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Ensino de
Hallynnee Héllenn Pires Rossetto
matemática
Ensino de matemática
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Dieter S. S. Paiva
Camila Cardoso Rotella
Emanuel Santana
Alberto S. Santana
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
Cristiane Lisandra Danna
Danielly Nunes Andrade Noé
Ana Lucia Jankovic Barduchi
Grasiele Aparecida Lourenço
Paulo Heraldo Costa do Valle
Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho Ribeiro
Revisora Técnica
Júnior Francisco Dias
Editorial
Adilson Braga Fontes
André Augusto de Andrade Ramos
Cristiane Lisandra Danna
Diogo Ribeiro Garcia
Emanuel Santana
Erick Silva Griep
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
ISBN 978-85-522-0324-7
2018
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Bons estudos!
Unidade 1
Sistema de numeração
decimal
Diego Barboza Prestes
Objetivos de aprendizagem
Esta unidade tem por objetivo de aprendizagem apresentar uma
introdução à história dos sistemas de numeração, as características
do Sistema de Numeração Decimal, a abordagem de algumas
dessas características por meio de jogos, o conceito das operações
aritméticas, as operações fundamentais da Matemática e alguns
meios de efetuar tais operações.
9 4 1 5 7
a) 60 000 + 100 + 30 + 7
b) 6 000 + 100 + 30 + 7 + 1
c) 7 ⋅ 1000 + 3 ⋅ 100 + 1 ⋅ 10 + 6 ⋅ 1
d) 6 ⋅ 1000 + 1⋅ 100 + 3 ⋅ 10 + 7 ⋅ 1
e) 6 ⋅ 10 4 + 1⋅ 103 + 3 ⋅ 102 + 7 ⋅ 101
a) I e II.
b) II e III.
c) I, II e IV.
d) I, III e IV.
e) I, II, III e IV.
Ao falar das operações, temos que estar cientes de que além das
chamadas operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e
divisão) existem outras três operações, a saber: potenciação, radiciação
e logaritmação (CARAÇA, 2003). Entretanto, neste livro, nos limitaremos
a abordar apenas as operações fundamentais, pois geralmente são
estas as abordadas nos primeiros anos do Ensino Fundamental.
Adição
Tinha 9 bolas de gude, ganhei outras 5
Acrescentar hoje. Com quantas fiquei?
20 3 20 + 3
ou
+ 10 4 + 10 + 4
30 7 → 37 figurinhas 30 + 7 → 37 figurinhas
Note que nesses casos, não faz diferença iniciar os cálculos pelas
unidades ou pelas dezenas. Também é possível efetuar essa adição em
duas partes.
20 3
+ 10 + 4
30 7
D U
2 3 parcelas
+ 1 4
3 7 → soma ou total
Portanto, 37 figurinhas.
Ao efetuar adições utilizando o algoritmo convencional é necessário
verificar se os alunos estão atentos ao valor relativo de cada algarismo,
pois podem pensar que 2+1=3 ao invés de 20+10=30. Lembre-os que
ao adicionar 2+1 está se adicionando o equivalente a 20+10, pois esses
algarismos estão na coluna das dezenas.
Podemos proceder de maneira semelhante a apresentada para
adições que envolvam reagrupamentos. Para exemplificar, vamos
considerar a seguinte situação: Quantas pessoas há em um parque que
tem 27 adultos e 36 crianças?
Utilizando o registro expandido ou decomposto:
20 7
+ 30 + 6
50 13
D U D U
2 7 2 7
+ 3 6 ou + 3 6
1 3 5 0
5 0 1 3
6 3 6 3
D U
1
2 7
+ 3 6
6 3
Portanto, 63 pessoas.
Geralmente uma das grandes dificuldades dos alunos ao iniciar
o trabalho com adição por meio do algoritmo convencional, é
30 9 30 + 9
ou
− 10 5 − 10+ 5
20 4 → 24 pessoas 20 + 4 → 24 pessoas
30 9
- 10 - 5
20 4
Compondo os subtotais, 24 pessoas.
Agora , utilizando o algoritmo convencional.
D U
3 9 → minuendo
− 1 5 → subtraendo
2 4 → diferença ou resto
Portanto, 24 pessoas.
Podemos preceder de maneira semelhante a apresentada para
subtrações que envolvam reagrupamentos. Para exemplificar, vamos
considerar a seguinte situação:
Maria tinha 65 reais e gastou 28 reais ao realizar uma compra.
Quantos reais sobraram?
Utilizando o registro expandido ou decomposto:
ou
50 +10
50 + 15
60 + 5
− 20+ 8
− 20 + 8
30 + 7→ 37 reais
50 15
- 20 - 8
30 7
D U
5
1
6 5
- 2 8
3 7
(b )
a ⋅ b = a + a +…+ a
D U D U
1 2 1 2
´ 4 ou ´ 4
8 4 0
4 0 8
4 8 4 8
Portanto, 48 pessoas.
Podemos proceder de maneira semelhante a apresentada para
multiplicações que envolvam reagrupamentos. Para exemplificar,
vamos considerar a seguinte situação: Júlia preparou brigadeiros e os
organizou em 3 bandejas com 46 unidades cada. Quantos brigadeiros
Júlia preparou?
Utilizando o registro expandido ou decomposto
40 6
´ 3 ´ 3
120 18
C D U C D U
4 6 4 6
´ 3 ou ´ 3
1 8 1 2 0
1 2 0 1 8
1 3 8 1 3 8
C D U
1
4 6
´ 3
1 3 8
´ 200 50 3
10 2000 500 30
7 1400 350 21
1 4 6
DIVISÃO MULTIPLICAÇÃO
69 24
34 48
17 96
8 192
4 384
2 768
1 1536
a) V – V – V – V
b) F – V – V – V
c) V – F – V – V
d) V – V – F – V
e) V – V – V – F
a) abstratos.
b) para passar o tempo.
c) para manter as crianças ocupadas.
d) tendo os objetivos bem claros e definidos.
e) de qualquer natureza, inclusive jogos de azar.
a) Uma contagem.
b) Uma ação conservadora que pode ser desfeita.
c) Uma ação transformadora que pode ser desfeita.
d) Uma ação conservadora que não pode ser desfeita.
e) Uma ação transformadora que não pode ser desfeita.
a) Subtração – completar.
b) Subtração – comparar.
c) Adição – acrescentar.
d) Subtração – tirar.
e) Adição – juntar.
Documentos oficiais
brasileiros
Debora Cristiane Barbosa Kirnev
Objetivos de aprendizagem
Nesta unidade, temos como objetivo abordar os principais
tópicos tratados nos Parâmetros Curriculares Nacionais dos anos
iniciais do Ensino Fundamental, sendo este o principal documento
oficial brasileiro norteador do ensino de Matemática na Educação
Básica.
Nesta seção, trataremos das diferentes metodologias aplicadas nos anos iniciais
do Ensino Fundamental, baseadas nos PCN, bem como suas caracterizações,
objetivos e apontamentos relevantes para a abordagem destes em sala de aula.
Atividades de aprendizagem
1. (Adaptado de UFPR - 2011) É proposto, nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), que para atribuir significado para Matemática, o aluno
precisa estabelecer conexões entre ela e as demais disciplinas, entre ela e
seu cotidiano, além das conexões que ele estabelece entre os diferentes
temas matemáticos. Para atingir o proposto nos PCN, cabe ao professor:
a) Entender que aprender o significado de um objeto pressupõe
compreendê-lo de forma isolada, independentemente de suas relações
com outros objetos.
b) Selecionar e organizar os conteúdos a partir da lógica interna da
Matemática.
c) Levar o aluno a perceber que a atividade matemática escolar equivale a
olhar para coisas prontas e definitivas, decorrendo disso a importância de
que as regras sejam memorizadas.
d) A Matemática deve ser apresentada aos alunos como historicamente
construída e, portanto, como um conhecimento que já está pronto.
e) Trabalhar os conteúdos de forma contextualizada, sem a necessidade de
se respeitar uma rígida sucessão linear estabelecida.
As regras são:
• Movimentar uma só peça (disco) de cada vez.
• Uma peça maior não pode ficar acima de uma menor.
• Não é permitido movimentar uma peça que esteja abaixo de
outra.
Inicialmente utilize apenas quatro peças.
Objetivos de aprendizagem
Nesta unidade, o objetivo é ampliar discussões a respeito de
alguns temas abordados na unidade anterior, que são: os conteúdos
matemáticos que precisam ser contemplados nos anos iniciais do
Ensino Fundamental e as principais tendências metodológicas para
o ensino e a aprendizagem desses conteúdos.
a + a = 2⋅a
Perceba que o tempo todo estamos tratando o sinal de igual como
um sinal de equivalência! Tudo isso poderá contribuir para que, no
futuro, quando esse estudante for introduzido ao estudo de equações
e outros conceitos do campo da Álgebra, ele apresente menores
dificuldades de compreensão.
Agora que você já conheceu alguns exemplos, fica mais fácil
compreender as características que Blanton e Kaput (2005) apresentam
para o pensamento algébrico nos anos iniciais de escolaridade:
• exploração de propriedades e relações de números inteiros;
• exploração de propriedades das operações com números inteiros
(comutatividade, associatividade, etc.);
• exploração do sinal de igualdade como expressão de uma relação
entre quantidades (sentido de equivalência);
• tratamento algébrico do número, utilizando-os como variáveis;
• resolução de sentenças com números desconhecidos.
Para ilustrar o tratamento algébrico do número, utilizando-os como
variáveis, e a resolução de sentenças com números desconhecidos,
encontramos em Boni (2014) que, ao aplicar a atividade apresentada
na Figura 3.1 a dois estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental,
verificou-se a manifestação dessas duas características.
Atividades de aprendizagem
1. Tendo em vista o desenvolvimento do pensamento algébrico, uma
professora de uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental elaborou a
seguinte atividade:
Observe cada um dos Vs da sequência:
Figura 3.4 | Sequência de V
2.2.5 Jogos
Os jogos, mais especificamente os jogos matemáticos, são recursos
pedagógicos que possibilitam aumentar a motivação do estudante para
aprender, desenvolver a autoconfiança, a se organizar e a organizar as
suas ideias, estimula a imaginação e a concentração e, o principal disso
tudo, auxilia, de maneira divertida, o desenvolvimento do raciocínio
lógico-matemático.
Quanto ao jogo como recurso metodológico para o ensino de
Matemática, em que destacamos para o ensino dessa disciplina nos
anos inicias do Ensino Fundamental, Panizza (2006, p. 53) defende que
2.2.6 Tecnologias
Atividades de aprendizagem
1. Uma das formas de pensamento matemático que precisa ser desenvolvida
nos anos iniciais do Ensino Fundamental e no decorrer de todo o processo
de escolarização é o pensamento geométrico. Sobre essa forma de
pensamento, o modelo Van Hiele apresenta cinco níveis de pensamento
geométrico, dentre os quais necessariamente os quatro primeiros são
possíveis de serem atingidos por um estudante dos anos inicias do Ensino
Fundamental:
I. Visualização.
II. Análise.
III. Dedução Informal.
IV. Dedução Formal.
1 – Etnomatemática.
2 – Modelagem Matemática.
3 – Investigação Matemática.
4 – Jogos.
5 – Tecnologias.
6 – História da Matemática.
O trabalho didático do
professor que ensina
matemática
Hallynnee Héllenn Pires Rossetto
Objetivos de aprendizagem
O objetivo desta unidade é abordar aspectos do trabalho didático
do professor que ensina Matemática, como: a formação do professor,
o planejamento e a avaliação. Esses aspectos são fundamentais para
que o professor realize um trabalho de excelência, mas não são os
únicos.
1
O termo “ensinar” está entre aspas, pois o entendimento aqui é que o papel do professor é o de
criar caminhos para que o aluno aprenda, ser um guia para que ele possa construir conhecimento.
Desenvolvimento metodológico
Avaliação
• Preparação
• Introdução ao assunto
• Desenvolvimento e estudo ativo
do assunto Referencial
• Sistematização e aplicação Teórico
• Tarefas para casa
Atividades de aprendizagem
1. Para Libâneo (2012, p. 1), “os elementos integrantes do triângulo didático
– o conteúdo, o professor, o aluno, as condições de ensino-aprendizagem
– articulam-se com aqueles socioculturais, linguísticos, éticos, estéticos,
comunicacionais e midiáticos”.
Com base no exposto, analise os itens que seguem e julgue-os em V
(verdadeiro) ou F (falso):
I – O professor tem um papel importante, ele deve ser um guia do processo
de ensino e aprendizagem. Ele deve levar o aluno a refletir a respeito das
situações vivenciadas em sala de aula.
II – O aluno assume um papel de reprodutor do conhecimento aprendido.
Ele vai reproduzir aquilo que o professor lhe ensinou nas aulas, sem refletir
a respeito das situações vivenciadas.
III – O conteúdo apresentado deve ser de fácil acesso para o aluno.
Independentemente da turma que você tem, qualquer assunto pode ser
abordado nas aulas, desde que seja assunto do dia a dia do aluno.
a) V, F, F.
b) V, F, V.
c) V, V, V.
d) F, F, V.
e) F, V, F.
Avaliar é algo que fazemos todos os dias em nossas vidas, faz parte
das ações do ser humano. Algumas perguntas podem ser feitas: você
conseguiu fazer todas as coisas que planejou para o seu dia? A roupa
que sua amiga está vestindo é adequada para a ocasião? A reunião
que o seu chefe fez ajudou o desenvolvimento do grupo? Todas as
perguntas têm algo em comum: avaliar. Você precisa analisar cada
uma das situações e julgar qual a melhor resposta. Avaliar é uma das
ações do professor.
Nesta seção, apresentamos um dos aspectos do trabalho didático
do professor que ensina Matemática: a avaliação. Mas o que é avaliar?
Como fazer uma avaliação? A avaliação que trataremos nessa seção
é a avaliação da aprendizagem, “tomada como avaliação do processo
com vistas a subsidiar uma retomada da aprendizagem” (BURIASCO,
2000, 156). É diferente da avaliação e rendimento, que evidencia
apenas os resultados do produto final. Mostraremos também alguns
tipos de avaliação que, para Pedrochi Junior (2012, p. 24), “podemos ter
três tipos de avaliações realizadas pelo professor, no decorrer de um
processo de ensino e aprendizagem”.
Além disso, esta seção apresenta diferentes instrumentos de
avaliação que o professor pode utilizar em sala de aula. Ao utilizar
diferentes instrumentos de avaliação o professor pode conseguir um
maior número de informações e, com isso, a avaliação torna-se mais
confiável (PEDROCHI JUNIOR, 2012, p. 35).
2.1 A avaliação
Avaliar é uma das ações que o ser humano realiza. Uma forma de
avaliação ocorre quando você executa alguma coisa e avalia apenas
para sistematizar essa ação. Outra forma de avaliação é quando você
realiza algo, e a avaliação mostra não apenas os erros cometidos nessa
ação, mas um meio de superá-los.
1 2 3
Sequencia ou ação de
FORMAÇÃO
Atividades de aprendizagem
1. Ao avaliar. um dos principais propósitos é o de fornecer informações
aos envolvidos nos processos de ensino e de aprendizagem e também de
auxiliar na tomada de decisões que direcionarão os próximos passos desses
processos. De acordo com Pedrochi Junior (2012), podemos ter três tipos
de avaliações realizadas pelo professor, no decorrer de um processo de
ensino e aprendizagem.
Sobre os três tipos de avaliação da aprendizagem, associe a segunda coluna
de acordo com a primeira e, a seguir, assinale a alternativa com a sequência
correta:
a) 2 – 3 – 1.
b) 1 – 2 – 3.
c) 3 – 2 – 1.
d) 3 – 1 – 2.
e) 2 – 1 – 3.
Fique ligado
Nesta unidade você aprendeu:
• O que é didática e como ela influencia no trabalho didático do
professor.
• O que é planejamento e quais tipos de planejamento temos. Foi
dado ênfase no plano de aula.
• O que é avaliação da aprendizagem.
• Quais são os tipos de avaliação.
• Instrumentos de avaliação.
a) Avaliação formativa.
b) Avaliação diagnóstica.
c) Avaliação somativa.
d) Avaliação substitutiva.
e) Avaliação final.
5. O plano de aula deve ser compreendido como uma bússola para orientar
o dia a dia do professor. A respeito de plano de aula assinale a alternativa
correta:
I. Um plano de aula bem elaborado pouco influencia no processo de ensino
e de aprendizagem dos estudantes.
II. O professor experiente não precisa elaborar planos de aula.
III. Um plano de aula pode ser entendido como uma previsão dos conteúdos
e de atividades de uma ou de várias aulas que compõem uma unidade de
estudo.