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Ministério do Meio Ambiente - MMA
Centro de Informação e Documentação Luis Eduardo Magalhães - CID Ambiental
Esplanada dos Ministérios - bloco B - térreo
70068-900 Brasília, DF
Tel.: 55 61 317-1235
Fax: 55 61 224-5222
e-mail: cid@mma.gov.br
Impresso no Brasil
Brasília
2004
Agenda Ambiental na Comissão Gestora da Agenda
Administração Pública Ambiental na Administração Pública
Colaboradores
Cláudio Alves da Silva - ASCOM
Emival Sizino dos Santos - SDS
Flávia Cristina Souza Viana - PNEA
Ialê Garcia - PNEA
João Lopes do Lago - SDS
Manuel Magalhães de Mello Netto - SDS
Maria de Fátima Massimo - SDS
Paulo César de Macedo - SDS
Pedro Rocha - ASCOM
Rosa Helena Zago Loes - SDS
Sumário
ção pública nos três níveis, federal, estadual e Pública - A3P, é o programa que cuida da inser-
municipal, revelam excessivo consumo de re- ção de critérios ambientais nas áreas de gover-
cursos naturais, razão pela qual o governo fe- no, visando minimizar ou eliminar os impactos ao
deral precisa assumir papel estratégico na meio ambiente, provocados por atividades admi-
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Objetivos:
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A Agenda Ambient al na
Administ ração Pública é uma t aref a de t odos
Ao Ministério do Meio Ambiente cabe: Aos órgãos e entidades da União, dos esta-
dos, do Distrito Federal, dos municípios, as agên-
cias nacionais, autarquias e fundações instituí-
ç como órgão federal, fazer cumprir a políti- das pelo Poder Público que compõem o SISNAMA
ca nacional e as diretrizes fixadas para o meio am- Sistema Nacional do Meio Ambiente, bem como
as empresas estatais e de economia mista, cabe:
biente;
ç executar e fazer executar a política naci-
onal e as diretrizes fixadas para a preservação do
ç promover intercâmbio técnico para difun- meio ambiente;
dir informações sobre os objetivos e metodologia e
ç desenvolver projetos e ações de comba-
implementação da A3P;
te ao desperdício, minimização de impactos
ambientais, diretos e indiretos, gerados pela ativi-
ç incentivar ações de combate ao desperdí- dade pública, e a promoção da gestão ambiental
com qualidade;
cio e à minimização de impactos ambientais, dire-
tos e indiretos, gerados pela atividade pública; ç promover ações educativas e de treina-
mento visando: estimular a melhoria da qualidade
do meio ambiente em todos os locais de trabalho;
ç estimular a excelência na gestão conscientizar servidores/funcionários sobre a im-
portância de se preservar o meio ambiente; dar
ambiental, a qualidade de vida no trabalho nas insti- conhecimento quanto a necessidade de introdu-
tuições e preferência pelos os produtos com dife- zir critérios ambientais nas compras de governo;
e despertar a responsabilidade do servidor públi-
renciais ecológicos nas compras de governo.
co no que se refere ao uso correto dos bens e
serviços da administração pública.
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Como implant ar a A3P
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São os seguintes os pressupostos para implantação da A3P:
ç criação e regulamentação de comissão da A3P: envolvendo servidores
públicos de várias áreas da instituição para o acompanhamento de projetos e ativi-
dades e para a representatividade institucional;
ç diagnóstico da situação: identificação dos pontos críticos e procedimen-
tos, avaliando os impactos ambientais e de desperdício gerados;
ç definição de projetos e atividades: a partir do diagnóstico, priorização dos
projetos e atividades de maior urgência e relevância;
ç planejamento integrado: envolvimento de maior número de colaboradores
e áreas de trabalho;
ç implementação: realização de treinamentos, disponibilização de recursos
físicos e/ou financeiros, introdução às mudanças necessárias;
ç avaliação e monitoramento: verificação do desempenho ambiental, identi-
ficação de falhas e pontos de melhoria;
ç melhoria contínua: avaliação sistemática, replanejamento e implementação
de procedimentos, qualificação e treinamento de recursos humanos, controle e acom-
panhamento, conhecimento e absorção de novas tecnologias e legislação;
ç avaliação de performance ambiental: levantamento de impactos de riscos
ambientais, identificação de ações de controle, identificação de indicadores de apri-
moramento;
ç classificação ambiental: programas de incentivo, premiação e divulgação
das melhores práticas ambientais.
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Conhecendo o ambient e de t rabalho
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Geração
de
Geração lixo Consumo
de esgoto de
orgânico energia
Geração Consumo
de ruídos de
e sons água
Geração de Geração de
emissões resíduos
luminosas tóxicos
Proliferação Geração de
de emissões
organismos Degradação magnéticas
vivos de aspectos
paisagísticos
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Nova cult ura inst it ucional
na administ ração pública
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Links
Interfaces
parcerias
Uso racional Ética do
móveis dos recursos
servidor
material de expediente naturais e
público
produtos químicos bens públicos
veículos e acessórios
material de construção
equipamentos eletro-eletrônicos
produtos alimentícios
produtos farmacêuticos
produtos hospitalares Destinação
Auto-estima
adequada
do servidor
dos resíduos
público
sólidos
Práticas Mudança
sustentáveis de
hábitos
Qualidade
de vida
no trabalho
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O papel nosso de cada dia
Mesmo com a expansão da informatização no Os papéis mais conhecidos são feitos à base
serviço público nos últimos dez anos, o consumo de de celulose, extraída de Eucaliptus e Pinus.
papel tem aumentado, tornando vitais a economia, o
reflorestamento e a reciclagem. Do Eucaliptus vem o papel para escrever e fa-
zer cópia. Do Pinus, os papelões para embalagens.
Uma tonelada de papel requer o corte de qua-
renta árvores.
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Vantagens da reciclagem de papel
ç Reduz a poluição do ar e dos
rios, pois não implica na utilização de
Os processos de
certos procedimentos químicos que branqueamento de pa-
geram impactos ambientais, para ob-
tenção da pasta de celulose (lançamen- pel mais usados pela
to de efluentes nos rios e partículas e
odores no ar);
indústria nacional são:
ç reduz o corte de árvores; branqueamento a clo-
ç reduz a utilização de água doce
nos processos de produção; ro e branqueamento al-
ç reduz pela metade a energia
usada no processo de fabricação; calino.
ç possibilita a geração de novos
empregos.
Você sabia?
Que cada tonelada de papel reciclado representa uma diminuição de 3,2 m2 de espaço nos
aterros sanitários?
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Recriando o uso do papel
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Fique por dentro
O governo do Estado do Rio Grande do Sul optou pelo
uso do papel Ecograph em toda a administração pública,
pois é isento de cloro.
Curiosidade
A reciclagem de papel proporciona:
a redução da poluição do ar
ç
em 74%;
a redução da poluição da
ç
água em 35%;
ç a redução do consumo de
energia em 71%.
Fonte: Powelson . Cia Energética de Brasília-CEB, 1992.
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Mat erial de expedient e -
uso com bom- senso f az a dif erença
Nem sempre prestamos atenção se o material
de expediente é de fato necessário e em caso positi-
Combater o desperdício
vo, se é usado de forma racional. E mais, sequer sa- depende de vontade política de
bemos se esses materiais são produzidos a partir de dirigentes e de cada um.
fontes naturais não renováveis, como minerais, car-
vão e petróleo.
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Dentre os materiais de escritório, os mais desperdiçados são:
clips
prendedores
canetas esferográficas
lápis grafite
extratores de grampos
pastas
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Energia elét rica -
criando novos hábit os para a economia
Pequenas idéias, grandes soluções Dê preferência a iluminação natural Sol, abrin-
do janelas, cortinas e persianas.
Se você tem uma boa idéia sobre o uso eco-
nômico e racional de energia elétrica em seu local
de trabalho, proponha estudos para a viabilização Apague as lâmpadas de ambientes vazios.
técnica e administrativa junto a sua chefia e aos
colegas. Não deixe computadores e aparelhos de ar con-
dicionado ligados por mais de trinta minutos, sem uso.
Muitas vezes, a adaptação, a modernização, a
manutenção das instalações elétricas e a otimização
do uso dos elevadores, ar condicionado e de outros
equipamentos são providências que estão ao alcan-
ce com soluções rápidas e econômicas.
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Fique por dentro
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Dicas para economizar energia
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Pintar paredes
Aproveitamento
dos locais de trabalho
máximo Tome banhos rápidos,
usando cores claras
da fechando a torneira
favoressem a
luz do sol. enquanto se esfrega.
menor utilização
da iluminação elétrica.
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Água seu valor de mercado
Você sabia ?
çQue o planeta Terra é composto de 70% de água e que o corpo humano
também tem em sua composição 70 % de líquidos?
ç Que a água existente no planeta está distribuída assim:
97% é salgada;
3% é doce;
2% está congelada nas geleiras;
1% está disponível em lagos, rios e camadas subterrâneas;
13% de toda a água doce está concentrada no Brasil.
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Quem usa água, deve pagar pelo
seu uso. Quem polui a água deve pa-
gar pela degradação causada.
No Brasil, o gerenciamento das águas pos-
sui uma legislação moderna e abrangente, que
busca estabelecer critérios de quantidade e qua-
lidade, de forma democrática, para o desenvolvi-
mento sustentável das comunidades menos abas-
tadas e de todo o país.
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Água cuidando para evit ar o desperdício
A irrigação de
Evite jardins e plantas
Dê preferência
lavar calçadas deve ser feita
ao uso de baldes com água
com freqüência ou usar com o uso de aspersor
ao invés de mangueiras
o jato da mangueira acoplado à mangueira,
para lavagem de veículos.
como vassoura. de forma controlada
(tempo e quantidade de água).
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Sempre que for constatada a ocorrência de falta de informação para procedimentos corre-
tos, necessidade de manutenção hidráulica e negligência com relação ao consumo excessivo de
água em seu local de trabalho, peça providências.
Os banhos
Fonte:SOS água, apud Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP)
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M anut enção da f r ot a of icial de veículos
aut omot ores quest ão de cidadania
e peça providências.
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Fique por dentro
Leia:
ç Resolução CONAMA nº 7 de 31 de agosto de 1993, sobre veículos do ciclo
Otto (gasolina e álcool);
ç resolução CONAMA nº 251 de 12 de janeiro de 1999, sobre veículos do ciclo
Diesel (óleo Diesel);
ç resolução CONAMA nº 252 de 01 de fevereiro de 1999, sobre ruídos produ
zidos por veículos.
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Reduzir, reut ilizar e reciclar hábit os que podem
aj udar a const ruir a qualidade de vida
mente lixo .
trabalho.
público.
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A administração pública, nas três esferas de
governo começa a apresentar resultados, de uma
O que se faz com o lixo pro-
maneira geral, bastante positivos com a introdução duzido é indicador da qualida-
de um novo pensar no que se refere ao tratamento e de de vida que se quer ter.
destino do lixo decorrente de suas atividades.
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Trabalhando com os 3 R s
REDUZIR REUTILIZAR
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Existe um quarto r que é o que
vai definir o sucesso de qualquer
RECICLAR iniciativa para a introdução de cri-
térios ambientais em seu local de
trabalho. É o r de recusar consu-
mir produtos que tenham gerado im-
pactos ambientais significativos.
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Gest ão ambient al de resíduos sólidos
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Resíduos líquidos
Resíduos orgânicos Resíduos sólidos
ou efluentes
São os restos de alimentos, São os plásticos,
São os rejeitos industriais,
galhos e folhas, papéis,
águas utilizadas (servidas)
papel higiênico. vidros e metais.
e chorumes.
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Etapa 2
A coleta seletiva:
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CICLO DA COLETA
Regionais, Regionais,
subsidiárias ou
representações
subsidiárias ou
representações
SELETIVA
Regionais, INSTITUIÇÕES Regionais,
subsidiárias ou subsidiárias ou PRODUÇÃO DE
representações PÚBLICAS representações
FARDOS
Regionais,
subsidiárias ou
representações COOPERATIVAS DE
CATADORES
EMPRESAS DE
COMUNIDADE COLETA SELETIVA
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2. A reciclagem de resíduos sóli-
dos
Os resíduos sólidos separados podem ser
prensados em fardos ou não, no local de origem , e
coletados por caminhões de empresas de coleta se-
letiva que se encarregarão de vendê-los para outras
empresas que trabalham com reciclagem.
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Resíduos recicláveis
mais comuns
Papel
Embalagens: caixas
de papelão.
Metal Plástico Papel: jornais, revis-
tas, aparas, envelopes, A4,
Aço: latas de óleo, de Embalagens: de refrige- formulários de computador,
salsichas, de legumes, de Vidro
rante (PET), de margarinas e de fax.
banha, etc.
Recipientes em geral: de produtos de limpeza. Ainda não reciclá-
Alumínio: latas de refri-
garrafas, potes, frascos e Outro: copos descartáveis, veis, porque sai caro: papel
gerante, de cerveja , de
copos. carbono, etiqueta adesiva,
suco e sucatas da constru- sacos plásticos, engradados
ção civil. Ainda não recicláveis, papéis sujos, papéis sanitá-
de bebidas e baldes.
Ainda não recicláveis, porque sai caro: espelhos, rios (higiênicos), guardana-
Ainda não recicláveis, pos e fotografias.
porque sai caro: clips, gram- vidros planos, lâmpadas,
pos, canos, pilhas e espon- porcelana, cerâmica e tu- porque sai caro: cabos de pa-
jas de aço. bos de televisão. nelas e tomadas.
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3. Separação de resíduos: orga-
nizando a casa
Na maioria dos locais de trabalho existem os
conhecidos depósitos, onde são acumulados entu-
lhos, como móveis velhos, sucatas de computador e
ar condicionado, pneus, peças de veículos, restos de
madeira, lâmpadas queimadas, além dos recicláveis
já conhecidos, como papel, vidro, metal e plásticos.
Fique atento
Lâmpadas fluorescentes podem
ser recicladas, e não devem ser joga-
das nos coletores de vidro ou no lixo Manter um depósito entulhado e
comum para evitar contaminação por sujo contribui para que ratos, baratas,
produtos químicos, que entram na sua aranhas, mosquitos, cobras e outros in-
composição além do perigo de aciden- trusos apareçam, se instalem e gerem
tes com o vidro. vetores de doenças.
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4. Outros resíduos gerados nas
atividades de governo
Carcaças de veículos: podem ser en-
Pneus: pneus velhos podem ser trans- caminhadas aos ferros-velhos ou
formados em pó de borracha, sucateiros.
desvulcanizados e utilizados na fabrica-
ção de produtos, como tapetes de carro
e solas de sapato.
A Resolução nº 258/99 CONAMA faz
recomendações sobre o destino e des-
carte de pneus. Móveis: podem ser levados para ater-
ros sanitários ou doados à entidades so-
ciais.
Carcaças de computadores e ar con-
dicionados: podem ser compradas para
desmonte. Em cidades como Curitiba,
PR e São Paulo, SP existem empresas
que recebem esses materiais para o
reaproveitamento ou reciclagem.
Canos de cobre, ferro e alumínio:
Óleos lubrificantes: óleos não podem ser vendidos a sucateiros
rerrefinados ou não reciclados, depois de
usados, deverão ser acondicionados em
tambores para disposição em aterros in-
dustriais próprios para resíduos tóxicos.
Em sua composição estão metais e
compostos altamente tóxicos e por esse Peças mecânicas e baterias de veí-
motivo é classificados como resíduos culos: peças mecânicas de metal de-
perigosos à saúde humana, animal e na- vem ser encaminhadas aos ferros-velhos
tureza. ou sucateiros e as baterias de veículos
Leia a Resolução CONAMA nº 9 de 31 descarregadas enviadas ao revendedor.
de agosto de 1993 para saber mais a As resoluções nº 257 e 263/99 CONAMA
esse respeito. tratam do tema baterias.
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Entulhos de construção civil e canos
Cartuchos de tinta: a destruição e o de PVC: a destinação para o descarte
descarte devem ser feitos pelo serviço desses materiais está em fase de estu-
de limpeza urbana-SLU local. Outra op- do pelo CONAMA.
ção é a recarga para reutilização. O endereço www.greenpeace.org.br/
tóxicoa/pvc/relatorioindex.html, pode ser
acessado para mais informações sobre
o perigo da queima do PVC.
Medicamentos com datas vencidas e
resíduos hospitalares: podem ser en-
caminhados aos serviços de saúde. A
Resolução nº 5/93 CONAMA que trata
Divisórias e cortinas: quando verifica-
do assunto está em fase de revisão para
do a inpossibilidade de reaproveitamento,
posterior aprovação.
devem ser encaminhadas aos aterros
sanitários.
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5. O que a coleta seletiva pode
angarear
A pré-seleção de resíduos sólidos na fonte ge-
radora (etapa 1 da coleta seletiva) pode angarear fun-
dos para a manutenção de pequenos projetos, ces-
tas básicas e outros eventos para a integração dos
servidores em sua área de trabalho.
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A coleta de resíduos de forma seletiva deve ser Fique por dentro
a primeira ação no programa Agenda Ambiental na
Administração Pública, pois será a partir dela que se
vai dá maior visibilidade ao processo de inserção de O MMA já está fazen-
critérios ambientais no dia-a-dia do serviço público.
do a coleta seletiva
(etapa 1) de copos de
água e café descartáveis
em sua sede em Brasília,
DF. Para isso são usados
contêineres, caixas coleto-
ras apropriadas, com ca-
pacidade mínima de acon-
dicionamento de setecen-
tos copos empilhados.
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Comprar de quem preserva a nat ureza
é ambient alment e corret o
Desde a Eco-92, a conferência mundial sobre meio
ambiente, as nações de todo o mundo vêm imprimindo es-
forços para estabelecer critérios ambientais em suas com-
pras para áreas governamentais. Já é tendência privilegiar
fornecedores que adaptaram processos de produção e pres-
tação de serviços às exigências de conformidades
ambientais (ISO 14000) e de preservação da natureza.
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53
Pregão de compras do governo
A modalidade de compras do governo por meio Para participar dos pregões as empresas de-
de pregão tem apresentado resultados satisfatórios, verão acompanhar as especificações contidas nos
pois elimina alguns procedimentos burocráticos des- editais para compras de bens e serviços.
necessários, permite a transparência nas negocia-
ções e a introdução de critérios ambientais como pré- Após o processo competitivo e o ordenamento
requisitos em seus editais. das ofertas o pregoeiro verificará o atendimento das
condições fixadas no edital, principalmente aquelas
O mecanismo de funcionamento do pregão é que dizem respeito às questões ambientais.
mais ou menos igual ao utilizado nos leilões, por meio
de lances de melhor preço e qualidade oferecidos
pelos representantes das empresas.
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Fique por dentro Antes de comprar os produtos, é
necessário solicitar do fabricante da-
ç O Decreto Federal nº 2783 dos sobre a composição de cada um,
de 17 de setembro de 1998, dispõe e verificar se o mesmo está de acordo
sobre a proibição da compra de pro- com as leis ambientais.
dutos com CFC (Clorofluorcarbono) e
seus derivados na administração;
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Pré- requisit os a serem observados quando das
compras e cont rat ação de serviços para áreas de
governo
ç Treinamento sobre educação ç ausência de passivos
ambiental para prestadores de servi- ambientais;
ços de manutenção técnica, de limpe- ç gestão de resíduos sólidos
za, de copa e outros; pós-consumo;
ç programas educativos sobre ç responsabilidade comparti-
preservação da natureza (fauna, flora, lhada nos resíduos;
solo e água); ç uso racional de energia e
ç gestão ambiental e qualida- água;
de total de processos de produção e ç uso de energia alternativa.
de prestação de serviços;
ç programas de meio ambien-
te, de saúde e de desenvolvimento
sustentável;
ç respeito à convenção sobre
os direitos da criança e do adolescen-
te(*), à Declaração dos Direitos Huma-
nos, aos direitos dos portadores de de-
ficiência física e às iniciativas que tra-
tam das questões de gênero (princi-
palmente feminino) e de etnias;
ç produtos reciclados e que
não contenham CFC;
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Ecoproduto
Principais características:
ç menor consumo de matérias-primas e
maior índice de conteúdo reciclável;
ç produção não-poluidora e materiais
não-tóxicos (tecnologia limpa);
ç sem testes desnecessários com animais e
cobaias;
ç sem impacto negativo ou dano a espécies
Fique por dentro em extinção;
ç menor consumo de energia e água durante
(*) O Decreto Federal nº 3.597, de
o processo de produção, distribuição e des-
12 de setembro de 2000 promulga a carte pós-consumo;
convenção 182 e a recomendação 190 ç embalagem reduzida ou sem embalagem;
da Organização Internacional do Tra- ç passível de reutilização ou reabastecimen-
balho-OIT sobre a proibição das pio- to (refil e/ou recarga);
res formas do trabalho infantil e a ação ç longa duração, permitindo atualizações;
imediata para sua eliminação, concluí- ç passível de coleta ou desmonte pós-consu-
das em Genebra, em 17 de junho de mo;
1999. ç passível de reutilização ou reciclagem.
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Qualidade de vida no t rabalho
Poluição sonora
O barulho de aparelhos antigos de ar condicio-
nado e ventiladores, de oficinas de manutenção e
outros tantos ruídos fortes ouvidos nos locais de tra-
balho, em geral não fazem bem à saúde.
Curiosidade
Pesquisas sobre fontes emissoras de ruídos em centros urbanos detectaram
muitos indicadores sobre impactos ambientais causados ao ser humano. Inúmeros
casos de problemas auditivos podem estar relacionados com a intensidade, a dura-
ção e a freqüência de ruídos aos quais as pessoas ficam expostas.
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Segundo a Associação Nacional de Normas Técnicas-ABNT e a Organização
Mundial de Saúde-OMS o nível máximo de ruído tolerado pelo ouvido humano de
forma contínua não deve exceder a 65 decibéis.
59
Área para fumantes
60
Acesso para portadores de defi-
ciência física
61
Brigadas de incêndio
62
2. A atitude de cada pessoa
Relações interpessoais
no ambiente de trabalho?
63
Integração e movimento se com-
binam
64
Um toque pessoal na decoração
do seu local de trabalho
65
Grupos de apoio anti-tabagismo,
alcoolismo, drogas, neurose e
comedores compulsivos
66
Desenvolvendo os 5 S s
67
Senso de limpeza (Seiso) Senso de organização (Seiton)
68
Senso de utilização (Seiri) Senso de higiene (Seiketsu)
69
Senso de disciplina (Shitsuke)
70
71
Cidadania e ét ica no t rabalho
72
O código de ética do servidor público prevê a criação de comissões de ética,
com o objetivo de estudar e encaminhar pedidos de providências para assegurar a
manutenção e integridade do patrimônio público e da imagem de idoneidade do
órgão ao qual as referidas comissões estiverem ligadas.
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Vest indo a mesma camisa
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A Agenda Ambiental na Administração Pública Juntos, poderemos construir uma nova cultura
veio para mostrar que é possível estabelecer critéri- institucional, direcionada a ações mais eficientes e
os ambientalmente corretos para as demandas ge- eficazes nas instituições públicas; uma nova cultura
radas nas atividades da administração pública. que contemple a integração das áreas de trabalho, a
unidade de procedimentos pró-qualidade de vida e o
desenvolvimento de pessoas, os seres humanos, pro-
fissionais e cidadãos.
75
Glossário
76
Meio ambiente: conjunto de condições, leis, influên-
Gestão integrada de resíduos sólidos pós-con- cias e intenções de ordem física, química e biológica
que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
sumo: é o compromisso estabelecido entre o poder
formas socioeconômicas e culturais.
público, a sociedade civil e a iniciativa privada para o
descarte adequado de resíduos sólidos. Passivo ambiental: resultado econômico das em-
presas/instituições de ser sacrificado em função da
Impacto ambiental: qualquer alteração das proprie- preservação, recuperação e proteção ambiental.
dades físico-químicas e biológicas do meio ambien-
te, causada por qualquer forma de matéria ou ener- Rejeitos industriais: resíduos sólidos ou líquidos
gerados pelas indústrias em seus processos de pro-
gia resultante das atividades humanas que, direta ou
dução que são descartados.
indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-
estar da população, as atividades sociais e econômi- Responsabilidade compartilhada de resíduos: são
cas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do ações no âmbito de cada seguimento envolvido na
meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. solução dos problemas ambientais, resultantes da
gestão inadequada dos resíduos sólidos.
ISO 14000: sigla de International Organization for
Standardization; 1) norma referente ao sistema de
gestão ambiental de padrão internacional; 2) conjun-
to de quesitos, pré-estabelecidos, de qualificação do
desempenho ambiental de uma organização.
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Referências bibliográficas
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Brasília: Senado Federal/Subsecretaria de
Edições Técnicas, 1997. 8) GRIMBERG, E.; BLAUTH, P. Coleta seletiva:
reciclando materiais, reciclando valores. São
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Secretaria de Estado do Desenvolvimento
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Senado Federal/Subsecretaria de Edições
3) DICIONÁRIO de ecologia e ciências naturais.
Técnicas, 1996. v.I, v.II.
Trad. de Mary Amazonas Leite de Barros. São
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distância. Brasília Ministério do Meio Ambiente;
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Catarina, 2000. MMA, 1998.
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1998. e. Guia do meio ambiente: coletânea de temas.
Brasília: Tablóide, 1992.
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língua portuguesa. 2. ed. rev. aum. Rio de 13) VOCABULÁRIO básico do meio ambiente. [s.l.]:
Janeiro: Nova Fronteira, ©1986. Petrobrás/FEEMA, 1990.
República Federativa do Brasil
Presidente: Luiz Inácio Lula da Silva
Vice-Presidente: José Alencar Gomes da Silva
Comissão Gestora da A P
3
Instituída pela Portaria nº 221 de 10 de setembro de 2004.
Ministério do Meio Ambiente
Comissão Gestora da A P
3
Esplanada dos Ministérios, Bloco `B`
CEP 70.068-900 - Brasília - DF
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e-mail: a3p@mma.gov.br
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