Matematica I - 2023 - 2024 - Generalidades de Funções - Dina Salvador

Matemática I
Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real - Revisões
Dina Salvador1
1 Departamento de Matemática
Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal
outubro, 2023
Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 1 / 32
Conteúdos
1 Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real

Generalidades
Definição de função
Domínio de uma função
Propriedades de funções reais de variável real
Função Limitada
Sinal e Monotonia de uma função
Extremos de uma função
Concavidades e Pontos de Inflexão de uma função
Algumas representações gráficas de funções básicas
importantes

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Generalidades
Linguagem Matemática
∈ - "pertence a"
⊆ - "está contido em ou igual a"
⊇ - "contém ou igual a"
Negação: ∼ - "não"
Disjunção: ∨ - "ou"
Conjunção: ∧ - "e"
Implicação: ⇒ - "implica que"
Equivalência: ⇔ - "equivalente a"
Quantificador Universal: ∀ - "qualquer que seja"

Quantificador Existencial: ∃ - "existe pelo menos um"
Quantificador de Existência e Unicidade: ∃1 - "existe pelo menos um e
um só"
Referencial Cartesiano
Construção de um gráfico cartesiano:

duas retas perpendiculares - referencial cartesiano (também chamado
plano XOY ). O seu ponto de intersecção, representado por O, diz-se a
origem. Ao eixo horizontal dá-se o nome de eixo das abcissas (eixo
dos xx ou eixo OX) e ao eixo vertical dá-se o nome de eixo das ordena-
das (eixo dos yy ou eixo OY );
os dois eixos dividem o plano em quatro regiões denominadas quadran-
tes, cujos os nomes são indicados no sentido anti-horário;
a cada ponto do plano é atribuído um par de números - coordenadas
que representam as distâncias do ponto aos eixos; define-se ponto do
plano como sendo um par ordenado de números (a, b), em que a 1ª
coordenada se designa de abcissa e a 2ª coordenada se designa de
ordenada.

Referencial Cartesiano
Exemplo
Represente no referencial cartesiano os seguintes pontos A(2, 0), B(−3, 0),
C(0, 5), D(0, −4), E(2, 4), F(−3, 1), G(−2, −3) e H(1, −3).
Como se pode observar

os pontos A e B pertencem ao eixo dos xx;
os pontos C e D pertencem ao eixo dos yy;
o ponto E pertence ao 1º Quadrante;
o ponto F pertence ao 2º Quadrante;
o ponto G pertence ao 3º Quadrante;
o ponto H pertence ao 4º Quadrante.

Exemplo
Indique as coordenadas dos pontos assinalados no referencial.
As coordenadas dos pontos são:
A(1, 1); B(−2, 0); C(0, 4); D(−2, 4); E(5, −4); F(3, 6);
G(−2, −6); H(−1, −3); I(−5, 2); J(−1, 4); K(−7, −1); L(2, −6);
Os pontos A e F pertencem ao 1º quadrante; os pontos D, I e J pertencem ao 2º quadrante.
Os pontos G, H e K pertencem ao 3º quadrante; os pontos E e L pertencem ao 4º qua-

drante.
O ponto B pertence ao eixo dos xx e o ponto C pertence ao eixo dos yy.

Produto Cartesiano
Definição
Sejam A e B dois conjuntos. Chama-se produto cartesiano de A por B, e
designa-se por A × B, o conjunto de todos os pares ordenados (x, y), com
x ∈ A e y ∈ B. Simbolicamente escrevemos A × B = {(a, b) : a ∈ A ∧ b ∈ B}
Exemplos
Por exemplo, o produto cartesiano de A = {1, 2, 3} por B = {2, 4} é dado por
A × B = {(1, 2), (1, 4), (2, 2), (2, 4), (3, 2), (3, 4)}
O produto cartesiano de R por R é o conjunto
R × R = R2 = {(x, y) : x, y ∈ R}
constituído por todos os pares ordenados de números reais.

Geometricamente, este conjunto pode ser representado por todos os pontos de um plano no qual foi fixado um referencial
cartesiano (cada par ordenado é representado por um ponto do plano).

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Definição de função
Definição de Função
Qualquer subconjunto de A × B diz-se uma correspondência de A para B.
Relativamente a cada par ordenado (x, y) ∈ A × B diz-se que x é objeto de y
e y é imagem de x.
Uma função ou aplicação f de A para B é uma correspondência unívoca de
A para B que verifica adicionalmente a seguinte condição: qualquer elemento
x ∈ A possui uma imagem y ∈ B.
Quando o par (x, y) faz parte da função escreve-se a igualdade y = f (x).
A variável y é a variável dependente e x a variável independente (ou argu-
mento) da função f .
Uma função ou aplicação f de um conjunto A para um conjunto B é uma
correspondência que a cada elemento x de A associa um único elemento de
y de B, isto é,
∀x ∈ A, ∃1 y ∈ B : y = f (x)
Simbolicamente escreve-se:
f : A −→ B
x −→ y = f (x)
Registe-se a terminologia habitualmente usada:
O conjunto A é o conjunto de partida da função, sendo designado por
domínio da função e representado por Df ; tem-se pois Df = A.
O conjunto B é o conjunto de chegada da função.
Cada elemento x ∈ A designa-se por objeto; se a x ∈ A corresponde o
elemento y de B, y diz-se a imagem de x.
O conjunto das imagens diz-se o contradomínio da função e é repre-
sentado por CDf , isto é,
CDf = {y ∈ B : ∃x ∈ A : y = f (x)} .
A imagem geométrica de f é o conjunto dos pares ordenados (x, y) ∈

A × B tais que y = f (x).
A regra que associa os objetos às respetivas imagens designa-se por
expressão analítica de f .
Definição
Uma função que tem por domínio e contradomínio subconjuntos do conjunto
dos números reais R diz-se uma função real de variável real (abreviada-
mente, f.r.v.r).

Exemplo
A função f (x) = −x2 + 6x − 5 é uma função real de variável real, cujo gráfico é dado por
f (x) = −x2 + 6x − 5
f (x)
x
2 4 6
−5
−10
e onde podemos observar que Df = R e CDf =] − ∞, 4].
Observação
No eixo dos xx lê-se o domínio da função f ;
No eixo dos yy lê-se o contradomínio da função f .

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Domínio de uma função
Domínio de uma Função
O domínio de uma função real de variável real f quando não é indicado, é o

maior conjunto de elementos de R para os quais a sua expressão analítica
tem sentido, isto é, é o conjunto de todos os valores reais que a variável x
pode assumir de modo a que seja possível efetuar as operações definidas em
f (x).
Em particular,
a(x)
se f (x) = b(x) , então b(x) ̸= 0
p
se f (x) = n
a(x), então a(x) ≥ 0 para n par
se f (x) = logc [a(x)], então a(x) > 0 para c > 0 e c ̸= 1
π
se f (x) = tg[a(x)], então a(x) ̸= 2 + kπ, com k ∈ Z

Exemplo
Para cada uma das seguintes funções reais de variável real indique o seu
domínio:
x
1 f (x) = x+2
√
2 f (x) = x−2
√
3
3 f (x) = x−2
√
5−x
4 f (x) = x+3
5 f (x) = log(x + 2)

Exemplo (Solução)
Para cada uma das seguintes funções reais de variável real indique o seu
domínio:
x
f (x) = x+2 ; Df = R/{−2}
1
√
2 f (x) = x − 2; Df = [2, +∞[
√
3
3 f (x) = x − 2; Df = R
√
5−x
4 f (x) = x+3 ; Df =] − ∞, −3[∪] − 3, 5]
5 f (x) = log(x + 2); Df =] − 2, +∞[

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Propriedades de funções reais de variável real
Definição
Uma função f real de variável real diz-se função injetiva se a objetos diferen-
tes do domínio correspondem sempre imagens diferentes, ou seja,
∀x1 , x2 ∈ Df : x1 ̸= x2 =⇒ f (x1 ) ̸= f (x2 )
Geometricamente, uma função f real de variável real diz-se função injetiva

se ao traçarmos retas paralelas ao eixo dos xx, estas toquem uma só vez o
gráfico de f .
Exemplo
1 A função f (x) = x + 1 é uma função injetiva
2 A função f (x) = x2 − 4 é uma função não injetiva


Definição
Uma função f real de variável real diz-se função sobrejetiva se CDf = R.
Exemplo
1 A função f (x) = x − 2 é uma função sobrejetiva
2 A função f (x) = x2 é uma função não sobrejetiva
Definição
Uma função que seja simultaneamente injetiva e sobrejetiva diz-se bijetiva.
Exemplo
1 A função f (x) = x + 3 é uma função bijetiva por ser uma função injetiva
e uma função sobrejetiva

Definição
Uma função f real de variável real diz-se função par se
f (−x) = f (x), ∀x ∈ Df
Geometricamente, o gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo

dos yy.
Exemplo
A função f (x) = x2 − 16 é uma função par pois
f (−x) = (−x)2 − 16 = x2 − 16 = f (x)
A função f (x) = x − 16 não é uma função par pois
f (−x) = (−x) − 16 = −x − 16 ̸= f (x)

Definição
Uma função f real de variável real diz-se função ímpar se
f (−x) = −f (x), ∀x ∈ Df
Geometricamente, o gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à

origem do referencial.
Exemplo
A função f (x) = x3 é uma função ímpar pois
f (−x) = (−x)3 = −x3 = −f (x)
A função f (x) = x + 3 não é uma função ímpar pois
f (−x) = (−x) + 3 = −x + 3 ̸= −f (x)

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Função Limitada
Função Limitada
Definição
Seja f (x) uma função qualquer de designemos por A uma parte do domínio
de f (x). Então diremos que f (x) é uma função limitada em A se
f (A) = {f (x) : x ∈ A}
é um conjunto limitado, o que equivale a dizer que f (A) é um conjunto majo-

rado e minorado, isto é,
∃m, M : ∀x ∈ A, m ≤ f (x) ≤ M
o que é equivalente a
∃M > 0 : ∀x ∈ A, |f (x)| ≤ M

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Função Limitada
Função Limitada
Exemplo
1 A função f (x) = x é uma função ilimitada (D = R e CD = R)
2 A função f (x) = x2 não é uma função limitada apesar de ser limitada

inferiormente (D = R e CD = [0, +∞[)
3 A função f (x) = −x2 não é uma função limitada apesar de ser limitada
superiormente (D = R e CD =] − ∞, 0])
4 A função f (x) = sen(x) é uma função limitada inferiormente e superior-

mente, por isso diz-se função limitada (D = R e CD = [−1, 1])

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Sinal e Monotonia de uma função
Sinal e monotonia de uma função

Para percebermos em que pontos do domínio a função é positiva, negativa ou
nula, isto é, quais as abcissas dos pontos do gráfico situados, respetivamente,
acima do eixo das abcissas, abaixo deste ou no próprio eixo, podemos obser-
var o gráfico da função. Também por observação do gráfico de uma função
podemos extrair a informação relativa ao sentido de variação da função.
Exemplo

Seja f uma função qualquer e designemos por A uma parte do seu domínio.
Então diremos que:
A função f é positiva ou negativa em A se, respetivamente, f (x) > 0 ou
f (x) < 0, para x ∈ A
Quando f (x) = 0, para algum x ∈ A, f diz-se nula e x é um zero de f
A função f é crescente (respetivamente, estritamente crescente) em A
se, para todo o par de valores x1 e x2 pertencentes a A tais que x1 > x2 ,
se tem f (x1 ) ≥ f (x2 ) (respetivamente, f (x1 ) > f (x2 ))
A função f é decrescente (respetivamente, estritamente decrescente)
em A se, para todo o par de valores x1 e x2 pertencentes a A tais que
x1 > x2 , se tem f (x1 ) ≤ f (x2 ) (respetivamente, f (x1 ) < f (x2 ))
A função f (x) é constante em A se f (x1 ) = f (x2 ), quaisquer que sejam
os valores x1 e x2 pertencentes a A
A função f é monótona em A se é crescente ou decrescente em A

Exemplo
1 Identifique os intervalos onde

1 a função é positiva
2 a função é decrescente
3 a função é negativa
4 a função é crescente
2 Indique os pontos onde a função
é nula.

Exemplo
1 A função é positiva em
] − 3, 3[∪]8, 9[
2 A função é decrescente em
] − 1, 4[ e em ]6, 7[
3 A função é negativa em
] − 6, −3[∪]3, 8[
4 A função é crescente em
] − 6, −1[ e em ]7, 9[
5 A função é constante em ]4, 6[
6 A função é nula em x = −3, x = 3
e em x = 8

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Extremos de uma função

Definição
Seja f (x) uma função qualquer e D o seu domínio. Então, diremos que:
A função f (x) tem um máximo local (ou relativo) no ponto a ∈ D (ou que
f (a) é máximo local de f (x)) se existir uma vizinhança de a, ]a − ϵ, a + ϵ[,
tal que
∀x ∈ ]a − ϵ, a + ϵ[ ∩ D, f (x) ≤ f (a)
A função f (x) tem um mínimo local (ou relativo) no ponto a ∈ D (ou que
f (a) é mínimo local de f (x)) se existir uma vizinhança de a, ]a − ϵ, a + ϵ[,
tal que
∀x ∈ ]a − ϵ, a + ϵ[ ∩ D, f (x) ≥ f (a)

Definição
Seja f (x) uma função qualquer e D o seu domínio. Então, diremos que :
A função f (x) tem um máximo absoluto no ponto a ∈ D (ou que f (a) é
máximo absoluto de f (x)) se
∀x ∈ D, f (x) ≤ f (a)
A função f (x) tem um mínimo absoluto no ponto a ∈ D (ou que f (a) é

mínimo absoluto de f (x)) se
∀x ∈ D, f (x) ≥ f (a)

Exemplo
Considere-se novamente a função f cujo gráfico é dado por
1 Df = [−6, 4[∪]4, 9[ CDf = [−5, 6[
2 4 = f (−1) é máximo relativo de f
3 −4 = f (7) é mínimo relativo de f
4 −5 = f (−6) é mínimo absoluto de f

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Concavidades e Pontos de Inflexão de uma função
Concavidades de uma função

Definição
Seja f uma função real de variável real e A ⊆ Df .
f tem concavidade voltada para cima em A se o gráfico de f está acima
da reta tangente em qualquer um dos pontos de A
f tem concavidade voltada para baixo em A se o gráfico de f está
abaixo da reta tangente em qualquer um dos pontos de A

Ponto de Inflexão de uma função
Definição
Seja f uma função real de variável real e a ∈ Df . Diz-se que f tem um ponto
de inflexão em x = a se a concavidade à esquerda de a e à direita de a for
diferente.

Concavidades e Ponto de Inflexão de uma função
Exemplo
Considere-se a função definida em R por f (x) = x3 cujo gráfico é dado por
Assim, f tem a concavidade voltada para cima em ]0, +∞[ e a concavidade

voltada para baixo em ] − ∞, 0, donde x = 0 é ponto de inflexão.

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Algumas representações gráficas de funções básicas importantes
Algumas representações gráficas de funções básicas importantes

Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real Algumas representações gráficas de funções básicas importantes
Transformações nas representações gráficas
Seja f uma função real de variável real e c > 0.

y = f (x − c) ⇒ Deslocamento para a direita c unidades
y = f (x + c) ⇒ Deslocamento para a esquerda c unidades
y = f (x) − c ⇒ Deslocamento para baixo c unidades

y = f (x) + c ⇒ Deslocamento para cima c unidades
y = f (−x) ⇒ Reflexão em torno do eixo dos yy

y = −f (x) ⇒ Reflexão em torno do eixo dos xx
y = −f (−x) ⇒ Reflexão relativamente à origem

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Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real - Revisões

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal

1 Generalidades sobre Funções Reais de Variável Real

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 2 / 32

Quantificador Universal: ∀ - "qualquer que seja"

Construção de um gráfico cartesiano:

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 4 / 32

Como se pode observar

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 5 / 32

As coordenadas dos pontos são:

Os pontos A e F pertencem ao 1º quadrante; os pontos D, I e J pertencem ao 2º quadrante.

Os pontos G, H e K pertencem ao 3º quadrante; os pontos E e L pertencem ao 4º qua-

O ponto B pertence ao eixo dos xx e o ponto C pertence ao eixo dos yy.

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 6 / 32

O produto cartesiano de R por R é o conjunto

constituído por todos os pares ordenados de números reais.

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 7 / 32

A imagem geométrica de f é o conjunto dos pares ordenados (x, y) ∈

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 10 / 32

e onde podemos observar que Df = R e CDf =] − ∞, 4].

No eixo dos yy lê-se o contradomínio da função f .

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 11 / 32

Domínio de uma Função

O domínio de uma função real de variável real f quando não é indicado, é o

se f (x) = logc [a(x)], então a(x) > 0 para c > 0 e c ̸= 1

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 12 / 32

Domínio de uma Função

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 13 / 32

Domínio de uma Função

5 f (x) = log(x + 2); Df =] − 2, +∞[

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 14 / 32

Propriedades de funções reais de variável real

∀x1 , x2 ∈ Df : x1 ̸= x2 =⇒ f (x1 ) ̸= f (x2 )

Geometricamente, uma função f real de variável real diz-se função injetiva

2 A função f (x) = x2 − 4 é uma função não injetiva

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 15 / 32

Propriedades de funções reais de variável real

2 A função f (x) = x2 é uma função não sobrejetiva

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 16 / 32

Propriedades de funções reais de variável real

Geometricamente, o gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo

f (−x) = (−x)2 − 16 = x2 − 16 = f (x)

A função f (x) = x − 16 não é uma função par pois

f (−x) = (−x) − 16 = −x − 16 ̸= f (x)

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 17 / 32

Propriedades de funções reais de variável real

Geometricamente, o gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à

f (−x) = (−x)3 = −x3 = −f (x)

A função f (x) = x + 3 não é uma função ímpar pois

f (−x) = (−x) + 3 = −x + 3 ̸= −f (x)

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 18 / 32

é um conjunto limitado, o que equivale a dizer que f (A) é um conjunto majo-

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 19 / 32

2 A função f (x) = x2 não é uma função limitada apesar de ser limitada

4 A função f (x) = sen(x) é uma função limitada inferiormente e superior-

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Sinal e monotonia de uma função

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 21 / 32

Sinal e monotonia de uma função

Dina Salvador (EstSetúbal/IPS) Matemática I outubro 2023 22 / 32

Sinal e monotonia de uma função

1 Identifique os intervalos onde