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Construindo a sociedade
Raquel Reckziegel
Destaque: “A sociedade tem muito a ganhar com o voluntariado. Tem muito a aprender. A gente dedica o
nosso tempo, ganha experiência profissional, se enriquece muito” – Carlos Mizdal, acadêmico de Letras e
ex-voluntário do projeto Jovem Profissional
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Litiéle, com certeza, vai levar a experiência para a vida toda, pois, como ela
própria afirmou, o voluntariado também ajuda a abrir nossos olhos para novos horizontes.
“Às vezes tu estás em casa pensando ‘Ah, não tenho isso, não tenho aquilo’, e tu te lembras
que existem pessoas com uma necessidade ainda maior”, disse a acadêmica de Fisioterapia.
“Elas são muito mais guerreiras do que a gente”.
Carla Giane Nunes, que, como Litiéle, cursa Fisioterapia e participou do
projeto Câncer de mama e mastectomia, não somente passou pela mesma experiência
do que a colega como fará seu Trabalho de Conclusão de Curso sobre esse assunto.
Para ela, a extensão, além de proporcionar a prática de uma determinada área,
ensina o aspecto social. “Tanto no projeto quanto no Grupo Mãos Dadas, tu acabas
criando um vínculo bem grande com elas, é bem bacana”, contou Carla. “É tão importante
pra ti quanto pra elas, estar interagindo no tratamento. O grupo é muito importante,
porque é onde elas trocam as experiências, então acaba motivando ainda mais”, afirmou.
Durante as sessões de Fisioterapia, as acadêmicas voluntárias do projeto
fizeram, inclusive, um questionário perguntando sobre o que elas gostariam de conversar
no próximo encontro. “Normalmente era algo relacionado à patologia, mas elas já sabem
muito. Por estarem participando tanto, elas conhecem bastante. Então, a gente tentava
fazer uma atividade mais lúdica, com atividades que elas pudessem fazer em casa também”,
contou a acadêmica.
Carlos Mizdal, aluno do curso de Letras, teve uma experiência não com
mulheres nem adultos, mas com jovens. Já sendo formado como tradutor/intérprete,
titulação que o possibilita lecionar, o acadêmico inscreveu-se para ser professor voluntário
do projeto de extensão Jovem Profissional, durante quatro meses. O projeto abrange os
alunos do Ensino Fundamental e Médio da comunidade, e Carlos envolveu-se ensinando
inglês técnico. “Foi muito importante porque eu tive que me virar, correr atrás de material,
estudar bastante para depois passar para os alunos”, contou.
Carlos estava acostumado a trabalhar com adultos dos 17 aos 40 anos, o que
fez do voluntariado sua primeira experiência com jovens, todos de 14 a 17 anos. “Fiz uma
amizade muito boa, e a comunidade tem muito a ganhar com isso. A gente ensina, eles vão
aprendendo, indo além, e pra mim também foi muito bom”, disse o acadêmico. “A
sociedade tem muito a ganhar com o voluntariado. Tem muito a aprender. A gente dedica
o nosso tempo, ganha experiência profissional, se enriquece muito”, acrescentou.
O voluntariado, bem como a cidadania, não apenas beneficia aos voluntários
e aos atendidos, mas ajuda a construir a história da sociedade.
As razões pelas quais o indivíduo pode procurar o voluntariado podem ter
um caráter cultural, político, religioso, filosófico ou emocional. No entanto, talvez não
importe o motivo que leve um indivíduo a ser voluntário. No final, o que realmente
importa é que podemos fazer uma comunidade, uma cidade, um estado, um país e um
mundo melhor.
Se você quiser ser voluntário, pode entrar em contato com a .Com (Agência
de Talentos da Feevale), através do e-mail estagios@feevale.br ou pelo formulário que consta
no link “Fale Conosco”, através do site http://www.feevale.br/talentos/.
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