Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Modelo de Auto-Avaliação
das Bibliotecas Escolares:
Metodologias de operacionalização (conclusão)
Pretende-se com a grelha que se segue fazer o comentário crítico à presença de referências a respeito
das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Boliqueime e da Escola Secundária de
Albufeira.
Escolhi estas Escolas pelas suas características e pela proximidade ao meu próprio trabalho, a primeira
por ser uma escola secundária, caracteristicamente semelhante à escola onde agora trabalho, a EBS de
Albufeira (e por esta última não ter sido inspeccionada) e o Agrupamento de Escolas de Boliqueime,
por ter sido onde trabalhei durante a última década, da qual cinco anos na BE, dois na equipa e os três
últimos como coordenadora, e ter estado também “dentro” do seu processo de avaliação.
Comentário crítico
Da análise dos relatórios escolhidos, conclui-se que existem referências à Biblioteca Escolar mas
muito díspares. No primeiro surgem referências à BE mais vagas e reportando de forma indirecta ao
trabalho aí desenvolvido, pois considerou-se mais importante evidenciar a sua função enquanto centro
de recursos “e equipamentos que contribuem para o trabalho autónomo dos discentes” e “
propiciadores da respectiva autonomia “, no entanto evidencia-se que “Aí podem contar com o apoio
de docentes …”.
Análise dos Relatórios das Escolas
2ª Parte - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (conclusão)
Relativamente à qualidade dos equipamentos, a escola, no seu direito ao contraditório, refere que
“importa salientar que o problema reside no facto de que os programas instalados, nestes
computadores, não serem compatíveis com os programas que os nossos alunos têm nas suas casas.”
Por último destaco o facto de o relatório da IGE fazer referência ao papel da BE como serviço de apoio
ao desenvolvimento curricular e valorização de saberes: “As actividades da BE/CRE procuram motivar
os alunos para aprendizagens diferenciadas, promover hábitos de leitura e permitir o acesso
generalizado ao conhecimento, através de fontes de informação atractivas e da dinamização periódica
de sessões culturais com personalidades convidadas.”
Em ambas as escolas analisadas não são feitas referências à auto-avaliação da BE, pois este
processo ainda não havia sido implementado nos moldes que agora se configura, pelo que será
certamente muito importante que o espaço da Biblioteca seja agora alvo de uma avaliação mais
profunda e a “comunicação dos resultados do processo de auto-avaliação é uma etapa essencial, pois
… dizem respeito a toda a escola e toda a escola deve ser envolvida.” (1)
A divulgação dos resultados da auto-avaliação da, como um de entre outros eixos de acção da escola/
agrupamento, com recursos, atribuições e possibilidades próprias, fará evidenciar a sua função junto
da comunidade educativa, dos alunos e dos resultados alcançados.
Análise dos Relatórios das Escolas
2ª Parte - O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de operacionalização (conclusão)
Bibliografia