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Matemática
Modelagem Matemática
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transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, da Editora e
Distribuidora Educacional S.A.
ISBN 978-85-8482-200-3
CDD 511.8
2015
Editora e Distribuidora Educacional S. A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
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e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
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Sumário
Bons estudos!
Unidade 1
MODELAGEM MATEMÁTICA
COMO ESTRATÉGIA DE
ENSINO E APRENDIZAGEM DE
MATEMÁTICA
Keila Tatiana Boni
Objetivos de aprendizagem:
Introdução à unidade
Seção 1
Introdução à seção
Se você parar para refletir sobre tudo o que já aprendeu (e vai aprender) no
curso de Matemática, deve se questionar para que servem os conhecimentos de
Cálculo, Geometria (descritiva e analítica) e Estruturas Algébricas. São possíveis de
serem aplicados? Se sim, quando e como?
PROCEDIMENTOS
SITUAÇÃO FINAL
SITUAÇÃO INICIAL
(Solução para a
(Problemática)
problemática)
De maneira geral, “[...] pode-se dizer que matemática e realidade são dois
conjuntos disjuntos e a modelagem é um meio de fazê-los interagir” (BIEMBENGUT;
HEIN, 2013).
(continua)
Pode haver situações para as quais não existe teoria que torna possível
construir modelo matemático adequado. E, ainda que exista teoria,
pode ser que essa não condiz ou não seja suficiente para obter os
resultados almejados.
Seção 2
Introdução à seção
Reconhecimento da
situação-problema
INTEIRAÇÃO
Familiarização com o
assunto a ser modelado →
referencial teórico
Formulação do problema
→ hipótese
MATEMATIZAÇÃO
Resolução do problema em
termos do modelo
Interpretação do modelo
MODELO
MATEMÁTICO
Validação do modelo →
avaliação
Esse ponto de vista do autor Bassanezi (2004, p. 31) é defendido por ele ao
considerar os seguintes aspectos:
Como você está cursando licenciatura, é claro que você já imagina que
a utilização da Modelagem Matemática destina-se à sala de aula, porém, sua
utilização não se restringe apenas à área educacional.
Seção 3
Introdução à seção
Envolve um conjunto
de ações cognitivas do
indivíduo
CARACTERÍSTICAS É direcionada
Envolve a representação para objetivos e metas
e manipulação de objetos estabelecidas e/ou reconhecidas
matemáticos pelo aluno
Para que tudo isso seja possível, é imprescindível que o aluno domine técnicas e
procedimentos matemáticos e, além disso, seja capaz de coordenar representações
diferentes referentes a um mesmo objeto matemático. Nesse momento, a ação
cognitiva colocada em ação é denominada de síntese.
É evidente que não é uma tarefa fácil realizar essa coordenação entre
representações, por isso destacamos o papel essencial de recursos tecnológicos,
sobretudo, o uso de softwares.
Figura 1.5 | Ações cognitivas dos alunos e sua relação com as fases de Modelagem
Matemática
Além disso, as salas de aula, em geral, são compostas por alunos com formação
heterogênea, o que dificulta o relacionamento entre conhecimentos teóricos (que são
em níveis diferentes) e situação-problema prática e real. Ainda, por se tratar de turmas
heterogêneas, algo comum que pode ocorrer é que a temática da situação-problema
que engendrará a atividade de Modelagem Matemática não seja de interesse de uma
parcela dos estudantes, provocando nestes o desinteresse pela atividade.
Ainda, de acordo com o autor, a Modelagem Matemática “no ensino é apenas uma
estratégia de aprendizagem, onde o mais importante não é chegar imediatamente
a um modelo bem-sucedido, mas caminhar seguindo etapas onde o conteúdo
matemático vai sendo sistematizado e aplicado” (BASSANEZI, 2004, p. 38).
como uma etapa prioritária, isso porque os modelos obtidos não é o foco, mas
sim “o processo utilizado, a análise crítica e sua inserção no contexto sociocultural”
(BASSANEZI, 2004, p. 38).
Nesse sentido, o mais importante não é o fenômeno modelo, mas é fazer uso
deste para motivar o aprendizado de objetos matemáticos.
Os objetivos são:
• aproximar uma outra área do conhecimento da
Matemática;
• enfatizar a importância da Matemática para a formação do
aluno;
• despertar o interesse pela Matemática ante a aplicabilidade;
• melhorar a apreensão dos conceitos matemáticos;
• desenvolver a habilidade para resolver problemas; e
• estimular a criatividade.
se suscita
outras
• incentivar a pesquisa;
• promover a habilidade em formular e resolver problemas;
• lidar com tema de interesse;
• aplicar o conteúdo matemático; e
• desenvolver a criatividade (BIEMBENGUT; HEIN, 2013, p.
23).
Contudo, o professor precisa ter cuidado com a maneira que irá integrar o
trabalho com Modelagem Matemática ao programa regular. As atividades de
Modelagem Matemática não podem simplesmente ser realizadas de maneira não
diretiva, sem uma finalidade clara e sem planejamento. As atividades precisam ser
realizadas, tendo em vista enriquecer a aprendizagem de conceitos estudados
e, portanto, precisa ser muito bem planejado o tempo que o professor precisará
disponibilizar para desenvolver atividades de Modelagem Matemática, que objetivos
pretende atingir, qual o momento ideal para desenvolver tal abordagem (antes ou
depois de trabalhar determinado conteúdo) etc.
Ainda que tenhamos apresentados esses três momentos, não defendemos que
estes devem ser seguidos criteriosamente, mas são sugestões para desenvolver
um trabalho gradativo de familiarização dos alunos com a Modelagem Matemática,
momentos estes que se mostraram adequados em algumas experiências já
realizadas (ALMEIDA; SILVA; VERTUAN, 2013).
Seção 4
Introdução à seção
Sabemos que as tecnologias são essenciais nos dias de hoje e que estão cada
vez mais presentes na vida cotidiana de todas as pessoas, inclusive e, sobretudo,
na vida dos alunos da contemporaneidade.
De acordo com Duval (2003), para que um sistema de signos seja considerado
como registro de representação semiótica é preciso:
{2+5-[7-(3-1)]}=
={2+5-[7-2]}=
={2+5-5}=
={7-5}=
=2.
Essas condições básicas indicadas por Ausubel (1980) e elencadas acima são
características presentes nas atividades de Modelagem Matemática.
Bons estudos!
Referências
ALMEIDA, Lourdes Werle de; SILVA, Karina Pessôa da; VERTUAN, Rodolfo Eduardo.
Modelagem matemática na educação básica. São Paulo: Contexto, 2013.
AUSUBEL, David P. Psicologia educacional. Trad. Eva Nick. 2. ed. Rio de Janeiro:
Interamericana, 1980.
MODELOS MATEMÁTICOS
PARA O ENSINO DE
MATEMÁTICA: EXEMPLOS NO
ENSINO FUNDAMENTAL
Keila Tatiana Boni
Objetivos de aprendizagem:
Esperamos que por meio dos exemplos que serão elencados você possa
ter algumas ideais sobre como conduzir atividades de modelagem e possa
perceber a potencialidade desta abordagem no processo de ensino e de
aprendizagem de Matemática.
U2
Introdução à unidade
Na presente unidade você terá a oportunidade de aprender um pouco mais sobre
modelação para ensinar Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental por meio
de três atividades de Modelagem Matemática que serão apresentadas, as quais estão
envolvendo as temáticas “cerca elétrica”, “construção de casas” e “telefonia celular”.
Esperamos que os modelos que serão apresentados sirvam para nortear o seu
futuro trabalho como professor da Educação Básica, encorajando-o a implementar
a Modelagem Matemática como estratégia de ensino em sua futura prática docente.
Vale destacar que, ainda que os exemplos apresentados estejam voltados para
os anos finais do Ensino Fundamental, todos eles podem ser adaptados para outros
níveis escolares. Além disso, mostramos apenas algumas situações, porém, no mesmo
nível de ensino, outras abordagens partindo dos mesmos temas podem ser delineadas
durante o desenvolvimento na sala de aula. Enfim, tudo depende da criatividade do
professor e dos objetivos que se pretende atingir.
Seção 1
Introdução à seção
Para que o aluno consiga atribuir sentido para o que está sendo estudado, ele
precisa vivenciar a importância e aplicabilidade do que está sendo estudado. Tal
experiência é possível de ser proporcionada pela Modelagem Matemática.
(3) São propostos projetos a partir de temas não matemáticos, temas estes que
podem ser escolhidos pelo aluno ou pelo professor. Todos os procedimentos,
desde a formulação do problema até a resolução da situação-problema ficam a
cargo do aluno (BARBOSA, 2004).
Por meio do quadro apresentado você deve ter sentido a falta de algo muito
importante que você estudou na unidade anterior: Barbosa (2004) não faz menção
a Modelos Matemáticos. Isso porque Barbosa (2004) defende que uma atividade
de Modelagem Matemática consiste
Para que você possa compreender melhor a ideia de modelo matemático que
estamos adotando aqui, considere a planta baixa de uma residência, ou uma tabela
de preços de um supermercado: ambos permitem que o sujeito tome decisões,
portanto podemos considerá-los como modelos matemáticos.
Sendo assim, no Ensino Fundamental (mas não apenas nesse nível escolar), o
mais importante durante uma atividade de Modelagem Matemática não é chegar
a um modelo matemático final, mas é o processo percorrido para compreender
o objeto em estudo e buscar respostas para a problemática levantada sobre ele,
utilizando a Matemática.
a) V – F – V – F.
b) V – V – F – F.
c) F – F – V – V.
d) F – V – F – V.
Seção 2
Introdução à seção
Nesta segunda seção, assim como nas próximas seções desta unidade, você
conhecerá alguns exemplos de atividades de Modelagem Matemática que podem
ser desenvolvidas nos anos finais do Ensino Fundamental.
Sobre a cerca elétrica, seu uso começou a ser mais amplamente difundido no
Brasil a partir de 1990. No início, sua utilização era mais comum na divisão de áreas
de pastagens e de lavouras, contudo, devido a questões de segurança, passou
a ser bastante utilizada como meio de auxiliar na segurança de residências e de
estabelecimentos comerciais e industriais.
Quadro 2.1 | Preços de kits (pronto e a montar) para instalação de cercas elétricas residenciais
Vale destacar que nesse exemplo estamos utilizando valores que já foram
obtidos, mas o interessante é que, ao propor esta atividade, o professor solicite
que os alunos pesquisem os valores. Destacamos, ainda, que a quantidade de
alguns compostos de cada kit pode variar, por exemplo, contamos com apenas
uma haste de aterramento, porém, pode haver variações na quantidade.
OPÇÃO 1:
Valor do kit é R$ 370,00 e, para cada metro de cerca que excede 20
metros, paga-se R$ 5,00.
OPÇÃO 2:
Valor do kit é R$ 300,00 e, para cada metro de cerca, paga-se R$ 4,50.
l (em m) C1
1 a 20 370
21 370+5=370+1∙5
22 370+5+5=370+2∙5
23 370+5+5+5=370+3∙5
24 370+5+5+5+5=370+4∙5
25 370+5+5+5+5+5=370+5∙5
...
...
l 370+(l-20)∙5
FONTE: Almeida, Silva e Vertuan (2013, p. 76).
l (em m) C2
1 300+4,50=300+1∙4,50
2 300+4,50+4,50=300+2∙4,50
3 300+4,50+4,50+4,50=300+3∙4,50
4 300+4,50+4,50+4,50+4,50=300+4∙4,50
...
...
l 300+4,50+4,50+ ... +4,50=300+4,50∙l
FONTE: Almeida, Silva e Vertuan (2013, p. 76).
1600
1400
1200
1000
800
600
400
f g
h
200
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
1
Para obtenção do gráfico, utilizamos o software gratuito de geometria dinâmica GeoGebra.
Disponível em: <http://www.geogebra.im-uff.mat.br>.
Por meio do gráfico fica mais fácil analisar qual a opção mais vantajosa para a
instalação de uma cerca elétrica residencial.
Para o primeiro caso, temos que 0 < l ≤ 20, C1 (l) = 370 e C2 (l)=300 + 4,5l.
Assim, temos:
C1 (l)=C2 (l)
370=300+4,5l → l=15,56m
Assim, temos:
C1 (l)=C2 (l)
370+5(l-20)=300+4,5l
370+5l-100=300+4,5l
5l-4,5l=300-270
l=60m
Definição de variáveis
→ Variável independente: l comprimento da
cerca, em metros;
{
Variável dependente: C1 custo do kit 1, em reais
C2 custo do kit 2, em reais
Seção 3
Introdução à seção
Com certeza não é uma tarefa tão fácil projetar e construir uma casa. Decidir
o formato, o tamanho e a fachada não são o suficiente, é preciso projetar uma
casa considerando o conforto e, para isso, é preciso analisar os locais em que
serão posicionadas portas e janelas de maneira a garantir luminosidade, ventilação
e temperatura apropriadas, considerando, por exemplo, o posicionamento do sol
na maior parte do ano e as condições climáticas da região.
Com essa atividade, o professor já pode trabalhar com seus alunos alguns
elementos fundamentais da Geometria, como retas paralelas, retas perpendiculares
e classificação de ângulos.
Paredes paralelas
Paredes SALÃO
perpendiculares
QUARTO QUARTO
3.1.2 Como o construtor de uma casa sabe o tamanho que se quer construir?
Tabela 2.4 | Exemplo de objetos e unidades de medida mais apropriadas para medi-los
Feita essa constatação, o professor pode solicitar para que os alunos meçam
objetos utilizando régua, trena e fita métrica. O essencial nesse momento é que
os alunos percebam que nem sempre é possível obter medidas inteiras, momento
oportuno para explorar os múltiplos e submúltiplos do metro, bem como destacar
o metro em representação decimal.
No conceito de escala, temos que uma medida da planta, que em geral é dada
em centímetros, equivale a uma medida em outra unidade (em metros, por exemplo)
no real. Para ilustrar o que acabamos de mencionar, observe a figura a seguir:
Figura 2.4 | Planta baixa de uma casa em que são apresentadas algumas medidas
Com certeza uma casa não pode ser construída em qualquer lugar. Existem
normas para que seja feita essa construção. Além disso, a planta da casa precisa
deixar muito bem explícita quais as medidas que cada cômodo da casa irá ocupar
do terreno. Em outras palavras, é preciso conhecer qual a área que será ocupada
por cada cômodo da casa que será construída.
Conhecer esses tamanhos, bem como os tamanhos dos móveis e objetos que se
pretende inserir nesses ambientes é muito importante durante o planejamento da planta.
3.1.4 Área útil e área construída: o que são e quais suas relações?
Na atividade, pode ser proposto ao aluno que ele analise o seguinte caso: “[...]
uma planta baixa de forma retangular, supondo que as medidas internas sejam 7
m e 8 m, respectivamente, e a espessura da parede seja 0,15 m” (BIEMBENGUT;
HEIN, 2013, p. 57).
Figura 2.6 | Esboço de planta baixa de forma retangular com destaque da espessura das paredes
Pela figura, podemos chegar à conclusão que: “Área total = área útil (interna) +
área ocupada pelas paredes + área ocupada pelas colunas” (BIEMBENGUT; HEIN,
2013, p. 57).
[8+2∙(0,15)]∙[7+2∙(0,15)]=(7∙8)+2∙[7∙(0,15)+8∙(0,15)]+4∙(0,152)
Ainda, o esboço pode ser a forma de algum outro ambiente, em que variando
somente as medidas teremos:
8m= a
7m=b
0,15m=c
(a+2c)∙(b+2c)=(ab)+2∙(bc+ac)+4∙(c2)
(a+2c)∙(a+2c)=(a2 )+2∙(ac+ac)+4∙(c2)
Ou, ainda:
(a+2c)2=a²+4ac+4c²
Até agora envolvemos apenas a planta baixa de uma casa, porém muitos outros
aspectos precisam ser considerados na construção de uma casa, como o telhado,
o acabamento, os alicerces etc. Assim, vamos envolver, agora, na atividade de
Modelagem Matemática, a construção de maquete, que facilitará a visualização e
a consideração dos aspectos que mencionamos.
A título de exemplo, vamos supor que o material que será utilizado sejam placas
de isopor com seis milímetros de espessura. Vamos supor ainda que:
Tamanho reduzido
Tamanho real
proporcional
100 cm X
15 cm (parede) 0,6 cm
Fonte: A autora (2015).
Assim, por meio de uma regra de três, podemos obter qual a escala a ser
utilizada:
100 . 0,6
x= =4
15
Logo, a escala a ser utilizada será 4:100 (4 está para 100 ou escala de 4 por 100).
E a quantidade de tijolos para “levantar” essa casa? Também é possível tratar desses
assuntos na atividade de maneira a explorar importantes conceitos matemáticos.
ou
Portanto,
As tesouras suporte ao telhado dependem muito do tipo de telha que será utilizado.
Biembengut e Hein (2013, p. 64) apresentam o exemplo de uma casa que “[...]
tem 8 m de largura, a metade tem 4 m. Logo, o suporte vertical deverá ter 80 cm”.
Como se trata dos anos finais do Ensino Fundamental, o professor pode explorar
nesse momento, além dos ângulos, propriedades, semelhanças, congruência e,
ainda, relações métricas no triângulo retângulo (BIEMBENGUT; HEIN, 2013).
Sabemos que em muitas regiões do país a falta de chuva vem acarretando cada
vez mais no racionamento da água. Portanto, é essencial que uma casa possua um
reservatório de água (uma caixa d’água) para os casos em que esta estiver restrita.
Mas, não apenas em casas de laje é possível possuir caixas d’água. Quando uma
casa é de forro de madeira ou de PVC, ou não possui forro, a caixa d’água pode ser
colocada em um local externo, desde que esteja, no mínimo, na mesma altura da casa.
ou
É muito importante que neste momento fique claro para o aluno o que são
medidas de volume, capacidade e massa, envolvendo, ainda, noções de potenciação.
Ainda, para determinar o local ideal para colocar uma caixa d’água, é possível
integrar conceitos da Física na atividade de Modelagem Matemática. Uma boa
proposta é começar diferenciando peso de massa.
Além de tudo que já foi mencionado, muitos outros aspectos ainda podem ser
explorados, como a unidade de medida em que cada material é comercializado,
quantidade de produtos e seus preços, como os profissionais da construção
cobram etc., o que nos permite evidenciar a riqueza da atividade apresentada.
Seção 4
Introdução à seção
A atividade que será apresentada foi originada por Camelo (2013). De acordo
com a autora, as etapas de Modelagem Matemática contempladas foram:
A) Conceito de correspondência
Tabela 2.6 | Tabela para obtenção de modelo matemático para a Operadora A, escolhendo
o plano de 60 min
...
N 49,90+n∙0,87=P(n)
Por esse motivo, talvez essa parte seja interessante de ser proposta apenas no 1º
ano do Ensino Médio, mas nada impede que a problemática seja levantada de maneira
2
Para obtenção do gráfico, utilizamos o software gratuito de geometria dinâmica GeoGebra,
disponível em: <http://www.geogebra.im-uff.mat.br>.
Por meio do gráfico, o aluno poderá perceber a função que representa o custo
da Operadora B, a qual se apresenta diferente das funções vistas na construção
gráfica anterior. É importante que a partir do gráfico o professor questione os
alunos sobre o significado do ponto de intersecção entre as retas.
Deixemos bem claro que é bem provável que a maioria dos alunos não
conseguirá responder imediatamente com êxito os questionamentos elencados,
a) P(x)=135+0,59x e P(x)=155+0,99x.
b) P(x)=0,59+135x e P(x)=155+0,99x.
c) P(x)=135+0,59x e P(x)=0,99+155x.
d) P(x)=0,59+0135x e P(x)=0,99+155x.
a) R$ 139,43.
b) R$ 140,72.
c) R$ 143,35.
d) R$ 145,20.
de escolaridade.
Bons estudos!
a) 2n+2 e 42 pessoas.
b) 2n-2 e 38 pessoas.
c) 3n+3 e 63 pessoas.
d) 3n-3 e 57 pessoas.
Referências
ALMEIDA, Lourdes Werle de; SILVA, Karina Pessôa da; VERTUAN, Rodolfo Eduardo.
Modelagem matemática na educação básica. São Paulo: Contexto, 2013.
BONI, Keila Tatiana. et al. Níveis de generalidade manifestados por estudantes dos
anos iniciais do ensino fundamental em uma tarefa de padrões. In: ENCONTRO
PARANAENSE DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2014, Campo Mourão. Anais...
Campo Mourão: EPREM, 2014. p. 13.
PAULA, Heloísa de Jesus; BONI, Keila Tatiana; PIRES, Magna Natalia Marin. O
pensamento algébrico e a tarefa de padrões: relato de uma experiência nos anos
iniciais do Ensino Fundamental. In: ENCONTRO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA, 2014, Campo Mourão. Anais... Campo Mourão: EPREM, 2014. p. 12.
DESENVOLVIMENTO DE
MODELOS MATEMÁTICOS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Renata Karoline Fernandes
Objetivos de aprendizagem:
Introdução à unidade
A Modelagem Matemática, quando vista como um método científico, pode ser
considerada um processo que associa a teoria com a prática, auxiliando na preparação
dos estudantes para assumirem um papel na sociedade.
Seção 1
Introdução à seção
Esse obstáculo deve nos levar a uma reflexão a respeito do que é mais válido,
o cumprimento total do programa de conteúdos escolares sem levar em conta o
efetivo processo de aprendizagem dos estudantes, ou então o não cumprimento
total do programa e o que isso pode acarretar no desenvolvimento escolar dos
estudantes. Pense a respeito disso.
É natural sentir medo de algo que não conhecemos, por isso as unidades
3 e 4 têm, também, como objetivo que você tenha contato com atividades de
modelagem, para que assim se sinta mais confortável para desenvolver com seus
futuros estudantes processos de modelagem em sala de aula.
Essas etapas não são únicas, existem outros autores que apresentam diferentes
etapas para a realização de atividades de modelagem. Vejamos um fluxograma
que relaciona as etapas de atividades de modelagem apresentadas anteriormente.
Como estamos vendo ao longo das unidades, um dos principais objetivos das
atividades de modelagem é a elaboração de modelos matemáticos que descrevam
as situações que queremos estudar. Blun (1995) apresenta algumas classificações
para os modelos, sendo elas:
A atividade que segue foi desenvolvida após o professor apresentar o tema que
deveria ser estudado, ou seja, o acidente ocorrido com o Césio-137 na cidade de
Goiânia, capital de Goiás.
Vale destacar que o professor pode definir uma questão a ser respondida pelos
estudantes, ou então deixar que eles próprios definam o que querem investigar a
respeito do assunto.
Perceba que, para que seja possível obter a resposta para a pergunta, os
estudantes devem pesquisar sobre a relação da cidade de Goiânia com o Césio-137.
Vejamos algumas informações relevantes sobre tal situação:
Ao retirarem as peças que poderiam ser vendidas, deixaram o que não lhes
interessava em um ferro-velho.
Devido a esse brilho azulado, o dono do ferro-velho decidiu mostrar aos seus
familiares a substância encontrada, bem como para seus amigos e vizinhos.
Algumas dessas pessoas quiseram levar amostras para casa, o que contribuiu para
que muitas pessoas tivessem contato com a substância.
Para que não seja necessário saber a quantidade de anos passados desde 1987
e, assim, tornar uma situação contínua para saber a quantidade de Césio-137
ainda existente, é possível escrever a variável t = d – 1987, deste modo, apenas
fornecendo conseguiríamos saber a quantidade.
Depois de elaborado um modelo que seja válido para a situação em estudo, o professor
pode incentivar os estudantes a irem ao quadro expor suas descobertas e o que utilizaram
para chegar a elas.
Cabe lembrar que a atividade de modelagem apresentada tinha uma pergunta a ser
respondida, mas na Modelagem Matemática também tem a opção de que o professor
proponha apenas uma situação e os estudantes busquem questões para investigar
e modelar a respeito dela, ou então, que o professor não proponha nem ao menos a
situação, que sejam os estudantes que desenvolvam modelos matemáticos a respeito de
uma situação que eles mesmos escolham.
Na próxima seção dessa unidade, você terá contato com outra atividade de
modelagem. Vale relembrar que a intenção dessa unidade é que você conheça
algumas atividades de modelagem, para que se inspire e possa promover momentos
envolvendo a Modelagem Matemática em suas futuras aulas de Matemática para
a Educação Básica.
Seção 2
Introdução à seção
Por meio da figura, é possível perceber que o tema escolhido pelo professor
deve favorecer o levantamento e a formulação de questões que se relacionem ao
conteúdo programático de interesse. Após a aplicação e utilização do conteúdo
de interesse para resolver a questão envolvida na atividade de modelagem, o
professor pode apresentar novos exemplos que tenham alguma similaridade com
a atividade que foi desenvolvida.
Vejamos uma atividade que foi utilizada em uma aula da disciplina de Modelagem
Matemática do curso de licenciatura em Matemática. Essa atividade pode ser
aplicada em aulas da Educação Básica.
V(Km/h) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 V
D(m)
V 40 60 80 100 120
D 8,2 18,1 31,8 50,3 71,6
V(Km/h) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 V
D(m) 0 1 4 9 16 25 36 49 64 D(m) = v2
100
III- Após realizar a divisão, o resultado obtido é o valor da distância em que o veículo
vai para depois de acionado o freio.
V(Km/h) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 V
D(m) 0 1 4 9 16 25 36 49 64 D(m) = v2
100
V 40 60 80 100 120
D 8,2 18,1 31,8 50,3 71,6
Fonte: da autora (2015)
Perceba que os valores obtidos pelo Modelo Matemático não estão coerentes
com os valores reais do segundo quadro, sendo assim, o modelo precisa de certa
modificação.
Analisando os valores que estão presentes nos dois quadros (40km/h, 60km/h,
80km/h), é possível perceber que os valores obtidos por meio dos modelos são
praticamente o dobro dos valores reais, sendo assim, se dividirmos por 2 o nosso modelo,
chegaremos a um movo modelo que é mais condizente com a realidade, assim:
Perceba que esse novo modelo não apresenta exatamente os valores reais, mas
sim valores muito próximos aos da realidade, deste modo, podemos afirmar que
esse modelo é válido para a nossa situação. A notação D2 (m), tendo o 2 como
índice, foi utilizada apenas para diferenciar o primeiro modelo do segundo modelo.
Seção 3
Introdução à seção
3.1 A ritalina
Já nessa seção teremos contato com uma atividade de modelagem que foi
proposta pela professora doutora, citada anteriormente em uma de suas aulas.
A proposta é que os estudantes desenvolvessem um Modelo Matemático que
descrevesse uma situação de interesse.
mais aberta que as demais, pois a professora em questão não tinha interesse em
trabalhar um conteúdo específico, muito pelo contrário, o interesse era aproveitar
toda a matemática que emergisse ao longo da realização dos diferentes trabalhos
desenvolvidos na turma.
Como característica desse nível, será possível perceber que a partir de um tema
não matemático, que é a utilização do medicamento conhecido como Ritalina, foi
possível formular e resolver um problema.
A modelagem que segue apresentará uma situação do cotidiano, que está cada
vez mais próxima da prática dos professores, ou seja, a utilização de medicamentos
para auxiliar na aprendizagem de estudantes com TDAH.
Você perceberá na atividade a respeito da Ritalina que em cada uma das etapas
da modelagem utilizaram-se conteúdos diferentes e até mesmo as tentativas que
não conduziram à solução esperada proporcionaram reflexões e aprendizagens.
As autoras Fernandes e Silva (2014) definiram que, por meio dos processos
de modelagem e seguindo as etapas dessa tendência, investigariam a respeito
da quantidade em miligramas que permanece no organismo de adolescentes
medicados com 20 mg de Ritalina com o passar do tempo.
Na pesquisa inicial você verificou que a meia vida da Ritalina é de duas horas,
mas será que isso vai ser importante para o desenvolvimento dessa atividade de
modelagem?
As autoras identificaram que apenas com essas duas variáveis seria difícil de
compreender a situação apresentada, por isso utilizaram variáveis auxiliares: “Variável
Auxiliar - n: quantidade de períodos de duas horas após a ingestão do primeiro
comprimido de Ritalina; a: resto da divisão de t por 4, com t∈N” (FERNANDES; SILVA,
2014, p. 6).
Mas se não chegou ao modelo correto, porque vamos estudá-la? Talvez você tenha
se feito essa pergunta, que realmente é coerente. A resposta para ela está associada à
importância de valorizar o caminho percorrido para a obtenção das respostas matemáticas.
É importante que você, como futuro professor, lembre-se de que o importante não
Aqui surge uma questão muito importante para você como futuro professor: mesmo que
os estudantes não consigam chegar a um Modelo Matemático para a situação de interesse,
o professor deve valorizar as descobertas que eles fizeram até o ponto em que chegaram.
1 Q1
2 Q2
3 Q3
4 Q4
5 Q5
6 Q6
7 Q7
8 Q8
16 Q16
n Qn
Para que isso aconteça, podemos dividir o tempo por dois, realizando uma
mudança de variável, obtendo assim:
Você viu nas unidades anteriores que não devemos chegar em um modelo que
pode descrever uma situação e não realizar sua validação. O modelo apresentado
até o momento ainda não foi validado.
Q(t)=21,34-21,34.(1/16)(t/2)
Como você pode perceber no momento de validação do modelo, esse não é válido,
pois os valores resultantes para os testes estão em torno de 21,34mg, sendo este um
4 Q1
8 Q2
12 Q3
(continua)
16 Q4
n Q5
Com a análise dos dados do quadro anterior é possível perceber que, nos
momentos em que o adolescente ingere a Ritalina, observas-se uma soma de
termos de uma progressão geométrica finita.
Como você faria para validar esse modelo? Pense a respeito, leve
em consideração as informações que você conhece e realize
esse processo tão importante para as atividades de modelagem.
Deve ficar bem claro a você, futuro professor, que faz parte do seu papel discutir
com os estudantes as atividades de modelagem, auxiliando na boa compreensão
dos conceitos matemáticos desenvolvidos, para que, assim, a atividade não acabe
se perdendo.
Os conteúdos dessa unidade chegam ao fim, mas agora é a sua vez de praticar.
Convite importante
a) 87,125 m.
b) 88,125 m.
c) 89,125 m.
d) 90,125 m.
e) 91,125 m.
Referências
DESENVOLVIMENTO DE
MODELOS MATEMÁTICOS NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Renata Karoline Fernandes
Objetivos de aprendizagem
Introdução à unidade
A Modelagem Matemática tem um papel importante na Educação Matemática e se
fortaleceu no Brasil a partir dos anos de 1990.
Seção 1
Introdução à seção
Perceba que a função apresentada não toca todos os pontos, mas é um ajuste,
ou seja, passa pelos pontos ou o mais próximo possível deles.
Para obter o gráfico maior, clicou-se com o botão esquerdo sobre o gráfico
menor, mas para obter os valores dos parâmetros utilizados para realizar a regressão
por meio de uma função quadrática, é preciso clicar com o botão direito sobre o
gráfico maior e, na sequência, clicar em Information, como vemos na figura a seguir.
Figura 4.5 | Representação dos dados por meio de uma função do tipo exponencial
Por meio dessas figuras, é possível perceber que determinado tipo de função
descreve melhor os dados apresentados do que outros tipos de função. A utilização
desse programa pode auxiliar na tomada de decisão com relação ao tipo de Modelo
Matemático que queremos desenvolver em determinada atividade de modelagem.
Para poder alterar o tipo de função que será utilizada para representar os dados,
é preciso clicar em Apply Fit e escolher a mais adequada, como podemos ver na
figura a seguir.
a)
b)
c)
d)
e)
Agora que você já conhece esse poderoso software educacional, vamos analisar
o desenvolvimento de um Modelo Matemático voltado para desenvolvido para o
Ensino Superior.
Seção 2
Introdução à seção
Após refletir a respeito das ideias, optou-se por estudar o abastecimento de água
na cidade na qual os estudantes residiam.
A água própria para o consumo está dividida em rios, lagos, cursos de água,
subsolo até 800 metros. Esta pequena quantidade de água disponível para
consumo demonstra a necessidade de utilizar, de forma sustentável, as reservas
de água doce ainda existente, que têm sofrido nos últimos 50 anos uma redução
quantitativa de aproximadamente 62%.
Agora que você já pensou a respeito das variáveis envolvidas, podemos continuar
com a apresentação dessa atividade de modelagem. Para resolvermos este problema,
inicialmente, é preciso desenvolver um modelo que descreva o comportamento
do consumo médio anual por residência, para poder utilizar esse modelo e prever
em qual ano o consumo médio será igual ou maior à capacidade de produção e
distribuição da água no atual sistema na cidade em que ocorreu o estudo.
Variáveis:
tn = Variável auxiliar
t = Tempo
2010 1300192,20
2011 1310886,96
Fonte: Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social – da empresa responsável pela distribuição da água na cidade (2011)
<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source
=web&cd=28&ved=0CEMQFjAHOBQ&url=http%3A%2F%2Fwww.
researchgate.net%2Fprofile%2FRodney_Bassanezi%2Fpublication%
2F256007243_Ensino_-_aprendizagem_com_Modelagem_matemtica
%2Flinks%2F0046352163725accb1000000.pdf&ei=4V_GVLKyJ8f7sAS
W0ILgBg&usg=AFQjCNF_7HLiHr->3kAkpxMEOxGGSqz7qjA&sig2=5f15
bHP0h7iVX46pfUqMOw&bvm=bv.84349003,d.cWc&cad=rja
<https://www.puc-campinas.edu.br/websist/portal/pesquisa/ic/
pic2009/resumos/2009824_2116_207354466_res530.pdf>
<http://www.periodicos.unifra.br/index.php/VIDYA/article/
view/22/210>
Cn Cn+1
1222070,41 1246169,37
1246169,37 1263511,15
1263511,15 1275036,80
1275036,80 1285578,52
1285578,52 1300192,20
1300192,20 1310886,96
Cn Cn+1
1222070,41
1246169,37
1263511,15
1275036,80
1285578,52
1300192,20
Agora, é necessário determinar uma função que se ajuste a estes pontos Cn e Cn+1,
apresentados no quadro 2. Para isso será utilizado o Método dos Mínimos Quadrados,
ou seja, queremos determinar uma reta Cn+1 a+bCn que se ajuste a esses pontos.
Realizando as substituições:
Cn+1=217076,146+0,84015496 Cn
Cn+1=217076,146+0,84015496 Cn
Cn-0,84015496 Cn=217076,146
0.15984504Cn=217076,146
217076,146
Cn= = 1358041,175
0.15984504
n Ano C*-Cn
1 2005 135970,765
2 2006 111871,805
3 2007 94530,025
4 2008 83004,325
5 2009 72461,655
6 2010 57848,875
7 2011 47154,215
Fonte: A autora (2011).
Perceba que agora será utilizado um ajuste exponencial aos pontos dados.
y=k+bx,
~
Com y=ln(y) e k=ln(a), temos:
Segue que
Cn=1358041,175-159254,406754e-0,167510830044(t-2004).
a)
b)
c)
d)
e)
Seção 3
Introdução à seção
Cabe destacar também que essa atividade não pode ser generalizada, ou seja,
acreditar que os resultados obtidos nessa atividade de modelagem poderão ser
utilizados para outra cidade, pois cada uma tem um sistema de distribuição de
água distinta, bem como tem um crescimento ou decrescimento populacional
diferenciado.
Agora que você já refletiu a respeito, podemos apresentar as variáveis que foram
consideradas nessa situação.
• L: limite populacional.
t Ano População
0 2004 480822
1 2005 486493
2 2006 492168
3 2007 497833
4 2008 500800
5 2009 503760
6 2010 506701
7 2011 509680
Fonte: IBGE (2011).
t Nn N(n+1)
0 480822 486493
1 486493 492168
2 492168 497833
3 497833 500800
4 500800 503760
5 503760 506701
6 506701 509680
7 509680
Fonte: A autora (2011).
Vamos aplicar o método dos mínimos quadrados para obter um ajuste da forma.
N(n+1)=a+bNn
Como vamos operar com somatórias, que tal aprender mais a respeito delas?
a= 720038293 e b= 0,86300
Obtemos:
tn N(tn) β(tn)
0 480822 ----
1 486493 0,147221852
2 492168 0,315716004
3 497833 0,512978511
4 500800 0,63203308
5 503760 0,76516356
6 506701 0,915797112
Fonte: A autora (2011).
Resolvendo-o, obtemos:
Logo,
Com a obtenção desse modelo, podemos partir para a validação dele. Para
isso, utilizaremos os valores reais coletados, com os valores obtidos por meio da
aplicação do modelo apresentado.
1 2005 486493
2 2006 492168
3 2007 497833
4 2008 500800
5 2009 503760
6 2010 506701
Como você pode perceber por meio da análise das diferenças dos valores
observados e estimados, é possível concluir que o modelo é aceitável, pois os valores
obtidos como resultado de |N(t)obs- N(t)est | são consideravelmente pequenos.
Agora, por meio da utilização dos dois modelos, é possível se voltar para o
problema que gerou o desenvolvimento e elaboração dos dois modelos, ou seja,
quando a cidade que estamos estudando atingir qual quantidade de residências,
será necessário realizar novos investimentos para aumentar a capacidade de
distribuição de água?
Para chegar à solução final do estudo é necessário lembrar que o valor obtido na
atividade de aprendizagem deve ser dividido por 5.
Esses tópicos são apenas algumas das coisas que você deve
ter aprendido na quarta unidade, mas tenho certeza que você
aprendeu muito mais.
Tem também uma forma para que você possa dividir seu
conhecimento e discutir a respeito de suas descobertas e para
isso tenho um convite a você.
Convite importante
Bons estudos.
1 3
2 6
3 12
4 24
5 48
6 96
a)
b)
c)
d)
e)
b) Função quadrática.
d) Função logarítmica.
a) 47581 bactérias.
b) 54784 bactérias.
c) 94751 bactérias.
d) 47518 bactérias.
e) 89521 bactérias.
Referências