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2. Funções Paramétricas.
Bolas. Continuidade e
Derivada
Momento da Cria… March 8, 2022 10:04 AM

Importância

Tags Funções Paramétricas - Curvas Derivadas

Última Alteração November 11, 2022 9:51 AM

0. Recursos

1. Definições

Domínio

Imagem

Gráfico

Hipersuperfícies de Nível

Exemplo

2. Curvas

Diferentes Curvas, Mesmo Traço

Exemplo Geral

Reparametrização

Exemplo

Propriedades da Mudança de Parâmetro

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3. Conjuntos no Espaço

Bolas em $\R^n$

Visualizar as Bolas

Conjunto Limitado

Exemplo

Conjunto Aberto e Fechado

Exemplo

Conjunto Compacto

Exemplo

Pontos de Acumulação

Notas

Pontos Interiores

4. Estudo de Funções

Funções Componentes

Limites

Limite e Componentes

Continuidade

Continuidade e Componentes

Continuidade e Operações com Funções

Derivadas

Derivada e Componentes

Classes de Funções

Vetor Velocidade

Vetor Aceleração

Curva Regular

Reparametrização de uma Curva Regular

Reta Tangente

5. Propriedades das Derivadas

Derivada da Norma

Derivada de uma Função Paramétrica de Norma Constante

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Regra da Cadeia - Chain Rule

0. Recursos
aula2.pdf 1255.9KB

1. Definições
Sendo f : S ⊆ Rm → Rn uma função:

Domínio
O conjunto Dom f = Df = S é o domínio de f , o conjunto de pontos
onde a função está definida.

Imagem
O conjunto Im f = f (Dom f ) é o conjunto das imagens de f por
todos os elementos do domínio de f :

Im f = {f (X) ∈ R : X ∈ Df }

Gráfico
O gráfico de f : Rn → R é:

Gra f = {(X, f (X)) ∈ Rm+n : X ∈ Df } ⊆ Rm+n

Hipersuperfícies de Nível
Podemos também definir:

Nc f = {X ∈ Df : f (X) = c}

Este conjunto é semelhante à pré imagem de c f . É o conjunto de

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Este conjunto é semelhante à pré imagem de c por f . É o conjunto de


pontos do domínio cuja imagem é c.

• Para n = 1 chama-se conjunto de nível.


• Para n = 2 chama-se curva de nível.
• Para n = 3 chama-se superfície de nível.
• Para n ≥ 4 chama-se hipersuperfície de nível.

Exemplo
Sendo f : R2 → R, tal que f (x, y) = x2 + y 2
• Para c < 0, Nc f = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 = c} = ∅
• Para c = 0, Nc f = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 = c} = {(0, 0)}
• > 0, Nc f = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 = c} =
Para c
Circunferência de centro em (0, 0) e raio c

Mais exemplos:

2. Curvas
Uma curva em Rn é uma função c : I → Rn em que I é um intervalo
não degenerado de R (não vazio e não apenas um ponto). À imagem de
c dá-se o nome de traço da curva.

Diferentes Curvas, Mesmo Traço


É possível termos diferentes curvas com um mesmo traço.
Exemplo:

Pode-se ver uma curva como a descrição do movimento de uma partícula


ao longo do intervalo I .

Exemplo Geral
Dada uma função f : R → R, o traço da curva:

c : R → R2

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c : R → R2
t ↦ (t, f (t))

É igual ao gráfico da função f .

Mais Exemplos:

O traço da curva c : R+
0 → R definida por c(t)
2
= t(cos t, sin t) é
uma espiral percorrida no sentido direto.
Indicar duas parametrizações para uma elipse:

Reparametrização
Chama-se mudança de parâmetro a uma bijeção λ : J → I entre
intervalos de R tal que λ e λ−1 são infinitamente deriváveis (são suaves).
Assim, λ é uma função:

• Bijetiva

• Suave.

• Com derivada não nula em todo o seu domínio (para admitir inversa).

Seja γ : I → Rn uma curva. Chama-se reparametrização à função


composta γ ˉ = γ ∘ λ.

Exemplo
Seja α uma curva tal que:

α : R → R2
t ↦ (t, t2 )

Então podemos considerar a mudança de parâmetro h:

h:R→R
t ↦ −t

Podemos fazer a reparametrização β h

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Podemos fazer a reparametrização β = α ∘ h:

β : R → R2
t ↦ (−t, t2 )

Propriedades da Mudança de Parâmetro


Se λ : I → J é uma mudança de parâmetro, então será injetiva. Assim:
• A sua derivada λ′ não se anula em I e tem sempre o mesmo sinal.

• Os intervalos I e J são do mesmo tipo.

3. Conjuntos no Espaço

Bolas em Rn
Dados X0 ∈ Rn e r ∈ R+ , a bola aberta de raio r centrada em X0 é o
conjunto:

B(X0 ; r) = {X ∈ Rn : ∣∣X − X0 ∣∣ < r}

Define-se a bola fechada de raio r centrada em X0 o conjunto:

B ′ (X0 ; r) = {X ∈ Rn : ∣∣X − X0 ∣∣ ≤ r}

Visualizar as Bolas
Imagem das bolas:

Conjunto Limitado

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Conjunto Limitado
Um conjunto A ⊆ Rn diz-se limitado se existir B(X0 ; r) tal que A ⊆
B(X0 ; r).
Bola com centro na origem:

Exemplo
Exemplo:

O conjunto {(x, y) ∈ R2 : y ≥ x2 } não é limitado.

Conjunto Aberto e Fechado


Um conjunto A ⊆ Rn diz-se:
• Aberto se para todo X ∈ A, existir δ > 0 tal que B(X0 ; δ) ⊆ A.
• Fechado se o seu complementar for aberto. Isto é, se Rn \A for
aberto.
Note-se que há conjuntos que não são abertos nem fechados!

Ou seja:

• Um conjunto é aberto se, para cada ponto X do conjunto, pontos a


uma distância de X inferior a δ também pertencem ao conjunto.

Exemplo
Exemplo:

O conjunto C dos pontos de R2 tal que y = 1 formam um conjunto


fechado, pois o seu complementar Cˉ é aberto. O conjunto Cˉ é o
conjunto dos pontos de R2 tal que y =
 1.
ˉ , podemos escolher um δ igual a
Isto pois, para cada ponto X de C
metade da distância desse ponto à reta y = 1, assim, a bola
B(X; δ) é um subconjunto de Cˉ .
Outro exemplo:

Conjunto Compacto
Um conjunto de Rn que seja simultaneamente limitado e fechado diz-se

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Um conjunto de Rn que seja simultaneamente limitado e fechado diz-se


compacto.

Podemos também usar este critério para verificar se um conjunto é


compacto.

Exemplo
Exemplo:

O conjunto {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 1} é compacto.

Pontos de Acumulação
Se A ⊆ Rn , um ponto X0 de Rn diz-se um ponto de acumulação de A
se:

∀δ > 0 : (B(X0 ; δ)\{X0 }) ∩ A =


∅

Isto é, X0 é ponto de acumulação de A se em A existem pontos


diferentes de X0 arbitrariamente próximos de X0 .

Notas
• Um ponto de acumulação de A pode não pertencer a A.

• Um ponto de A não é necessariamente ponto de acumulação de A.

◦ Se um ponto de A que não seja ponto de acumulação diz-se


ponto isolado. Um ponto X0 é isolado se e só se:

∃r > 0 : B(X0 ; r) ∩ A = {X0 }

Por exemplo, o conjunto A = { n1 ∀n ∈ N} tem 0 como ponto de


acumulação e todos os seus pontos são pontos isolados.

Pontos Interiores
Um ponto X ∈ Rn diz-se interior num subconjunto D ⊆ Rn se existe
ε > 0 tal que B(X; ε) ⊆ D.
Notamos que D é aberto se e só se todos os seus pontos são pontos

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interiores!

Pontos Interiores são sempre pontos de acumulação, mas o inverso não é


verdade! (Exemplo)

4. Estudo de Funções

Funções Componentes
Para i ∈ {1, 2, … , n} a projeção na componente i de Rn em R é a
aplicação:

πi : Rn → R
(x1 , x2 , … , xn ) ↦ xi

Então, a função componente de ordem i é ci = πi ∘ c : I → R, assim,


tem-se:

c(t) = (c1 (t), c2 (t), … , cn (t))

Limites
Sejam I ⊆ R, t0 um ponto de acumulação de I e c : I → Rn uma
curva. Diz-se que a ∈ Rn é o limite de c(t) quando t tende para t0 e
escreve-se:

lim c(t) = a
t→t0

Para este limite existir tem de se verificar:

Limite e Componentes
Assim, temos que:

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lim c(t) = (a1 , a2 , … , an ) se e soˊ se lim ci (t) = ai


t→t0 t→t0

Ou seja, o limite da curva quando t tende para t0 tem componentes


iguais aos limites de cada componente correspondente quando t tende
para t0 .
Prova:
Exemplo:

Continuidade
Sejam c : I → R uma função e t0 ∈ I :
• No caso de t0 ser um ponto isolado, dizemos que c é contínua em t0 .

• No caso de t0 ser um ponto de acumulação de I se limt→t0 c(t) =


c(t0 ).
◦ Ver mais.
Em geral:

∀ε > 0, ∃δ > 0 : (t ∈ I ∧ ∣t − t0 ∣ < δ) ⇒ ∣∣c(t) −


c(t0 )∣∣ < ε

Uma curva é contínua num intervalo se for contínua em todos os pontos


desse intervalo.

Continuidade e Componentes
Uma curva é contínua em t0 se e só se as suas componentes forem
continuas em t0 .

Continuidade e Operações com Funções

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Continuidade e Operações com Funções

Derivadas
Dada uma curva c : I → Rn , se existir:

c(t) − c(t0 )
c′ (t0 ) = lim
t→t0 t − t0

Então c é derivável em t0 .
Diz-se derivável em I se for derivável em todos os pontos de I . Nesse
caso a curva c′ : I → Rn também é uma curva e chama-se curva
derivada.

Derivada e Componentes
Cada componente da derivada é igual à derivada da componente
correspondente.

Classes de Funções
Uma curva é de classe C n se existir e for contínua a sua derivada de
ordem n.
Uma curva suave quer dizer que é infinitamente derivável no seu
domínio, com derivada contínua.

Vetor Velocidade
Caso exista, dá-se o nome de vetor velocidade de c em t0 a c′ (t0 ).

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A velocidade escalar de c em t0 é:

ve (t0 ) = ∥c′ (t0 )∥

Às vezes escreve-se apenas v(t0 ).


Exemplos:

Vetor Aceleração
Analogamente, dá-se o nome de vetor aceleração de c em t0 a c′′ (t0 ).

Curva Regular
Dada uma curva c : I → Rn diz-se que t0 ∈ I é um ponto regular de c
se c′ (t0 ) =
 0. Caso contrário (se c′ (t0 ) não existe ou é nulo) então t0
diz-se ponto singular.
Uma curva é regular se todos os pontos do seu domínio forem regulares.

Ou seja, uma curva regular é uma curva cuja derivada nunca é o vetor
nulo.

Reparametrização de uma Curva Regular


Qualquer reparametrização de uma curva regular é regular.

Prova:

Reta Tangente
Para um ponto regular t0 ∈ I , chama-se reta tangente ao traço da curva
c : I → Rn no ponto c(t0 ) à reta determinada por esse ponto e pelo
vetor tangente c′ (t0 ).
Tem equação:

X = c(t0 ) + λc′ (t0 ) λ∈R

5. Propriedades das Derivadas


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5. Propriedades das Derivadas

Derivada da Norma
Se c : I → Rn derivável tal que c(t) =
 0 para todo t ∈ I :

c(t) ⋅ c′ (t)

∥c(t)∥ =
∥c(t)∥

Prova:

Podemos perceber esta expressão se pensarmos que a variação da normal


da curva é dada pela projeção da velocidade sobre a curva (normalizada):

c(t)
∥c(t)∥′ = ⋅ c′ (t)
∥c(t)∥

Derivada de uma Função Paramétrica de Norma


Constante
Se uma curva c : I → Rn é derivável e ∥c(t)∥ é constante, então
para todo t ∈ I , c(t) e c′ (t) são ortogonais.

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Prova:

Regra da Cadeia - Chain Rule

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