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COMPAIXÃO...

Formatação: mozarms

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Compadece-te dos miseráveis do
mundo, envolvidos pelas vibrações
perniciosas das entidades infelizes que
os acompanham.

São merecedores da tua compaixão.


Aproveita os equívocos que eles exibem
e apressa-te em corrigir-te.
Aquele, caiu vitimado pela inveja e pela
cobiça; este, faliu em decorrência do
ciúme e da violência; outro, está em
plena decadência moral.

Assim vão sucedendo os painéis

lamentáveis do cotidiano dos homens.


E tu? Conheces o mal que agasalhas?

Identificas tuas chagas morais?

Se não o sabes, observa atentamente

aprendendo a conhecer-te para eliminar

a pestilência que pode surpreender-te.


Se, no entanto, já conheces teus males
e ainda não pudeste corrigi-los,
apressa-te em fazê-lo.
Possuis os meios que te possibilitam
tal realização.

Urge que sejas feliz;

Deus não te criou para quedas ou

falências, mas para a perfeição.


Cabe a ti as tarefas do aperfeiçoamento
e de encontrar a felicidade.

A perfeição pode soar como objetivo

longínquo a inibir-te as tentativas, uma

vez que te parece magno o

empreendimento.
Persevera, contudo.
Faça o trabalho paciente, quais os
pequenos seres da natureza.

Multiplica tuas incursões na caridade;


assuma o perdão como norma de conduta;
persevere na paciência e na bondade até que
se tornem tua segunda natureza, e, acima de
tudo, AME!
Mas, ame com tanto vigor e intensidade,
que o teu amor pareça o oceano vasto
que os olhos não alcançam.

Ame desde as pequenas coisas às

grandes, sem acanhamento ou limites!


Abre teu coração ao entendimento das

misérias humanas, sem julgá-las ou

censurá-las mas, faça-o sempre

disposto a dispensar teu auxílio aos que

dele necessitem.
Abraça os feridos, compreendendo-lhes

as dores; balsamize-os pelos eflúvios da

tua compaixão cristã.

Não julgues, jamais acuses, nem

apontes as faltas do próximo, embora

nunca te acumplicies com o erro ou

com o infrator.
É teu dever, como irmão em Jesus,

alertar, aconselhar e amparar. Levantar

os caídos e curar os enfermos do corpo e

da alma, desde que te possibilitem fazê-lo.

Busca em ti, os mananciais da


compaixão e da tolerância,
empreendendo o serviço de amparar.
Ninguém cai por querer. Impulsos antigos,
inclinações do passado, inimigos do além e
pressões do cotidiano, muitas vezes, levam a
criatura ao desatino e ao erro. Ninguém está
imune à queda.

Aliás, somos todos egressos dos abismos,

onde estivemos caídos por largos anos.


Naturalmente a visão espírita nos
conscientiza das responsabilidades. Se
te dispões ao auxílio, deves a todos
iluminar com as verdades evangélicas.

Ontem, era o nada da irresponsabilidade;


ontem, também, era o anonimato da
viciação e o embrutecimento da razão.
A Doutrina Espírita te permitiu sair do
charco para a montanha, da sombra para a
luz, ensejando-te a oportunidade de ajudar
os que ainda estão no fundo da ravina.

É de esperança e de alegria a mensagem


da Doutrina dos Espíritos!
Não estamos fadados à dor nem ao
sofrimento.
Eles são os efeitos das nossas ações e os

que tomam consciência disso devem

alegrar-se por esse despertar.

Hoje, a luz meridiana do Espiritismo é


o apogeu, a plenitude da tua integração
às leis de Deus.
Rejubila-te, assim, por tuas
possibilidades de servir.
Não esqueças jamais disto: Deus te

criou para a felicidade, para a alegria,

para a saúde integral e para o amor!

Amélia

Psicografia da médium Vera Cohim.

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