Par tido Socialista – Concelho da

Co vilhã

Caras Amigas e Caros Amigos,

Agradeço, reconhecidamente, a vossa presença amiga, solidária e

empenhada.

Bem-vindos a esta casa de trabalho, de discussão e de liberdade.

Estamos aqui reunidos para celebrarmos e assinalarmos, com alegria, o início

da nossa caminhada rumo à vitória no próximo dia 11 de Outubro.

As nossas candidaturas no concelho da Covilhã são actos livres e

espontâneos de cidadania que visam afirmar o nosso projecto.

Nós temos um projecto consubstanciado num conjunto bem estruturado e

definido de ideias, cujo objectivo é a promoção do desenvolvimento e o bem-
estar das gentes do concelho da Covilhã.

É isso e apenas isso que nos move e nos anima.

Aceitámos este desafio porque acreditamos que chegou a hora de o concelho

ganhar uma nova dinâmica, um novo rumo. Queremos dar respostas aos
problemas do concelho, enfrentá-los e avançar com medidas concretas.

Queremos construir uma nova mentalidade autárquica na Covilhã.

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Queremos, desde logo, que sejam criadas as condições necessárias para o

livre exercício dos mais elementares direitos que o 25 de Abril trouxe ao poder
local democrático e que o exercício de tais direitos seja um factor de reforço
da cidadania e de dignificação da vida politica covilhanense, gerando
credibilidade, tranquilidade e confiança nos cidadãos.

A Covilhã não pode estar, não pode continuar manietada pelo poder absoluto,
autocrático e asfixiante do PSD, que há 16 anos vem matando
paulatinamente a vida cívica da Covilhã.

A teia de interesses, de influências e de arranjos, urdida ao longo destes 16

longos anos, ofuscou a outrora pujante, orgulhosa e irreverente cidadania
covilhanense.

Por isso, pergunto-vos: como é que, neste domínio, se vive hoje na Covilhã?

Vive-se na Covilhã um pesado clima de paralisia cívica provocado pelo medo.

As pessoas não se pronunciam, não criticam, não se candidatam porque

têm medo.

E tem medo do quê?

Têm medo de perder ou de não arranjar emprego na Câmara, nas

empresas municipais, ou em qualquer uma das empresas a quem a
Câmara mais obras adjudica.

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Têm medo de não ver o seu projecto aprovado a tempo e horas ou nos
moldes pretendidos.

Têm receio de que não lhe cheguem com o tapete de alcatrão à porta.

Têm receio de que não lhe iluminem a entrada.

Têm medo de que os seus serviços ou os da sua empresa não sejam

contratados pela Câmara.

Têm receio de que a sua associação não receba o merecido apoio ou

subsídio.

Este estado de coisas, caras e caros amigos, não pode continuar!

Nós não podemos tolerar que este nevoeiro de anticidadania paire sobre a
Covilhã.

Os Covilhanenses têm a oportunidade de no próximo dia 11 de Outubro, no

silêncio da cabine de voto, pôr termos a este anacronismo histórico que
envergonha e paralisa a Covilhã.

Nenhuma cidade, nenhum concelho se desenvolve económica, social e

culturalmente se não for uma cidade e um concelho onde se respire
livremente.

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A Covilhã necessita de uma lufada de ar fresco e de um forte e tranquilo

impulso renovador.

Precisa de homens e mulheres que libertem a cidade destas amarras, que

descomprimam a cidade e o concelho e que, ao mesmo tempo, tragam uma
nova exigência, uma nova ambição e uma nova equipa que os represente e
realize.

Nos últimos anos a Câmara Municipal da Covilhã perdeu a iniciativa, vive à

sombra da obra, a maior parte dela de fachada.

Não há força, perdeu imaginação e criatividade, vive sem estratégia. Ou

melhor vive da estratégia eleitoral.

Vive da indisfarçável estratégia caciquista e eleiçoeira que concentra a parte

mais substancial da sua acção nos dois ou três meses que antecedem as
eleições, como agora se constata.

Mas os covilhanenses, no silêncio e no segredo da cabine de voto não se

deixarão enganar pelo bulício de última hora, pelo aparato da rua que é
esventrada, pela plantação do poste de iluminação à sua porta, pelo subsídio
prometido há muito e agora protocolado “conforme disponibilidade de
tesouraria”.

Os Covilhanenses não se deixarão enganar pela inauguração apressada ou

propositadamente atardada para as vésperas de eleições.

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A actual gestão camarária do PSD age desta maneira porque perdeu energia
e esgotou as ideias. Mas os novos tempos colocam ao concelho e à cidade
novas questões, que requerem novas respostas.

É tempo de mudança!

E nós estamos aqui para a assumir.

Nos últimos 12 anos a Covilhã mudou, o país mudou, o mundo mudou ainda
mais. E o presidente da Câmara é o mesmo.

Este último mandato foi mau e um próximo seria ainda pior. Pior para a
Covilhã, pior para o concelho, pior para a Cova da Beira e pior para a região.

Sim também seria pior para a região e para a Cova da Beira, porque a
Associação de Municípios da Cova da Beira que pode beneficiar Covilhã está
paralisada devido ao sistemático auto-isolamento e boicote do actual
Presidente da Câmara da Covilhã.

A Covilhã não pode estar sozinha. Não pode continuar sozinha. Temos de unir
esforços com os municípios nossos vizinhos.
Vivemos na era da globalização, não vivemos na Idade Média.

Caras Amigas e Caros Amigos

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Foi para por cobro a este estado de coisas que nos candidatámos. A nossa
vontade de mudança que, estamos certos, reflecte a vontade da maior parte
da população do concelho é portadora de uma nova ambição.

Essa nova ambição é mudar o que está mal e melhorar o que está bem.

Estamos prontos para enfrentar os problemas do concelho e neste particular

agiremos com responsabilidade, com realismo, com tranquilidade e
seriedade.

Queremos que a Covilhã seja uma cidade competitiva, atractiva, com

qualidade de vida, onde dê gosto viver.

Para tanto temos ideias claras e precisas sobre a forma como atacaremos os
problemas. Desde logo os problemas financeiros do município, que é o 9º
mais endividado do país (89 milhões de euros).

Mas nós temos medidas concretas que nos permitirão promover a

sustentabilidade financeira do município.

Num cenário em que as receitas do município tenderão a diminuir, nós

queremos ganhar eficiência, reduzindo a despesa pela via da racionalização
dos recursos.

Ao mesmo tempo promoveremos uma forte política de captação de receitas

através dos proventos que a exploração das energias alternativas nos
proporcionarão, com a construção das barragens do concelho com a

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produção de energia eléctrica a elas associada, com a criação de parques

eólicos e da energia fotovoltáica.

Tais empreendimentos passam, necessariamente, pela aposta nas parcerias

público privadas como forma de partilha de custos e benefícios nestes e
noutros empreendimentos futuros.

Apostaremos fortemente na fixação de empresas e na criação de emprego.

Propomo-nos constituir uma empresa municipal de capital de risco, que é

possível criar com pouco mais de 1/3 da receita da venda do capital da ADC.

Criaremos o Gabinete de Apoio ao Investimento, ajudando quem deseja

investir na Covilhã e procurando potenciais investidores.

Criaremos uma Plataforma Municipal de Emprego com a participação das

Escolas, centros de formação, empresários e sindicatos.

Criaremos incentivos à fixação de empresas em articulação com diversos

programas e instituições, apostando em projectos empresariais de
investigação, de novas tecnologias, de inovação e de tecnologias da saúde.
Neste capítulo adoptaremos uma política de incentivos fiscais adequada,
baixando a DERRAMA, o IMI e o IMT, que são os mais altos de toda a Beira
Interior, bem como prescindiremos de parte dos 5 % de IRS que reverterão,
assim, a favor dos munícipes em sede de dedução à colecta.

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Levaremos a cabo uma profunda modernização administrativa, a qual terá

consequências ao nível da optimização de recursos e da melhoria dos
serviços prestados aos nossos concidadãos.

Reanalisaremos e reequacionaremos as Grandes Opções do Plano para que

as mesmas cumpram, não só os anseios das populações, mas também as
livres estratégias de desenvolvimento do concelho.

A esta medida está indissociavelmente ligada uma outra, que para nós se
reveste da maior importância. Como sinal de abertura que queremos dar à
sociedade covilhanense, no âmbito das políticas que promovam a cidadania
implementaremos o orçamento Participativo envolvendo, desta maneira, todos
os covilhanenses na identificação dos problemas das freguesias e na
formulação de propostas de investimento a serem integradas no Plano de
Actividades e Orçamento Municipal.

Por último e ainda neste domínio levaremos a cabo uma auditoria externa
para que seja rigorosamente conhecida a real situação financeira do
município.

Caras Amigas e Caros Amigos

Temos, como vêem, ideias claras e precisas. Sabemos o que queremos para
a Covilhã.

Embora aqui tenha dado primazia à questão económica e financeira, que são
muito importantes, a verdade é que, temos também presente um conjunto

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coerente de propostas nos domínios do urbanismo, da habitação, dos

transportes, do ordenamento do território, da cultura, do património, do
associativismo, do ensino e da educação que, ao longo da campanha e no
programa eleitoral serão concretizadas e explanadas.

As propostas concretas darão corpo ao quadro de grandes objectivos

estratégicos que visam reforçar as vantagens competitivas e da capacidade
de atracção da Covilhã e do seu concelho.

Queremos um concelho com verdadeira coesão social, ambientalmente mais

sustentável, com uma participação cívica, sem teias nem amarras, com uma
verdadeira política de cultura, com uma prática urbanística qualificada e
transparente e com uma educação de excelência.

Caras e Caros Amigos

Estou aqui com uma estratégia clara para a concretizar. Só peço o vosso
apoio, a vossa ajuda, o vosso entusiasmo e a vossa mobilização.

Sei que posso contar convosco para levar por diante estas políticas de
mudança

TRABALHEMOS PARA A VITÓRIA

VIVA O PS!

VIVA A COVILHÃ!

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