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Fonte: http://www.e-biografias.net/jean_piaget/
ESQUEMATIZAO
PIAGET, Jean. A Psicognese do Conhecimentos. In Epistemologia
Gentica. 3 ed. So Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda., 2007
ESQUEMA
No primeiro e no segundo pargrafos, o autor deixa claro que no existem
conhecimentos resultantes de um registo simples de observaes, sem uma
estruturao devida s atividades do sujeito. E apesar de fazer uma spera
crtica ao empirismo tradicional, o autor no nega o papel da experimentao,
mas levanta a questo de o estudo emprico da gnese dos conhecimentos
mostrar sem dificuldade a insuficincia da interpretao emprica da
experincia. Dessa forma, nenhum conhecimento resultante apenas das
percepes, porque elas so sempre dirigidas e enquadradas por esquemas de
aes. O conhecimento procede, pois, da ao e toda a ao que se repita ou
se generalize por aplicao a novos objetos engendra, por isso mesmo, um
esquema, quer dizer, uma espcie de conceito prtico. Ele tambm afirma
que o ser humano no traz consigo estruturas cognitivas a priori ou inatas: s o
funcionamento da inteligncia hereditrio e s engendra estruturas por uma
organizao de aes sucessivas exercidas sobre objetos. Daqui resulta que
uma epistemologia conforme com os dados da psicognese no poderia ser
nem empirista nem pr-formista, mas consiste apenas num construtivismo,
com a elaborao contnua de operaes e de estruturas novas. O problema
central , ento, compreender como se efetuam estas criaes e por que
razo, visto resultarem de construes no pr-determinadas, se podem tomar
logicamente necessrias, durante o desenvolvimento.
A ligao fundamental constitutiva. de todo o conhecimento no , pois, uma
simples associao entre abjectos, porque esta noo negligencia a parte de
atividade devida ao sujeito, mas a assimilao dos abjectos a esquemas
deste sujeito. Alis, este processo prolonga as diversas formas de
assimilaes biolgicas, cuja assimilao cognitiva um caso particular
enquanto processo funcional de integrao. Por outro lado, quando os abjectos
so assimilados aos esquemas de ao, h obrigao de uma acomodao s
particularidades destes abjectos (cf. os acomodados fenotpicos em biologia),
e esta acomodao resulta, com efeito, de dados exteriores, logo, da
Resumo