1. Logo,
(m−1)
Na (ξ, η) = lb (ξ)lc(n−1) (η) a = 1, . . . , mn (5.6)
(1) (1) ξ − ξ2 ξ −1 1
N1 (ξ) = l1 (ξ) = = = (1 − ξ)
ξ1 − ξ2 −1 − (−1) 2
(1) (1) ξ − ξ1 ξ +1 1
N2 (ξ) = l2 (ξ) = = = (1 + ξ)
ξ2 − ξ1 −1 − (−1) 2
N1( ξ ) N2( ξ )
1 2
ξ
-1 1
ou ainda,
(2)
(
N1 (ξ) = 12 ξa (1 + ξa ) a = 1, 3
(2) (5.9)
N2 (ξ) = (1 − ξ 2 ) a=2
1 2 3 4
x
-1 -1/3 1/3 1
-1 -1/2 0 1/2 1 x
a 1 2 3 4
b 1 2 2 1
c 1 1 2 2
η
4 3 η
2 1
1 2
= X
ξ -1 1 ξ
1 -1
1 2
presença destes nós interiores. Define-se, assim, os elementos finitos da famı́lia Serendipity
discutidos nos capı́tulos seguintes.
η η η
ξ ξ ξ
• o número de nós usados para definir a forma do elemento é menor que aquele aplicado
para a interpolação da grandeza de interesse;
= coordenadas
= grandeza
a) b) c)
Estas três alternativas definem as classes dos elementos finitos subparamétricos, iso-
paramétricos e superparamétricos. Observa-se que os elementos subparamétricos são mais
utilizados, pois em geral deseja-se interpolar com maior precisão o campo da grandeza
a ser calculada, tais como deslocamentos, temperaturas, dentre outras. Neste texto, o
interesse está no estudo dos elementos finitos isoparamétricos.
Denotando por x, y e z as coordenadas dos pontos em relação a um sistema global de
referência, pode-se escrever as seguintes relações
n
Na (ξ, η, ζ)Xae
X
x(ξ, η, ζ) =
a=1
n
Na (ξ, η, ζ)Yae
X
y(ξ, η, ζ) = (5.13)
a=1
n
Na (ξ, η, ζ)Zae
X
z(ξ, η, ζ) =
a=1
onde n é o número de nós do elemento e Xea , Yea , Zea são as coordenadas cartesianas globais
dos nós do elemento e.
Analogamente, os deslocamentos {u}, {v} e {w} dos pontos são dados por
n
Na (ξ, η, ζ)Uae
X
u(ξ, η, ζ) =
a=1
n
Na (ξ, η, ζ)Vae
X
v(ξ, η, ζ) = (5.14)
a=1
n
Na (ξ, η, ζ)Wae
X
w(ξ, η, ζ) =
a=1
sendo Uea , Vea , Wea os deslocamentos nodais nas direções x,y,z, respectivamente, em relação
ao sistema global de referência.
As transformações indicadas em (5.14) e (5.15) são baseadas nas funções de forma dos
elementos e podem ser utilizadas para efetuar o mapeamento de um elemento distorcido
5.5. ELEMENTOS ISOPARAMÉTRICOS 71
no sistema global para uma forma regular no sistema local. Para exemplificar, considere
o elemento quadrangular ilustrado na Figura 5.11.
Aplicando-se (5.14), obtém-se as coordenadas x e y dos pontos do elemento no sistema
global, ou seja,
1 1
xi = x(−1, 0) = (5) + (0)(30) + (0)(20) + (10) = 7, 5
2 2
1 1
yi = y(−1, 0) = (15) + (0)(10) + (0)(30) + (25) = 20
2 2
Y η η =1
η 3
30
4 3
4
25
i
Yi
i ξ
1
ξ 15
10
2
η =-1
1 2
ξ =-1 ξ =1
5 10 20 30 X
Xi
Assim, as funções de forma podem ser utilizadas não apenas para a interpolação da
geometria e das grandezas de interesse em estudo, mas também para definir uma trans-
formação entre os sistemas de referência global e local, facilitando o cálculo das matrizes
dos elementos finitos.
72 CAPÍTULO 5. ELEMENTOS FINITOS ISOPARAMÉTRICOS
ou em forma matricial,
∂y
∂Na ∂x ∂z ∂Na
∂Na
∂ξ
∂ξ ∂ξ ∂ξ
∂x
∂x
∂Na ∂x ∂y ∂z ∂Na ∂Na
∂η =
∂η ∂η ∂η
∂y = [J] ∂y (5.15)
∂Na ∂x ∂y ∂z ∂Na ∂Na
∂ζ ∂ζ ∂ζ ∂ζ ∂z ∂z
∂N1 ∂N2 ∂Nn X1 Y1 Z1
...
∂ξ ∂ξ ∂ξ
X2 Y2 Z2
∂N1 ∂N2 ∂Nn
=
∂η ∂η ... ∂η .. .. .. (5.17)
. . .
∂N1 ∂N2 ∂Nn
∂ζ ∂ζ ... ∂ζ
Xn Yn Zn
Demonstra-se ainda que o diferencial de volume dV , presente nas expressões para o
cálculo das matrizes e vetores de carregamentos dos elementos finitos, pode ser escrito nas
coordenadas locais ξ, η e ζ a partir do determinante do jacobiano da seguinte maneira
dV = dξdη dζ | det[J]| (5.18)
5.6. JACOBIANO E CÁLCULO DAS DERIVADAS GLOBAIS 73
Logo, as integrais de volume presentes nas relações para o cálculo das matrizes e dos
vetores de carregamento dos elementos finitos podem ser expressas em função das variáveis
locais. Tomando-se, por exemplo, a matriz de rigidez, observa-se que
Z Z 1 Z 1 Z 1
[K̄e ] = [B]T [D][B] dV = [B]T [D][B]| det[J]| dξdη dζ (5.19)
V −1 −1 −1
Em geral, a integração indicada em (5.19) não pode ser efetuada analiticamente. Desta
forma, deve-se empregar técnicas de integração numérica, as quais serão discutidas poste-
riormente.
Observa-se que o mapeamento entre coordenadas locais e globais pode não ser único
nos casos onde o elemento finito apresentar-se muito distorcido. Para que o mapeamento
seja único, o sinal do determinante do jacobiano deve permanecer inalterado para todos
os pontos do domı́nio considerado.
Para o elemento quadrangular linear, os ângulos internos não devem ser superiorres a
180o para evitar a distorção excessiva do elemento. Para o elemento quadrático, deve-se
garantir ainda que a posição dos nós intermediários esteja no 1/3 central de cada uma das
faces. Este casos estão ilustrados na Figura 5.12. Para as funções de forma de maior grau,
não é possı́vel obter regras semelhantes, devendo-se, então, checar o sinal do determinante
do jacobiano.
η α < 180 η
ξ ξ
1/3L
η η
1/3L
ξ
ξ
1/3L
Figura 5.12: Condição para que os elementos quadrangulares linear e quadrático não
apresentem distorção.
74 CAPÍTULO 5. ELEMENTOS FINITOS ISOPARAMÉTRICOS
2
1 1
Na (ξ)Uae = N1 (ξ)Ū1 + N2 (ξ)Ū2 = (1 − ξ)Ū1 + (1 + ξ)Ū2
X
u(ξ) = (5.21)
a=1
2 2
onde X̄1 , X̄2 e Ū1 ,Ū2 denotam, respectivamente, as coordenadas e os deslocamentos dos
nós 1 e 2 do elemento de barra.
A matriz de rigidez, segundo o sistema de referência local, pode ser calculada a partir
de (4.37). Neste caso, tem-se que
Z Z 1
T
[K̄e ] = [B] [D][B] dV = [B]T [D][B] | det[J]| A dξ (5.22)
V −1
Para a determinação das derivadas globais na expressão anterior aplica-se (5.16). Logo,
∂ 1 1 1 l
[J] = (1 − ξ)X̄1 + (1 + ξ)X̄2 = X̄2 − X̄1 = (5.25)
∂x 2 2 2 2
5.8. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 75
Substituindo (5.25) em (5.24), chega-se às derivadas globais indicadas na matriz [B]
∂N1 2 ∂N1 1
= =−
∂x l ∂ξ l
∂N2 2 ∂N2 1
= =
∂x l ∂ξ l
Portanto, obtém-se a mesma expressão para a matriz [B] dada em (4.51), ou seja,
1h i
−1 1
l
Exercı́cio 5.2 Calcular a matriz do Jacobiano e seu determinante para o elemento quad-
rangular ilustrado na Figura 5.13.
4 3
x
2
1 2
4 4
Exercı́cio 5.3 Considere uma barra bi-apoiada de comprimento L submetida a uma carga
distribuı́da axial linear de intensidade q(x) = q0 (L − x). Determinar a solução analı́tica
e comparar a solução na metade da barra as aproximações obtidas pelo MEF usando dois
elementos lineares e um elemento quadrático.
Capı́tulo 6
Os elementos da famı́lia Serendipity não possuem nós internos, como pode ser visto na
Figura 6.1, onde se apresentam os elementos linear, quadrático, cúbico e quártico.
Tomando-se o nó 5 do elemento quadrático, verifica-se a existência de três nós na
direção ξ, ou seja, (1,5,2) e apenas dois nós na direção η, isto é, (5,7). Assim, a função de
forma associada ao nó 5 será quadrática em ξ e linear em η. Analogamente, a função de
interpolação do nó 8 será quadrática em η e linear em ξ. Considerando o elemento cúbico,
observa-se que para os nós (5,6,9,10) as funções de forma são de terceiro grau em ξ e linear
em η. Já para os nós (7,8,11,12) tem-se funções cúbicas em η e lineares em ξ. Esta análise
pode ser efetuada para o elemento quártico, assim como para os elementos espaciais. Este
fato é uma das propriedades dos elementos da famı́lia Serendipity. Assim, enquanto os
elementos lagrangeanos possuem funções de forma com os mesmo graus em ξ e η, como
pode ser verificado na Figura 5.9, os elementos de Serendipty apresentam variação linear
numa das direções.
Observa-se que o elemento linear é o mesmo já apresentado para a famı́lia lagrangeana.
As funções de forma são dadas pela expressão (5.12), estando por sua vez apresentada na
Figura 6.2. A seguir apresentam-se as funções de forma de segundo ao quarto graus para
os elementos quadrangulares da famı́lia Serendipity.
77
78CAPÍTULO 6. FUNÇÕES DE FORMA PARA OS ELEMENTOS QUADRANGULARES
η η
4 3 4 7 3
8 6
ξ ξ
1 2 1 5 2
η η
4 10 9 3 4 13 12 11 3
14 10
11 8
15 9
ξ 17 ξ
12 7 16 8
1 5 6 2 1 5 6 7 2
0
1
-1 0
0
1 -1
η η
4 7 3
3 1
1 2 3
8 6 = X 2 0
ξ ξ
-1 0 1
1 -1
1 5 2
a 1 2 3 4 5 6 7 8
b 1 3 3 1 2 3 2 1
c 1 1 3 3 1 2 3 2
De forma reduzida,
(2) 1
N1 (ξ, η) = 4 ξa ξηa η(1 − ξ)(1 − η) a = 1, . . . , 4
(2) 1
Na (ξ, η) = 2 (1 − ξ 2 )(1
+ ηa η) a = 5, 7 (6.2)
(2)
1 2
Na (ξ, η) = 2 (1 − η )(1 + ξa ξ) a = 6, 8
As funções de forma dos nós 1 a 4 podem ainda serem determinadas a partir daquelas
(1)
do elemento linear. Para isso, tomando-se por exemplo N1 (ξ, η) dada em (5.12) e as
coordenadas dos nós 5 (ξ5 = 0; η5 = −1) e 8 (ξ8 = −1; η8 = 0) do elemento quadrático,
tem-se que
(1) 1 1
N1 (0, −1) = (1 − 0)(1 + 1) =
4 2
(1) 1 1
N1 (−1, 0) = (1 − 0)(1 + 1) =
4 2
(1)
Assim, N1 (·) não pode ser utilizada para o elemento quadrático pois não satisfaz a
(2) (2)
propriedade (5.4). Como N5 (ξ5 , η5 ) = 1 e N8 (ξ8 , η8 ) = 1, pode-se utilizá-las para obter
(2)
a função N1 do nó 1 da seguinte maneira
As funções tı́picas para os nós 5 a 8 deste elemento estão ilustradas na Figura 6.4.
6.1. ELEMENTOS PLANOS 81
0
1
-1 0
0
1 -1
η
4 10 9 3
4 1
11 8 1 2 3 4 3 1/3
= X
ξ -1 -1/3 1/3 1 ξ
12 7 2 -1/3
1 -1
1 5 6 2
a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
b 1 4 4 1 2 3 4 4 3 2 1 1
c 1 1 4 4 1 1 2 3 4 4 3 2
1 1
0 0
1 1
-1 0 -1 0
0 0
1 -1 1 -1
Figura 6.6: Função de forma tı́pica para os nós (5, 6, 9, 10) e (7, 8, 11, 12) do elemento
cúbico.
a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
b 1 5 5 1 2 3 4 5 5 5 4 3 2 1 1 1 3
c 1 1 5 5 1 1 1 2 3 4 5 5 5 4 3 2 3
η
4 13 12 11 3
5 1
14 10 4 1/2
1 2 3 4 5
= X 3 0
15 9
17 ξ -1 -1/2 0 1/2 1 ξ
2 -1/2
16 8
1 -1
1 5 6 7 2
As funções de forma tı́picas para os nós deste elemento estão ilustradas nas Figuras
6.8 e 6.9.
1
1
1 1
0.5
-1 0 -1 0
-0.5
0 -0.5 0
0.5
1 -1 1 -1
Figura 6.8: Função de forma tı́pica para os nós 1 a 4 e (5, 7, 11 e 13) do elemento quártico.
0
0
1 1
-1 0 -1 0
0 0
1 -1 1 -1
Figura 6.9: Função de forma para os nós (8, 10, 14, 16) e 17 do elemento quártico.
86CAPÍTULO 6. FUNÇÕES DE FORMA PARA OS ELEMENTOS QUADRANGULARES
η η
5
η 5 16 8 5 24 23 8
8
17 22
13
18 29 21 32
15
6
6 7 6 20
14 7 7
17 19
20 28
30 25 31
18 1 19 4 ξ 1 4 ξ
ξ
4
1 9
9 12 26 16 15
11 10 27
14
ζ ζ
ζ 13
2 10 3 2 11 12 3
2
3
η
5
8
η
6
7 2 1 1
1 2 -1
= X X
1
4
ξ ξ
-1 1
2
1 -1 1
ζ
2
3
ζ
1
Na(1) (ξ, η, ζ) = (1 + ξa ξ)(1 + ηa η)(1 + ζa ζ) a = 1, . . . , 8 (6.8)
8
a 1 2 3 4 5 6 7 8
b 1 2 2 1 1 2 2 1
c 1 1 2 2 1 1 2 2
d 1 1 1 1 2 2 2 2
(1) 1 1
N1 (0, −1, −1) = (1 − 0)(1 + 1)(1 + 1) =
8 2
(1) 1 1
N1 (−1, 0, −1) = (1 + 1)(1 − 0)(1 + 1) =
8 2
(1) 1 1
N1 (−1, −1, 0) = (1 + 1)(1 + 1)(1 − 0) =
8 2
1
Portanto, deve-se subtrair das funções de forma lineares o múltiplo de 2 vezes a soma
das funções dos quadráticas dos nós adjacentes. Assim,
(2) (1) (2) (2) (2)
N1 (ξ, η, ζ) = N1 (ξ, η, ζ) − 12 [N9 (ξ, η, ζ) + N12 (ξ, η, ζ) + N17 (ξ, η, ζ)]
(2) (1) (2) (2) (2)
N2 (ξ, η, ζ) = N2 (ξ, η, ζ) − 12 [N9 (ξ, η, ζ) + N10 (ξ, η, ζ) + N18 (ξ, η, ζ)]
(2) (1) (2) (2) (2)
N3 (ξ, η, ζ) = N3 (ξ, η, ζ) − 12 [N10 (ξ, η, ζ) + N11 (ξ, η, ζ) + N19 (ξ, η, ζ)]
(2) (1) (2) (2) (2)
1
N4 (ξ, η, ζ) = N4 (ξ, η, ζ) − 2 [N11 (ξ, η, ζ) + N12 (ξ, η, ζ) + N20 (ξ, η, ζ)]
(2) (1) (2) (2) (2) (6.10)
N5 (ξ, η, ζ) = N5 (ξ, η, ζ) − 12 [N13 (ξ, η, ζ) + N16 (ξ, η, ζ) + N17 (ξ, η, ζ)]
(2) (1) (2) (2) (2)
N6 (ξ, η, ζ) = N6 (ξ, η, ζ) − 12 [N13 (ξ, η, ζ) + N14 (ξ, η, ζ) + N18 (ξ, η, ζ)]
(2) (1) (2) (2) (2)
N7 (ξ, η, ζ) = N7 (ξ, η, ζ) − 12 [N14 (ξ, η, ζ) + N15 (ξ, η, ζ) + N19 (ξ, η, ζ)]
(2) (1) (2) (2) (2)
1
N8 (ξ, η, ζ) = N8 (ξ, η, ζ) − 2 [N15 (ξ, η, ζ) + N16 (ξ, η, ζ) + N20 (ξ, η, ζ)]
η
5 16 8
13 η
15
6 14
7 20 3 1 1
17
1 2 3 -1
= X 2
2 0 X
18 1 19
4
ξ ξ 0
-1 0 1
12 2
9
ζ 11 1 -1 1
10
2
3 ζ
a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
b 1 3 3 1 1 3 3 1 2 3 2 1 2 3 2 1 1 3 3 1
c 1 1 3 3 1 1 3 3 1 2 3 2 1 2 3 2 1 1 3 3
d 1 1 1 1 3 3 3 3 1 1 1 1 3 3 3 3 2 2 2 2
a = (9, 10, 13, 14, 17, 18, 21, 22), a = (11, 12, 15, 16, 19, 20, 23, 24) e a = 25, . . . , 32 deste
elemento
1
Na(3) (ξ, η, ζ) = (1 + ξa ξ)(1 + ηa η)(1 + ζa ζ)[9(ξ 2 + η 2 ζ 2 ) − 19]
64
9
Na(3) (ξ, η, ζ) = (1 − ξ 2 )(1 + 3ξa ξ)(1 + 3ηa η)(1 + ζa ζ) (6.11)
64
9
Na(3) (ξ, η, ζ) = (1 + 3ξa ξ)(1 − η 2 )(1 + 3ηa η)(1 + ζa ζ)
64
9
Na(3) (ξ, η, ζ) = (1 + 3ξa ξ)(1 − η 2 )(1 + 3ηa η)(1 − η 2 )(1 + ζa ζ)
64
Novamente, as funções de forma dos nós 1 a 8 podem ser obtidas a partir das relações
do elemento linear. Logo,
(3) (1) 2 (3) (3) (3) 1 (3) (3) (3)
N1 (ξ, η, ζ) = N1 (·) − [N (·) + N16 (·) + N25 (·)] − [N (·) + N15 (·) + N29 (·)]
3 9 3 10
(3) (1) 2 (3) (3) (3) 1 (3) (3) (3)
N2 (ξ, η, ζ) = N2 (·) − [N (·) + N11 (·) + N26 (·)] − [N (·) + N12 (·) + N30 (·)]
3 10 3 9
(3) (1) 2 (3) (3) (3) 1 (3) (3) (3)
N3 (ξ, η, ζ) = N3 (·) − [N (·) + N13 (·) + N27 (·)] − [N (·) + N14 (·) + N31 (·)]
3 12 3 11
(3) (1) 2 (3) (3) (3) 1 (3) (3) (3)
N4 (ξ, η, ζ) = N4 (·) − [N (·) + N15 (·) + N28 (·)] − [N (·) + N16 (·) + N32 (·)] (6.12)
3 14 3 13
(3) (1) 2 (3) (3) (3) 1 (3) (3) (3)
N5 (ξ, η, ζ) = N5 (·) − [N (·) + N24 (·) + N29 (·)] − [N (·) + N23 (·) + N25 (·)]
3 17 3 18
(3) (1) 2 (3) (3) (3) 1 (3) (3) (3)
N6 (ξ, η, ζ) = N6 (·) − [N (·) + N19 (·) + N30 (·)] − [N (·) + N20 (·) + N26 (·)]
3 18 3 17
6.2. ELEMENTOS ESPACIAIS 89
η
5 24 23 8
17
22
18 29 η
21 32
6 19 20
7 4 1 1
25 28 1 2 3 4 2 -1
31 3 1/3
30 = X X -1/3
1 16 15
4
ξ ξ 3
9 -1 -1/3 1/3 1 2 -1/3 1/3
4
26 10 27 14
ζ 1 -1 1
13
2
3 ζ
11 12
a b c d a b c d
1 1 1 1 17 2 1 4
2 4 1 1 18 3 1 4
3 4 4 1 19 4 2 4
4 1 4 1 20 4 3 4
5 1 1 4 21 3 4 4
6 4 1 4 22 2 4 4
7 4 4 4 23 1 3 4
8 1 4 4 24 1 2 4
9 2 1 1 25 1 1 2
10 3 1 1 26 4 1 2
11 4 2 1 27 4 4 2
12 4 3 1 28 1 4 2
13 3 4 1 29 1 1 3
14 2 4 1 30 4 1 3
15 1 3 1 31 4 4 3
16 1 2 1 32 1 4 3
Tabela 6.6: Relação entre os ı́ndices a, b, c e d para o elemento espacial de terceiro grau.
90CAPÍTULO 6. FUNÇÕES DE FORMA PARA OS ELEMENTOS QUADRANGULARES
Capı́tulo 7
A1 A2 A3
L1 = L2 = L3 = (7.1)
A A A
91
92 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES DE FORMA PARA ELEMENTOS TRIANGULARES
3 3 3
A1
A2
L1 L1
L2
P
2
L3
A3 2 2
1
L1 = 0
1 1 1
L 1 = 1/2
2
L1 =1
3
A = A1 + A2 + A3
A1 A2 A3
+ + =1
A A A
Aplicando (7.1), tem-se
L1 + L2 + L3 = 1 → L3 = 1 − L1 − L2 (7.2)
Assim, a expressão (7.2) pode ser utilizada para denotar a variável L3 em função das
componentes independentes L1 e L2 .
n
Na (L1 , L2 )Yae
X
y(L1 , L2 ) = (7.4)
a=1
7.2. CÁLCULO DO JACOBIANO E DAS DERIVADAS GLOBAIS 93
onde n é o número de nós do elemento; Xae e Yae são as coordenadas globais dos nós do
elemento e.
Observa-se que expressões análogas podem ser escritas para os deslocamentos u e v de
pontos do elemento. Logo,
n
Na (L1 , L2 )Uae
X
u(L1 , L2 ) = (7.5)
a=1
n
Na (L1 , L2 )Vae
X
v(L1 , L2 ) = (7.6)
a=1
3 3 3 3
10 9
8 7
6 5 11 15 8
9 10 6 12 13 14 7
4 4 5 1 4 5 6 2
1 2 1 2 1 2
a) b) c) d)
Uma maneira mais simples para se calcular as derivadas globais é utilizar a relação
(7.2). Desta forma, elimina-se a dependência das funções de forma da variável L3 e as
derivadas globais podem ser calculadas através de uma expressão análoga a (7.8), ou seja,
( ) ( )
Nax −1 NaL1
= [J] (7.11)
Nay NaL2
(b−1) (d−1)
Na (L1 , L2 , L3 ) = lb (L1 )lc(c−1) (L2 )ld (L3 ) (7.12)
L1 L2
1 1
3 3 1
3 L3
2
L1 L2
2 L1 L2
2
L3
L3
1 2 1
1 2 1 2 0
1 0 0 1
a 1 2 3
b 2 1 1
c 1 2 1
d 1 1 2
As funções de forma dos nós deste elemento estão ilustradas na Figura 7.4.
−1
1
1
0.5
0.5
0 0
1
1
0.5
0 0.5
−0.5 0
−1 −0.5
1
1
0.5 −1
0 0.5
0.5 0 0.5
0 1 1 0
(2) (2)
Assim, utilizam-se as funções N4 (L1 , L2 ) e N6 (L1 , L2 ) para se obter a função refer-
ente ao nó 1 do elemento quadrático, ou seja,
(2) (1) 1 h (2) (2)
i
N1 (L1 , L2 ) = N1 (L1 , L2 ) − N4 (L1 , L2 ) + N6 (L1 , L2 ) (7.15)
2
Tomando-se a relação anterior para as coordenadas dos nós 1, 4 e 6, tem-se que
(2) 1
N1 (1, 0) = 1 − [0 + 0] = 1
2
(2) 1 1 1 1
N1 ( , ) = − [1 + 0] = 1
2 2 2 2
(2) 1 1 1
N1 ( , 0) = − [0 + 1] = 1
2 2 2
L1
1
L2
1
3 3 1
3 L3
3
L1 L2
2
2
6 5
6 5 6 5
1/2 L3
2
L1 L L2 L2
3 1
3 L3
4 4 1 4 2
1 2 1 2 0 L3
1
1 1/2 0 0 1/2 1
Novamente, pode-se utilizar (7.2) para eliminar L3 das expressões das funções de forma.
Logo,
(2)
N1 (L1 , L2 ) = L1 (2L1 − 1)
(2)
N2 (L1 , L2 ) = L2 (2L2 − 1)
N (2) (L , L ) = (1 − L − L )(1 − 2L − 2L )
3 1 2 1 2 1 2
(2) (7.17)
N4 (L1 , L2 ) = 4L1 L2
(2)
N5 (L1 , L2 ) = 4L2 (1 − L2 − L1 )
(2)
N6 (L1 , L2 ) = 4L1 (1 − L2 − L1 )
a 1 2 3 4 5 6
b 3 1 1 2 1 2
c 1 3 1 2 2 1
d 1 1 3 1 2 2
A Tabela 7.3 apresenta os ı́ndices a,b,c,d para o elemento triangular cúbico ilustrado na
Figura 7.7. Aplicando-se (7.12), obtém-se as funções de interpolação para este elemento,
7.3. ELEMENTOS PLANOS 99
−1
1
1
0.5 0.5
0 0
1 1
0 0
−1 −1
1 1
1 1
0.5 0.5 0.5 0.5
0 0 0 0
1 1 1
0 0 0
−1 −1 −1
1 1 1
1 1 1
0.5 0.5 0.5 0.5 0.5 0.5
0 0 0 0 0 0
L1 L2
4 3 1 3
3 1 L3
4
L1 L2
3 2
8 7 8 7 8 7
2/3 L3
L2 3
L1 L1
3
2 9 10 6
9 10 6 9 L2 10 6 1/3 L3
2
L1 L2
4 L3
1
1 4 5 2 1 4 5 2
0
1 4 5 2 L3
1
ou seja,
(3)
N1 (L1 , L2 ) = 12 (3L1 − 1)(3L1 − 2)
(3)
N2 (L1 , L2 ) = 12 (3L2 − 1)(3L2 − 2)
(3)
N3 (L1 , L2 ) = 12 (2 − 3L1 − 3L2 )(1 − 3L1 − 3L2 )
(3)
N4 (L1 , L2 ) = 92 L1 L2 (3L1 − 1)
(3)
N5 (L1 , L2 ) = 92 L1 L2 (3L2 − 1)
(3) (7.18)
N6 (L1 , L2 ) = 92 L2 (1 − L1 − L2 )(3L2 − 1)
(3)
N7 (L1 , L2 ) = 92 L2 (1 − L1 − L2 )(2 − 3(L1 + L2 ))
(3)
N8 (L1 , L2 ) = 92 L1 (1 − L1 − L2 )(2 − 3(L1 + L2 ))
(3)
N9 (L1 , L2 ) = 92 L1 (1 − L1 − L2 )(3L1 − 1)
(3)
N10 (L1 , L2 ) = 27L1 L2 (1 − L1 − L2 )
observando-se que (7.2) foi utilizada para eliminar L3 das expressões. A Figura 7.8 apre-
senta as funções de forma deste elemento.
Analogamente, pode-se expressar as funções de interpolação dos nós 1 a 3 a partir
daquelas do elemento linear. Logo,
(3) (1) (3) (3) (3) (3)
h i h i
2 1
N (L1 , L2 ) = N1 (·) − N4 (·) + N9 (·) − N5 (·) + N8 (·)
1 3 3
(3) (1) (3) (3) (3) (3)
h i h i
2 1
N2 (L1 , L2 ) = N2 (·) − 3 N5 (·) + N6 (·) − 3 N4 (·) + N7 (·) (7.19)
N (3) (L1 , L2 ) = N (1) (·) − (3) (3) (3) (3)
h i h i
2 1
N5 (·) + N6 (·) − N6 (·) + N9 (·)
3 3 3 3
a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
b 4 1 1 3 2 1 1 2 3 2
c 1 4 1 2 3 3 2 1 1 2
d 1 1 4 1 1 2 3 3 2 2
1
0
−1
1 1
0.5 0.5
0 0
1 1
0 0
−1 −1
1 1 1 0.5 1
0.5 0.5 0.5
0 0 0 0
1 1 1
0 0 0
−1 −1 −1
1 1 1 0.5 1 1 0.5 1
0.5 0.5 0.5 0.5
0 0 0 0 0 0
1 1 1 1
0 0 0 0
−1 −1 −1 −1
1 1 1 0.5 1 1 0.5 1 1 0.5 1
0.5 0.5 0.5 0.5 0.5
0 0 0 0 0 0 0 0
(4)
N1 (L1 , L2 ) = 13 L1 (4L1 − 1)(4L1 − 3)
(4)
N2 (L1 , L2 ) = 13 L2 (4L2 − 1)(4L2 − 3)
(4)
N3 (L1 , L2 ) = 13 (1 − L1 − L2 )(3 − 4(L2 + L3 ))(1 − 4(L2 + L3 ))
(4)
N4 (L1 , L2 ) = 16
3 L1 L2 (4L1 − 1)(2L1 − 1)
(4)
N5 (L1 , L2 ) = 4L1 L2 (4L1 − 1)(4L2 − 1)
(4)
N6 (L1 , L2 ) = 16
3 L1 L2 (4L2 − 1)(2L2 − 1)
(4) 16
N7 (L1 , L2 ) = 3 L2 (1 − L1 − L2 )(4L2 − 1)(2L2 − 1)
(4)
N8 (L1 , L2 ) = 4L2 (1 − L1 − L2 )(4L2 − 1)(3 − 4(L1 + L2 )) (7.20)
(4)
N9 (L1 , L2 ) = 163 L2 (1 − L1 − L2 )(3 − 4(L1 + L2 ))(1 − 2(L1 + L2 ))
(4) 16
N10 (L1 , L2 ) = 3 L1 (1 − L1 − L2 )(3 − 4(L1 + L2 ))(1 − 2(L1 + L2 ))
(4)
N11 (L1 , L2 ) = 4L1 (1 − L1 − L2 )(4L1 − 1)(3 − 4(L1 + L2 ))
(4)
N12 (L1 , L2 ) = 16
3 L1 (1 − L1 − L2 )(4L1 − 1)(2L1 − 1)
(4)
N13 (L1 , L2 ) = 32L1 L2 (1 − L1 − L2 )(4L1 − 1)
(4)
N14 (L1 , L2 ) = 32L1 L2 (1 − L1 − L2 )(4L2 − 1)
(4)
N15 (L1 , L2 ) = 32L1 L2 (1 − L1 − L2 )(3 − 4(L1 + L2 ))
a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
b 5 1 1 4 3 2 1 1 1 2 3 4 3 2 2
c 1 5 1 2 3 4 4 3 2 1 1 1 2 3 2
d 1 1 5 1 1 1 2 3 4 4 3 2 2 2 3
L1 L2
5 5
3 3
L1 3 L2 1 L3
4 4 5
L1 10 9 10 9 L2 3/4
10 9 L3
3 3 4
11 15 8
L1 11 15 8 11 15 8 L2 1/2
L3
2 2 3
L1 L2
12 13 14 7 12 13 14 7 12 13 14 7
1/4 L3
L1 L2 2
1 1 L3
1 4 5 6 2 1 4 5 6 2 1 4 5 6 2
0 L3
1
V1 V2 V3 V4
L1 = L2 = L3 = L4 =
V V V V
V = V1 + V2 + V3 + V4
V1 V2 V3 V4
+ + + = 1 → L1 + L2 + L3 + L4 = 1
V V V V
L4 = 1 − L1 − L2 − L3 (7.22)
V1
4
3
ou em forma matricial,
NaL1
xL1 yL1 zL1 Nax
Nax
NaL = xL2
yL2 zL2 Nay
= [J] Nay (7.23)
N 2
xL3 yL3 zL3 Naz
N
aL3 az
Logo,
Nax
NaL1
Nay = [J]−1 NaL (7.24)
N
N 2
az aL3
7.6. ELEMENTOS ESPACIAIS 105
1 1 1
9
7
6 7
5
19 10
8
18
5 17
4 10 4 4
3 3 3
13 14
12 6
20 16
8 9
11
15
2 2 2
Na (L1 , L2 , L3 L4 ) = Nbb−1 (L1 )Ncc−1 (L2 )Ndd−1 (L3 )Nee−1 (L4 ) a = 1, . . . , n (7.25)
1 1 1
L1 =1
2
L2 =0
1
L3 =1 L3 =0
1
2
4 4 4
3 3
L1 =0
1
L2 =1
2
2 2 2
a 1 2 3 4
b 2 1 1 1
c 1 2 1 1
d 1 1 2 1
e 1 1 1 2
N1 (L1 , L2 , L3 ) = L1
N2 (L1 , L2 , L3 ) = L2
(7.26)
N3 (L1 , L2 , L3 ) = L3
N4 (L1 , L2 , L3 ) = 1 − L1 − L2 − L3
(2)
N1 (L1 , L2 , L3 ) = (2L1 − 1)L1
(2)
N2 (L1 , L2 , L3 ) = (2L2 − 1)L2
(2)
N3 (L1 , L2 , L3 ) = (2L3 − 1)L3
(2)
N4 (L1 , L2 , L3 ) = ((1 − 2(L1 + L2 + L3 ))(1 − L1 − L2 − L3 )
(2)
N5 (L1 , L2 , L3 ) = 4L1 L2
(2) (7.27)
N6 (L1 , L2 , L3 ) = 4L1 L3
(2)
N7 (L1 , L2 , L3 ) = 4L1 (1 − L1 − L2 − L3 )
(2)
N8 (L1 , L2 , L3 ) = 4L2 L3
(2)
N9 (L1 , L2 , L3 ) = 4L3 (1 − L1 − L2 − L3 )
(2)
N10 (L1 , L2 , L3 ) = 4L2 (1 − L1 − L2 − L3 )
1 1 1
L2= 0
L1 = 1
L 3 = 1/2
6
L3= 1 L 3= 0
7
6 L 1 = 1/2
5
4 4 9 4
3 3
5
3
L 2 = 1/2
8 10
8
L 2= 1
L1= 0
2 2 2
a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
b 3 1 1 1 2 2 2 1 1 1
c 1 3 1 1 2 1 1 2 1 2
d 1 1 3 1 1 2 1 2 2 1
e 1 1 1 3 1 1 2 1 2 2
1 1 1
L1 = 1 L2= 0
7
7 9 L 1 = 2/3
5
L3= 1
5 L 1 = 1/3 8
8
10
14
4 13 4
3
3 4
3
L 2 = 2/3 12
6
6 16 L 3 = 2/3
L1= 0 12
L 2 = 1/3
11
11 15
L 3 = 1/3
L 2= 1 L 3= 0 2
2 2
a 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
b 4 1 1 1 3 2 3 2 3 2 1 1 1 1 1 1 2 2 2 1
c 1 4 1 1 2 3 1 1 1 1 3 2 1 1 3 2 2 2 1 2
d 1 1 4 1 1 1 2 3 1 1 2 3 3 2 1 1 2 1 2 2
e 1 1 1 4 1 1 1 1 2 3 1 1 2 3 2 3 1 2 2 2
x
2
2
Exercı́cio 7.2 Determinar a matriz de massa local para um elemento triangular linear.
112 CAPÍTULO 7. FUNÇÕES DE FORMA PARA ELEMENTOS TRIANGULARES
Capı́tulo 8
Integração Numérica
Nesse capı́tulo, discutem-se procedimentos para a integração numérica dos coeficientes das
matrizes de massa e rigidez e vetores de carregamento dos elementos finitos. Inicialmente,
estuda-se a integração de Newton-Cotes e Gauss-Legendre para elementos unidimensionais.
Posteriormente, consideram-se elementos planos e espaciais.
8.1 Introdução
A utilização de coordenadas locais permite simplificar os limites de integração no cálculo
das matrizes e vetores de carregamento dos elementos finitos. No entanto, nos casos gerais,
não é possı́vel obter uma expressão analı́tica para estas expressões. Desta forma, torna-se
necessário aplicar técnicas de integração numérica.
Considerando o caso unidimensional, a integração numérica de ab f (ξ) dξ é efetuada
R
tomando-se um polinômio ϕ(ξ) através de alguns valores de f (ξ) e usar ab ϕ(ξ) dξ como
R
uma aproximação para ab f (ξ) dξ. A posição dos pontos de amostragem e o número de
R
valores para f (ξ) determina a qualidade da aproximação de ϕ(ξ) para f (ξ) e, portanto, o
erro da integração numérica. Observa-se que para os elementos isoparamétricos, adota-se
a = −1 e b = 1.
A seguir apresentam-se as duas técnicas comumente utilizadas para calcular numeri-
camente uma integral.
113
114 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
f( ξ 1 ) f( ξ n )
ξ
-1 1
O valor da integral de uma função, definida no intervalo [−1, 1], é obtida pelo somatório
de valores da função multiplicadas por um coeficiente de ponderação. Portanto,
Z 1 n
X
I= f (ξ)dξ = Hl f (ξl ) (8.1)
−1 l=1
2
X 1
I= Hl f (ξl ) = [f (−1) + f (1)]
l=1
2
3 2
X X 1
I= Hl f (ξl ) = I = Hl f (ξl ) = [f (−1) + 4f (0) + f (1)]
l=1 l=1
3
n H1 H2 H3 H4 H5
2 1 1 - - -
3 1/3 4/3 1/3 - -
4 1/4 3/4 3/4 1/4 -
5 7/45 32/45 12/45 32/45 7/45
n ξl Hl
1 0, 0 2, 00
2 ±0, 57735 02691 1, 00
3 0, 00000 00000 8/9
±0, 77459 66692 5/9
4 ±0, 86113 63115 0, 34785 48451
±0, 33998 10435 0, 65214 51548
5 0, 00000 00000 0, 56888 88888
±0, 53846 93101 0, 47862 86704
±0, 90618 98459 0, 23692 68850
f f f
ξ ξ ξ
ξ1 ξ1 ξ2 ξ1 ξ2 ξ
3
f f
ξ ξ
ξ1 ξ2 ξ ξ ξ1 ξ2 ξ ξ ξ5
3 4 3 4
A quadratura de Gauss é comumente utilizada para o cálculo das matrizes dos ele-
116 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
mentos finitos, pois obtém-se uma melhor precisão com um número menor de pontos de
integração, comparando-se com a técnica de Newton-Cotes.
ou seja,
3
X dNi (ξ) dN1 (ξ) dN2 (ξ) dN3 (ξ)
[J] = Xi = X1 + X2 + X3
i=1
dξ dξ dξ dξ
1 1 1 3 1
[J] = ξ − + (−2ξ)1 + ξ + =
2 2 2 2 2
Neste caso, tem-se que a função f (ξ) = [B]T [D][B]| det[J]| para a matriz de rigidez
e f (ξ) = [N ]T [N ]| det[J]| para a matriz de massa. O número de pontos de integração
depende do grau do polinômio que ocorre nestes produtos. Verifica-se que para o termo
[N ]T [N ]| det[J]| utiliza-se um número maior de pontos que para o termo [B]T [D][B]| det[J]|,
pois a matriz [B] contém as derivadas das funções de forma.
(2)
Verifica-se que a função N2 (ξ) contém um termo em ξ 2 . Portanto, neste caso o termo
[N ]T [N ] originará um polinômio em ξ 4 e a ordem de integração necessária é determinada
fazendo-se
2n − 1 = 4 → n = 2, 5
8.4. EXEMPLO DE APLICAÇÃO 117
e
0, 687299 h i
f (ξ1 ) = 0, 40 0, 687299 0, 40 −0, 087298
−0, 087298
0, 472299 0, 274896 −0, 059995
= 0, 274896 0, 160000 −0, 034919
−0, 059995 −0, 034919 0, 007621
Efetuando o mesmo procedimento para ξ2 = 0, 0 e ξ3 = 0, 774597, obtém-se
0 0 0
f (ξ2 ) = 0 1 0
0 0 0
0, 007621 −0, 034919 −0, 059995
f (ξ3 ) = −0, 034919 0, 16 0, 274896
−0, 059995 0, 274896 0, 472299
118 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
Portanto,
Z 1 0, 1333 0, 0667 −0, 0333
[M ] = f (ξ) dξ = 0, 0667 0, 5333 0, 0667
−1
−0, 0333 0, 0667 0, 1333
A Tabela 8.3 apresenta o número de pontos de integração necessário para os elementos
unidimensionais até o quarto grau, para cada um dos termos presentes nas expressões das
matrizes e vetores de carregamento dos elementos.
onde g(ξ) é uma função de ξ. Desta forma, para n1 pontos de integração na direção ξ, a
integral de g(ξ) é dada por
Z 1 n1
X
I= g(ξ) dξ = Hi g(ξi ) (8.5)
−1 i=1
8.5. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA BIDIMENSIONAL 119
ou ainda,
n1 X
X n2
I= Hi Hj f (ξi , ηj ) (8.6)
i=1 j=1
O somatório duplo em (8.6) pode ser escrito como uma somatório simples da seguinte
forma
N
X int
I= Hl f (ξl , ηl ) (8.7)
l=1
onde Nint = n1 n2 e Hl = Hi Hj (i = 1, . . . , n1 ; j = 1, . . . , n2 )
Para os elementos finitos quadrangulares planos, os pontos de integração e os coefi-
cientes de ponderação são obtidos pela composição, nas direções ξ e η, daqueles determina-
dos para o caso unidimensional e ilustrados na Figura 8.2. Assim, a Tabela 8.4 apresenta
estes valores para a ordem de integração até 4. Já a Tabela 8.5 contém o número de
pontos de integração para os termos das matrizes e vetores dos elementos quadrangulares.
A disposição destes pontos está ilustrada na Figura 8.3.
η η η η
ξ ξ ξ ξ
Z 1 Z 1−L2 N int
Hl g(Ll1 , Ll2 )
X
f (L1 , L2 )| det[J]| dL1 dL2 = (8.8)
0 0 l=1
120 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
A expressão anterior pode ser escrita como um somatório simples da seguinte forma
N
X int
I= Hl f (ξl , ηl , ζl ) (8.11)
l=1
onde Nint = n1 n2 n3 e Hl = Hi Hj Hk (i = 1, . . . , n1 ; j = 1, . . . , n2 ; k = 1, . . . , n3 ).
122 CAPÍTULO 8. INTEGRAÇÃO NUMÉRICA
n Hl L1 L2
1 0.5 1/3 1/3
3 4/6 1/6 1/6
1/6 4/6 1/6
1/6 1/6 4/6
7 0.0629 0.1012 0.1012
0.0629 0.7974 0.1012
0.0629 0.1012 0.7974
0.0662 0.4701 0.0597
0.0662 0.4701 0.4701
0.0662 0.0597 0.4701
0.1125 0.3333 0.3333
13 0.0533 0.0651 0.0651
0.0533 0.8697 0.0651
0.0533 0.0651 0.8697
0.0771 0.3128 0.0486
0.0771 0.6384 0.3128
0.0771 0.0486 0.6384
0.0771 0.6384 0.0486
0.0771 0.3128 0.6384
0.0771 0.0486 0.3128
0.1756 0.2603 0.2603
0.1756 0.4793 0.2603
0.1756 0.2603 0.4793
-0.149 0.3333 0.3333
n Hl L1 L2 L3
1 1/6 1/4 1/4 1/4
√ √ √
4 1/24 (5 − √5)/20 (5 − √5)/20 (5 − √5)/20
1/24 (5 − √5)/20 (5 − √5)/20 (5 + 3√ 5)/20
1/24 (5 − √5)/20 (5 + 3√ 5)/20 (5 − √5)/20
1/24 (5 + 3 5)/20 (5 − 5)/20 (5 − 5)/20
5 -2/15 1/4 1/4 1/4
3/40 1/6 1/6 1/6
3/40 1/6 1/6 1/2
3/40 1/6 1/2 1/6
3/40 1/2 1/6 1/6
Estudo de Casos
Nesse capı́tulo, consideram-se três modelos estruturais planos comumente usados, ou seja,
estado plano de tensão, estado plano de deformação e sólido axissimétrico. Consideram-se
aspectos da formulação de cada problema e a respectiva aproximação através de quadrados
e triângulos.
125
126 CAPÍTULO 9. ESTUDO DE CASOS
Assim, as derivadas das funções de forma em relação às variáveis globais x e y são
calculadas como
∂Na 1 ∂x ∂y ∂x ∂y
= − (9.5)
∂x det[J] ∂ξ ∂η ∂η ∂ξ
∂Na 1 ∂x ∂y ∂x ∂y
= − − (9.6)
∂y det[J] ∂ξ ∂η ∂η ∂ξ
9.1. ESTADO PLANO DE TENSÃO 127
Logo,
[K11 ] [K12 ] [K13 ] [K14 ]
[K21 ] [K22 ] [K23 ] [K24 ]
[K̄e ] = (9.10)
[K31 ] [K32 ] [K33 ] [K34 ]
[K41 ] [K42 ] [K43 ] [K44 ]
O mesmo procedimento pode ser estendido para os demais elementos quadrangulares
planos. Assim, o seguinte algoritmo pode ser aplicado para o cálculo da matriz de rigidez
destes elementos
for l=1:NúmeroPontosIntegraç~ ao
128 CAPÍTULO 9. ESTUDO DE CASOS
Calcular [D̃]
for b=1:NumeroNós
Calcular Nbx , Nby e a matriz [Bb ]
Determinar o produto [D̃][Bb ]
for a=1:NumeroNós
Calcular Nax , Nay e a matriz [Ba ]
Determinar [Kab ] = [Ba ]T [D̃][Bb ]
Superpor [Kab ] em [Ke ]:
" # " #
Ke (2a − 1, 2b − 1) Ke (2a − 1, 2b) Ke (2a − 1, 2b − 1) Ke (2a − 1, 2b)
← +
Ke (2a, 2b − 1) Ke (2a, 2b) Ke (2a, 2b − 1) Ke (2a, 2b)
" #
Kab (1, 1) Kab (1, 2)
Kab (2, 1) Kab (2, 2)
end
end
end
Em forma matricial,
X1e
Y1e
X2e
( ) " #
Y2e
x N1 0 N2 0 N3 0 N4 0
= = [N ]{X} (9.12)
y 0 N2 0 N2 0 N3 0 N4
X3e
Y3e
X4e
Y4e
9.1. ESTADO PLANO DE TENSÃO 129
for l=1:NúmeroPontosIntegraç~ ao
for b=1:NumeroNos
Calcular NT = Nb (ξl , ηl )
for a=1:NúmeroNos
Calcular N = Na (ξl , ηl )
Determinar Me (2a − 1, 2b − 1) = NT N
Determinar Me (2a, 2b) = NT N
end
end
[Me ] ← [Me ]Hl | det[J(ξl , ηl )]|
end
[Me ] ← [Me ]ρt
Os elementos triangulares também podem ser aplicados para problemas de estado plano
de tensão. O procedimento é análogo àquele efetuado para os elementos quadrangulares.
Neste caso as matrizes de rigidez e de massa são obtidas por integração numérica de acordo
com a expressão (8.8). Assim,
Z 1 Z 1−L2
[Ke ] = t [B]T [D][B]| det[J]| dL1 dL2
0 0
n
Hl [B(Ll1 , Ll2 )]T [D][B(Ll1 , Ll2 )]| det[J(Ll1 , Ll2 )]|
X
= t (9.14)
l=1
Z 1 Z 1−L2
[Me ] = t ρ[N ]T [N ]| det[J]| dL1 dL2
0 0
n
Hl [N (Ll1 , Ll2 )]T [N (Ll1 , Ll2 )]| det[J(Ll1 , Ll2 )]|
X
= tρ (9.15)
l=1
130 CAPÍTULO 9. ESTUDO DE CASOS
det[J] = xL1 (L1 , L2 ) yL2 (L1 , L2 ) − yL1 (L1 , L2 ) xL2 (L1 , L2 ) (9.16)
X Z
Figura 9.2: Muro de arrimo sob pressão lateral e um rolamento sob compressão.
as componentes de deformação γzy , γzx , zz são nulas para o caso de estado plano de
deformação.
A matriz de deformação [B] é dada pela equação (9.1). Já a matriz de elasticidade [D]
é obtida a partir da lei de Hooke (3.20), ou seja,
1−µ µ 0
E
[D] = µ 1−µ 0 (9.20)
(1 + µ)(1 − 2µ)
0 0 1 − 2µ
Geratriz
R(u)
estados de deformação e tensão. Assim, as mesmas funções de forma anteriores podem ser
utilizadas para o tratamento de sólidos de revolução.
As componentes de deformação num sistema de coordenadas cilı́ndricas estão ilustradas
na Figura 9.4 para um elemento infinitesimal do sólido da Figura 9.3. Logo, têm-se 4
componentes de deformação especı́fica rr , θθ , zz e γrz .
Qualquer deslocamento u na direção radial r faz surgir uma deformação circunferencial
θθ , como apresentado na Figura 9.5 para um elemento infinitesimal ∆r∆θ no plano r.
γ rz
ε rr
γ rz
ε zz
ε θθ
θ r
D’
u+du
∆ r’
A’
D ∆ l’
C’
∆r
A B’
∆l
C
u
∆θ B
∆r 0 − ∆r
rr = lim
∆r→0 ∆r
γrz = γ1 + γ2
com
∂v ∂v ∂v
∂r ∆z ∂r ∆r ∂r ∂v
γ1 ≈ tan γ1 = = = =
∆r 0 ∆r + ∂v
∂z ∆r
1 + zz ∂r
∂u ∂u ∂u
∂z ∆z ∂z ∆z ∂z ∂u
γ2 ≈ tan γ2 = = = =
∆z 0 ∆z + ∂u
∂r ∆z
1 + rr ∂z
Logo,
∂u ∂v
γrz = + (9.24)
∂z ∂r
As relações em (9.21) a (9.24) podem ser escritas matricialmente como
∂
zz
0 ∂z ( )
∂
rr
∂r 0 u
= (9.25)
1
θθ 0 v
r
∂ ∂
γzr
∂z ∂r
134 CAPÍTULO 9. ESTUDO DE CASOS
Z
R’
γ S’
2
∆z’ Q’
v+dv P’ γ1
∆ r’
S R
v
∆z
P Q
∆r
u+du
r
ou ainda,
Para cada uma das componentes de deformação zz , rr , θθ e γrz correspondem as
componentes de tensão σzz , σrr , σθθ e τrz , as quais estão relacionadas pela lei de Hooke,
ou seja,
1
zz = [σzz − µ(σθθ + σrr )]
E
9.3. ESTRUTURAS AXISSIMÉTRICAS 135
1
rr = [σrr − µ(σθθ + σzz )]
E
1
θθ = [σθθ − µ(σrr + σzz )]
E
τzr 2(1 + µ)
γzr = = τzr
G E
ou seja,
dr
dz
Tabela 9.1: Ordem de integração consistente e reduzida para o cálculo da matriz de rigidez
dos elementos quadrangulares planos.
A B
Figura 9.8: Problema de estado plano de tensão calculado com esquemas de integração
consistente e reduzida.
para determinar as regiões onde se deve refinar a malha. Em geral, ao mostrar as tensões
nodais, os programas de elementos finitos utilizam um processo de suavização das tensões
nos elementos de tal forma a obter uma distirbuição contı́nua de tensões.
Uma outra observação no cálculo das tensões está relacionada ao fato que os valores
obtidos em alguns pontos do elemento são significativamente mais precisos quando com-
parados com a solução exata. Em particular, verifica-se que as tensões determinadas nos
pontos de integração são mais precisas que aqueles determinadas considerando as coorde-
nadas nodais do elemento.
Uma primeira consideração está relacionada à escolha do tipo de elemento a ser em-
pregado. Para isso, deve-se considerar as caracterı́sticas do problema e simplificações
adotadas para o modelo. No que se refere aos elementos isoparamétricos, recomenda-se,
em geral, a utilização dos elementos quadráticos, pois a relação entre o tempo de cálculo
da análise e os resultados esperados é satisfatória. Observa-se, por exemplo, numa análise
estática, a variação linear de deformações e tensões no interior do elemento, enquanto que
para os elementos lineares estas grandezas são constantes nos elementos.
140 CAPÍTULO 9. ESTUDO DE CASOS
[2] Hughes, T.J.R. The Finite Element Method - Linear Static and Dynamic Analysis.
Prentice-Hall, 1987.
[3] Moreira, L.A. Notas dos cursos EM421 (Resistência dos Materiais I) e EM525
(Resistência dos Materiais II). DPM/FEM/UNICAMP.
[5] Segerlind, L.J. Applied Finite Element Analysis. John Wiley, 1976.
[6] Timonshenko, S.P., Goodier, J.N. Teoria de Elasticidade. Guanabara Dois, 1980.
[7] Zienkiewicz, O.C. The Finite Element Method in Engineering Science. McGraw-
Hill, 1980.
141
142 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Apêndice A
Vetores e Matrizes
A.1 Vetores
O espaço euclideano <n é definido pelos pontos x = (x1 , x2 , . . . , xn ) de n componentes,
onde xi ∈ < (i = 1, . . . , n), ou seja, xi é número real. Um caso particular é o espaço carte-
siano R3 , como mostrado na Figura A.1, no qual os pontos são dados por 3 componentes,
ou seja, x = (x1 , x2 , x3 ).
Os elementos x ∈ <n são denominados vetores, sendo denotados da seguinte maneira
x1
x2
{x} = .. (A.1)
.
xn
143
144 APÊNDICE A. VETORES E MATRIZES
P( x 1 , x 2 , x 3 )
A.2 Matrizes
Uma matriz [A] de m linhas e n colunas é definida como um vetor retangular de mn
elementos arranjados da seguinte maneira
a11 a12 ... a1j ... a1n
a21 a22 ... a2j ... a2n
.. .. .. .. ..
. . ... . . .
[A] = (A.5)
ai1 ai2 ... aij ... ain
.. .. .. .. ..
. . ... . . .
am1 am2 . . . amj . . . amn
onde o elemento aij é um número real e os ı́ndices i e j denotam a i-ésima linha e j-ésima
coluna, respectivamente. Neste caso, diz-se que a matriz [A] possui ordem m×n, indicando
[A]m×n .
Se m = 1, tem-se uma matriz linha ou um vetor linha, isto é,
0 0 ... 0 ... 0
0 0 ... 0 ... 0
.. .. . . ..
. . . . . .. ..
.
[A] = (A.8)
0 0 ... 0 ... 0
.. .. . . ..
. . . . . .. .. .
0 0 ... 0 ... 0
1 0 ... 0
0 1 ... 0
[I] = .. .. .. (A.11)
. . ... .
0 0 ... 1
(
aij =
6 0 se i ≤ j
aij = 0 se i > j
e
a11 a12 . . . a1n
0 a22 . . . a2n
[A] = .. .. .. (A.12)
. . ... .
0 0 . . . ann
Analogamente, uma matriz diagonal inferior [B] de ordem n é aquela onde todos os
coeficientes acima da diagonal principal são nulos, ou seja,
(
bij =
6 0 se i ≥ j
bij = 0 se i < j
Logo,
b11 0 ... 0
b21 b22 . . . 0
[B] = .. .. . (A.13)
. . . . . ..
bn1 0 . . . bnn
A.2. MATRIZES 147
Assim,
a11 a12 a13 . . . a1n
a12 a22 a23 . . . a2n
a13 a23 a33 . . . a3n
[A] = (A.15)
.. .. .. ..
. . . ... .
a1n a2n a3n . . . ann
Portanto,
b11 b12 b13 . . . b1n
−b12 b22 b23 . . . b2n
−b13 −b23 b33 . . . b3n
[B] = (A.16)
.. .. .. ..
. . . ... .
−b1n −b2n −b3n . . . bnn
148 APÊNDICE A. VETORES E MATRIZES
onde,
" #
a11 a12
[A11 ] =
a21 a22
h i
[A12 ] = a13 a23
h i
[A21 ] = a31 a32
h i
[A22 ] = a33
A.3.3 Multiplicação
Dadas as matrizes [A]m×p e [B]p×n , a multiplicação de [A] por [B] é uma matriz [C]m×n ,
tal que
sendo
p
X
cij = air brj i = 1, . . . , m j = 1, . . . , n
r=1
Observa-se que para multiplicar duas matrizes, tem-se que o número de colunas da
primeira deve ser igual a número de linhas da segunda matriz.
Verifica-se que este sistema de equações pode ser escrito em forma matricial, ou seja,
[A]{x} = {b} (A.24)
sendo
a11 a12 . . . a1n
a21 a22 . . . a2n
[A] = .. .. .. (A.25)
. . ... .
an1 an2 . . . ann
n oT
{x} = x1 x2 . . . xn
n oT
{b} = b1 b2 . . . bn
150 APÊNDICE A. VETORES E MATRIZES
• Flambagem;
• Subestruturação;
• Transferência de Calor;
151
152 APÊNDICE B. INTRODUÇÃO AO PROGRAMA ANSYS
ANSYS
• cartesiano;
• cilı́ndrico;
B.1. COMANDOS DO ANSYS 153
• esférico;
• toroidal
MERGE : agrupa nós com coordenadas próximas dentro de uma precisão especificada;
B.1.2 Elementos
E : define um elemento fornecendo-se a sua incidência;
B.1.7 Material
MP : define as propriedades de um material elástico, linear e isotrópico.
B.1.11 Pontos
K : define um ponto dadas as suas coordenadas;
B.1.12 Linhas
L : define um segmento de linha;
LSYMM : gera um conjunto de linhas por reflexão, assim como os pontos correspon-
dentes;
B.1.13 Áreas
A : gera uma área a partir de 3 ou 4 pontos dados;
ADRAG : gera áreas por extrusão de um conjunto de linhas ao longo de uma curva
especificada.
B.1.14 Volumes
V : gera volumes dados 4, 6 ou 8 pontos;
VDRAG : gera volumes adicionais por extrusão de um padrão de áreas ao longo de uma
curva.
B.2.2 Comandos /
/TITLE : define um tı́tulo para o modelo;
/PBC : apresenta graficamente as condições de contorno selecionadas;
/PNUM : indica se os números de uma entidade devem ser apresentados graficamente;
/PSF : apresenta graficamente os carregamentos distribuı́dos.
160 APÊNDICE B. INTRODUÇÃO AO PROGRAMA ANSYS
/SHRINK : comprime os elementos de tal forma que os elementos adjacentes são sepa-
rados;
/TLABEL : coloca um texto definido pelo usuário num local especificado pelo usuário;
B.2.5 Pós-processador
ETABLE : especifica dados de pós-processamento adicionais a serem lidos pelo comando
SET;
Constantes do problema :
!PRE-PROCESSADOR
/PREP7
/TITLE,ESTRUTURA RETICULADA
ET,1,LINK1 !Tipo do elemento
MP,EX,1,21E9 !Modulo de elasticidade
R,1,1E-4 !Area
N,1 !Definicao dos nos
N,2,3
N,3,3,8
N,6,12,8
NPLOT !Plota os nos
FILL,3,6
NPLOT
NGEN,2,3,5,5,1,0,-2
NPLOT
NGEN,2,3,4,4,1,0,-4
NPLOT
NLIS !Lista as coordenadas nodais
E,1,3 !Definicao dos elementos
E,2,3
E,2,7
E,3,7
E,3,4
EPLOT !Plota os elementos
EGEN,3,1,5,5,1
163
164 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
5 6 7
3 4 5 6
1,5Kgf
10 2m
8 9
8 12
4
2m
11
1
7
4m
Y 3
1 2
X
3m 3m 3m 3m
EPLOT
E,4,7
E,4,8
E,5,8
E,8,7
E,6,8
EPLOT
SAVE !Salva dados
FINI !Abandona PREP7
!SOLVER
/SOLU
D,1,UX,0,0,2,1,UY !Condicoes de contorno para os nos 1 e 2
DLIS !Lista condicoes de contorno
F,3,FX,1.5 !Forca em x para o no 3
F,3,FY,-1,0,6,1 !Forca em y para os nos 3 a 6
FLIS !Lista forcas
/PBC,ALL,1
EPLOT
SOLVE
FINI !Abandona SOLVER
!POS-PROCESSADOR
/POST1
ETABLE,FXE,SMISC,1 !Forca axial na barra
ETABLE,TEN,LS,1 !Tensao nas barras
PLDI,1 !Plot da geometria deformada
PRDIS !Deslocamentos nodais
C.2. DEFORMAÇÃO EM VIGAS 165
Constantes do problema :
Y
3t
Y
1 t/m
2 t.m
Z 25 cm Z
X
2m
15 cm
!PRE-PROCESSADOR
/PREP7
/TITLE,VIGA - 10 ELEMENTOS
MP,EX,1,21E6 !Modulo de elasticidade do material da viga
ET,1,BEAM3 !Tipo do elemento: viga
R,1,3.75E-2,1.953E-04,25E-2 !Area, Izz, h
N,1,0,0 !Definicao dos nos extremos
N,11,2,0
NPLOT !Plota nos
166 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
!SOLVER
/SOLU !Entra no modulo de solucao
D,1,ALL,0 !Engastado no no’ 1
F,11,FY,-3 !Forca de -3t no no’ 11
F,11,MZ,-2 !Momento de -2 t.m no no’ 11
SFBEAM,ALL,1,PRESS,1 !Carga distribuida de -1 t/m na face 1 do elemento
/PBC,ALL,1 !Mostra condicoes de contorno
/VIEW,1,1,1,1 !Vista em perspectiva
EPLO !Plot dos elementos
SOLVE !Soluciona modelo
FINI !Abandona SOLVER
!POS-PROCESSADOR
/POST1 !Entra no modulo de pos-processamento
ETABLE,FXI,SMISC,1 !Le forca de reacao nodal na direcao x - no i
ETABLE,FXJ,SMISC,7 !Le forca de reacao nodal na direcao x - no j
ETABLE,FYI,SMISC,2 !Le forca de reacao nodal na direcao y - no i
ETABLE,FYJ,SMISC,8 !Le forca de reacao nodal na direcao y - no j
ETABLE,MZI,SMISC,6 !Le momento fletor mz nos pontos nodais - no i
ETABLE,MZJ,SMISC,12 !Le momento fletor mz nos pontos nodais - no j
ETABLE,SDI,LS,1 !Tensao devido ao esforco normal - no i
ETABLE,SDJ,LS,4 !Tensao devido ao esforco normal - no j
ETABLE,SBI,LS,2 !Tensao de flexao no topo da secao - no i
ETABLE,SBJ,LS,5 !Tensao de flexao no topo da secao - no j
ETABLE,SDMI,NMISC,2 !Tensao de flexao-normal - no i
ETABLE,SDMJ,NMISC,4 !Tensao de flexao-normal - no j
ETABLE,SDPI,NMISC,1 !Tensao de flexao+normal - no i
ETABLE,SDPJ,NMISC,3 !Tensao de flexao+normal - no j
SET !Le arquivo de resultados
PLDI,1 !Plot da geometria deformada
PRDIS !Imprime deslocamentos e rotacoes
PRETAB,FXI,FXJ,FYI,FYJ,MZI,MZJ !Imprime esforcos nodais
PRETAB,SDI,SDJ,SBI,SBJ !Tensoes axiais e de flexao
PRETAB,SDMI,SDMJ,SDPI,SDPJ !Tensoes resultantes
PLLS,FYI,FYJ !Forcas nodais na direcao y
PLLS,MZI,MZJ !Momentos nodais em z
PLLS,SDPI,SDPJ !Tensoes resultantes
PLLS,SDMI,SDMJ
PLETAB,SDPI !Tensoes nos elementos
PLETAB,SDPJ
PLETAB,SBI
PLETAB,SBJ
PRRSOL !Lista as reacoes de apoio
FINI !Abandona POST1
C.3. PÓRTICO 167
C.3 Pórtico
Objetivos : analisar um pórtico modelado por elementos de barra e viga plana. Utilizam-
se vários tipos de constantes reais e materiais. Desta forma, ilustra-se a definição de
elementos utilizando diferentes parâmetros. Toma-se a mesma seção transversal do
exemplo anterior para as vigas. O pórtico está ilustrado na Figura C.3.
Propriedades e constantes :
5t 3t
2t 2t
Aluminio
1m
Aco
20cm
20cm
!
/prep7
/title,Portico
!
! Configuracao
!
/pnum,node,1 !habilita numeracao de nos e elementos
/pnu,elem,1
!
! Tipos de Elementos/Constantes/Materiais
!
et,1,link1 ! link1=elemento de barra
et,2,beam3 ! beam3=elemento de viga plana
r,1,3.75e-2,1.953e-4,25e-2 ! area, Izz, h
r,2,1e-4 ! area
r,3,2e-4 ! area
mp,ex,1,7e6 ! E aluminio
mp,ex,2,21e6 ! E aco
mp,nuxy,1,0.28 ! coef. poisson aluminio=0.28
mp,nuxy,2,0.3 ! coef. poisson aco=0.3
!
! Nos
!
n,1
n,2,.20
n,3,0,.20
n,4,.20,.20
nplot
!
! Elementos de aluminio - barras
!
type,1 !inicializa os conjuntos de constantes a serem utilizados
real,2
mat,1
e,1,2
real,3
e,1,4
real,2
e,3,4
eplot
!
! Elementos de aco - vigas
!
type,2 !inicializa os conjuntos de constantes a serem utilizados
real,1
mat,2
e,1,3
e,4,2
eplot
!
! Geracao do restante dos nos e elementos
!
ngen,5,2,3,4,1,0,0.20 ! Gera os nos a partir de 3 e 4
egen,5,2,4,5,1 ! Copia elementos de aco
egen,5,2,2,2,1 ! Copia elementos de aluminio
egen,5,2,3,3,1 ! Copia elementos de aluminio
eplot
!
! Grava arquivos e sai do PREP7
C.4. ESTUDO DE UM EIXO 169
save
fini
!
! SOLUCAO
!
/solu
! Aplicacao das restricoes
!
d,1,all,0,0,2,1 ! Engastado na base
!
! Aplicacao das forcas
!
f,11,fx,2,0,12,1 ! Forca em X nos nos 11 e 12 de 2t
f,11,fy,5 ! Forca em Y nos nos 11 e 12 de 5t
f,12,fy,-3 ! Forca em Y nos nos 11 e 12 de -3t
!
! Plota para verificacao
!
/view,1,1,1,1 !Vista em perspectiva
/pbc,all,1
/pnum,type,1 !Numera elementos pelo tipo
eplot
/pnum,real,1 !Numera elementos pelas propriedades geometricas
eplot
/pnum,mat,1 !Numera elementos pelo material
eplot
!
solve
fini
!
! POS-PROCESSAMENTO
!
/post1
etable,imz,smisc,6 !Momentos fletores para os nos i e j
etable,jmz,smisc,12
etable,ibnd,nmisc,1 !Tensao de flexao resultante maxima para os nos i e j
etable,jbnd,nmisc,3
etable,ten,ls,1 !Tensao nos elementos de barra
set !Le arquivo de resultados
pldisp,1 !Geometria deformada
plls,imz,jmz !Momentos fletores para os nos i e j
plls,ibnd,jbnd !Apresenta tensao de flexao
pletab,ten !Tensao nas barras
prrsol !Lista as reacoes de apoio
fini !Abandona POST1
Propriedades e Constantes :
• Módulo de elasticidade: E = 21 × 10 M P a;
πd2
• Área da seção transversal: A = 4 ;
πd4
• Momentos de inércia em relação aos eixos x e y: Jy = Jz = 64 ;
• Força axial: Fa = 2, 4 KN ;
• Força radial: Fr = 3, 3 KN ;
• Força tangencial: Ft = 8, 0 KN ;
• Torque: T = 911, 2 N m;
• Diâmetro da engrenagem: d = 227, 8 mm;
• Diâmetro do trecho AB: d1 = 50 mm;
• Diâmetro do trecho BC: d2 = 45 mm;
!PRE-PROCESSADOR
/PREP7
/TITLE,Eixo com engrenagem
!
! Constantes do problema
!
d1=50e-3 ! [m] diametro eixo 1
d2=45e-3 ! [m] diametro eixo 2
d=227.8e-3 ! [m] diametro primitivo eng.
l1=150e-3 ! [m] comprimento eixo1
l2=140e-3 ! [m] comprimento eixo2 - 1a. parte
l3=70e-3 ! [m] comprimento eixo2 - 2a. parte
l4=40e-3 ! [m] largura do rebaixo do mancal B
Ft=8.0e3 ! [N] Forca Tangencial
C.4. ESTUDO DE UM EIXO 171
Z
T
AY
AZ
l1
AX
Fa Ft
BY
l
2 Fa d/2 Ft d/2 BZ
Fr
l3
l4
X
NPLOT
N,37,l1+l2+l3
FILL
NPLOT
N,39,l1+l2+l3+l4/2
FILL
NPLOT
!
! Geracao dos elementos
!
! Constantes reais 1
REAL,1 !seleciona as propriedades 1
E,1,2 !gera um elemento
EGEN,34,1,1 !gera os demais
/PNUM,ELEM,1
EPLOT
!
! Constantes reais 2
REAL,2 !seleciona as propriedades 2
E,35,36 !gera um elemento
EGEN,4,1,35 !gera os demais
EPLOT
!
SAVE !Salva dados
FINI !Abandona PREP7
!SOLVER
/SOLU
! Condicoes de contorno
!
D,16,UX,0,0,0,0,UY,UZ
D,37,UY,0,0,0,0,UZ,ROTX,ROTY,ROTZ
!
! Carregamento
!
! Na extremidade (acoplamento)
!
F,1,MX,T ! Torque no acoplamento
!
! Na engrenagem
!
F,30,FX,-Fa !Forca axial do engrenamento
F,30,FY,Fr !Forca radial (cortante)
F,30,FZ,Ft !Forca tangencial (cortante)
F,30,MX,-Ft*d/2 !Momento da Forca tangencial
F,30,MZ,Fa*d/2 !Momento da Forca axial
/PBC,ALL,1 !Mostra condicoes de contorno
EPLO !Plot dos elementos
!POS-PROCESSADOR
/POST1
Constantes do Problema :
10Kgf
20cm
10Kgf
1m
/PREP7
/TITLE,Viga - Elementos planos (plane42)
!
! Material
174 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
!
MP,EX,1,21e5 ! E = 21 x 10^5 kgf/cm^2
MP,NUXY,1,0.3 ! Coeficiente de Poisson
!
! Tipo Elemento
!
ET,1,plane42 ! Elemento plane42 com espessura
!
!Espessura
R,1,1.5
!
! Nos
!
N,1
N,2,0,10
N,3,0,20
!
!Numera nos
/PNUM,NODE,1
NPLOT
!
!Gera nos adicionais
NGEN,21,3,1,3,1,25
NPLOT
!
!Elementos
!
E,1,4,5,2 ! Gera o 1o. elemento
E,2,5,6,3 ! Gera o 2o. elemento
EPLOT
EGEN,20,3,1,2 !Gera os demais elementos
/PNUM,ELEM,1 ! Numera elementos
EPLOT
!
FINI
!SOLVER
/SOLU
!
!Restricoes
!
D,1,ALL,0,0,3,1 ! Engastado em uma extremidade
!
!Carregamento
!
F,61,FX,10 !Forca em x para o no 13
F,63,FX,-10 !Forca em x para o no 15
/PBC,ALL,2
EPLOT
SOLVE
FINI !Abandona SOLVER
!POS-PROCESSADOR
/POST1
PLDISP,1 !Plota a geometria deformada
PLNSOL,U,Y,0 !Imprime deslocamentos nodais na direç~
ao Y
PLNSOL,S,EQV !Plota tensao equivalente de von Mises
PLNSOL,S,X !Plota tensao na direcao x
PLNSOL,S,Y !Plota tensao na direcao y
C.6. PROBLEMA COM SIMETRIA 175
Constantes do Problema :
r. 8 cm
r. 2 cm
/PREP7
/title,Chapa Circular - Simetria (plane42)
!
! Material
176 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
!
mp,ex,1,21e5 ! E = 21 x 10^5 kgf/cm^2
mp,nuxy,1,0.3 ! Coeficiente de Poisson
!
! Tipo Elemento
!
et,1,plane42,0,,3 ! plane42 com entrada da espessura
r,1,3.2 ! Espessura = 3.2 cm
!
! Sistema de Coordenadas cilindrico
!
csys,1
!
! Nos
!
/pnum,node,1
n,1,2,0
n,4,8,0
nplot
fill
nplot
ngen,7,4,1,4,1,0,15 ! Gera o restante de 15 em 15 graus
nplot
!
! Elementos
!
/pnum,elem,1
e,1,2,6,5 ! Primeiro elemento
eplot
egen,3,1,1 ! Copia ao longo do raio
eplot
egen,6,4,1,3 ! Copia ao longo da circunferencia eplot
!
!Simetria
!
/pbc,all,2
symbc,0,1,0,0
symbc,0,2,0,0
eplot
!
! Restriç~
oes
!
d,4,all,0
d,28,all,0
!
save
fini ! Abandona /PREP7
!
!SOLVER
/SOLU
!
! Carregamento
!
nsel,s,loc,x,2 ! Seleciona os nos internos
sf,all,press,10 ! Coloca uma pressao nos nos selecionados de 10 kgf/cm^2
/psf,press,norm,2 ! plota simbolo de pressao na superficie
eplot
allsel ! Reativa todas as entidades
C.7. MÚLTIPLOS CARREGAMENTOS 177
save
SOLVE
!
!
FINI !Abandona SOLVER
!POS-PROCESSADOR
/POST1
PLDISP,1 !Plota a geometria deformada e n~
ao deformada
PRDIS !Imprime deslocamentos
PLNSOL,S,EQV !Plota tensao equivalente de von Mises
PLNSOL,S,X !Plota tensao na direcao x
PLNSOL,S,Y !Plota tensao na direcao y
PLNSOL,S,XY !Plota tensao de cisalhamento
PRNSOL,S,COMP !Imprime tensoes FINI
/PREP7
!
! Varios Casos de Carregamentos
!
! (baseado no exemplo: "Chapa Circular - Simetria (plane42)"
!
resume ! para ler o modelo ja gravado
eplot ! mostra o modelo e o carregamento
!
! Gravar o carregamento ja aplicado
!
/SOLU
lswrite ! carregamento 1
!
! Apagar todo o carregamento
!
sfdele,all,all ! apaga todas as pressoes
!
! Coloca outro carregamento e grava
! Carregamento 2
!
csys,1 ! ativa sistema de coordenada cilindrico
nsel,s,loc,x,2
sf,all,press,30 ! pressao de 30 kgf/cm^2 rm r=2cm
/psf,press,norm,2 ! plota simbolo de pressao na superficie
allsel ! seleciona tudo
f,24,fy,-100 ! forca de 100 kgf no no’ 24
lswrite ! carregamento 2
!
! Salva modelo para solucao
178 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
!
save
! Solucao
!
lssolve,1,2 ! inicia solucao
fini
/POST1
!
! Pos-Processamento
!
!
set,1 ! le o 1o. caso
pldisp,0 ! plota a geometria deformada
plnsol,s,eqv
set,2 ! le o 2o. caso
pldisp,0 ! plota a geometria deformada
plnsol,s,eqv
fini
Constantes do Problema :
/PREP7
/TITLE,GERACAO DE MALHA - CHAVE
!
!Keypoints
!
K,1,21
K,2,21.6,2.1
K,3,15.9,3.6
K,4,15.3,1.5
K,5,10.2.,5.1
K,6,9.6,3
/PNUM,KPOI,1
KPLO
K,7,7,6
C.8. GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE MALHAS EM ÁREAS 179
K,8,6.5,3.8
K,9,3.5,6.5
K,10,5.75,6.6
K,11,3.9,3.1
K,12,2.5,3.3
K,13,1.4,4
K,14,1,4.6
K,15,2.8,4.6
K,16,3.5,5.1
KPLO
K,17,2.8,7
K,18,1,7
K,19,1.45,7.65
K,20,2.5,8.3
K,21,3.9,8.5
K,22,5,7.85
KPLO
!
!Areas
!
A,1,2,3,4
A,4,3,5,6
A,6,5,7,8
APLOT
!
!Linhas
!
L,8,16
L,16,9
L,9,10
L,10,7
L,8,11
L,11,12
L,12,13
L,13,14
L,14,15
L,15,16
LPLO
!
180 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
L,9,17
L,17,18
L,18,19
L,19,20
L,20,21
L,21,22
L,22,10
LPLO
!
!Areas definidas por linhas
AL,9,11,12,13,14
AL,11,15,16,17,18,19,20
AL,13,21,22,23,24,25,26,27
/PNUM,AREA,1
APLO
!
!Tipo do elemento - triangulo com 6 nos
!
ET,1,PLANE2,0,0,3
!
!Espessura da chave
!
R,1,0.7
!
!Define tamanho do elemento
!
ESIZE,3,1 !Tamanho do elemento 3 cm com 1 divisao por linha
!
!Geracao de elementos nas areas
AMESH,ALL
!
!Transfere condicoes de contorno do modelo solido para malha
SBCTRAN
!
!Apresenta elementos
/PBC,ALL,1
/PBC,PRESS,2
/TYPE,1,4
/PNUM,ELEM,1
EPLO
!
!Propriedades do material
MP,EX,1,21E5
MP,NUXY,1,0.3
!
FINI
!SOLVER
/SOLU
!
!Aplica pressao numa linha
!
SFL,2,PRESS,10
! plota simbolo de pressao na superficie
/PSF,PRES,NORM,2
!
!
SBCLIS,ALL
!
C.9. GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE MALHA EM VOLUMES 181
!POS-PROCESSADOR
/POST1
PLDISP,1
PLNSOL,S,X
PLNSOL,S,EQV
FINI
Constantes do Problema :
/PREP7
/TITLE,Viga - Geracao Automatica - Volumes - Solid 45)
/PBC,ALL,2
/PNUM,volu,1
!
! Material
!
MP,EX,1,21e5 ! E = 21 x 10^5 kgf/cm^2
MP,NUXY,1,0.3 ! Coeficiente de Poisson
!
! Tipo Elemento
!
ET,1,solid45 ! Elemento Solid-45: 3D Isopara. Solid
!
! Kpoints
!
K, 1, 0, 0 ! base
K, 2, 0, 1
K, 3, 10, 0
K, 4, 10, 1
K, 5, 4.5, 1
K, 6, 5.5, 1
K, 7, 4.5, 0
K, 8, 5.5, 0
K, 9, 4.5, 9 ! alma
182 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
Figura C.9: Viga analisada como problema espacial utilizando cubos de oito nós.
K,10, 5.5, 9
K,11, 4.5, 10 ! topo
K,12, 5.5, 10
K,13, 2, 9
K,14, 8, 9
K,15, 2, 10
K,16, 8, 10
!
! Linha para o Vdrag (numero 1)
!
K,17,0,0,40 ! kpoint
L,1,17 ! linha (no. 1)
!
! Areas
!
A,1,2,5,7 ! base
A,5,6,8,7
A,6,4,3,8
A,5,9,10,6 ! alma
A,13,15,11,9 ! topo
A,11,12,10,9
A,12,16,14,10
!
! Vdrag (gera volume por extrusao de areas)
!
VDRAG,ALL,,,,,,1 ! areas 1-7 ao longo da linha 1
!
!
! Ajusta o modelo gerado
!
C.9. GERAÇÃO AUTOMÁTICA DE MALHA EM VOLUMES 183
!SOLVER
/SOLU
! Restricoes
!
NSEL,S,LOC,Z,0
D,ALL,ALL,0 ! Engastado em uma extremidade
!
! Carregamento
!
! (Carga distribuida de 40 kgf/cm no topo)
! (areas: 26, 30 e 33)
ASEL,S,AREA,,26,30 ! seleciona 26 e 30
ASEL,A,AREA,,33 ! adciona ao grupo a area 33
NSLA,S,1
SF,ALL,PRES,40 ! pressao nas areas selecionadas
/PSF,PRES,NORM,2 ! plota simbolo de pressao na superficie
ALLSEL ! seleciona todas as entidades
!
! Transporta B.C. para o mesh
!
sbctran
!
! Visualiza
!
EPLOT
SOLVE
!
FINI !Abandona SOLVER
! Pos-Processamento
!
/POST1
SET,1
/VIEW,1,1,1,1,1
/TYPE,1,2
PLDISP,1
PLNS,S,EQV
FINI
184 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
Constantes do Problema :
/PREP7
/TITLE,Disco - Geracao Automatica - Volumes - Solid95
/PBC,ALL,2
/PNUM,KPOI,1
/PNUM,LINE,1
/PNUM,AREA,1
/PNUM,VOLU,1
!
! Material
!
MP,EX,1,21e5 ! E = 21 x 10^5 kgf/cm^2
MP,NUXY,1,0.3 ! Coeficiente de Poisson
!
! Tipo Elemento
!
ET,1,solid95 ! Elemento Solid95: 3D 20 node Isopara. Solid
C.10. SIMETRIA EM VOLUMES 185
!
! Sistema Cilindrico
!
CSYS,1
!
! Kpoints
!
K,1,1,0
K,2,1,90
K,3,10,0
K,4,13,0
K,5,10,90
K,6,13,90
KPLOT
!
! Linhas para o Vdrag (numero 1 e 2)
!
K,7,1,0,2
K,8,1,0,4
L,1,7 ! linha 1
L,7,8 ! linha 2
/VIEW,1,1,1,1
KPLOT
!
! Areas
!
A,1,3,5,2
A,3,4,6,5
APLOT
!
! Vdrag (gera volume por extrusao de areas)
!
VDRAG,1,0,0,0,0,0,1 ! area 1 ao longo da linha 1
VDRAG,2,0,0,0,0,0,1,2 ! area 2 - linhas 1 e 2
!
! Ajusta o modelo gerado
!
NUMM,ALL ! executa um merge das entidades
!
! Visualizacao
!
/PNUM,DEFAULT ! volta numeracao ao ’default’
/VIEW,1,-1,1,1 ! Observador em (1,1,1)
/TYPE,1,2 ! Hidden Lines (centroidal sort)
vplot
!
! Controle/Geracao Automatica
!
ESIZE,,3
VMESH,ALL
!
! Executa a simetria em x e y (cartesianos)
!
CSYS,0
VSYMM,1,all
VSYMM,2,all
CSYS,1
!
! Coerencia do modelo/malha
186 APÊNDICE C. EXEMPLOS ANALISADOS PELO ANSYS
!
NUMM,ALL
!
!
SAVE
!SOLVER
/SOLU
! Restricoes
!
NSEL,S,LOC,X,1
D,ALL,ALL,0 ! Engastado em uma extremidade
ALLSEL,ALL ! Seleciona todas entidades
!
! Carregamento
!
NSEL,S,LOC,Z,4 ! Seleciona nós na posicao z=4
!
SF,ALL,PRES,40 ! Pressao de 40 kgf/cm^2 em z=4
/PSF,PRES,NORM,2 ! Plota simbolo de pressao como seta
ALLSEL ! Seleciona todas as entidades
!
! Visualiza
!
EPLOT
SOLVE
FINI !Abandona SOLVER
!
!POS-PROCESSADOR
/POST1
/VIEW,1,1,1,1
PLDI,1 !Plot da geometria deformada
PRDIS,ALL !Imprime deslocamentos e rotacoes
PLNSOL,S,EQV !Plota tensao equivalente de von Mises
PLNSOL,S,X !Plota tensao na direcao x
PLNSOL,S,Y !Plota tensao na direcao y
PLNSOL,S,XY !Plota tensao de cisalhamento
PRNSOL,S,COMP !Imprime tensoes
FINI
Constantes do problema :
K,4,0
K,5,0,100
KPLOT
/PNUM,KPOI
!
! Linhas
!
L,1,2
L,2,3
LPLOT
!
! Areas
!
AROTATE,1,2,0,0,0,0,4,5,360,8
APLOT
!
! Seleciona as linhas do topo
!
KSEL,S,LOC,y,100 ! seleciona os pontos
KPLOT
LSLK,S,1 ! seleciona as linhas correspondentes
LPLOT
!
! Controla a geracao para 2 divisoes por linha
!
LDIV,ALL,0,2,2,0
LPLOT
!
! Reseleciona todos os pontos e linhas
ALLSEL
!
SAVE
!
! Gera a malha
!
MSHAPE,1,2D
ESIZE,15 ! Tamanho maximo do elemento=30cm (triangulos)
AMESH,ALL ! gera malha em todas as areas
NUMMRG,ALL ! elimina redundancias
EPLOT
!
! Grava arquivos e sai do PREP7
!
FINI
!
! SOLUCAO
/SOLU
! Aplica a pressao na base
!
ASEL,S,LOC,Y,0 !Seleciona regiao (areas) de restricao
APLOT
SFA,ALL,1,PRES,-100 !Aplica pressao na area selecionada
/PSF,PRES,NORM,2 !Plota simbolo de pressao na superficie
! Reseleciona tudo novamente
!
ALLSEL
! Transfere solido->malha
SBCTRAN
!
C.11. ESTRUTURA MODELADA POR ELEMENTOS DE PLACA 189
!
! Aplica as restricoes no topo
NSEL,S,LOC,Y,100
NLIS
NPLOT
D,ALL,ALL
ALLSEL ! reseleciona todos nos
NPLOT
!
! Visualiza modelo !
/VIEW,1,1,-1,1
EPLOT
SOLVE
!
FINI
!
! POS-PROCESSAMENTO
!
/POST1
SET
/VIEW,1,1,1,1
PLDISP,1 ! plota a geometria deformada
PLNS,S,EQV ! plota a tensao equivalente de von-Mises
FINI