Cap1-Limites e Continuidade - 1

Revisões
Análise Matemática I
Capı́tulo 1: Limites e Continuidade
Ano Letivo 2020-2021

1º Semestre
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Noções básicas sobre funções reais de variável real
Algumas definições e propriedades elementares
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Limite
Continuidade

Em Engenharia Civil há necessidade de estudar
a resistência dos materiais:
avaliar e calcular um diâmetro de um eixo para trabalhar com
segurança
saber qual o melhor perfil de uma viga pra suportar um telhado
fabricar a base de uma torre
saber que força um cabo pode suportar e em que condições ele
vai suportar essa força.
Construção de uma estrada:
As grandes velocidades dos veı́culos originam uma força que
“empurra” o veı́culo para a parte de fora da estrada. Assim,
para evitar acidentes, as estradas possuem a parte externa das
curvas mais elevada do que a parte interna. Quanto maior o
ângulo de inclinação da estrada, maior será a velocidade
máxima permitida.
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Continuidade
Um dos conceitos mais importantes da Análise Matemática é o

conceito de função.
Uma função é uma relação entre duas ou mais variáveis,
estabelecida por uma lei de formação, por forma a que o valor de
uma delas (variável dependente) depende do valor da(s) outra(s)
variáveis (variáveis independentes).
Exemplos:
a àrea de uma sala depende do seu comprimento
a velocidade
a resistência
a força
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Continuidade

Definição:
Uma função real de variável real (f ) é uma aplicação que a cada
elemento de um conjunto D (com D ⊆ R) associa um e um só
elemento de R.
f : D ⊆ R −→ R
x 7→ f (x)
o domı́nio da função é dado por D ⊆ R

o contradomı́nio da função é dado por D 0 = {f (x) : x ∈ D}
uma função f diz-se função real se todos os valores que
assume são números reais, isto é, f (D) ⊆ R
uma função f diz-se uma função de variável real se D ⊆ R
uma função real de variável real é uma função cujo domı́nio
e contradomı́nio são subconjuntos de R.
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Continuidade
Definição:
Diz-se que x ∈ D é um zero da função f se f (x) = 0.
Definição:
O gráfico de uma função f é o conjunto de pontos do plano
G (f ) = {(x.f (x)) : x ∈ D} ⊂ R2
Nota: O gráfico de uma função é usualmente representado por um

sistema de eixos cartesianos.
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Continuidade
Noções básicas sobre f.r.v.r - exemplos
Determine o domı́nio e os zeros de cada uma das seguintes

funções:
√
1 f (x) = x2 − 3
1
2 f (x) = √
9 2
x −x −6
1
3 f (x) = √
x2 − 3
√
x− 2
4 f (x) = √
x 3 x2 − 2
5 |x 2 − 1 |
5
2x
6 f (x) = 8 − 1
2
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Continuidade
Definição:
Uma função f com domı́nio D diz-se periódica se existe um
número α tal que
f (x + α) = f (x), ∀x ∈ D
Ao menor número positivo α que verifica a expressão anterior

chama-se perı́odo.
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Continuidade

Definição:
Uma função f de domı́nio
D diz-se par se
f (−x) = f (x), ∀x ∈ D
Geometricamente, o gráfico
é simétrico em relação ao
eixo das ordenadas
Uma função f de domı́nio

D diz-se ı́mpar se
f (−x) = −f (x), ∀x ∈ D
Geometricamente, o gráfico
é simétrico em relação ao
eixo das ordenadas
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Continuidade
Definição:
Uma fução f de domı́nio D diz-se limitada se existir um número
real k, tal que,
∀x ∈ D : |f (x)| < k
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Continuidade

Definição:
Sejam f : D ⊂ R → R uma função real de variável real e A ⊂ D.
Diz-se que f é:
crescente [estritamente crescente] em A se
∀a, b ∈ A : a < b ⇒ f (a) ≤ f (b); [f (a) < f (b)]
decrescente [estritamente decrescente] em A se
∀a, b ∈ A : a < b ⇒ f (a) ≥ f (b); [f (a) > f (b)]
Definição:
Diz-se que f é monótona em D se for crescente ou
decrescente em D.
Diz-se que f é estritamente monótona em D se for
estritamente crescente ou estritamente decrescente em D.
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Continuidade
Definição:
Uma função real de variável real f : D → R, diz-se injetiva se,
quaisquer dois objetos diferentes têm imagens diferentes, isto é,
∀x1 ; x2 ∈ D : x1 6= x2 ⇒ f (x1 ) 6= f (x2 ).
De forma equivalente, ∀x1 ; x2 ∈ D : f (x1 ) = f (x2 ) ⇒ x1 = x2 .
Definição:
Uma função real de variável real f : D → R, diz-se sobrejetiva se
o contradomı́nio é R, isto é, ∀y ∈ R, ∃x ∈ D : f (x) = y .
Definição:
Uma função real de variável real f : D → R, diz-se bijetiva se for
injetiva e sobrejetiva.
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Continuidade
Algumas definições e propriedades elementares - Exemplos
Considere as seguintes funções:

1 f (x) = x 2
2 g (x) = x 2 + 1
3 h(x) = (x − 1)2
4 i(x) = |x + 2|
a) Através da representação geométrica, indique o domı́nio e o
contradomı́nio de cada uma das funções.
b) Analise cada uma das funções quanto à monotonia, injetividade
e sobrejetividade.
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Continuidade
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Continuidade
Definição:
Seja f : D ⊂ R → R uma função injetiva.
Então, para cada y ∈ f (D) existe um único ponto do domı́nio x tal
que f (x) = y .
Assim, é possı́vel definir uma nova função
g = f −1 : f (D) ⊂ R −→ R
y 7→ x = f −1 (y )
A função f −1 é chamada de função inversa de f .
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Continuidade

√
Considere as funções f (x) = x 3 + 1 e g (x) = 3 x − 1. Mostre que
g (x) = f −1 (x) e analise as seguintes representações gráficas.
f (0) = 1 g (1) = 0
f (−1) = 0 g (0) = −1
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Continuidade

Definição:
Sejam f : D ⊂ R → R e g : E ⊂ R → R funções reais, tal que,
f (D) ⊂ E .
Define-se função composta de g com f como sendo:
g ◦ f : D −→ R

x 7→ g f (x)
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Limite
Continuidade
Determine a função composta g ◦ f , sabendo que

1 f (x) = sin(x) e g (x) = x 2
2 f (x) = x 2 e g (x) = ln(x)
3 f (x) = e(x) e g (x) = cos(x)
4 f (x) = ln(x) e g (x) = |x + 1|
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Continuidade
Algumas Funções elementares

Função polinomial
Definição:
Uma função polinomial de grau n é da forma
f (x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0
em que
an , an−1 , . . . , a1 , a0 ∈ R são os coeficientes
n ∈ N representa o grau da função polinomial
Função constante: f (x) = a0 (grau 0)

Função afim: f (x) = a1 + a0 (grau 1)
Função quadrática: f (x) = a2 x 2 + a1 x + a0 (grau 2)
Função cúbica: f (x) = a3 x 3 + a2 x 2 + a1 x + a0 (grau 3)
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Continuidade

Função polinomial - Exemplos
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Continuidade

Função racional
Definição:
Uma função diz-se racional se é da forma:
p(x) an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0

f (x) = =
q(x) bn x m + bm−1 x m−1 + · · · + b1 x + b0
em que p(x) e q(x) são, respetivamente polinómios de grau n e m.
Note que Df = {x ∈ R : q(x) 6= 0}
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Continuidade

Função irracional
Definição:
Uma função diz-se irracional se é da forma:
r p
f (x) = q P(x)
com p e q ∈ N
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Continuidade

Função Função exponencial
Definição:
Chama-se função exponencial de base a, com a ∈ R+ \{1} e
expoente variável x de domı́nio R à função dada por
f (x) = ax
se a > 1 se 0 < a < 1
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Continuidade

Função exponencial - Propriedades
Propriedades da função f (x) = ax , com a ∈ R+ \{1}

Df = R;
A função é contı́nua em todo o seu domı́nio;
Df0 = R+ , logo não é sobrejetiva;
A função intersecta o eixo das ordenadas no ponto de
ordenada 1;
A função não tem assı́ntotas verticais nem oblı́quas;
O gráfico tem sempre a concavidade virada para cima e passa
nos pontos (0,1) e (1,a);
Como a função exponencial é injetiva traduz-se
simbolicamente por ax1 = ax2 ⇔ x1 = x2 , ∀x1 , x2 ∈ N.
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Continuidade

Função exponencial - Propriedades (cont.)
se a > 1 se 0 < a < 1

A função é estritamente A função é estritamente
crescente em todo o seu decrescente em todo o seu
domı́nio, logo é injetiva; domı́nio, logo é injetiva;
x
Se x → +∞, a → +∞; Se x → +∞, ax → 0;
Se x → −∞, ax → 0; Se x → −∞, ax → +∞;
A função admite a reta de A função admite a reta de
equação y = 0 como equação y = 0 como
assı́ntota horizontal, assı́ntota horizontal,
quando x → −∞; quando x → +∞;
O crescimento é tanto mais O decrescimento é tanto
rápido quanto maior for o mais rápido quanto menor
valor de a; for o valor de a; 24 / 82
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Continuidade

Função exponencial
propriedades:
Sejam a, b ∈ R+ \{1} e x, y ∈ R, então:
a0 = 1 a1 = a
ax × ay = ax+y ax × b x = (ab)x
ax ax a x
= ax−y =
ay bx b
a −x b x
(ax )y = axy =
b a
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Continuidade

Para se determinar o sinal de uma potência de um número inteiro,

deve-se ter em conta que,
(+)par = (+) (−)par = (+)

(+)impar = (+) (−)impar = (−)
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Continuidade

Resolva as seguintes equações:
x 3 = 729 3x = 729
Resolução:
x 3 = 729 ⇔
√3
3x = 729 ⇔
x = 729 ⇔ x
√3
3 = 36 ⇔
x = 36 ⇔
x = 6
x = 9
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Continuidade

Para resolver equações do tipo ax = y e, tendo em conta que a

função é uma aplicação bijetiva de R em R+ , pode-se afirmar que:
Dado x ∈ R existe um e um só número y ∈ R+ tal que
y = ax .
Dado um y ∈ R+ existe um e um só expoente x ∈ R, tal que
y = ax .
O que permite definir a função logarı́tmo, que é a inversa da
função exponencial.
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Continuidade

x
f (x) = 2x f (x) = 1
2
g (x) = f −1 (x) = log2 (x)
g (x) = f −1 (x) = log 1 (x)
2
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Continuidade

Função logarı́tmica
Definição:
Logarı́tmo de um número positivo numa dada base, maior que zero
e diferente de 1, é o expoente a que é preciso elevar a base para
obter esse número, iso é,
loga b = x ⇔ b = ax , ∀a ∈ R+ \{1}
Consequências da definição (∀a ∈ R+ \{1}):
aloga x = x; loga ax = x;
loga 1 = 0; loga a = 1;
Se a = e, escreve-se ln b (logaritmo neperiano);

Se a = 10, escreve-se log(b)
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Continuidade

Definição:
Chama-se função logarı́tmica de base a (a ∈ R+ \{1}) à função
dada por
f (x) = loga (x)
se a > 1 se 0 < a < 1
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Continuidade

Função logarı́tmica - Propriedades
Propriedades da função f (x) = ax , com a ∈ R+ \{1}

Df = R+ ;
A função é contı́nua em todo o seu domı́nio;
Df0 = R, logo é sobrejetiva;
O gráfico passa nos pontos (1,0) e (a,1);
A função não tem assı́ntotas horizontais nem oblı́quas;
Como a função logarı́tmica é injetiva traduz-se simbolicamente
por loga (x1 ) = loga (x2 ) ⇔ x1 = x2 , ∀x1 , x2 ∈ R+ .
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Função logarı́tmica - Propriedades (cont.)
se f (x) = loga (x), a > 1 se f (x) = loga (x), 0 < a < 1

Estritamente crescente em Estritamente decrescente
todo o seu domı́nio, logo é em todo o seu domı́nio,
injetiva; logo é injetiva;
Concavidade voltada para Concavidade voltada para
baixo; cima;
x → +∞, loga (x) → +∞; x → +∞, loga (x) → −∞;
x → 0+ , loga (x) → −∞; x → 0+ , loga (x) → +∞;
Assı́ntota vertical: x = 0 , Assı́ntota vertical: x = 0,
quando x → −∞; quando x → 0+ ;
O crescimento é tanto mais O decrescimento é tanto
rápido quanto menor for o mais rápido quanto maior
valor de a; for o valor de a. 33 / 82
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Continuidade

propriedades:
Sejam a, b ∈ R+ \{1}, p ∈ R e x, y ∈ R+ , então:
loga (1) = 0 loga (a) = 1

loga (ax ) =x aloga (x) = x
loga (x) + loga (y ) = loga (x) − loga (y ) = loga ( yx )
loga (xy )
loga (x p ) = p loga (x) loga ( x1 ) = − loga (x)
loga (x)
logb (x) = loga (b)
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Continuidade

Funções trigonométricas - Introdução:Razões Trigonométricas
Considere-se o seguinte triângulo [ABC] retângulo am A.

Relativamente ao ângulo agudo α desse triângulo define-se
b
sin(α) =
a
c
cos(α) =
a
b
tan(α) =
c
c
cot(α) =
b
Fórmula Fundamental da Trigonometria
sin2 (α) + cos2 (α) = 1

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Continuidade

Funções trigonométricas - Introdução: Circunferência Trigonométrica
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Funções trigonométricas - Introdução: Ângulos Especiais
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função seno
Definição:
Definimos a função f , a que chamamos função seno e que a cada
ângulo α, com α ∈ R, faz corresponder o valor real sin α.
f : R −→ R
x 7→ sin(x)
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Funções trigonométricas: Função seno - Propriedades
Df = R e é contı́nua em todo o seu domı́nio;

Df0 = [−1, 1], logo não é sobrejetiva;
A função é ı́mpar, isto é, sin(−x) = −sin(x), ∀x ∈ R
É uma função periódica de perı́odo 2π, isto é,
sin(x + 2kπ) = sin(x), k ∈ Z, logo não é injetiva;
f (x) = 0 ⇔ x = kπ, k ∈ Z;
π
Máximo = 1 para x = 2 + 2kπ, k ∈ Z;
3π
Mı́nimo = -1 para x = 2 + 2kπ, k ∈ Z;
A função não tem limite quando x → −∞ ou quando
x → +∞;
O gráfico da função é uma curva sinusoı́dal e não tem
assı́ntotas.
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função coseno
Definição:
Definimos a função g , a que chamamos função coseno e que a
cada ângulo α, com α ∈ R, faz corresponder o valor real cos α.
g : R −→ R
x 7→ cos(x)
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Funções trigonométricas: Função coseno - Propriedades
Dg = R e é contı́nua em todo o seu domı́nio;

Dg0 = [−1, 1], logo não é sobrejetiva;
A função é par, isto é, cos(−x) = cos(x), ∀x ∈ R
cos(x + 2kπ) = cos(x), k ∈ Z, logo não é injetiva;
π
g (x) = 0 ⇔ x = 2 + kπ, k ∈ Z;
Máximo = 1 para x = 2kπ, k ∈ Z;
Mı́nimo = -1 para x = π + 2kπ, k ∈ Z;
A função não tem limite quando x → −∞ ou quando
x → +∞;
O gráfico da função é uma curva sinusoı́dal e não tem
assı́ntotas.
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função tangente
Definição:
Definimos a função h, a que chamamos função tangente e que a
cada ângulo α faz corresponder o valor real tan α = sin(α)
cos α .
nπ o
h : R\ + kπ, k ∈ Z −→ R
2
x 7→ tan(x)
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função coseno - Propriedades
n o
π
Dh = R\ 2 + kπ, k ∈ Z e é contı́nua em todo o seu
domı́nio;
Dh0 = R, logo é sobrejetiva;
A função é ı́mpar, isto é, tan(−x) = − tan(x), ∀x ∈ Dh
É uma função periódica de perı́odo π, isto é,
tan(x + kπ) = tan(x), k ∈ Z, logo não é injetiva;
h(x) = 0 ⇔ x = kπ, k ∈ Z;
Não tem máximos;
Não tem mı́nimos;
O gráfico da função tem assı́ntotas verticais para
x = π2 + kπ, k ∈ Z.
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função cotangente
Definição:
Definimos a função j, a que chamamos função cotangente e que
a cada ângulo α faz corresponder o valor real
cotgα = cos(α) 1
sin α = tan(α) .
n o
j : R\ kπ, k ∈ Z −→ R
x 7→ cotg(x)
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função cotangente - Propriedades
n o
Dj = R\ kπ, k ∈ Z e é contı́nua em todo o seu domı́nio;
Dj0 = R, logo é sobrejetiva;
A função é ı́mpar, isto é, cotg(−x) = −cotg(x), ∀x ∈ Dj
É uma função periódica de perı́odo π, isto é,
cotg(x + kπ) = cotg(x), k ∈ Z, logo não é injetiva;
π
j(x) = 0 ⇔ x = 2 + kπ, k ∈ Z;
x = kπ, k ∈ Z.
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função secante
Definição:
Definimos a função i, a que chamamos função secante e que faz
1
corresponder a cada ângulo α, o valor real cos(α) .
nπ o
i : R\ + kπ, k ∈ Z −→ R
2
x 7→ sec(x)
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função secante - Propriedades
n o
Di = R\ π2 + kπ, k ∈ Z e é contı́nua em todo o seu
domı́nio;
Di0 =] − ∞, −1] ∪ [1, +∞[, logo não é sobrejetiva;
A função é par, isto é, sec(−x) = sec(x), ∀x ∈ Di
sec(x + 2kπ) = sec(x), k ∈ Z, logo não é injetiva;
Não tem zeros;
x = π2 + kπ, k ∈ Z.
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Continuidade

Funções trigonométricas: Função cosecante
Definição:
Definimos a função p, a que chamamos função cosecante e que
1
faz corresponder a cada ângulo α, o valor real sin(α) .
n o
p : R\ kπ, k ∈ Z −→ R
x 7→ cosec(x)
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Limite
Continuidade

Funções trigonométricas: Função cosecante - Propriedades
n o
Dp = R\ kπ, k ∈ Z e é contı́nua em todo o seu domı́nio;
Dp0 =] − ∞, −1] ∪ [1, +∞[, logo não é sobrejetiva;
A função é ı́mpar, isto é, cosec(−x) = −cosec(x), ∀x ∈ Dp
cosec(x + 2kπ) = cosec(x), k ∈ Z, logo não é injetiva;
Não tem zeros;
x = kπ, k ∈ Z.
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Funções trigonométricas: Propriedades
Propriedades
sin(x + y ) = sin(x) cos(y ) + sin(y ) cos(x);
sin(x − y ) = sin(x) cos(y ) − sin(y ) cos(x);
sin(2x) = 2 sin(x) cos(y );
cos(x + y ) = cos(x) cos(y ) − sin(x) sin(y );
cos(x − y ) = cos(x) cos(y ) + sin(x) sin(y );
cos(2x) = cos2 (y ) − sin2 (y );
Propriedades
π sin(x) 1
Se 0 < x < 2 então 0 < cos(x) < x < cos(x)
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Funções trigonométricas: Propriedades
Propriedades
Fórmula Fundamental Trigonometria: sin2 (x) + cos2 (x) = 1,
permite obter as seguintes propriedades:
1
1 + cotg2 (x) = sin2 (x)
⇔ 1 + cotg2 (x) = cosec2 (x);
1 + tan2 (x) = cos12 (x) ⇔ 1 + tan2 (x) = sec2 (x);
sin2 (x) = 1 − cos2 (x) ⇔ sin2 (x) = 1−cos(2x)
2
2 2 2 1+cos(2x)
cos (x) = 1 − sin (x) ⇔ sin (x) = 2
51 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

Funções trigonométricas inversas
A função f : R −→ R é uma função periódica, logo não é injetiva

x 7→ sin(x)
h i
Considerando a restrição principal do seno: − π2 , π2 , obtém-se
h π πi
f : − , −→ R que é uma função injetiva
2 2
x 7→ sin(x)
e a sua inversa designa-se por função arco seno definida por:
h i
f −1 : − 1, 1 −→ R
x 7→ arcsin(x)
h i
onde Dg0 −1 = − π2 , π2 .
52 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

−1
h i h π πi
f (x) : f : − 1, 1 −→ − ,
2 2
h π πi h i
x 7→ arcsin(x)
f (x) : − , −→ − 1, 1
2 2
x 7→ sin(x)
53 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

A função f : R −→ R é uma função periódica, logo não é injetiva

x 7→ cos(x)
h i
Considerando a restrição principal do coseno: 0, π , obtém-se
h i
g : 0, π −→ R que é uma função injetiva
x 7→ cos(x)
e a sua inversa designa-se por função arco coseno definida por:
h i
g −1 : − 1, 1 −→ R
x 7→ arccos(x)
h i
onde Dg0 −1 = 0, π .
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Revisões
Limite
Continuidade

h i h i
−1
g : − 1, 1 −→ 0, π
h i h i
g (x) : 0, π −→ − 1, 1 x 7→ arccos(x)
x 7→ cos(x)
55 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

nπ o
A função h : R\ + kπ, k ∈ Z −→ R é periódica, não injetiva
2
x 7→ tan(x)
i h
Considerando a restrição principal da tangente: − π2 , π2 ,
i π πh
h: − , −→ R que é uma função injetiva
2 2
x 7→ tan(x)
e a sua inversa designa-se por função arco tangente definida por:
h−1 : R −→ R
x 7→ arctan(x)
i h
onde Dh0 −1 = − π2 , π2 .
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Revisões
Limite
Continuidade

−1
i π πh
h :R −→ − ,
2 2
i π πh x 7→ arctan(x)
h: − , −→ R
2 2
x 7→ tan(x)
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Revisões
Limite
Continuidade

n o
A função j : R\ kπ, k ∈ Z −→ R é periódica, não injetiva
x 7→ cotg(x)
i h
Considerando a restrição principal da cotangente: 0, π ,
i h
j : 0, π −→ R que é uma função injetiva
x 7→ cotg(x)
A sua inversa designa-se por função arco cotangente definida por:
j −1 : R −→ R
x 7→ arccotg(x)
i h
onde Dj0−1 = 0, π .
58 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

i h
−1
j :R −→ 0, π
i h
j : 0, π −→ R x 7→ arccotg(x)
x 7→ cotg(x)
59 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

nπ o
A função i : R\ + kπ, k ∈ Z −→ R é periódica, não injetiva
2
x 7→ sec(x)
h h i i
Considerando a restrição principal da secante: 0, π2 ∪ π2 , π ,
h π h iπ i
i : 0, ∪ , π −→ R que é uma função injetiva
2 2
x 7→ sec(x)
A sua inversa designa-se por função arco secante definida por:
i i h h
i −1 : − ∞, −1 ∪ 1, +∞ −→ R
x 7→ arcsec(x)
h h i i
onde Di0−1 = 0, π2 ∪ π
2,π . 60 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

i i h h h i nπo
−1
i : − ∞, −1 ∪ 1, +∞ −→ 0, π \
2
i nπo
x 7→ arcsec(x)
h i i h h
i : 0, π \ −→ − ∞, −1 ∪ 1, +∞
2
x 7→ sec(x)
61 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

n o
A função p : R\ kπ, k ∈ Z −→ R é periódica, não injetiva
x 7→ cosec(x)
h h i i
Restrição principal da cosecante: − π2 , 0 ∪ 0, π2 ,
h π h i πi
p : − , 0 ∪ 0, −→ R que é uma função injetiva
2 2
x 7→ cosec(x)
A sua inversa designa-se por função arco cosecante definida por:
i i h h
p −1 : − ∞, −1 ∪ 1, +∞ −→ R
x 7→ arccosec(x)
h h i i
onde Dp0 −1 = − π2 , 0 ∪ 0, π2 . 62 / 82
Revisões
Limite
Continuidade

−1
i i h h h π πi n o
p : − ∞, −1 ∪ 1, +∞ −→ − \ 0
2 2
h π πi n o i i h h
x 7→ arccosec(x)
p: − \ 0 −→ − ∞, −1 ∪ 1, +∞
2 2
x 7→ cosec(x)
63 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Limite: Introdução
Definição:
Seja a ∈ R e A ⊆ R
a diz-se ponto de acumulação de A se qualquer vizinhança
de a tenha pelo menos um ponto de A distinto de a.
Ao conjunto de todos os pontos de acumulação de A
chamamos derivado de A e representamos por A0 .
a diz-se ponto isolado de A se pertencer a A e se existir uma
vizinhança de a que não contenha nenhum elemento de A
para além do próprio a.
a diz-se ponto interior de A se pertencer a A e se existir uma
vizinhaça de a que esteja contida no conjunto A e
representamos por int(A).
64 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Limite: Introdução
Exemplo:
Seja A = [0, 3[∪{4}. Determine
o conjunto de pontos de acumulação de A
o interior de A
o conjunto de pontos isolados de A
65 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Limite
Definição de limite segundo Cauchy

Seja f : D ⊂ R → R e a ∈ D 0 (conjunto de pontos de acumulação
de D).
Diz-se que o limite de f no ponto a é b (com b ∈ R) e escreve-se
lim f (x) = b
x→a
se
∀ > 0, ∃δ > 0, ∀x ∈ D : 0 < |x − a| < δ ⇒ |f (x) − b| <
66 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Limite
Definição de limite lateral
Chama-se limite de f no ponto a à direita ou limite de f (x)
quando x converge para a por valores superiores a a e
simbolicamante escreve-se
lim f (x) = b
x→a+
se ∀ > 0, ∃δ > 0, ∀x ∈ D ∧ a < x < a + δ ⇒ |f (x) − b| <

Chama-se limite de f no ponto a à esquerda ou limite de
f (x) quando x converge para a por valores inferiores a a e
simbolicamante escreve-se
lim f (x) = b
x→a−
se ∀ > 0, ∃δ > 0, ∀x ∈ D ∧ a − δ < x < a ⇒ |f (x) − b| < 67 / 82

Revisões
Limite
Continuidade
Limite
Considere a função:
(
x − 2, x ≤ 3
f (x) =
1 − x, x > 3
Determine limx→3 f (x)
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Revisões
Limite
Continuidade
Limite
Proposição:
O limite de uma função quando existe é único.
Proposição:
Sejam f , g e h funções reais de variável real definidas num
intervalo I tal que
f (x) ≤ g (x) ≤ h(x)
Se
lim f (x) = lim h(x) = b
x→a x→a
com a ∈ Int(I ), então
lim g (x) = b
x→a
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Revisões
Limite
Continuidade
Limite: Propriedades
Proposição:
Sejam a, b ∈ R, n ∈ Z e suponhamos que ∃ lim f (x), ∃ lim g (x).
x→a x→a
Então:

lim bf (x) = b lim f (x)
x→a x→a

lim f (x) + g (x) = lim f (x) + lim g (x)
x→a x→a x→a

lim f (x) − g (x) = lim f (x) − lim g (x)
x→a x→a x→a

lim f (x) × g (x) = lim f (x) × lim g (x)
x→a x→a x→a
f (x) lim f (x)
x→a
lim =
x→a g (x) limx→a g (x)
n n
lim f (x) ) = lim f (x)
x→a x→a
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Revisões
Limite
Continuidade
Limite: Sı́mbolos de Indeterminação

] Sı́mbolos de indeterminação:
0 ∞
0×∞ +∞ − ∞
0 ∞
Outras indeterminações:
∞0 00 1∞
Seja k ∈ R. Não são sı́mbolos de indeterminação:
k ± ∞ = ±∞ k × ∞ = ∞, com k 6= 0
+∞ + ∞ = +∞ ∞×∞=∞
0 k
k = 0, com k 6= 0 0 = ∞, com k 6= 0
∞ k
k = ∞, com k 6= 0 ∞ = 0, com k 6= 0
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Revisões
Limite
Continuidade
Limite: Limites Notáveis
Limites Notáveis:
sin(x)
lim =1
x→0 x
ln(x + 1)
lim =1
x→0 x
ex − 1
lim =1
x→0 x
a x
lim 1 + = ea
x→+∞ x
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Revisões
Limite
Continuidade
Limite
Exercı́cios:
x 2 − 3x + 2
r
x + 16
3
1 lim 3 5 lim
x→1 x − 3x 2 + 2 x→0 x2 + 2
√ √
1+x − 1−x sin(5x)
2 lim 6 lim
x→0 x x→0 sin(2x)
2x 2 − 3x − 4 e x−1 − 1
3 lim √ 7 lim 2
x→+∞
√ x4 + 1 x→1 x − 1
x +1−1 ln(2x + 1)
4 lim √ 3
8 lim
x→0 1+x −1 x→0 x
73 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Definição:
Seja f uma função real definida num conjunto D ⊂ R e seja a ∈ D.
Diz-se que f é contı́nua no ponto a se,
∀ > 0 ∃δ > 0 ∀x ∈ D : 0 < |x − a| < δ ⇒ |f (x) − f (a)| <
No caso em que a ∈ D e a ∈ D 0 , dizer que f é contı́nua em a é

equivalente a dizer que
lim f (x) = f (a)

x→a
Se a é um ponto isolado, a função é contı́nua no ponto a.
74 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Definição:
Uma função é descontı́nua em a (com a ∈ D) se f não for
contı́nua em a.
Definição:
Diz-se que f é contı́nua à direita se lim+ f (x) = f (a)
x→a
Diz-se que f é contı́nua à esquerda se lim f (x) = f (a)
x→a−
Definição:
Uma função é contı́nua num conjunto A (com A ⊂ D) se for
contı́nua em todos os pontos desse conjunto.
75 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Teorema:
Seja f uma função definida num intervalo I e tal que f é
estritamente monótona e contı́nua (em I ).
Então a função inversa também é contı́nua em f (I ).
Teorema:
Sejam f : D → R e g : E → R com f (D) ⊂ E , f contı́nua em
a ∈ D e g contı́nua em b = f (a).
Então a função composta gof é contı́nua em a.
76 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Proposição:
1 As funções polinomiais, racionais, irracionais, trigonométricas,
exponenciais, logarı́tmicas e valor absoluto são contı́nuas em
todo o seu domı́nio.
2 Se f e g são contı́nuas no ponto a, também o são as funções:
f +g
f −g
f ×g
f
g ; com g (a) 6= 0
c × f ; com c constante
77 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Exercı́cio:
Calcule o valor de k, de modo que as seguintes funções sejam
contı́nuas no seu domı́nio:
1
(
1

2 − x sin x , se x 6= 0
f (x) =
k, se x = 0
2
(
1

arctan x−2 , se x 6= 2
f (x) =
k, se x = 2
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Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Definição:
Uma função f é prolongável por contı́nuidade ao ponto a ∈ D 0
se a 6∈ D e existe lim f (x) finito.
x→a
Para que uma função f seja prolongável por contı́nuidade ao ponto
a é necessário e suficiente que tenha limite finito nesse ponto.
Existindo o limite, o prolongamento por contı́nuidade é a função:
F : D ∪ {a} → R
tal que: (
f (x), se x ∈ D
F (x) =
lim f (x), se x = a
x→a
79 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Teorema de Bolzano (ou Teorema do valor intermédio):

Seja f uma função contı́nua no intervalo [a; b], com a < b e α um
valor estritamente compreendido entre f (a) e f (b).
Então, existe pelo menos um ponto c ∈]a; b[ tal que f (c) = α.
A ideia fundamental deste

teorema é o seguinte: uma
função contı́nua num intervalo
fechado não passa de um valor
para outro sem passar por todos
os valores intermédios.
80 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Colorário 1:
Seja f uma função contı́nua em [a; b] e tal que f (a) × f (b) < 0.
Então existe pelo menos um ponto c ∈]a; b[ tal que f (c) = 0.
Corolário 2:
Se f é contı́nua em [a; b] e não se anula em nenhum ponto de
[a; b], então f (x) tem o mesmo sinal em todos os pontos de [a; b]. 81 / 82
Revisões
Limite
Continuidade
Continuidade
Teorema de Weierstrass
Toda a função contı́nua definida num conjunto limitado, fechado e
não vazio tem máximo e minı́mo nesse conjunto.
82 / 82

Cap1-Limites e Continuidade - 1

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Revisões

Ano Letivo 2020-2021

Noções básicas sobre funções reais de variável real

Noções básicas sobre funções reais de variável real

Um dos conceitos mais importantes da Análise Matemática é o

Noções básicas sobre funções reais de variável real

o domı́nio da função é dado por D ⊆ R

Noções básicas sobre funções reais de variável real

Nota: O gráfico de uma função é usualmente representado por um

Noções básicas sobre f.r.v.r - exemplos

Determine o domı́nio e os zeros de cada uma das seguintes

Algumas definições e propriedades elementares

Ao menor número positivo α que verifica a expressão anterior

Algumas definições e propriedades elementares

Uma função f de domı́nio

Algumas definições e propriedades elementares

Algumas definições e propriedades elementares

Algumas definições e propriedades elementares

Algumas definições e propriedades elementares - Exemplos

Considere as seguintes funções:

Algumas definições e propriedades elementares - Exemplos

Algumas definições e propriedades elementares

A função f −1 é chamada de função inversa de f .

Algumas definições e propriedades elementares - Exemplos

Algumas definições e propriedades elementares

Algumas definições e propriedades elementares - Exemplos

Determine a função composta g ◦ f , sabendo que

Algumas Funções elementares

f (x) = an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0

Função constante: f (x) = a0 (grau 0)

Algumas Funções elementares

Algumas Funções elementares

p(x) an x n + an−1 x n−1 + · · · + a1 x + a0

em que p(x) e q(x) são, respetivamente polinómios de grau n e m.

Note que Df = {x ∈ R : q(x) 6= 0}

Algumas Funções elementares

Algumas Funções elementares

se a > 1 se 0 < a < 1

Algumas Funções elementares

Propriedades da função f (x) = ax , com a ∈ R+ \{1}

Algumas Funções elementares

se a > 1 se 0 < a < 1

Algumas Funções elementares

Algumas Funções elementares

Para se determinar o sinal de uma potência de um número inteiro,

(+)par = (+) (−)par = (+)

Algumas Funções elementares

Resolva as seguintes equações:

Algumas Funções elementares

Para resolver equações do tipo ax = y e, tendo em conta que a

Algumas Funções elementares

Algumas Funções elementares

Consequências da definição (∀a ∈ R+ \{1}):

Se a = e, escreve-se ln b (logaritmo neperiano);

Algumas Funções elementares

se a > 1 se 0 < a < 1

Algumas Funções elementares

Propriedades da função f (x) = ax , com a ∈ R+ \{1}

Algumas Funções elementares

se f (x) = loga (x), a > 1 se f (x) = loga (x), 0 < a < 1

Algumas Funções elementares

loga (1) = 0 loga (a) = 1

Algumas Funções elementares

∀ > 0, ∃δ > 0, ∀x ∈ D : 0 < |x − a| < δ ⇒ |f (x) − b| <

se ∀ > 0, ∃δ > 0, ∀x ∈ D ∧ a < x < a + δ ⇒ |f (x) − b| <

se ∀ > 0, ∃δ > 0, ∀x ∈ D ∧ a − δ < x < a ⇒ |f (x) − b| < 67 / 82

∀ > 0 ∃δ > 0 ∀x ∈ D : 0 < |x − a| < δ ⇒ |f (x) − f (a)| <