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A madeira 6, certamente, 0 material mais utilizado pelo amador, jé que é de facil manejo, além de s6- lida e eldstica. Pode submeter-se a esforcos importantes e manejar-se sem grandes dificuldades. Uma das técnicas mais simples 6 a perfuragao. Como em qualquer opera- ¢do de «bricolage», exis- tem alguns truques e arti- (© que na perfuragio do metal ou plas- tico se chama atragador, na madeira denomina-se «puncionado» Utiliza-se para tal um pun¢ao, que sera ‘quadrengularmente. Com ele po ‘mos guiar a broca com exatidéo, pois do contrario esta poderé escapar. Para os furos maiores (com um diame- trode22 mm a 78 mm) utilizam-se bro- cas extensiveis, que 86 se conseguem fixar utifizando uma maquina universal. Se se trata de perfurar madeira dura, nao se deve pressionar demasiado, mas penetrar 808 poucos. Perfurar a madeira Para furos de diametro que oscile entre 6 mm e 32 mm, uiliza-se um magarico espiral, que proporciona um bom wca- minho» & broca, sobretudo se se tretar de pegas de madeira demasiadamente ‘gr0382, Utiliza-se nestecasoum arco de ue. eer Se as cabegas dos parafusos incomo- darem, por motivos éticos ou tecnicos, numa pega de madeira, deve-se embu- tila, Isso fez-se usando o escariador (também chamado «broca de ponta co- ican), para o que se requer ume perfu- tadora manual ou mecdnica. ficios que o amador de- vera considerar se quiser simplificar 0 seu trabalho. Nestas ligdes, procuramos mostrar esses truques, além de ensinar como se usam corretamente as pe- gas da maquina universal @ como se utilizam os ber- bequins, assim como o modo de aplicar os mol- des para fazer a perfu- ragao. As brocas introduze! madeira como qualquer broca. Ha que perfurar a peca até que a ponta aparece Go outro lado, Em seguida, perfure-se por este Ultimo lado, das pegas, pois caso contrério a madeira costume quebrar-se. Depois do escariado para alojar a ca: beca do paratuso, realiza-se no centro exato da perfuragao, com a broca mais delgada, 0 furo para insergao do pes coco do parafuso e da rosca. Com um cravo dissimular-se-8 acabega do para: fuso alojado recomenda-se um molde auxilier. vertical- ‘ficaz se- ‘gundo o molde quando $e tiver 2mm de profundidade. Tudo isso ¢ feito com ‘a méquina em funcionamento. Se se tiver de furar metal e madeira numa s6 operagdo — uma placa de aluminio ~ lizar-se uma broce para met Punciona-se primeiro 0 metal. ‘avango © volocidade da perfuracio ‘adaptem-se ao material mais duro. As perfuracdes semicirculares no se podem realizar diretamente, ja que @ broca sem guia escapava. Ha um truque para isso: coloca-se junto & pega outra, ipa auxilier e unem-se com gerrotes. Appropria jungao servird de guia para a broca. ra furos cegos, até uma determinada profundidade, 6 necessério um travao, que se pode confeccionar perfurando um bocado de madeira quedranguler, de modo que forme uma especie de ragadeira, Devemos cortar o taco de acdrdo com a distancia desajada. {usem-se mao). Se o metal for ante a perfuraco esfriamos com au Atengéo: @ agua, em combinacéo com ‘alguns metals, tinge certas madeiras. Debaixo das tabuas ligadas entre si, coloca-se um pedaco qualquer de ma- deira, a fim de se conseguir que, quando a broca sair do outro lado, nao Provoque rebarbas ou estrigs. Tratan- Go-se de madoiras duras, utilizam-se broces com ponta de ago rapido. “a Furos para cabecas de parafuso. Paro isso utilizam-se escariadores ou brocas ‘com formato c6nico fixas na maquina universal. A penetragao 6 graduads na coluna mediante uma anilha com pas- ‘sador enroscado. Deve evitar-se que 0 paratuso ressalte. Porfuracao prévia para uma caixa ou entalhe. Para tal, usa-se uma broca cen- se toquem. As pontas de ambos os dos eliminam-se com um formao. Porturagdes de grande didmetro ou e3- simétrieas, em placa de compensado, 880 de dificil execugdo. Quando o mate- fial néo ultrapassa os 25 mm, pode-se fezer um furo prévio com 0 auxilio de um furador manual e contorné-lo por meio de um serrote de ponta. Um acessério imprescindivel 6 esta mesa de serrar, para um manejo facil da serra na sua evolucao, A lamina monta-se sem uma tensao excessiva. Os dentes devem estar orientados pare o cabo. ——— rz — A posigao da serra 6 importante. Deve manter-se normal a superficie do ma- terial. Mais comoda é a serra elétrica, a que se podem adaptar outros acessorios (perfuracao e polimento) tr ae Para qualquer trabalho de enta the dispomos de uma lamina espe- cial Entalhe A serra de entalhe nao se usa s6 no fabrico de qualquer variedade de brinquedos, mas tam- bém se pode utilizar em todos os tipos de metais e mesmo de plasticos. >... o Conforme a extensao do arco, assim se podem trabalhar objectos de di versa profundidade. A serra elétrica recomendada para amadores de enta. thados. Na serra manual e na elétrica as laminas sdo as mesmas. Podemos trabalhar inclusivamente metais, para os quais existe !minas de maior dureza, ——_ ) is —— Os circulos _— tragam-se pri meiro na madeira e, apos Se fazer um furo introduz-se a serra . =~ ™= \ ea a ja montada no cabo, é pas: sada pelo buraco e fixa-se na outra extremidade do arco Para fazer recortes redondos gira-se 0 objeto sobre a mesa de serrar. Manter a serra bem controlada. ‘As laminas. Da esquerda para a diroi ta: para madeira ifina, grossa e em heélice), para plasticos e para metais, ‘As pranchas de plastico nao criam re- bordos se trabalhamos cuidadosa- mente com uma lamine fina. Folheado Atualmente, os marcenei- tos fazem o folheado com prensas hidrdulicas. Nesta ligdo indica-se c modo como um amador pode conseguir uma superficie folheada im- pecavel sem recorrer a sis- temas industriais. Mas para isso temos de obedecer, evidentemente, a certas re- gras. 4 O,papel para juntes, mantém se durante o folheado. Deste modo evita-se com toda a seguranca ‘que se possam produzir quebras 5 For meio de um papel isola-se 0 placa externa do prensado de placa que se folheia Caso contra rio, a folha pegaria 2 primeira pla ca, provocando transtornos. Recortar a folha e fixa-la com um torno euma ripa sobre uma base. Evita-se assim que as folhas se partam. Recortar com a serra uma folha apos outra, Juntas: segurar as folhas entre dues places plonas. Passar a plaina nos bordos de folha ate eliminar, por completo, todas as fissuras. © papel para juntas @ delgado e colado. O lado com cola hu- medece-se com uma esponja es corridae pega-se sobre a uniao ou jungao das folhas do masmo tamanho ou maiores, para que a folha receba uma pressao homogénea. A uma maior espessure da placa de pressio corresponde uma regularidade maior na pressao. Os grampos colocam-se no centro, para que a cola se espalhe até fora e nao forme bolhas de ar no centro. A cola devera ser usada em menos quantidade para fora Prensa de ocasiao, quando naose As sobras nas bordas eliminam- © papel da colagem & humede- dispde de grampos ou garrotes. “se toscamenta, aplainando-se cido com agua e eliminado com Coloca-se uma ripa no canto bem as arestas. Procedendo deste um formao, raspador ou lima de gpartam-se 08 grampos, para po- modo, nao se provocam deterio- gro fino. A raspagem realiza-se intercalar as cunhas. rag6es na folha, quando do humedecimento. ‘A junta em cruz consiste om quatro folhas, dispostas de modo que se confrontem longitudinal e horizontalmente. Nesta soluco, temos de pro- veio, cada folha serd invertida curar cortar, em primeiro lugar, os extrembs frontais com o serrote de ‘om rolagao a anterior, sobre- folhear, para que o veio coincida exatamente. Depois da colagem, podemos. tudo em folheados ricos. esquadriar os robordos longitudinais. As folhas de pléstico que imi 41 Em seguida, com ume régue Eliminam-se entao as pontas tam 0 veio da madeira natural metalica, orienta-se 0 corte da folha e, finalmente, como sobrepoem-se nos cantos © ‘segundo a «meia-esquadrian e Gltima operagao, proceda-se & colam-se até se entrecruza- cortam-se as duas folhas. colagem do canto com a ajuda rem. Deve-se proceder com muito do ferro de passar. Existe uma boa dizia de siste- mas de uniao da madeira, mas 0 mais facil de todos eles @ 0 que melhor se adapta a nossa pericia nestes trebalhos é 0 cravo, sobre- tudo nos casos em que nao se exige um acabamento muito per- feito de encaixe nem ta0-pouco se exigem muitos esforgos a tragao e ao estorgo. Entre outros, tal pode ser 0 caso de pegas como caixotes, armacoes e outros elementos de madeira que devem permanecer sempre uni- dos. © cravo tem essenciaimente duas fungées: a primeira é propor- cionar uma uniao estavel entre duas pecas de madeira, a segunda € constituir um sistema facil de montagem das mesma. Nos estabelecimentos do ramo costuma haver cravos de diversas grossuras @ comprimentos, com ranhuras espirais no exterior que tém 0 mesmo sentido do recheio da cola, Deste modo, consegue-se uma excelente aderéncia na cole: gem Ainda nesta ordem de ideias, também podemos utilizar cravos feitos a partir de varas compradas aos metros e cortadas conforme convenha ao trabalho, pois néo se deve esquecer que geralmente cos- tumam ficar mais baratas que as A madeira secclonada desta ilustragao mostra como 0s cravos assentam nas suas cavidades. O comprimento do crave & um pouco inferior, cerca de 5mm, a do alojamento, para que a cola se distribua melhor. Cravos de diferentes grossuras, tanto pré-fabricados como feitos de vare re- donds. As suas vantagens s80 que cor tamos 4 medida. Os seus inconvenien- tes sao que nao possuem ranhuras he- licoidais, sondo menor a retengao de cola, embora mais baratas. Cravo ——————E O cravo de madeira é um antigo processo de uniao. Os Vikings ja 0 usaram no seu tempo. Hoje, gragas & perfuragéo comoda, re- cupera toda a sua fungao, pelo que Ihe damos aqui a devida atengao. | PES anteriores. A sua escotha sera em fungao da grossura das vigas ou tabUas que serao ligadas e do peso de terao que suportar. Segundo uma regra criada_pa- ra tal fim, e em vista das experién- cias feitas, até uma grossura de 20mm, o diémetro do cravo seré polo menos igual a metade da espessura. Para grossuras supe- riores a5 assinaladas basta que correspondam apenas a um tergo da largura. Ha cravos com ranhuras pré- -fabricadas, de diametros de6 mm, 8mm, 10mm e 12 mm. Certas ta buas de 36 mm podem inclusiva- mente ser ligadas com cravos de 12mm, sempre que possamos conseguir para eles um alojamento perfeito nessas tabuas. Mas ainda ha outra norma que deveremos observar no encaixe tipo ctavo. 0 alojamento devera ter cerca de 5 mm mais do que 0 com- primento do cravo. Assim, conseguimos uma cola- gem certa 20 se cravar 0 cravo. De vernos considerar que as particulas de madeira provocadas pela perfu- ragao devem poder ser bem com- primidas quando da penetracao do eravo. Nas ilustragdes em anexo mos- tramos como devemos proceder nia maior parte destes casos. oy — ) > . No encosto de duas thbuas com cravos cegos ha sempre o problema da posi ‘g80 correte da perfuracdo. As tabuas nao sé devem ajustar-se em angulo re- to, como também os furos deverao cor- responder corretamente entre si em sentido normal. Um molde para a perfuracao correte faz-se com um pouco de imaginagao. Mas nao a usaremos para a perfuragao direta, mas apenas como elemento de marcagao, pois os desgastes e erosbes da madeira poderiam conduzir a eros nas perturacoes sucessivas. s cravos usam-se com grande frequéncia, Para isso, deveramos dispor de um molde do porturagao, para se conseguirem perfuraces exatas com menos tempo de trabalho. 0 nosso craquis mostra uma uniao de trés pecas formando canto. Uma aplicagao corrente do cravo 6 a perfuragao direta (nao coga) desde o exterior de pega ue tapa pare o bordo de outra, ‘a forma mais simples de encravar, porque ambas as popas sao perfuradas a0 ‘mesmo tempo. Nas meias-esquadrias, o trabalho pré- vio de encrave devera ser muito culda- doso. Os buracos deve ser normais {208 planos encravados, a fim de se con- seguir uma ligacao perfeita, E necessa: rio usar um esquadro de medieao dos cantos para a colagom. Um valioso auxiliar para a perfuragao prévia ao encrave serd centrar porte tamente a broca, marcada por meio de dois pregos sem cabega que se cra- vam numa peca e seguir noutra peca depois de convenientemente acerta- das. » No encrave das bordas requer-se muita precisao para se conseguir a mesma Separagao entre os furos das duas pe. gas. Se dispomos de uma esquedria ou esquadro (veja-se também a dltima ilustragao desta pagina), 0 trabalho sera muito mais facil As perfuragdes devem ser exatas. Um limitador de avango da broca ¢ feito com um podago de madeira que mar- ue a extensao de penetracéo respect: va. O esquadro, neste caso, serve como orientagao para o ataque que se vairea- lizar. Quem gosta de trabalhar a madeira e fazer construgdes com esse ma- terial convém que conhega alguma coisa da linguagem grafica utili- zada pelo carpinteiro. Assim se consequiré uma identificagao ime- diate das pecas ou dos trabalhos a realizar, assim como se tera certa facilidade na sua montagem pos- terior. Tal linguagem nos pouparé tempo e evitara confusdes nas diferentes fases dos processos de trabalho, a0 mesmo tempo que nos orientaré Tragar e marcar a madeira sobre 0 ajustamento das pegas que se tenham de ligar. 0 desenho mais usual € 0 tridngulo, que se desenha fragmentariamente sobre diversos elementos, indicando imediatamente como se devem dis- por entre si, Quando o desenho nao chega, acrescentam-se alguns né- meros. Além disso, explicamos aqui como se pode tragar um circulo sem com- passo e como marcar uma almofada ou t4bua para se ajustar a um con- torno irregular. Os elementos auxiliares: Para marcar utiliza-se 0 marcador ¢ o graminho, que assinalam o caminho a seguir gragas 20 sulco que produzem. Para tragar ou cal- cular, use-se 0 lépis, que ndo prejudice a madeira. O esquadro servira para tragar perpendicutares. Com esta garatuja assinala-se 0 primeiro proceso do projeto om qualquer pega ue tenha que aplainer. A face que a.con- tenha servird de referéncia para os es- quadriados posteriores e para que nela 50 fagam as marcacées basicas que te- nhamos de realizar. ‘As tébuas macigas que por juncao irao constituir uma prancha, antes de sorem cortadas nas extremidades, serao mar- cadas com um triangulo que aberque to- dos os elementos a unir, evitando assim que ng montagem e colagem se inverta a ‘ordem em que se devem dispor. ‘Também os quadros so dovom assinalar antes de ser marceda a jungéo. Para se efetuar este operacao, convém utilizar um lapis que disponha de uma grafite macia, para que, desse modo, oseutrago se elimine facilmente com uma simples lixadela. As traves laterais de um armério devern marcar-se antes de se realizar a sua colagem, ara que, uma vez essa colagem felta, se possa rapidamente identificar. Tambem neste ‘caso s2 usa tridngulo como simbolo muito valido. Utilizado no topo das pegas, servira para as distinguir umas das outras; em contrapartida, desenhado nos lados, revelaré a disposicéo da montagem. Quando, como sucede na presente g ura, Se pO dem confundir dois grupos iguais, nesse caso deve-se recorrer ao emprego de nd: meros. O graminho deve-se manter apertado contra o canto que serve de guia para tracaruma paralela e para se conseguir um trago regular. Com o graminho de dois bragos podem- “se tragar dois sinais diferentes sem ser preciso mudar alternadamente a medida, ¢ pode ser confecionado por nés préprios: utilizam-se dois vardes de 8 mm, em que se espetam nos extremos dois pregos aucados. Com um pedago de madeira de 70mm x40 mm x 30 mm, confeciona-se uma caixa para alberger os dois veroes © entre eles um ealgo ligeiramente cOnico, que manteré os vardes na posicao requerida ‘Sendo sedispoe de graminho paratracar uma paralela, recorre-se a um riscedor: coloca-se uma ripa na posigao adequada e marca-se seguindo a borda da mesma Atengao: apertar a ripa com dois gram: pos para evitar que 0 riscador se possa mover. ue Marcar dois furos que correspondam 6 simples com o8 acessérios adequados. Realiza-se um alojamento na primeira pega, introduz-se 0 acessorio 2 poe-se faco a face com a outra poga, prossio- nando para que se assinale o centro do ‘As dobradigas e gonzos colocam-se no local que Ihes compete e, com 0 pun¢ao, marcam-se os buracos que serao feitos. Dove-se espetar bem a ponta para servir de guia & ferramenta com quo 60 faz a penetracdo, especialmente para realizar buraco que se vai fazer em seguide. um furo ‘Se nao houver compasso, pode-se tragar um circulo sobre qualquer superficie. Numa tira de material resistente fazse uma cavidade que serve de guia ao lapis conforma o raio necessario, espeta-se um progo que atravesse a tira. O buraco seré tapado com masse. As folhas que precisam de ser unidas para revestir uma superficiodevom ser marcadas com um nimero que corresponderé ao da placa. Isto importante quando ha varios placas a folhear. Os nameros determinam, ao se recomporem. a diregao do veio aue dispomos antecipadamento. Arango: marque sempre pelo avesso, para se evitar que restos de mine de chumbo ou de giz (embore aparentomonte so tonham apaga- do} se introduzam nos poros da folha e reaparecam quando se der o tratamento a su perficie Galgar uma placa que se deve ajustar 2 um contorno irregular: apoia-se o lapis contra um taco de madeira (que tera de 5 mm a 10 mm mais do que a separago entre a placa e 0 que se pretende tapar) © segue-se 0 contorno. Ao se recortar a placa, ela encaixard, A placa de aglomerado é um dos materiais mais importantes para o amador de «bricolage». Utilizada corretamente, pode servir tanto ou mais que a madeira macica. Além disso, tem a vantagem de ser muito mais barata. Eis aqui alguns conselhos elementares para trabalhar 0 aglomerado como deve ser. ____} | Trabalho com | aglomerado A A diferenca entre estas duas placas de agiomerado o facil de ver: a de cima é di melhor qualidade, pois ¢ mais compecta que a inferior, cujo estrato intermedio € ee dense. \do foi Aprimeira placa de aglo fabricada durante a Segunda G Mundial no ano de 1941 como mate jal de recuperacao e substituicao da [ae madoira. Atualmente, 75% da pro. ducao de méveis é & base desse ma teria onstituide por aparas ou part las de madei fiferentes ¢ ¥ pessuras, aglomeradas par meio sintetica sob p ur alta ter ' 3 aparas_misturam-se com 0 merado de tal modo que as part jae mais tinas ficam na xte et trato interno, de maior espessura que [As pecas de aglomerado pocem ser uni- Esta unlao angular @ muito resistente. Ue 0 Mercado oferece; as mais bara ‘das por encaixe. Com malhetes perfoitos¢ Uma ripa quadrada encrava-se ¢ cole. ‘as sao de aparas grandes e exiger uma cola dois pe @ cada topo das places que querem quase sempre um revestimento. As deste pracesso a podam ser pintados facil mente € alguns dos aglomerados com uma resina fendlica tem grande resistencia a agua. Embora tambem sejam mais ¢aros, sao os adequados para se confeccionar uma mesa de |ardim, uma porta de garagem, ete. se bem que 0 seus topos tenham de ser” protegidos contra. a umi dade. A excecao deste tipo preparado, 140 se deve utilizar a aglomerado mpo, pois incha e apodrece Quanto ao trabalho com piacas de particulas, ¢ preferivel empregar ser fas com dentes de carbureto de ungstenio, pois a cola que serve de aglamerante e muito dura e gasta ra famente as serras normais Com aquelas, tambem orte mais apuradc Os cantos deveraa ser revestidos para melhorar 0 seu aspecto © para preservar a sue textura porosa, que permite que a umidade do meio am. biente se infiltre. Existem debruns de plastico, cantoneiras de chapa, ti ras de formica, etc., para ovitar isso. Tambem se pode recorrer a massa se consegue um Para colar um canto. & precis revesti-Io muito bem de cola, para que esta entre bem nos pores, que 1.0 debrur Para este tipo de colagens nao de vemos usar as colas demasiado flu das. Deixe que a cola penetra no aglomerado © seja bem embebide. ‘Quando tiver secado completamer te, poe-se entéo cola no debrum aplica-se. Conseguir um canto cortado com exatidao é 0 mais dificil no trabalho com aglomerado, _ especialmente quando se serra 2 mao. Caso se dis- ponha de serra elétrica, convem utilizd-la. com a maior velocidade dis- ponivel. Existem atualmente cantoneiras impregnadas com uma cola que funde ao calor de um ferro da ongo mar doméstico. Para evitar que a fo- Ina se desprenda, convem limpar o canto tanto quanto possival o, inclu sivamente, emessa-lo com uma re sina sintética, lixa-lo e depois aplicar a cola. Existem placas de aglomerado folheadas ou revestidas de outros materiais que nos poupam um trata- mento superficial posterior. As laminas de serra com dentes auras consti lem a molhor ferramenta, pois a cola, que F dura para unir bem as particulas, rapicamente straga mute sorts nor Um miétode de uniao pelo qual os topos nao fica & vista: as places cortam-se a 45° » unem-Se com pedacos de um perfil angular (contraplacado) cujas elementos se colocam de 10. cmem 10 A uniao conseguida por simples colagem, m cravos, linguotas ou aparafusamentos, ‘hao 6 resistonte Eis aqui um exemple de um ‘aglomerade folheado euja uniae nao supor tou a agao de dobrar Facetar um topo 2 45°. Deve-se prestar eter: (80 aos cortes a meia-esquadria, que Sao dif eis de facer com uma maquina de pouca poténcia, E preciso experimentar previamen: As dobradigas correntes nao sa0 6 adequados para fixar acessérios nos aglome rades, © melhor sera introduzit pelo topo cravos que coincidam com a introducao dos petahsons da Tagke dev dobradices A colocagae de uma dobra se pode realizar com cravos (veja a9 ao lado}, Mas pode-se colocar uma Auadrada de madeira dura introduzida numa caatuie folia Vix ti a4 As placas de pouca espessura tem ter 2ncia para se fenderem quando se intro uz um cravo, Para evitar esse inconve niente, aperta-se um grampo que com prime a placa durante a operagaa > Um friso do madeira maciga de certa lar gure proporcionara resisténcia ao topo © ara a aparéncia de maior grossura a placa ou a prateleira, que nao vergara mesmo com um peso grande. Sobre um soalho desigual ou sobre pa vimento de tacos doteriorados nao se pode colocar bem um tapete. A placa de agiomerado de 19 mm proporcionara.um, bom suporte de base, Quando se perfura um aglomerado, pode suceder que a face oposta se estrague saida da broca. Para o evitar. colaque um taco de madavra, indispensavel quando se abre um sulco num aglomeredo folheado. Nequoles trabathos que nao necossitam de ser folheados 03 topos ¢ 08 cantos, deverr pmassar-se siinplesmente antes de se pin monte hes dermos uma mao de cola sil © revestimento estratificado de um aglomerado parte-se quando se serra. Isto evita-se se na linha de corte usermos fita adesiva (neste caso utilizou-se fita isoladora). Eis uma tecnica para se conseguir um aperto das cantoneiras durante a cola gem: com dois grampos e uns calgos de madeira, comprime-se um tubo de ago quadrado. Os aglomerados folheados tem que ser revestides de ambos os lados, pois de contrario empenam. A melhor solugao utilizar o mesmo material para as duas faces. Espessura emmm Utilizagées Traseiras e funck 8 degevetas Gavetas © compart mentos. 10 Compartimentos, lados pequenos de gavetes ou armarios. Fundos de gaveras 13 Construgao de movers ligeiros. 16 19 Consirugao de movers Pavimentos, Tetos falsos. Consirugao de moveis, Pranchetas de trabalho 22 25 Pranchetas de trabalho resistentes para cozinhas. Qs utensilios aqui representados 840 0s necessérios para se realizara colagem. Alem disso, @ imprescin- divel uma boa preparacao. = Quando se trabalha com madeira pintada, deve-se eliminar a pintura das superficies a coler, antes de se aplicar a cola. Em superficies pequenas, a cola aplica-se com uma trincha; em reas grandes, uma espatula den: tada distribui-a com regularidade. Acola em excesso sobra quando se aperta, convindo portanto elimina- la. Para pintarmos a madeira, a cola tem que estar seca Colagem As unides coladas, se feitas de maneira corre- ta, podem ser muito mais duradouras do que a propria madeira. Para isso é muito im- portante uma boa pres- so. Nesta ligao expli- camos como realizar estas unides. % Ha grampos com sapatas de cortica ou de plastico para nao deixarem marcas. Se nao tivermos, interca- lemos um bocado de madeira ‘Também nao deixar sinais na ma- deire este sistema de aperto quando intercalamos uma tira de fibra. Qs folheados dos cantos e topos podem apertar-se utilizando gram- pos colocados a pouca distancia en- tre si As meias-esquadrias apertam-se com estas tenazes feitas de arame de ‘ago, as quais deve ser colocadas com alicates especiais ou & mao. Colagem de uma placa formada por varias tabuas: fixamos uns pregos sobre duas ripas, a fim de fazer altu- ra, € introduzimos cunhas ou cal- os. As colagens em angulo realizam-se com um torniquete. Os pedagos de madeira colocados nos cantos evi: tam as imperfeicoes. Se desejar uma superficie de madeira com caréter especial e de aspeto rdstico, ha a possibilidade de a chamuscar, em vez de a pintar; utiliza-se o magarico e exige poucas ferramentas. A madeira que vai chamu! e nao necesita de ser a xada; basta aplainé-la manual ou mecan camente. A chama é passada lentamente de um lado para 0 outro da madeira, se. guindo a direcao dos veios, até que todos os anéis desaparecam sob uma mesma coloracao escura. Com ‘orm qualquer ped idadedachamae Jo, escove para eliminar as particulas de ma deira earbonizada mais branda e con- seguir um relevo da superficie no qual as fibras queimadas ficarn escu ras e 0S poros, rebaixados, ficam mais claros. Se 0 tom resultante for demasiado escuro, pode-se usar no: vamente a escova metalica. E muito importante escovar sempre seguindo a direcdo dos veios As partes dos moveis que estao di retamente em contacto com a roupa (mesa, assentos, espalderes) nao de verao ser escovadas, pelo que con vem néo utilizar nelas uma chama muito for Tambem e manter o maca rico demasiado perto da madeira distancia aproximada de 20cm-30 cm). Assim apenas se tostam os po- ros, ao passo que os veios ficam de cor clara ‘Também podem ser chamuscadas madeiras folheadas, masa folhadeve ser serrada e ter, como minimo, uma grossura de 2,5 mm No caso de madeira torneada deve-se tra balhar com uma chama fraca, visto que ela se queima com facilidade nas arestas. As zonas mais claras conseguem dar mais akava & madkire conesde, Chamuscar a madeira As partes mais queimadas sao eliminadas com uma escova de pélos vegetais ou metalicos. Todas as madeiras resinosas de coniferas sao aptas para este tratamento. Em superficies grandes, como é 0 caso das pernas de uma A esfrega da madeira chamuscada é feita com uma escova de mesa, pode-se aplicar uma chama um pouco mais forte. Parase alos duros. Para nao riscar a superficie, escove-se sempre se- ‘obter uma coloracéo uniforme, queime depois de ter 0 movel__guindo a direcao do veio. Em seguida, pode-se dar ums camadade montado. + base de verniz transparente ou de cera celulésice. Tostamento posterior de um revesti mento de madeira ja tratado. E muito ‘aconselhavel proteger 0 estofo do moval Madeira de pinho (da esquerda para a direita desta foto); natural, sem escover chamuscada, chamuscada e escovada. A imagem da madeira pode-se conservar clara 0 nao escovarmos previamente os veios. Neste caso trata-se de uma placa de aglome- com uma placa de amianto. rado folheeda. Madeira de pinho tostada, previamente 0 abeto tostado muito apropriado para aplainada mas nao lixada. Produz um ser escovado, pois ¢ uma conifera branda. grande efeito se a madeira tiver um veio E convenient user uma escova de palos largo. muito duros. O veio da madeira de ramos nao 6 muito visivel, mas, se for tostado, ficaré mais evidenciado. Nas tabuas moldadas deve- “se chamuscar por todos os lados. Segundo os peritos, lixar bem a madeira constitui uma arte. E certo que, devido a um manejo defeituoso das maquinas, ou por uma escolha errada da lixa, se pode estragar facilmente a superficie de uma Lixar a madeira _mecani. camente € muito dificil. Alem disso, ao usar maquinas de grandes velocidades com as quais se tenha de trabalhar fazendo pressao, ¢ muito tacit fazer estragos irreparaveis. Mas tambem para lixar ma: nualmente é preciso muita pratica ©, sobretudo, saber escolher a lixa propria, por que nem todas as lixas sao proprias para lixar todos os tipos de madeira, Todavia existem folhas de lixa que sao de uso universal: para madeira, metal, materiais sintéticos, verniz, ete. No comércio existem fo Ihas de lixa com granulagao que vao desde o n.° 24 ao 1? 60D. (Quanto mais baixo é © numero, maior € 0 gréo. Quanto mais elevado for o numero utilizado, mais fino sera o lixado final.) 1 Disco para lixar com maquina universal por meio de pratos brandos utilizados para eliminar ‘oxidagoes om alguns trabalhos em madeira. 2 A lixa de agus utiliza-se para acabamentos fi: ros em metais e esmak tes, 3 Disco universal para lixar madeira, metal, ladrilhos, fibro- cimento_ © materiais i cos. 4 Lixa de papel para ma- deira, 5 Lixa de pano para me- tais, mas que também serve para madeira. 6 Folhas para _polir ‘com grd08 especialmente resis: tentes, cujo suporte nao se rasga em enruga eaue pode serlimpo com uma escova, A sua duracao @ maior do que a das lixas nor- mais, madeira valiosa. Mas com um pouco de experiéncia dos materiais e com algum conhecimento técnico, qualquer amador podera competir com um especialista. Nesta ligéo tentaremos demonstré-lo. il, porque requer muita experiéncia com ‘As superficies ja envernizadas sao alisadas —Trabalhar com a lixadora orbital é mais sim- ‘quase sem pressdo, porque de contrario se ples, pols oferece uma vantagem: néo é eliminaria a camada de verniz. Num 36 proceso de trabalho lixarn-se os cantos ¢ desenham-se as arestes. Dobre-se a line © aperte-se a cortiga contra um taco. Portanto, 6 muito conve- niente recomendar a qual- quer amador de bricolage, especialmente se 6 princi piante, que antes de comecar proceda a uma prova sim- ples. Para os amadores, o mais habitual € trabalhar com a lit xadora orbital, porque esta efetua a pressao necesséria com 0 seu proprio peso enao 6 necessario obedecer a dire- é0 das fibras nem ao veio da madeira, ao contrério do que sucede empregando outros tipos de acessérios para lixar com qualquer maquina eléc- trica. Os trabalhos mais delica- Em volt da lixa, cortiga enrolam-se dois tercos da folha obrigatério trabalhar no sentido dos veios. Nunca se deve xara madeira contra air seus veios, nulagéo é 0 apropriado para lixar Para lixar o piso com veios desencontrados utllizam-se as xa suporficies envernizadas. Os graos néo se gastam. Enocessério doras orbitais, pois ao usar outro metodo 08 solos poderiam usar éculos de protegéo para eviter acidentes, ficar riscados. Quando se trabaiha madeira © metal ao mesmo tempo, As superticies lisas lixam-se bem e com rapidez com a lixadora ‘aconselhe-se que se utilize um acessério angular pera a lixer. de fita. E importante té-la sempre em movimento. dos séo 0s que se tém que efetuar com discos de lixar adaptados a maquina. As orlas do disco, girando a grande velocidade, podem ‘ocasionar sem querer pro- fundas depressoes e cortes na madeira, se nao se tomar cuidado especial no manejo da maquina. No entanto, ha trabalhos nos quais é imprescindivel a sua_utilizacfo, como, por exemplo, quando se tem que alisar superficies muito irre- Qulares, ou no caso de elirr ar 0s restos de verniz numa superficie que se tenha pin- tado. Com bons discos abrasivos de corindo A eficécia destes discos sera mais duradoura pode-se trabalhar o metal e @ madeira. se 08 limparmos com ume cerda (escova). As unides por espigao server basicamente para ligar elementos construtivos de madeira horizon- tais com outros elementos verti- cais. ‘Com isso, realizam-se jungées como as de qualquer variedade de pecas (para janelas, portas, esca- das), bastidores e armagoes (para mesas, cadeiras e quaisquer outros moveis). A peca horizontal é a que leva sempre 0 espigao, a0 passo que a pega vertical 6 provida de uma reentrancia ou entalhe onde o es- pigao deve encaixer perfeitamente. Qualquer tipo de jungao pode ser feito de fora a fora ou entao escon- dido. espigao ¢ formado pela face frontal ou testa, assim como por duas laterais ou respaldos e pelas partes que fazem Angulo reto com 08 respaldos do espigao. rrote de recorte cortam-se 05 espalddes (veja-se a foto) e ‘depois os nivelados. Unides por espigao Falamos aqui das unides por espigao que convém conhecer. O encaixe. Fazer furos préximos (a lar-_ gura da broca sera igual & do furo de ‘encaixe), que se igualam com o formao. Consoante a forma que se queira dar ao espigao, teremos de realizar nas vigas um, dois, trés ou quatro nivelados, Estas vigas, tal como os pilares redondos, também podem receber um espigao redondo (ou ovalado), mas neste casoconcreto o nivelado costuma ser um anel circular (ou ovalado) Todas estas juncdes de encaixe com espigao sao coladas. Os espi- goes de fora a fora sao uma exce- 80, uma vez que, depois de atra- Vessarem 0 furo, sao apertados com uma cunha Para fazermos uma boa colagem, devemos procurar que o furo ab- sorva 0 excesso da cola; por isso, devemos fazer 0 espigao 2 mm menos profundo do que 0 furo de encaixe ou entéo aplainar as bor- das do espigao, como ¢ demons- trado na fotografia abaixo. As bordas facetadas do espigao pro- porcionam um espaco em que se cos- tuma acumular 0 excesso de cola. Encaixes com espigao encaixado em U para pecas que ficarao tapadas por outras sobrepostas: a espiga simples com 0 en- caixe formando uniao continua. Em todos os encaixes de tipo ‘aberto, 0 espigao deve ser um pouco mais comprido do que a caixa para, depois da colagem, acertarmos o pedaco de es} 980 saliente. Malhete direito. Neste caso, o topo do mathete fica invisivel do lado de fora. Da bastante mais trabalho fazer a caixa. O ‘comprimento do malhete sera exatamente igual a profund dade da caixa. O excesso de cola sai por cima e deveré ser eliminada imediatamente com urn trapo que antes umede- cemos. Encaixe & meia-esquadria. Esto uniao Fequer muita precisao e cuidado, por- que fica visivel. Recomenda-se fazer todos os cortes com um serrote de cos- tela e, caso seja possivel, utilizar uma guia t Encaixe com espigao adicional. 0 espi- ‘ga0 adicional nao excedora mais de 1/3 do comprimento do espigao, evitando torgoes da peca horizontal, Este encaixe € utiligado em portas expostas a gran- des esforcos. Espigao com dois cravos. Esta juncao, seja fora a fora ou seje cega, utiliza-se para traves intercalares ou também an- gulares. Para Ine dar maior estabilidade deve ser devidamente reforgada com cravos. wl “if tro as paredes da caixa. Espigao de fora a fora com cunha. As cunhas a0 introduzidas de fora, nos dois entalhes do espigao, para evitar que 0 mesmo, ao sofrer um esforgo de tragao, se descole e saia da caixa. As cunhas tm igualmente um efeito de compressao da espiga con- Espigao com moldura. Os nivelados do espigao te- to um perfil identico a0 da pega vertical da caixa. Deve utilizar-se uma serra de rodear. Espigéo com quatro nivelados. Espe cialmente indicado para ligagoes em T. Existem tembem espigoes com trés ni- Velados para ligagoes angulares. A sua vantagem € que as bordas mal acabedas, da caixa de encaixe ficam embutidas. Vi Espigao duplo. € bastante aconselhavel utilizar este tipo de espigao quando a eca horizontal em questao ¢ dema: siado larga para um s6 espigao. Tam- bém se pode realizar este espigao cego de fora a fora Encaixe de forquitha ou tenaz. Analogo ao encaixe de espigao, é especialmente ‘apropriado para unir pegas horizontais, ‘compridas em armagoes grandes e, a0 mesmo tompo, para so poder evitar tor- oes. O espigao circular (do qual surgiram os cravos) pode tornar-se muito vistoso em cadeiras © mosas risticas. O furo faz-se com uma maquine universal, en- quanto o espigao se faz com um serrote @.um formao. Quem quiser fazer montagens com pegas com malhete deve sa- ber desfrutar desse trabalho de procisao ¢ praticar o tempo neces: sario, pois sO assim poderé mos- trar a sua destreza, especialmente na realizacdo de encaixes ocultos, Nao 6 por acaso que se trata do tria, De qualquer modo, é menos complicado do que parece Uma uniao por malhetes simples pode-se fazer inclusive com a serra circular. Apenas é necessério um acessério especial. No entanto, pod tuar esta uniao sem ne. cessidade de ut dos porque pode ser feita com uma simples serra de dentes finos e um \S prvas no exame de mes nsilios complica formao O problema destes encaixes re side na necessidade de ajuste per feito, pois as pecas devem pormitir unio sem forca-las e, ao mesmo tempo, nao devem ficar frouxas. Uns simples dois décimos de mili: metro a mais pode estragar todo o trabalho. Uma uniac om folga em bd Marcar a profundidade dos malhetes com 0 graminho marca-se a espessura da outra peg a que se vai ligar Emalhetados Sao pouco frequentes as jungoes de pecgas por ma- Ihete e cola. Quem quiser construir méveis sdlidos, ou reparar os antigos, deve conhecer a sua téc- nica Os malhetes sao marcados e serrados com 0 serrote fino, seguindo o tracc pela parte que se elimina. excesso € menos resistente do que a colagem direta @ a topo madeira com madeira, As unioes feitas por malhetes nao s@ s4o bonitas, como extre- mamente solidas. Excetuando-se 0 caso do encaixe por malhete sim ples, os demais podem resistir a tragao mesmo sem terem sido ec lados. De qualquer forma, na prati ca, sd0 sempre colados, e assim podem aguentar qualquer sobre carga, por maior que seja. Em principio, para qualquer tipo de encaixe por malhete realizam-se ‘0s mesmos processos. Utilizando como exemplo um encaixe com malhete e cola, perceberemos aos 0S como se deve proceder no faca pela primeira vez é melhor comecar a sua pr uma madeira barata, até conseguir pouco a destreza neces. A parte que se arranca saltara com ajuda de um formao. Para isso, a ma: deira devera estar bem segura Os mathetes femeas ma o's malhetes machos, a contornos sobre a ma am-se apos Serra-se @ vaza-se como se riormente. Unem-se as tabuas para as essétio, repassam-s¢ Aplicar cola branea ¢ unir definitive mente as pecas. Elimine a cola em ex Rebaixemos com uma piaina os to- pos dianteiro ¢ traseiro das laterais da gaveta. O rebaixe teré um quarto da grosssura da madeira ¢ a profun. didade de metade da espessura, Os cantos traseiros de cada lado de- ver ser recortados. Isto permitird que a gaveta entre com mais facili- dade no alojamento que Ihe ira cor- responder. Construgao de gavetas: Quando se trata de cons- truir gavetas séo muitos Os que se sentem fraque- jar. Nesta ligao tentamos facilitar aos iniciantes a construgao dessas pegas de mobiliério. Nao segui- mos a maneira artesa a base de uniGes tipo cauda de andorinha, mas outra em que usamos ranhuras é lingiietas. Com a serra rcular fazemos as ra ue a abertura fique , conve passar depois com Econveniente fazer um teste num pedago de madeira. Os cantos das laterais s8o aplainados ligeiramente na sua parte de trés para permitir uma saida paulatina do ar. Devemos também arredondé-los por fora. Devemos usar protegdes de plastic nas mandibulas do torno de madeira para evitar causar estragos nas pecas, muito especialmente na frente da gaveta. Com @ ajuda de um gastalho prende- mos as pecas durante a colagem. A Presso sera mais uniforme seusarmos ums tébua que assente em cada ex- tremo sobre um par de ripas. Quando a cola tiver secado, introduzi- mos o fundo nas ranhuras previstas. Se arredondarmos os seus cantos seri mais fécil a penetracao. O fundo é fr xado.&s costas com parafusos. Depois de terminado tudo isto, coloca- mos a segunda frente, colando-a, ou aparafusando-a por dentro. Devemos fazer que a frent 08 iguais para Gavetas construidas com placas laminadas e compensado As gavetas de madeira macica 40 hoje em dia muito raras e re- servadas especialmente para a construgéo de méveis de valor. Portanto a sua madeira deve ser de boa qualidade e muito seca. Utili- zamos de preferéncia madeira muito homogéneas e sélidas para diminuir 2 sua espessura. Por ra- z6es de preco a maioria das gave- tas 880 hoje fabricadas & base de pré-fabricados derivados da ma- deira. A forma mais simples de fa- zer gavetas é empregar ranhuras e lingieta (ou o simples rebaixa mento de um dos lados). Por isso apresentamos este método na pé- gina anterior. A gaveta que apresentamos foi feita em compensado de cinco fo- lhas. As costase a frente sao enc xadas por meio de rebaixamentos nas laterais (pecas). A frente fica nivelada com as laterais, @ a parte de tras um pouco mais baixa. A ra- nhura deve ser um milimetro mais funda que a lingiieta, para que a cola possa entrar. Também a parte posterior tem que ser mais desbastada por baixo para facilitar a passagem do fundo propriamente dito da gaveta. Tudo isto ¢ feito para que quando intro- duzimos as prateleiras nos respec- tivos compartimentos o ar saia paulatinamente e no empurre para fora as demais gavetas (se houver). Um outro detalhe, 6 que as costas ficam um pouco mais para dentro em relagao as laterais, para deixar um espaco de ar entre elas e 0 fundo do armario. Quando procedermos as unides devemos procurar deixar uma ligeira folga para evitar que ao introduzirmos a lingdeta na ranhura se produza um estilhagamento no material Para facilitarmos a entrada do fundo na armacéo empurramos ambos os elementos pelas bordas (ver fotografia) e empurramos o fundo até que chegue ao topo. Em seguida fixamos a traseira com um. parafuso. Como a entrada desta Peca requer que toda a armacao esteja em esquadria é importante termos tomado cuidado com a di esquadria durante a unio e cola- gem. ‘As gavetas que assentam sobre um apoio ou guia, podem ser fa- cilmente revestidas com outra fren- te, | que assim disfarcamos as fa- Ihas de ajuste dos elementos da gaveta. As pecas sao sobrepostas depois de termos folheado e lixado 0s cantos, depois de retocados para que as gavetas fiquem alinha- das verticalmente. Quando nao empregamos frentes sobrepostas, © trabalho de ajustar as gavet: deve ser muito bem feito para que nao fiquem unides com folgas ou encaixes defeituosos. Como devemos fazer para montar gavetas com guias ferais O ajuste das frentes sobrepostas € simples j4 que, normalmente so requer que facamos alguns reto- ques nos cantos coincidentes de uma e outra gaveta (evitar os at tos). As gavetas deslizardo facil- mente se aplicarmos tiras de plas- tico aos apoios ou guias de desli- zamento, Para evitar que as laterais se desgastem através de um rocar continuo, podemos utilizar em re- lagao a eles 0 mesmo sistema. O emprego dt virgem pode também contribuir para um bom deslizar, mas melhor ainda séo a estearina, parafina, ou talco. Antes de procedermos a esta I brificacéo, é conveniente dar du: mos de base as lat lixando-as em seguida suavemente. Os dese- nhos mostram como podemos re- correr juias laterais sem necessi- dade de montar o armario com tri- Ihos inteiros. Aqui apresentamos 0 croqui de ume construgBo artesanel cléssica de uma Gaveta feita com madeira macica. € Construida com jungdes tipo cau andorinha, que exige muite perici ‘separagio do armario graces @ réguas de material plastico, Como a frente sobreposta cobre ‘trutura frontal apliceremoscravos entre 8 lados ¢ a frente simples da gaveta. ‘Os cravos estao representados a trace- » 1 Perfil do armério 2 Perfil da gavete 3 Fronte simples 44 Frente sobreposta ‘Segio transversal do armario e de ga- cima. A frente sobreposta ‘encosta 20 deve ser devidamente ajustada. 4 bins saveta tanto pode desizar sobre dues guias, como sobre uma alture de 4q foig ‘A guia impede que vejamos a |i- geita inclinegao do lado da gaveta uendo esta é puxads. ¢_ Este metodo 96 @ aproprinde pare. 08 lados de madeira macica, ja que estes podem levar um golpe onde entra deslizamento. A profundidade Ipe deve ser algo maior que me- grossura oui do gol tade do lado. ‘Com esta guia de deslizament forma de T, podemos colocer duet ima ao lado da outra. Nos outros xtremos a suspensio 6 executada jesenho em anexo. Folheado com «formica» 0 folheado com «férmica», de tampos, méveis, prateleiras, etc., é muito mais simples do que pode parecer. Precisamos de alguns instrumentos especiais para este trabalho e bem como conhecer este método, facilmente ensinado nesta ligdo Corte das placas Tiradas as medidas da superticie que deveremos revestir, as passamos para a «férmicay com um lapis de ce- fa, mas aumentando os tragos de 2a 3mm de cada lado. Podemos fazer 0 corte com uma ferramente especial dotada de uma ponta com metal duro (carboneto de tungsténio ou diamante). Em alguns casos, se temos & mao uma faca de cortar zinco também pode servir para isso. Tragamos reiterada- mente no avesso da placa de «férmi ca», ao longo de uma régua, até obter ‘mos um sulco profundo que ultrapasse trés quartos da espessura do material. © sulco deve ser reguiarmente profun- do em todo o seu comprimento. © pe- ago se quebrara facilmente e sem e1 fos, levantando a parte que sobrar com um golpe seco, ao mesmo tempo que apolamos a régua com forga junto aosulco. Com uma tesoura para cortar metais ou com uma especial, que ndo sé con- seguirao cortes retilineos, como tam- bém curvos. O corte & feito pelo lado direito da «formicas. ‘ ‘Com um serrote de costela ou de Ponta, de dentes muito finos que atua Marcagdo das linhas de corte na parte néo decorada da térmica, com lépis de ponia forte. Deverios deixar 3 mm de margem ce cada lado a partir das medidas indicadas. Levantando com um golpe seco 0 pedaco de painel e mantendo a régua sobre a tina de corte conseguiremos uma separagao cor- feta de ambas as partes da placa, Com uma régua assente sobre a placa tra amos a térmica pelo avesso até obtermos lum sulco profunde e regular com um terGo da espessura do material Espalhamos a cola com uma tada por toda a superficie do painel, assim como pelo avesso da férmica, jé cortada ‘nas medidas exatas. A cola de contato deve parecer seca antes de unitmos ambas as superticies. Para compro- ‘var 6 melhor usarmos as cosias da mao do que os dedes. intercalar umas tiras de ‘entre o material, aS quais ‘yamos retirande & medida que se procede: 0 contato de suas superticies. Com uma plaina de lamina muito afiada ou com uma plainalima «Surforme eliminamos a parte excedente da tormica. Trabalhando Acabamento do canto com tira termocolante com uma faca ou formao bem afiados. Se revestimos 08 cantos com tiras de formic fazemos © acabamento com faca ou lima. pelo lado principal da «formicas volta: do para cima, Também com uma serra circular ou de vaivém incorporada a uma maquina universal ou integral, com laminas de dentes muito finos. Neste caso, 0 lado principal da «tormi- ca» € colocado para baixo. E importante advertir que bem poucas lascas serdo produzidas se protegermios 0 lado direito da «férmi- ca» com fita auto-adesiva transparen- te, de tal modo que cubra a possivel li- nha de corte, Esfregamos onorgicamente toda a superficie com um rolo de press4o ou auxiliando-nos de um pano de fibras suaves. Devernos in- sistir nas bordas da placa. Aplicagao de uma folna de rebordo para cantos através do um ferro eléctrico, o qual amacia @ cola incorporada na folhe, visto que ¢ termotundivel Depois de corrigimmos as arestas, ines pro- porcionamos uma chanfradura com lixa in- Corporada num taco, tanto sobre as superfi- cles como sobre o revestimento dos cantos Acolagem Precisamos de um suporte rigido, plano, liso e limpo. O mais comum & utilizar uma tébua de madeira (aglome- rado, compensado e inclusive madeira prensada) que tenha pelo menos 16mm ou 19mm de espessura. Acon- selhamos para que as tabuas que pre- cisamos colar estejam em lugar seco € com temperatura amena (de 18° a 20°) junto com a placa e a cola que vamos utilizar, Deixamos secar ambas as superfi cles durante uns 20 a 30 minutos, ja que as colas de contato & base de neopreno tém um tempo determinado de secagem. (© importante ¢ colocar corretamente a placa de «térmica» sobre a superticie que vamos revestir, sem que fiquem em contato ambas as superficies e de tal modo que a «férmica» rebaixe de maneira unitorme todas as bordas do suporte, Se as superticies que temos de unir $80 muito grandes, poderemos tercalar entro elas umas folhas de jornal, as quais s4o facilmente tiradas com um puxéio quando encararmos ambas as superficies pelo outro lado. Depois de colocarmos o material na posicdo correta, estabelecemos entdo © contato entre as superticies que pre- cisamos colar rapida e energicamente, esfregando a seguir com bastante for: ga 0 lado direito da formica com um Tolo, insistindo especialmente em to- das as bordas. Depois de termos colado uma das faces ¢ conveniente — particularmente quando a tabua é de pouca espessu- ra— folhear a outra, para compensar fa tensao que um material duro exerce sobre a tébua. Acabamento das arestas Este trabalho 6 feito com plaina, plainalima (do tipo «Surforms), lima, fresa para rebordos incorporada a uma maquina universal ou entéo com uma Piaina elétrica. Tanto a plaina como a Plaina-lima incidem obliquamente. En- tretanto, como uma lima fina trabalha- temos de cima para baixo sobre a aresta Para arrematar as arestas utilizamos uma lima de gr4o muito fino ou entao um taco com lixa. Normalmente faze- mos este trabalho até obtermos uma chanfradura de 45°. Revestimento dos cantos Uma das solug6es consiste em colo- car um perfil com nervo de fixagdo, cu- jas cores podem harmonizar com as utilizadas. Também existem tiras auto- adesivas (protegidas com um papel antiaderente) e também tiras colaveis com 0 calor de um ferro elétrico. Nes- tes Gltimos casos, o trabalho de aca- bamento dos cantos 6 feito facilmente com um form&o ou uma faca muito afiada. Uma lixada superficial garante © acabamento da arest Quando os revestimentos dos can- tos s4o do mesmo material de revesti- mento de toda a superficie devemos proceder analogamente & sua coloca- 80: recorte de uma tira que ultrapas- Se as bordas, colagem, uniso de can- tos @ lixada de arestas. Atualmente é freqiiente a colagem por calor para folhear cantos, o que facilita este trabalho, antes bastante aborrecido. Como as chpas que servem para a termocolagem possuem no lado do avesso cola termofusivel nao é cessario utilizar outros meios complementares de fixagao pois basta apenas o Desde que apareceram as colas tor- motusiveis (hot melt), j& n&o ¢ dificil realizar o folheado de cantos curvos. Quando este trabalho n&o pode ser realizado com um ferro elétrico co- mum, podemos, como soluggo, utili zar um ferro de soldar elétrico ou qual- quer sistema andlogo. Uma advertén- cia importante @ considerarmos no folheado utilizando instrumentos quentes, 6 que nao devemos deixar esses instrumentos parados sobre um Ponto concreto, mas deslizar para cima e para baixo, suavernente, sam 0s deter. ‘Nos ferros de soldar deveremos evi- tar que aquecam demasiado, para o que bastard desligé-lo de vez em quando. Devemos lembrar que um aquecimento excessive poderé degra- dar a cole. ‘Quando desejamos folhear superti- cles maiores e mais largas que uma simples borda de cantos, o trabalho pode ser igualmente feito mas tere- mos que trabalhar por zonas e com paciéncia, Devemos lembrar que seré Necessério algum tempo para que a cola do avesso da chapa aqueca @ funda, e devemos conseguir que toda 2 superficie fique homogeneamente fundida sobre 0 suporte. Em todo o aso, 0 tempo que gastamos seré sempre bestante menor que 0 neces- sério para colar uma chapa das mes- mas dimensées empregando o siste- ma tradicional de cola branca com a habitual colocacao de placas @ aperta- dores. © importante & que as bordas das chapas fiquem bem coladas para evi- tar que no polimento seguinte apare- am elgumas falhas ou defeitos na Folheado por termocolagem Nesta ilustracdo observamos a maneira de folnear 0 canto lateral de uma gaveta. A iolha tem no lado do avesso uma cola ter- mofusivel (que funde sob aco do calor). A aplicaco de calor neste caso foi feita ‘com um frigador elétrico convenientemen- Este tipo de folheado de um recorte com tBo pouco espaco interior pode: to com um ferro elétrico. Pod tudo usar um frisador elétrico, fornecimento de calor (através de um ferro elétrico, por exemplo) seguido de uma pressao enérgica. A termocolagem nao apresenta praticamente inconvenientes sobre uma superficie plana, mas 6 um pouco mais dificil nos Cantos curvos. Por isso esta ligao é consagrada principalmente a esta dltima modalidade. Os cantos retos da gaveta podem ser colados com um forre elétrico, cuja gra duaco mais indicada seré pare «lf. NBo devemos deixar 0 ferro parado sobre um $6 ponto, mas deslizé-lo continuamente com lentos ¢ ritmados movimentos de vi vem. magnificos servicos yeros lixar sempre no sentido dos Para a folheagem de uma guamigs0 curvada como a da ilustracdo, devemos adquirir uma chapa de bastante largura, Como vemos, a melhor soluco neste caso, serd 0 uso exclusive de um ferro de solder, trabathendo com paciénci Para folhear 0s cantos de uma pega curve, recortamos a chapa em fragmentos que 80 cortados & medida exata © Colamos com o ferro de solder, evitando que se superponham ou descobertos. Corrigimos (igualando ares- ‘tas) imediatamente com um «X-Act» do forma sistemati Inclusive os vardes podem ser folheados por termocolagem. Apiicamos o calor e vamos girando 0 vardo & medida que o f fo atua, Estas pecas de madeira pobre fo- thheada, podern muito bem substituir as va- ras de madeira nobre sem que se note grande diferenca. © folheado interior de um oriticio de jetro’ 6 feito com um fer- r. O comprimento da cha pa que ¢ aplicada deve ser um pouco maior que 0 perimetto interior do cfrculo para que possamos cortar e ajustar exa- tamonte, No folheado do canto interior do orificio do uma plece, ume tira de papel adesivo im- pediré que a chapa se rache ou parta du- ante a colocacSo. Podemos usar uma chapa com cola termofusivel e outra cha-" pa comum com cola répida de dois com- ponentes. As unides e correcdes devem ser feitas com um «X-Act» ou com uma faca bem afiada. Para conseguirmos cortes perfei- tos devemos usar uma régua metélica co- mo guia, A incisSo deve ser profunda, © pera isso pressionaremos fortemente a faca. A arte de marchetaria tem mais de trés milénios. Nesta lico explicamos como se podem embutir varias pequenas pegas de madeira e de outros materiais de modo a formar desenhos. Noutra li¢ao posterior mostraremos como proceder para serrar as diferentes pecas. Antigamente a marchetaria era rea lizada com pecas de madeira e outros materiais macigos. E 0 que se denomi- na por embutidura, ¢ as espessuras dos vérios materiais eram de, pelo menos, 3mm a 8mm. Atualmente trabalhamos com chapas bastante fi- nas de madeira ou de metal, ¢ recorre- mos mais a técnica do folheado que & do embutido, pelo que ja nao € preci- so um trabalho tao cuidadoso de preenchimento de cavidades, mas an- ‘tes um acoplamento de chapas recor- tadas, mais facil que a embutidura. Podemos comprar chapas destes materiais, sem que tenhamos que ad: quirir toda a placa; por vezes bastam as sobras do trabalho de marceneiro. E fundamental que todas as placas te- ham a mesma espessura, pois de ou- tro modo serao produzidos desniveis superficiais ao juntarmos e colarmos as diversas pecas sobre o suporte. Nestes casos teremos como alterna va de solucdo, a tentativa de eliminar estas irregularidades com lixa. Quando adquirimos chapas de gran- des dimensées, temos a vantagem de poder escolher os veios que mais nos agradam e que melhor se adaptam ao trabalho em curso, além de podermos procurar 0 contraste com outro tipo de madeira, pondo, por exemplo, duas texturas diferentes: com uma trama de veios bastante compacta ou muito mais espacada, E da maior utilidade empregar como envolvente uma madeira que no se destaque muito pelos seus veios, ou que apresente um aspecto tao denso que os detalhes de textura Ihe confi- ram um caracter unitorme. £ 0 caso das «chapas verrugosas», cujos veios torcidos so bastante espessos. Devemos lembrar que a madeira en. vernizada se torna mais viva, realcan: do suas tonalidades e texturas. MARCHETARIA (I) ‘2 sua espessura reguler. Além disso, & ‘necessiria lia (de granulacio desde 100 até 240), ‘papel para emendas, om formio, uma taca tipo ‘estanloy» ou uma navalna bem sfids, 0 esqueme de base 6 reslizado sobre um, papel de desenho e passado com papel carbono para folhas de madeira. No de- ‘vemos utilizar papel carbono azul, porque faz borréo com grande facilidade. A faca bem afiada ¢ empregada sem exercer Com a ajuda da propria faca separamos 0 jpresso e numa unica diego, Mes- fragmento recortado. € fundamental que © 8 lasque um pouco, no de- fragmento tenha ficado completamente cor- Vemos. interromper a operago mas, —tedo, em caso contrério poderemos produzit continué-la até que a paca fique eps falhas. A ligagto dos diferentes fragmentos val As diferentes papas j prontas que const Constituindo um moice para a colocecs0 dos tuem a marchstaria, s4o unidas entve si com festantos. Para evitar ot erros, os fragmen- papel para emendas (adesivo). Antes de Co- {oe cortados #80 colados com papel adesivo _focar cutra pera devemos umedecer um pou- Dore emendas. o © papel para emendas a marchetaria ficar pr ‘mos se todos os fragmentos {fe i, Colocando a poga con Uma folha de papel de Jornal colocada entre ‘a marchetaria ¢ 0 prato da prensa evitaré que ‘esta $0 cole ao prato destruindo o trabalho. A cola branca 6 espalhada como uma espétula Gas que deverdo ser substituidas, sobre as superficies que vBo ser colsdes. ‘Ao recortar a chape 6 importante partir do onto onde os traces s80 mais equdos. Caso Contrério as pontas poderiam partir-se, o que ‘brigaria a repetir com todos os inconvenien- Polo avesso (se bem que em imagem invert a) observamos 0 efeito de contraste entre 08 diferentes fragmentos. Se uma das pecas ‘lo ficar bem, podera ser substituida por ou- tra que 80 adapte a0 gosto do executante. As maxlias dos grampos devem situar-se pproximas do centro da peca que sa esté co- fando, para evitar a formacto de perticulas do ar. O tempo médio de colagam ¢ de 12 horas, Esbocos de algumas experiéncias possiveis que permitirao ganhar certa pratica nesta ténica. A marchetaria pode ser empregada em tampos de mesas, portas de armarios, quadros, etc. a = Decorrido o tempo necessério para a cola se- A peca deve ser lixada na sua face © fundo 6 protegido com vorniz ‘oar, eliminamos todo 0 papel para emendas, ‘com fixa de grenula¢do muito tina —_aplicado com bomba aerosol. Nun- operaco que se efatua depois de o umed (240). Em seguida esfrega-se suave- ca devemos utlizar aqui um pincel, cer levemente com Sgue, raspendo-o pouco ments com uma escova de pelos pois as cores das varias chapas ® pouco com uma faca, metélicos finos. A realizag8o de uma pega de mar. chetaria com arestas retilineas ndo nta dificuldades, por que a faca que as recorta 6 manejada com extre- ma facilidade. E aconselhavel utilizar uma faca tipo «stanley», uma faca bem afiada, um formao, ou uma nava- tha. Os cortes devem ser limpos, ndo forcados, uma vez que corremos 0 ris co de rachar a chapa com a minima fala ou operacao mais apressada © suporte sobre o qual se realiza a marchetaria servira simultaneamente de molde. E sobre ele que desenhare- ‘mos 0 motivo, utilizando um papel ti- po carbono, e se delimitam os extre- mos. As arestas so afinadas com a faca, tazendo em seguida o recorte dos pedacos dos diferentes tipos de madeira. Cortamos primeiro os &ngu- los agudos deixando o restante com margem suficiente para podermos perfilar posteriormente. Desta manoi- fa podemos recuperar os pontos agu- dos, mesmo quando ficam rachados durante 0 trabalho. Marchetaria (II) Come continuagaa dos conselhos inicialmente apresentados, damos aqui algumas normas complementares rela: tivas & utilizagdo da serra de recortes e a outras técnicas particularmente aplicadas em marchetaria. Gom a ser ta de recortar conseguimos os perfis mais dificeis, quase impossiveis de ob ter com o simples recorte anteriormen- te descrito, Esta técnica de recorte de vera ser feita com 0 auxilio de um su: porte onde iremos colar as frageis pla cas que vamos perfilar, sempre dispos- tas de modo a que 0s seus veios se eccontrem contrapostos 305 do super: te. Em alguns casos intercalamos en. tre as duas superficies um papel de marchetaria um pouco grosso (cartoli na). Como as superticies devero ser descoladas mais tarde, devemos usar uma cola quente ou de pasta amoleci- da em banho-maria. Como este tipo de cola ¢ um pouco dificil de encontrar ha a possibilidade de utilizar como alternativa placas adesivas cuja cola podera ser amolec da apenas com o calor de um simples ferro de engomar. Nestes casos, a co- lagem @ a descolagem poderdo ser igualmente teitas. Os dentes da serra em U costumam ser muito finos, para evitar possiveis falhas produzidas muitas vezes por dentes mais grossos. As mais reco- mendaveis para estes trabalhos sdo as chamadas serras para metais. A lami- na da serra devera sempre ser mantida perteitamente perpendicular 4 superti- cie recortada, para que as diferentes pegas encaixem umas nas outras logo 4 primeira tentativa, Depois de separarmos a chapa de tevestimento intercalamos 0 motivo com a ajuda de papel de uniao, colan. do-o sobre o painel que vai ser cober- to, como Ja explicamos na ligao ante: rior sobre este assunto, Sobre a parte oposta a chapa, colocamos uma con- tracapa que daré maior consisténcia ao conjunto. Depois de colarmos a su: porficie da marchetaria apenas falta i xa-la (com uma lixa fina) @ fazer 0 aca- bamento final A arte da marchetaria e da incrustagao deve ser aprendi- da sem pressas e com preseveranca. 0 trabalho com as serras de recortes e serrinhas em U permite obter os mais complicados desenhos. 0 mais interessante da mar- chetaria € que, para a sua realizagao sao apenas neces- sarias poucas ferramentas duasiniciais © uns adornes de canto. De cada motivo & oe ba Qs elementos que serao colados 880 primeiramente _aquecidos 1a qual gravamos em marchetara, ito um positive @ um negative Para podermos tragar simultanea. mente varias figuras de perfil particularmente complicado, convém colar as chapas com papel a um suporte que as mantenha estaveis. com um ferro de engomar. Esta opera: 40 devera ser feita rapidamente para ir amolecendo a cola, motivo que desejamos fazer & desenhado num papel que, quando colado, formara a primeira ca mada ce compensado que trabaiha- mos. Depois de termos serrado os ele- mentos a embutir devemos mer- guinaos lenta e regularmente em agua fria, até conseguirmos arrancar com facilidade, a chapa de suporte. ail Depois de colarmos as pegas so- bre o suporte, realizamos ‘0 lixa mento de toda a superficie, que se efe- tua primeiro com lixa 100 e depois de 150, Proximo da linha de recorte taze- mos um pequeno orificio de 1mm, por onde passara a serra em U. Este furo podera ser feito com uma maquina universal, —w - oe Para evitar que a madeira curve © deforme, devemos umedecé-la com um pano embebido em agua, colocando-a depois entre duas placas que a protegem e mantém plana, Eo oy ©c a : CBS, ~<) 10 Smesmemetve em negative @ Positivo, Quando vamos utilizar devemos fazer um intenso tratamento superficial para que as camadas de marchetaria nao se estraguem, Para racortar devemos utilizar uma serra o mais fina possivel (para metal), 0 que permitira perder uma me- nor quantidade de material. A serra atua perpendicularmente ao trabalho. CFF . 7 Depois de secos, os elementos que irdo constituir a marchetaria s40 devidamente ligados pela parte anterior @ seguros com papel colado autoadesivo, — 14 Podemes converter este paine! de marchetaria em bandeja, para isso, basta aplicar-Ihe umas ripas 4 volta. Os cantos $40 unidos a meia es- ‘quadria e reforgados com linguetas. Em duas licdes anteriores ja falamos das operacées de tintura (com mordentes) e de chamuscar (com chama) a madeira. Vamos agora tratar dos casos em que estao combinadas as duas operagdes que nos dao er aH mesa de pinho tingida pri e depois chamuscada com um magarico de soldar. E indispensavel um intervalo de 24 horas entre as duas operacoes. As madeiras de coniferas sao as Uni cas que Suportam este dupio trata mento. A chama deve ser bem distri buida por toda a superficie para que nao se produzam queimaduras. Tingir e chamuscar A textura de certas madeiras, como por exemplo 0 pinho do Oregon, fica muito esbatida depois de termos tin: gido a superficie (a direita). Mas se for chamuscada readquirira o relévo. As balaustradas que so so tingidas nao se evidenciam tanto como as que sao tostadas. A madeira de topo € a primeira a passar pela chama, Gepois a cortada longitudinalmente. certos efeitos especiais na textura da madeira Nestes casos fazemos primeiro a operagao de tintura e depois, para conseguirmos um relevo mais evidente da textura, fazemos a operagao de chamuscar os poros da madeira Com estas operagdes conseguimos excelentes resultados sobre loinea: dos de pinho. sobre aglomerado ou outros tipos de placas. Cuidado para que as finas folhas nao se queimem Depois do flamejado volta a apare: cer a estrutura de velos da madeira, praticamente eliminada com a tintu: ra. Depois polimos a superficie com uma escova de cerdas duras. A arte de entalhar a madeira 6 muito antiga e nos oferece imensas possibilidades criativas. Para a Sua execugao sao necessérios utensilios muito simples. 0 que é fundamental é prestar atengao ao estado em que se encontram as pecas de corte e talha, principalmente se estdo Talha (I) corretamente afiadas. A madeira de tilia é a mais indicada para estes trabalhos de talha, mas é também a mais cara; por isso ndo podemos praticar com ela. A base de trabalho pode consistir numa simples mesa de cozinha ou qualquer outra mesa protegida com uma capa ou com um papel. Ess foes mestram dn ‘exemplos de talha taeen iooness A wine ao ‘obtor a rosata om espiral vis~ thd esquerde vem expcada nas fotos 2 a 6, da pagina soguimte, 0 motivo acima foi feito 2 partir de figuras de compasso. Os dois casticais permitem veriticar que ndo & Indispensivel uilizar apenas superticies planas para a reaizagdo de talhas. Antes de fazer qualguer trabalho definitive com madeira de 1 43|8minas devo ser bem atiagas antes de iniciarmos o trabalho Basta fazer desiizar a lamina sobre a pe- Ora de aliar © depois passa-la por uma pedra fina com oleo. © fundamental & manter as lami as com uma pressao constante @ regular que seja sempre igual em pro- fundidade, e com a inclinacdo adeque A superticie da madeira @ coberta com incisées como as que aqui mostramos. depois de feito 0 quadricu: lado correspondente a peca que quere. mos entainar ? i j © desenho € marcado com 0 com: passo. Mas antes devemos cen: trar bem 0 motive sobre a peca de ma. deira utllizando regua e esquadro. Usa mos lapiseira com qratite. Em sequida faz-se os entaines dos Perlis intoriores. A mao =descan- sa» sobre o polegar, que serve assim de ponto de rotacao e de apoio para a reali zaGa0 dos movimentos necessarios A superficie entalhada depois po- dera ser lixada no sentido dos veios. OS melhores resultados dpticos $40 obtidos envernizando a superticie, reduzindo assim o efeito de relévo. A pega que vamos talhar deve ser muito bem presa a mesa de tra balho com uns grampos ou pingas. ‘Aqueles que ja tenham uma certa pratt: ca podem prescindir destas fixacoes. 6 ewiatnes ancontramse no con tro, no final do arco de circulo: devemos trabalhar com tora na realize go dos recortes. Uma linha deficiente ode prejudicar todo 0 eteito do motivo, Se desojarmos tingir uma peca en alnada devemos agir com a me: xima alengao, pois entre as zonas enta: Inadas poderao formarse manchas ou tons mais intensos. Talha (Il) Para quando for preciso fazer rosetas em alto relevo ou quando desejarmos talhar algumas letras em relevo sobre um fundo, a técnica é sempre a mesma Depois de ter alguma pratica na realizagao da talha de elementos simples Qu apenas escavados (ver ligéo anterior), podemos passar para trabalhos de maior envergadura e para a propria realizado de filigranas. Para estas operagoes serao necessarias ferramentas mais sofisticadas e perfeitas que as utilizadas No caso anterior: goivas com diferentes formas de corte e de incisao. Nesta lig4o vamos mostrar como proceder para obtermos a roseta que esta em destaque nesta pagina. Para realizar talha com a maxima periigao @ ‘com varias protundidaces # necessario ntalhar hi di maneiras de segurar firmemente as utlizande grampos adequadi Sulcos realizados com dois tipos diferentes de goivas curvas. Es- tas ferramentas de corte devem estar sempre bem afiadas, por isso devemos ter sempre & mao uma pedra de afiar. 4 Para podermos demonstrar como proceder na talha em relevo de- senhamos um motivo simples em ro- ‘seta e entalhado em todas as suas fa- ces, 7 As nervuras da foiha sto postas em relevo com uma goiva em V. Neste trabaino nao temos de recorrer a0 mago. Todas as ferramentas tam de estar bem afiadas. Terminado o trabalho de entalhe da folha faremos 0 acabamento do relevo. Devemos corrigit cuidado- ‘samente todos os defeitos que pos- ‘sam existir. 2 4 goiva em forma de V prestara excelentes servigos em todos os trabalnos de talha. $40 encontradas em diversas medidas e tamanhos. De vem estar sempre bem afiadas. a 5 Depols de recortar os contornos com uma goiva em V (foto 4) escavamos 0 resto com uma goiva de mela cana, deixando 1m nas bordas. da moldura. Nos trabalhos de talha devemos procurar prescindir da lixa festas dos relevos { quem bem agugadas. Devemos usar um formAo para repassar as arestas. AA Attia operacto a ser feta se- « trabalhar a moldura_ do quadro com um formao até que tique 5 mm abaixo do relevo da folha, para um bom reaice do trabalho sobre o fundo. Uma incisio em forma de labio curve feita diretamente com uma goiva em V. A incisdo em nenhum caso podera deixar de ser feita na mesma di- regao. G O.contomne da foina ¢ dos dete. Ihes interiores foram perfilados com uma goiva de meia cana aberta. Comegamos assim a dar relevo & pega © que facilita o trabalho posterior. Os sulcos sao feitos com uma goiva de meia cana muito fo- chada, utilizando pancadas continuas do mago. Convém antes praticar um 4.2 A ioine id se encontra acabada Os trabalhos iguais devem ser jalizados de uma $6 vez, @ nunca um trabalho parcial (como aqui foi feito) mas abrangendo toda a superficie: O processo de torgao nao € muito complicado e pode ser feito com meios muito simples, recorrendo-se apenas a alguns utensilios elementares que qualquer pessoa pode fabricar. E indispensavel dispormos Até principios deste século inumeras cadeiras e outros tipos de moveis (camas, cabides, etc.) foram construidos a base de torgdo de madeira sendo estes méveis denominados «méveis de ¢ Viena» ou de torgdo. Hoje de muitos grampos em em dia ja é pouco perfeitas condig6es de freqiente est uso. Nesta ligao Fa atifeaceo Since para E n C u rva r apresentamos algumas a construcdo de alguns 1 fegras que permitem painéis de compensado a m a d el ra obter excelentes com determinadas formas. resultados. i = Os méveis de madeira em tor iets gao tém um certo encanto e Sempre estardo em moda. A pro- va disso esta em que os «moveis de Viens, que ipesstlaiy a pas- sagem do tempo, continuam a ser bastante apreciadc cada vez mals cotados no me antigUidades. Esta m levou mesmo & eee 6 eciselas na Tisténa oe do eer lidrio. Numa ligéo anterior camos como proceder & restau rago de cadeiras deste tipo pa- fa dar-lhes novamente uma utill- zago conveniente. No entanto, nesta ligo preten- demos que um amador do | tho em madeira possa fazer construgdes por meio do pieces so de madeira em torcao q para além da sua Indiscutivel ort ginalidade, tem a grande vanta- gem de oferecer uma enorme es- tabilidade © solidez em relacso 4s tradicionais construgées com malhetes complicados. O processo.de curvatura que pretendemos generalizar nesta Ii- Numa placa aglomerada de 22mm colocamos uns pregos de forma cur- va. Depois de colar as ripas segura- mos com grapes o mats a possive| mp «de pldstico mole inckuindo no sau interior outro mais duro, Antes de fazermos a vaporiza: Gao convém impregnar a ma: deira com Agua, para a amolecer. A maneira mais répida consiste em em: bebé-la com Agua quente. Por meio da aplicagao de vapor conseguiremos encurvar fa cilmente a madeira, Para isso deve- mos dispor de um produtor de calor, que deve incidir sobre um ponto de: terminado: ga0 requer um pouco de pacién- Gia e uma atuagéo de acordo com um certo numero de regras que devem ser seguidas & risca 0 que é de fato indispensavel para realizarmos a curvatura com toda a seguranga é poder dispor de uma boa quantidade de grampos, sargentos ou outros dispositivos de aperto, que man- tenham a pega em posicao, en- quanto seca ¢ estria. Ha uma coisa que devemos lembrar desde o principio: nem todas as madeiras sao aptas pa fa este processo de curvatura. Em principio devemos utilizar my SN 42 ripas de certa espessura sao dificeis de encurvar pelos sis: temas mais rudimentares. Se recorta- mos estrias até 2/3 da protundidade as dificuldades so superadas. apenas aquelas que sao flexiveis por natureza ou entéo aquelas que, gracas a aplicagao de va- por, podem tornar-se_flexivei Uma grande maioria das arvores frondosas, devido @ sua textura lenhista compacta, prestam-se bem a estes processos: a faia, 0 ‘olmo, 0 castanheiro, o freixo, etc. Na verdade, se dobrarmos di: versas ripas até & curvatura de- sejada e se colamos entre si de: pois de moldados, de modo que a madeira e a cola sequem si: multaneamente, enquanto se en: contram fixadas num molde pre: viamente elaborado, de acordo com a curvatura desejada, tere- mos a absoluta garantia de que, ‘aps essa secagem, a pega as- sim obtida mantera essa forma. No maximo produzir-se-4o ligei: ros desvios praticamente sem qualquer importancia, no mo: mento de ligagao da peca obtida com os restantes elementos construtivos que formam o mo vel completo. Por meio de arcos curyos, de maior ou menor raio, sera poss! vel obtermos méveis e varias es: truturas, cuja solugao a partir do processo tradicional de uniéo de pegas de madeira posteriormen- te recortados em linhas curvas, no apresentariam a beleza que tém as pecas obtidas por curva: tura direta. Para facilitar a curvatura con- vem que as ripas nao estejam muito grossas. E preferivel utili zar cinco ripas com 4mm de es- pessura que quatro de 5mm, pa fa conseguirmos a mesma pega de 20mm. A partir desta regra fundamental é quase certo a ob- tengao dos maiores éxitos nos trabalho de torgao. Para conseguirmos a flexao pretendida, as ripas, antes de se- tem dobradas, devem ser subme- tidas a vapor de agua ou entao mergulhadas em agua a ferver. Este ultimo processo pode ser utilizado pelo amador para do- brar pequenas pegas que caibam numa panela, mas tera que ser completamente posto de lado quando trabalhamos com pegas mais compridas. No esbo¢o da pagina anterior mostramos a maneira de obter o- vapor de Agua necessario para curvar a madeira. ‘Com o vapor obtido pela fervu- ra da agua da cafeteira podemos curvar entre 3 e 4 ripas de 1,5 m. Basta encher de novo o recipien- te para obter o vapor necessario para mais pecas, se for preciso. As ripas que quisermos amole: cer com vapor devem ser passa- das, a todo 0 comprimento, dian te do fluxo que sai do «difusor» Devemos trabalhar com lentidao, de modo que o vapor se va infil trando paulatinamente nas fibras da madeira. Apés duas ou trés passagens sobre toda a ripa, segurando-a com as duas maos pelas extremidades, de modo que pouco a pouco se va do- brando, podemos aplicar vapor com mais insisténcia naqueles pontos em que notamos certa re- lutancia a uma curvatura conti nua e regular, que se deve apro- ximar o mais possivel de um ar: co de circunferéncia ‘A seguir curvamos outra ripa incorporamos a anterior, depois de termos desapertado os gram- pos e aplicado a cola convenien: te em todas as superficies que devem ser coladas. Depois disso voltamos a aper- tar os grampos e preparamos ou- tra ripa, até termos atingido aes pessura desejada ‘A madeira deve ser molhada antes de ser vaporizada. Nunca devemos forgar muito a ripa ao dobré-la. Devemos trabalhar com paciéncia e seguranga. A seguir introduzimos cola bran: ca nos recortes efetuados. A ripa encontra-se entao preparada para ser dobrada & medida desejada. Inter: calar papel entrearipa eo molde. | a. ‘Se 0 comprimento de uma ripa ndo ¢ suticiente para a curva ura desejada, podemos colar duas ripas de topo mediante um corte mui to inclinado. Qs nés encontrados na madeira nao séo nada raros quando trabalhamos com pegas procedentes de coniferas. Em certos casos tém uma aparéncia muito decorativa, pois contrastam sobre o fundo listrado das fibras. Mas nem sempre sao adequados, pois alguns 94 Ot née cepencem do corte aie ou menos interior do tronco. A tébua inferior tem menos nds que a de cima que é de uma parte mais proxi ma do exterior. Pate a sua eliminacBo devemos penetrar profundamente na ma- deira com a fresa cilindrica da méquina universal, Ento furamos até extirpar 0 n6. Enxertar Com um furador de corte perifé- rico obtemos estes tacos de en 2 chimento. Com o furador ou fresa de corte obtemos 3 perfuracdo adequada para eliminar 0 n6. Se 0 nd for muito grande fare mos varios furos contiguos. Os tacos ou cravos que iremos usar como enxerto s80 incorporados depois em cada furo e bem colados. contém muita resina, outros sio muito duros e oferecem muita resisténcia 4 polaina ou ao polimento @ em outros casos produzem imperfeicées na superficie. Em tais casos, essas imperfeicGes podem ser eliminadas cortando-se 0 né e enchendo-o com uma nova madeira. > Fes encores 9 no aa tébua devemos arrancé-lo me- diante um furador periférico, que con- seguiré um toro cilindrico que permitira uma boa colagem. ‘A substituic8o de um grande no que parecer uma espécie de flor. Para que 0 enxerto de madeira Bo seja arrancado, colamos e depois lixamos bem toda a superficie. Uma unio muito decorativa 6 a de um espig8o passante reforcado com a ajuda de uma cunha. O alojamento que 0 recebe e a cunha penetrante tém um &ngulo de uns 10°, aproxima- damente. cae Esta variagio de uniéo por cunha & muito adequada para a montagem de eros de portas. A parte larga da mesa coincide com as dimensies da caixa © evita que se produzam desvios la terais. ~ A unio por cunha por quatro lados 6 adequada para consolidar me: uma cruz. Fazemos primeiro o en 2 meia-esquadria ¢ 0 juste des pecas: depois faz-se 0 oriticio de alojamento da mecha. magdes de mesa @ pequenos méveis & muito apropriado este si ma de unio que no requer cola. O ofi ficio praticado seré enviesado e sem: pre em sentido contrério aos veios da madeira A obliquidade da cunha ¢ pouco acen- tuade neste caso. Aplicar cola em pe- quena quantidade. Introduzimos simul- taneamente ambas as cunhas quando © espigao se encontra aprisionado e cortamos as partes sobresselentes Dois cortes entrecruzados no espigso servem de assentamento &s cunhas. Estas sto obtidas mediante plaina ou entdo, em qualquer caso, por corte de cinta. © Angulo das cunhas 6 muito agudo. Espigaéo com cunha A utilizagao da uniao com espigao em cunha foi muito vasta na Antiguidade. Este tipo de uniao nao perdeu atualidade e 6 realmente de muito bom efeito este sdlido sistema de carpintaria no qual o amador podera testar as suas capacidades e mostrar a todos as suas possibilidades. Uma unio muito eficaz © segura sera obtida por meio de uma cunha por quatro lados numa cruz de qualquer aro ou armagio. Também neste caso 3 unio pode ser feita com cola ou sem ela. As ensambladuras, Ou encaixes, servem para unir duas pegas de madeira Cujos veios fiquem de modo que os de uma se tormem o prolongamento dos da outra. Estes encaixes tomam-se algo indispensavel quando nao cispo- ‘mos de tipas com © comprimen- to de que precisamos, necessi- tando assim de prolongé-ios pa- ra satisfazor as exigéncias do trabalho que nos propusemos executar. Apesar da simplicidade da uniao por cavilhagéo, nao é precisamente ela que se pode efetuar sem fixar, ja que 08 lavrados que precisamos ‘executar exigem muita prec 840, nao obstanta serem sim- ples. Na realidado, basta fazer 8 perfuragdes com um diama- tro equivalente ao das cavilhas Que usaremos nas testas dos dois madeiros que vamos unit. Estas perturacoes serao erfeitamento paralelas aos la- dos maiores das pecas que estamos unindo (devemos faz8-las no mesmo sentido dos veios), Feitas as perturagoes com @ protundidade conveniente, ‘em ambos 03 madeiros inse- rimos as cavilhas apos thes termos pasado cola. O com- primento da cavilha deve corresponder & soma da pe. netragao das duas pertura A unigo em forquilha ofereci- quo neste caso rei josa marc tha como a mecha tém forma 698 opostas que fizemos em piga que so tem salionte uma ambas as testas. ‘metade om sentido diagonal A uniéo denominada em raio da 6 uma variante mais sélida de Jupiter € uma variante ainda que a comum, na qual as pe- muito mais estével que a ante- aS Se unem a topo reto, jd ror, jA que os denies triangula- bem um res que Se proporcionam a am- corte obliquo que permite uma bas as pegas compensam 0 ‘ago mals efetiva da cola. E efeito de tragdo softido pela ripa lum trabalho delicado que so- mais comprida da unigo. Visto mente se obtera depois de uma de lado, 0 tragado tem forma de go com ziguezague, em vez de um 56 Cortes precisos: tanto a forqui- traco reto. A uniao chamada om bico de retangular, Na realidade, mais flauta ¢ a mais simples, mas do que uma mecha, é uma es- também requer um tracade met Unides entre madeiros (I) Culoso, visto que necessita de um falso esquadro para se tomar cOmoda @ precisa, sem sotrer equivocos com as marcacdes dos enviesados. Sua solider po- Je ser raforgada com umas cavi thas metides em ambos os lados do ponto de entrecruzamento, ou Sea, no centro, Deste modo, deduz-se clara- mente que as duas unioes cita- das por ultimo serao capazes do absorver as forcas exerci das sobre os quatro lados do madeiro alongado (com uma trave ou viga), 0 que no fa- zem as duas primeiras, mais adequadas para serem utiliza- das em pernas retas, unides ce Pernas de cadelras ou de me- as, nas quis a forca atuante @ sempre na direcdo das fbr da madeira Em todos 0s casos, as ur serdo coladas. Assim como & re- ‘comendavel o raferca. com cav- thas atravessadas, 6 menos ind: ado 0 uso de acessérios metal- ‘cos (cravos, parafusos) por 1 camento ou simples ponatracéo, J@ que com eles a estruturafibro- sa da madeira pode ressentir-se. 5 ar fir «ni de ¢ pl Sea om rg vo arg ataments 2 comesponde tii, por onde sats Uniao por cavilhagao ‘com a marcacéo das ponas fazemos 2s pertragdes ara aijar 38 cavhas Sempre que possivel,devemes ‘vilaar um Suporte vorteal, onde tmaremor 2 maquina un versal [Recomondsmot quo st cavibas sejam estnadas, para ‘ue © excesso de cola que enou no ortici pesca sa livremente, 6 tre teams prs som ct «tts com om mae mar © aa interealando-se um lac de madeira Uniao em forquilha inclinada 0 tragade da teu ¢ da men éven sr 0s. Deveres usar em exgsaéro ets eos cape ise on eat ‘Com um serote de costes ge deetes noe te- ‘mes os dois cores intenores que determinam 2 forquina, Apepa est Inet para poder ser tabalha- 4a.0m sentco piano, 3 ania tan tox varnos toe & ‘Moris ¢ esvasinds com um ono 2090. ‘Tomos de rabolor minoios © siessiamrt, js que deveremos.obier ur encalxe sem lolgas 6 falta colar as duas pegas pare obtermos ume tunido mit satisttéia quanto a resistencia s0 Uniao em raio de Jupiter ¢ mutts importante um bem raga. Aa ina obiqea rec, tem una forma de riguecegue. Riscamos 26 paras ca papa que éeverie ser flminedas, para nde nos enganarmos. A pega que receverd 0 aljamento (2 rita) ¢ ecora- da com uma sera. A qu fra espig # Lavaca com ‘0 forméo, apie termos marcado com o serote os das ragnt ‘ue delimitardo sua largur. 3 ‘rt rowea ear ote wt cn «een pl cog Sopans mame mal iin sragdo no expgéo.Nesie e280 spina. rebatramos mais que o necessério para evita reloques. 55 Sars nome tt xr om» tn pomenes mna ‘Antes ¢ Inklarmas 0 trabalho de unigo propiamente dito devemas imprey calxa. Utiizamos um eseopre ou formde de boca eee rat ambas as peeas com cola, Esta uniso de grande resisttci Unido entrecruzada em bico de flauta 0 tracado ¢ relativamente ‘Simples, sempre que se enna tm exquadr faisa, Em smbas a8 fates 02 rpa mareames um trang 1 retanguo, inverse um em rizea0 20 out. Riseames 0 que devere- mos elimina (0s cortes de serroto dover se 2-3 cramone prone devomes Conte Vertizamos ets entree iin devia gue oor 3un30, Unides (Il) Unides de caixa e espigao PSO Ca mais tradicionais e frequen- Peer eet ie taria. Apresentamos neste Ea RCO alt anc CaCl Cee CaS Entre todos 0s tipos de espigao, em uma caixa ou sura em cada um dos lados _ mente retificamos algo para 0 Uunides, 0 de caixa e espigao © mortalha das duas madeiras de maior largura e de 10 a ajustamento das pecas. 6 talver o utilizado com mais que estamos unindo, 151mm de cada canto, Um métode menos ortodo- frequencia. Permite unir duas _O espigo se inicia me- De qualquer modo come- xo mas muito cimodo consis- pecas de madeira formando diante um tragado das partes ¢amos recortando com o te em fazer uma série de ngulo, para que os seus la- que deverao ‘ser eliminadas: Serrote os lados do espigso. perfuragoes muito proximas dos fiquem nivelados. Este t- primeiramente com um gra- A seguir passamos a seco umas das outras na caixa que po de uniao pode ser ferto no minho © a seguir marcando deste espigao para a peca deveremos execular. Estas ‘meio de uma madeira ou em com um fisco os elementos onde iremos lavrar a caixa. perfuragdes deverdo ter a um de seus extremos: ou se- que se eliminardo. Se parti- Apdés a termos tracado, esta mesma profundidade da ca ja, em forma de T ou L. mos de uma madeira de se- se executa com um formao e xa depois de pronta, ou seja Fundamenta-se em alojar ¢a0 retangular costumamos um escopro, tal como se indi- 0 comprimento do espigao. A uma parte que sobressai, 0 eliminar um quarto da espes- ca nas ilustragdes. Eventual soguir sé faltara executar as Caixa e espigao CComesamos com um tragado precisa das paris ‘que cevereres eliminar” Para lsh usamex em amino oe um esquacre de carpio. Primeira erecutamos 0 espigio # nto 2 cain. ‘Rots termes fzado a pops no Toro de baneo pe: 1 far aprumada, marramos a golpe de sera. Attia neta » pee ¢ arama ‘especie de tridn ar espigto, Para complelar 0 espigdo e eliminar as faces ‘A mortatha ou caixa 6 feta com wm escape (ev sarramor perpendculantente peso Irago marcato ‘com um forméo). Golpeamos o escopre clacado ‘ha perpendicular e separado ons 2mm da cal. Endireltames 2 pesa soon ene com rt amerormente simples (mecha) 7 Vien emp zo om wie pa 2 1a, A leramerta deve manier-seIncina¢s aproxima damente 4, Paramos neste trabalho de aprohindamerto quan i rms alcangado cerca de 2mm ds parede opests a cana, Eamnames sucessiamente 2 madeira do interor 42 catea « Imprimimes 0 escapre um movimenia de frente para tris. 10 2 Se ‘mos o ierar com a ferament, de modo 2 tar finas aparas a cada golpe. aces interiores da caixa com um formao ou escopro, de madeira menos laboriosa ‘A maneira mais simples de ‘obter_uma uniéo de caxa 0 espigao consiste em diminuir um quarto da espessura de cada lado de uma das madei- ras que estamos unindo para formar 0 espigao @ construir no outro uma caixa, cujas di mensdes de secao corres- pondam as do espigao. Esta Unido é valida para as unides em T. Se a unido se executa no ‘extremo das pegas, o espigao devera necessariamente es- tar dotado de um rebaixe pe- los quatro lados, ja que no caso contrario se tralaria de uma unido de forquilha sim- ples, visto que a caixa seria um orificio aberto por trés de suas faces. Em uma unido correta de caixa e espigio, esta se re- baixa alguns milimetros de cada um dos seus quatro la- dos e a caixa & sempre ce- ga, com 0 que oblemos uma Unido muito mais solida e de maior resisténcia & tracao. ‘Quando as pecas que vamos tnir 380 de segao considera- vel devemos fazer uma dupla calxa e espigao. ‘A versa mais elaborada de uma unio de caixa e es- pigdo ¢ a de 45°. Para isso precicamos dividit cada extro- midade das pegas em quatro partes iguais: a primeira corresponde a uma peca da caixa de cortes: a outra, a0 entalhe destinado a receber & a terceira ao espigao de uma pega que encaixa com a cai- xa da outra pega. Este traba~ Iho exige um tragado impeca- vel e uma execucao minu- ciosa e perteita, especial mente na pega macho. Se 0 espigao encontra-se despro- vido de uma base (a caixa esta aberta), temos uma unido de forquilha a 45°, pelo que se dispde de uma Unido com as testas da madeira vi- siveis. Caixa e espigao (propriamente dita) Uniao de caixa e espigao a 45° 1 SP ge rt 6nd mat on | plero. Divisimos as peras em tts pares © | tragamos as que dover ser eiminatas. 4) Aacmit ctmicanes 2 pane aa sre cn tm escopre de boca esieta, de modo gee © expiggo 2 45° Sque lie de suns bases. Comera- mes este trabalho pela extremidade e 2 seguir ell. ‘minamos ot pedagos em protundicade Se desejamos efetiar um expigio lve, tere ‘mos de marcar cuidadesamente com 0 ore smisho © a seguir facet 0s cries com urea sera “de-costela «um forméo. PROCESSOS Unides (Ill) Unides angulares de tabuas e madeiros A primeira delas ¢ uma uniao a topo das pecas cortadas em Angulo de 45° no sentido transversal @ lar- gura da tébua. Para conse- guirmos este corte, basta ut lizarmos um serrote de dentes finos @ agir com cui dado para evitarmos desvios. Evidentemente, este corte obliquo sera feito comoda- mente com uma serra cir- cular, quer soja como aces- sorio da maquina universal ‘ou com motor integral. Gra- gas @ inclinagao da platina do acessério, podemos reali- zar com muita precisao estes cortes enviesados. Os dois ‘extremos das tabuas so co- lados e pregados procurando embutir as cabegas dos pre- gos para obtermos um traba- ho mais cuidadoso. Bastard utilizarmos cola branca ou cola de contato. ( outro tipo de encaixe 6 0 de meia-madeira, também de facil realizagao. Basta reali- zar no extremo de cada pega um rebaixe cujas medidas correspondam a grossura das pecas, no que diz respeito & profundidade, ¢ & metade de sua largura neste mesmo sentido (devemos ter ‘em conta que ambas as pe- gas tém largura idéntica) Também neste caso a unido se consolida com 0 uso de cola e prego. O rebaixe ¢ fei- to com um serrate de coste- las para uma maior precisao do corte. ‘A ultima das unides que ‘aqui descrevemos ¢ 0 encai- xe a topo no meio de um madeiro que ultrapassa late- ralmente a uniao. E, por exemplo, a que pode ser uti- lizada para fixar 0 elemento Posterior de uma gaveta aos lados da mesma, Neste caso, trata-se de praticar em umas @ outras pecas um talho parecido com o de meia- madeira, anteriormente explicado, para receber um ressalto realizado na outra peca, de modo que ambos 9s lavrados coincidam. Mas neste caso nao se realiza 0 ‘encaixe em ambos os extre- mos das pecas, mas so em uma, enguanto na outra pe~ 9a 0 lavrado sera feito mais tecuado ou afastado do extremo, Portanto, @ 0 ressalto da primeira peca que se aloja no recorte da segunda, efe- tuado no ponto intermediario que convenha na peca. A uniao é colada e é ainda pregada a partir do exterior das laterais. Uniao em — Uniao angular a meia-madeira processos ~Unides com encaixes unisesay) @ rabo-de-andorinha Encaixes retos simple: Quer se trate de encaixes retos ou de encaixes de ra. bo-de-andorinha. 0 principio deste tipo de unido funda- ‘menta-se num miltiplo encai xe de partes sobressalentes, machos, em outras que, por serem 08 alojamentos das primeiras, denominam-se fé- meas. Na realidade, vem a ser uma unio maltipla de caixa @ espigio feita entre duas tébuas que se unem formando Angulo. Os vincules tetos comuns 840 08 mais simples, pois consistem em ressaltos pa ralelepipédicos que _encai- xam em ranhuras.idénticas, mas naturalmente desen- contradas, altemnando umas com as outras. Poderiamos dizer, para estabelecermos um paralelismo, que vem a ser uma uniéo miltipia de forquilhas. A realizagao des- te tipo de uniéo de encaixe reto simples é muito mais f4- cil do que a que tem os lados obliques do tipo ra bo-de-andorinha. Trata-se de marcar no canto uma sé- rie de tragos paralelos com igual distancia entre si e di- vidir a pega em um numero inteiro de espagos. A seguir 0 feitos cores de serra com a profundidade deseja- dae sao arrancadas as partes que devem ser elimi- nadas com um formao, de modo que alternem um sa- liente ‘com uma entrada. Convenientemente _encara- das para que coincidam, as pecas séo coladas e, se de- Sejarmos, sao fixadas com pregos para reforgar a unido. Unides simples com espigées falsos Ja foi descrito este tipo de uniéo noutro artigo desta obra. Na realidade, trata-so sim- plesmente do mesmo tipo de unido anterior, com a vanta- gem de nao tormos do alter- nar as partes salientes de uma pega com os entalhes da outra, pois basta fazer numa e noutra os entalhes mesma altura, de modo que $9 correspondam, @ proen- cher 08 vazios com pecas postigas cuja largura corres- Ponda a grossura das pecas cuja profundidade sea precisamente 0 dobro da re- ferida grossura. Estes peda- 0s recebem o nome de fal- Sos espigdes. O tragado 6, portanto, igual ao da uniao reta simples © também as partes a serem eliminadas deverao ser serradas © ar- rancadas com um formao. ‘Como neste caso nao existe desnivel entre os entaines das duas pecas, cabe inclu- sive a realizagao simultinea dos lavrados nas duas pe- gas de madeira conveniento- mente retidas entre si com um gastalho. Para fazermos a colagem, agimos primeiro colocando uma pega e encaixando-a imediatamente com a outra. Também podem ser reforga- das com pregos. Unioes retas e cegas Neste caso trata-se de uma uniao igual a primeira, mas feita de tal modo que a Pega que contém os machos salientes se aloja em uns re- baixes ou fémeas que néo estéo totalmente atravessa- das de parte a parte, do tal modo que a frente da peca macho escondida por tras da parede da peca que contém os. alojamentos 18- meas. Este 6 um encaixe que se costuma usar para a confec- 940 de gavetas nas quais 0 frontal em que estéo lavra- dos 0s alojamentos esconde © lavrado feito para 0 encai- x®, 0 qual sO 6 detectado nas laterais da gaveta. © tragado, se bem que seja 0 mesmo que se usa para as unides retas de lado a lado, difere na profundica- de de cada entalhe, jd que deixam uma margem de ma- deira junto a aresta da peca fémea. Portanto, _ primeiro devemos marcar esta linha de reserva sobre a qual irao Parar 0s tragos paralelos dos entalhes. Na realizacéo destes alojamentos cegos a serra néo intervém em nada, ja que todos eles sao feitos com 0 formao. Colamos eneaixamos as pegas ainda que para tal tenhamos de golpear, forgando _ligeira- mente, ‘com um mago (nun- ca com um martelo de ferro). Unides de rabo-de-andorinha Embora esta uniao se ba- seie no mesmo principio do encaixe de alguns elementos machos e outros fémeas, 6 uma uniéo muito diferente da de encaixes retos, pois neste caso 0s espigdes @ as cavida- des tém uma forma trapezoi- dal que proporciona grande estabilidade a uniao e uma resisténcia muito importante & tragao. ‘Nas fotos que se seguem apresentamos uma unido de rabo-de-andorinha simples, isto 6, na qual os lavrados ficam descobertos, mas tam- bém podem ser feitas unides cegas de _rabo-de-andori- nha, tal como foi explicado anteriormente para 0s enc xes retos. ‘Otragado do rabo-de-ando- rinha é complexo e deve ser efetuado com a ajuda de um falso esquadro, que permite conservar sempre 0 mesmo &ngulo para marcar as linhas de corte. Estes cortes deve sser feitos com uma serra de dentes finos, prestando aten- (G0 a profundidade dos mes- mos e arrancando imediata- mente os elementos que de- yam ser eliminados com um formao. O encaixe das pecas deve ser feito sem forca-lo, ainda que possamos ajudar ‘com um golpe de maco. Con- vvém colar @ reforgar com pre~ gos. Encaixes retos simples Espigoes falsos 5 © eveiualmente embutir as cabeces Encaixes cegos 4 Maames nm comm a por menu ne pate la ao lado largo da mesma. Este trago delimit 2 protundidade ‘a série 6 2-3 Artraty so matal ne es mai aie 3 a que nos sisiemas anterores 0 tom de ser {eit exciusivamenie com 0 fornia. Marear primeie 2 linha ‘ascinlada no lade, indicar também as liahas de separagio ‘nt os encaires 6 depois i arrancande a madeira a partir o pxtremo, Repetios a operagdo as ves que for neces sirio até se obter um entale limp, Colar entre st 2s duas pega. com 2 ajuda de popes sua ves de maga, Rabos-de-andorinha fr mth ae 2 ety 7 Crsaumos «re fa wide Mend um ph ma prs mas gs et Quando queremos unir dues pegas de madeira, geralmente tabuas de pouca espessura com Telacao a sua largura, para que ‘98 vaios fiquem paralelos em ambas as popas recorremos 20 que se denomina um acopla- mento ou encaixo. Esta unio pode sor foita com 8 cantos a topo através do uma cola com grande poder de ade- sto. Nestes casos, mais preferivel que a cola branca (vinllica) co- mum, sera a cola de contato e ainda melhor a de dois compo- entes de tipo epdxido. Mas asta lunigo a topo costuma ser substi- fulda por uma outra que propor- iona uma maior superficie cola- da e, a0 mesmo tempo, uma melhor resisténcia mecsinica: a de um lavrado nos cantos das Unides (V) Encaixes ou acoplamentos pegas, de modo que em uma dolas ‘se efetue uma ranhura © na outra um duplo rebaixe em ‘cada face para obter a lingleta Deste modo, esta atua como macho que encaixa no interior da ranhura. Primeiramente exe- cutamos a lingueta e depois a ranhura. O sistema antesanal tradicional usava um avivador para fazor a lingUeta @ uma gariopa para oxo- cutar a segunda. No entanto, atualmente o amador conseguiré um maior desempenho usando ara esta mesma fungéo um fre- sado (tanto com fresas de corte quanto com fresas grossas), tal como mostramos em outros pro- Cessos descritos em outras oca- sides Este tipo de encaixe pode ser colade com cola branca comum, mas em alguns casos 6 reforca- dda com progos. Isto costuma ser feito nos assoalhos de tabuas pré-fabricadas, nes quais jd es. to lavrados os cantos com renhura e lingdela: um canto na primeira e outro canto ultlizando segunda. Se reunirmos duas pegas de espessuras diferentes, podere- ‘mos utilizar um processo anslo- go, mas no qual, depois de ‘eros efetuado uma ranhura na pega de maior espessura, fazo- mos uma lingUeta falsa na outra oea, ou seja, uma lingueta obt da fazendo um $6 rebaixe em uma de suas faces. Se trabelha- mos artesanaimente, a ranhura é ‘btida com um acanalador, en- quanto 0 rebaixe para obier a lingueta talsa ¢ feito com um guiherme. Utiizando um procs 0 mecanico, recorre-se a um fresado, ainda que o rebaixe ca poga quo tom a lingdota tambo ossa ser obtido com uma plai rna (atuando com a ferramenta ‘em um canto e delimitando a largura do rebaixe através de uma guia), Em vez do macho-émea co- mum com ranhura @ lingoeta podemos utilizar a uniaa por meio de ranhuras em ambas as pegas, as quals ficam unidas atraves de uma lingueta falsa, ula largura corresponde & pro: fundidade de ambas as ranhu. ras. Bastaré realizar algumas ranhuras nos cantos das pegas © recortar as ripas que deverso ser utiizadas como lingdetas falsas. Consolidamas todas estas unides mediante uma colagem Lavrado artesanal para ranhura e lingieta Tagan com om game bro ans eas 2 nas efron 2 ‘A lingeta¢ eetuada com um avivador.Usames uma espécie de plana Nemes ‘anhura © a lngoeta seat as pares que deveremos elim om uma lamina fenida ou cor duas Ibminas sepaadas ‘A ranhura@ tits com uma plana macho éenominada garopa. Serve de gua 20 ‘A junca mecdnica ¢ colada, Em alguns casos de vabuas tbuinhas mache- propria paramenio da tabua, lemea (para assaaihor @ marchetara)reargames com proges. Junta conseguida através de lingiieta bastarda (trarado da ranura 6 fie como para o case oma nae meer, says wanda Dayle ron tga gia ent» anirior. Para a ngieta mareames 0 canoe ¢ sgovopa 0 fazendo serie éo guia © paramento éo para que dover ser eliminada fzamos uma paramenio de thbua que estamos lawrando, tabua.| Fipa no canto para faer de gua. ‘Com 2 guia anterior rebararemos canto da tibua com a 2jta de um gah [junta ¢ consolidads com cola bran, Para proceder ao encaicerecorremos ‘orme (pina etre com a lamina deseoberta por ambos os ids) formalmente @/um mapa Acoplamento ou junta com lingieta postica 4 Sytste ta tras titi 2 etna As ranhuras séo efetuedas nos carts das pegas Depois de tomes colado as ranhuras, inirode- ara 0 primeira caso. Mas agora deveros fazer mediante 0 uso da garlopa. Néo ¢ necessira qual zimos em ambas ama rpa, Primelr'em uma somente ranhuras em ambas as pojas. quer outa ferramenta ea @ logo 2 seguir na cura, G{ Mttanos anat 2x pera com nga eranana de woo: fuer ‘Depo de termos deixada a cola seca recortamas ax exremicades 4 rpa Que (Ge banca de camietero, gastahe, we. Oeixamee 2 cola seta. possam ter excedido com um sero de deaies fires, PROCESSOS Unides (VI) Unides a meia-esquadria As unides a meia-esquadria permite, ce maneira seme- Inante as de caixa e espiga, unir ‘duas pecas de madeira de igual ‘espessura que formem ontre si ‘um certo Angulo e que se liguem pelos exiremos ou na metade de uma dolas ou entéo atraves- sando-a. Costumamos recorrer unido a meia-esquadiia para ligar duas madeiras que se cru- zem em Angulo reto ou obli- avo. Precisamos evar em conta que 6 uma das unides menos staveis de todas as que poder r executadas e@ que requer uma boa colagem para quo fiquo com uma certa solidez, ‘Quaiquor que seja o tipo part cular de uniéo ¢ meia-esquadria que se execute, fazemos em uma das pegas um entalhe cujo Ccomprimento corresponda a lar ura da peca que vamos encai Xar e cula profundidade corres: onda a metade da espessura de ambas as pecas. ‘A mais classica das unioes a meia-esquadria € a que permite Unir duas pegas que formam um Angulo reto ‘polos seus extro- E a manoira tipica do guir_a_montagem de moiduras e armagdes Neste caso usamos 0 grami- ‘iho para fazer a marcacao de cada um dos extremos das ma- Geiras e em seguida comecamos a executar © robalxe, cuja pro- fundidade correspondera a largura da outra pega. Neste caso fazemos um rebai- xe em vez de um entalhe, visto que 0 lavrado esta aberto por tum de seus lados. Depois de termos marcado com 0 graminho, s6 falta fazer 0 rebaixe com @ ajuda de um Serrole e proceder em seguida a uma étima colagem. A unido @ meia-esquacria & ‘em cruz permite reunir duas ma- que se entrecruzam dis- pastas em seu sentido plano. Po- em entrecruzar-se formando Angulos de 90° ou entio obli uamente, de modo que os &n- gulos da’ meama abertura se ‘ponham pelo vértice © que, na- turalmente, a abertura do angulo menor fique suplementada pela do Angulo maior Neste caso, 0 que deverios fazer S40 os verdadeiros enta- les, ou seja, que o lavraco ou aprofundamento na madeira es- teja dolimitado por dois cortes paralelos entre si cuja separa ‘go corresponda & espessura de ambas as pecs que se entre- cruzam. Seu tragado também € feito com um graminho e 6 preciso marcar com muita prec 40 a largura do entalhe para Que se produza a exata coinci- déncia entre ambas as pecas. O Fecorte ¢ feito com uma serra ‘2 seguir elminamos a madeira {que sobrar com um forméo. No entrecruzamento obliquo das madeiras (geraimente com 0 Angulo menor de 45°) temos de marcar primeiramente © traco ‘obliquo na superficie das pecas. Esie trabalho € feito com um falso-esquadro ou também colo- ‘cando 0 esquacro de carpinteiro nna posi¢ao adequada, seo te- mos. Pomos a outta pega © de- terminamos a largura do entaine ‘em funeao dessa paca super- posta. Também nests caso 2 profundidade do entalhe marcada com um graminho. Os limites do entalhe so foitos com uma serra de costela e arranca: mos 0 material que sobrar com um formao. Colamos e aju: mos as pegas com um mag. ‘A unio em forma de T ¢ uma variante da de Angulo, na qual ‘uma pega recebe um rebaixo @ a ‘outra um entalhe onde a prime ra vem alojar-se. Ou seja, uma pega recebe 0 lavrado em um extremo e a outra em uma parte central dela. Uniao em Angulo reto a meia-esquadria a 1 eee erat ints rs pre mes Fa, oa me ita + ado mbm ng) acon 5 rarest Peres cogent ames a pre Uniao a meia-esquadria em forma de cruz Uniao a meia-esquadria em forma de T 1 Dmisetmermaratentsineomeconmaneamatiniecninsio 2) Dep de rms rte» nie fens cts a dla sn ‘om a ajuda de um seve de dente fos. Doves sear derma ait poss. largura com a ajuda de um sero de dents fos ‘ema mance coma © 7] 0 onesie das pegs oe en, dep clout ede, wm relorgo com alguns golpes de mapa PROCESSOS Na realidade, a unido a ba- se de forquilha 6 uma simpiii- cacao da de caixa e espiga, ja Vista anteriormente. Estas unides tém ampla ocasido de serem utilizadas em muitos trabalhos de carpintaria, ja que a sua maior facilidade de Tealizagdo é inegavel, além de serem mais solidas ¢ efeti- vas que as de meia-esqua- dria, também deseritas ante- riormente, ‘Sua maior facilidade esta em que a parte fémea ou oca recebe uma espiga ou parte macho da outra peca e sO exige uma acdo de lavrado sobre as trés faces, em vez de um alojamento interior na madeira por quatro faces, co- mo requer a caixa. Portanto, © lavrado em profundidade da caixa, trabalhoso e que preci- sa_de habilidade, fica muito reduzido neste caso, ja que 80 precisamos fazer uma Serragéo muito exata e desbastar 0 material com o formao. Também a espiga ou elemento macho da unido se consegue com simples serra- (¢40, rebaixando ambas as fa- Ces, anterior e posterior, da madeira, tal como sao obti- dos os iavrados a moia-es- quadria. ‘A unido em forma de T 6 preparada com um entalhe em uma das extremidades das duas pegas e realizando @ espiga na metade da outra pega. Para seu tracado prec- ‘amos dividir a largura da pe- Ga em trés partes, a fim do Que a parte do meio corres: Ponda @ espiga da unido. E obtida simplesmente por dois cortes de serrote de costela, tanto em um lavrado como no outro (0 macho @ a fémea). ‘Sé no caso da segunda preci- Samos recorrer ao formao pa- ra desprender 0 material, o qual, sendo eliminado, dé lu Unides (VII) nides a base de forquilha gar ao o¢o onde sera introdu- Zido 0 elemento macho. Portanto, as medidas tiracas @ marcadas com 0 graminho seréo colocades sobre am- bas as pecas igualmente. Geralmente, auxiliamo-nos de um maco para encaixar as pecas depois de Ines termos Passado cola. A unio ou en- Caixe com forquilha em forma de angulo é ainda muito mais facil, j4 que basta dividir as testas ou extremidades das pegas reunidas em trés par- tes, de modo que a parte oca de uma corresponda a cheia da outra. 0 lavrado ¢ feito com o serrote de costela e com 0 formao ou escopro. Esta mesma uniao em for- quilha pode ser utilizada em Angulos e com cortes obli- quos de 45°. O tragado é se- melhante ao da forquilha co- mum, mas, om vez de dividir- mos a espessura em trés partes, a dividiremos om qua- tro, de maneira que se cor- respondam duas a duas. Um tragado complementar permi- tird obter um recorte obliquo, de modo que as dois entalhes fémeas so enfrentem com duas partes machos salientes da outra pega, depois de te- rem sido cortadas num angu- lo de 45°. Isto proporciona uma melhor estabilidade da unio a tragao que possa vir a ser exercida. Uniao de forquilha em T Le os medidas para 0 extreme da pega vertical, que on- talharemos at ober una forquitha ou encaize 1e- Wi, aa om o forméo des- estamos 0 mate fia! que deve ser elim! ‘nado na pega temea Se foram lavradas com precisao, as 5 1 ies steed aos prs en ts rebabes © 0 ents «etna: Coma na unln ater, recovers 30 m¢0 pars pra ute corepondo guest das ial ue scares par sneaar beat te pps tae. Unido de forquilha dupla 0 tragado ¢ semelnante 20 Da Par stares a yates ut seven ser etimtas wanes on cost mo 02 boca nao muito larga. Teremas vas espigas om uma pega ots na outa Encalzames ambas as pegas com um mara depois de termos passado cola ‘nas sapeticis que iro entrar em contac, O austameato deverd ser exta. Uniao de forquilha com angulo de 45° nas espigas Depo de termes sido a extemindes dan pegs om ts pres, A sagt deve ser mule rece (ames um seat de ext mmarcamos « linha ée cote oblquo apereigoada com um lawado com 0 a Imemos 9 cane snuun de 4", temas prineromane « cre Obonoso ens dei deemed ce, momar a. vertical © 2 seguir 0 obliquo tipo de uniao tem am acabamente melhor for Juntas em meiamadeira Junta em meia.madeira com pegas da mesma espessura Junta em meia-madeira com pegas de espessuras diferentes Para encaixar duas pecas de madeira, especialmente nas estruturas leves, em que © ponto de juncao nao é submetido a presso, usa-se a junta em meia-madeira: Basia fazer entalhes uniformes nas duas pecas uni-las, fixando com cola. Para um acabamento mais resistente, reforce a junta com pregos ou parafusos. See CEN EET No alto: junta em "7" Embaixo: junta em cruz Junta de meia-osquadria om moia- madeira | ae fs | 1 Quando as cuas pegas de das. Em seguida, corte com a madeira tém a mesma espes- serra de costa. Alise as bor-| sura, faca os entalhes ameia das com lixe média, aplique| profundidade, isto @, ate meta- cola nos dois entalnes e fixe a| de dessa espessura. Use fita junta com pregos ou paratu-| metica, lapis e esquadro para sos. Por ultimo retire o exces-| marcar corretamente as medi so de cola, 2 Junta em “1” 2 Para fazer a junta om "T", marque e corte, na profundi- dade necessaria, a péca hori- zontal, Remova a madeira en- tre 0s dois cortes com 0 auxi- lo de um formao. Prepare a segunda peca (vertical), fazen- do um entaihe em meia ma- deira. Lxe as borcas de am- bas as pecas, aplique cola, Junte-as e prenda firmemente. Para conseguir um encaixe| perfeito e um bom acabamer- 10, prenda a pega na morsal até secar completamente. 3 Proceda da mesma maneira| ara fazer a junta em cruz. So ‘que, neste caso, as duas pe- gas de madeira recebem enta- ihe central [ 4 Junta em méia-madeira Espessuras diferentes 4 Para juntar duas pegas de fundicade na peca mais fina. espessurasdiferentes, marque Em sequida, corte ne mesma € corte 0 entalhe a mela pro- medida a peca mais grossa 5 Para fazer a junta de meia- esquadria em meia-madeira, Proceda da seguinte forma: cologue a primeira pega num gabarito para cortes ce meia: esquadria (vee pagina 14) € corte-a em angulo de 45°, até a metade da espessura, Pren- da pega verticalmente na morsa e complete 0 corte do Angulo, Antes de cortar a se unde pega, sobreponhe-a & primeira, para se certficar de ‘que esté cortando do lado cer: to (ha diferenca se a junglio & & esquerda ‘ou a direita) Coloque-a entdo no gabarito e corte @ ponia num angulo de 45°. Sem removéia ainda, ta- ‘ca. um corte na base do angu: lo, até a metade da espessura Prenda a paga na morsa e el- mine a parte excedente. Lixe ‘as bordas de ambas as pecas, aplique cola @ prenda firme- mente, Juniasde meia-esquadria Para se obterem juntas perfeitas com Angulo de 90°, como no caso de molduras, 0 melhor sistema é 0 de meia-esquadria. Ele exige, no entanto, absoluta precisao nos cortes. Para facilitar, apresentamos um gabarito, que voce podera usar sem dificuldade, acompanhando as explicagdes a seguir. GABARITO 2 a = 38909 4.Prenda 0 gabarito na banca- oe quia a, com parafusos, ou firme-o marca oe lapis tina de Cort! na morsa. Com lapis, marque i { a linha de corte na madeira, % sobra Geixando 1 mm a mais para | acabamento. . 2.Calce 0 undo do gabarito | ff a com um pedago de madeirae | apoie sobre este a peca a ser | cortada. A marca feita com la is deve coincidir com o rasgo de guia (veja esquemas 2 € 3), Firmanco a pega contra a parede do gabarito, comece a cortar com a serra de costa incline levemente @ ponta da serra para baixo, nivelando-a mesida que for aleangando fg a base. Corte com movimen- via IL {os lenios para nao torcer a | jqnabe one ae de tcis serra e danticar 0 rasgo ce eS guia do gabarito. = lies 3.Para cortar a outraponta da J peca, empurre a madeira no gabaritoe, com amao esquer- da, mantenna-a time contra @ barede lateral Corte como da ez anterior 4.Para o acabamento, use a plana com 0 gebarito pio: prado (veja como fazé-lo na pagina 5). \ sob FIXAGAO DA JUNTA 5.Para fixer a junta, use cola e pregos sem cabeca. Comece aplicando a cola nas duas ex- tremidades que vao formar um dos cantos. Coloque as pe- gas na morsa € aperie bem Com 0 auxilio de calgos, para que fiquom firmes ¢ néo se desloquem. Aplique entao um prego sem cabeca (ou uma cavilha de madeira de tama~ nho adequado, se as pecas fo- fem muito grossas), como se ve na ilustragao 5, e, com 0 punco, empurre-o para baixo da superficie. junta colada e pregada >» calgos Juntas com cavilhas Ajunco de duas pegas de madeira por meio de cavilhas € um processo simples e bastante utlizado, Voce poder adauirir as cavihas ja prontas € tomeadas. com frisos paralelos ou em espiral, ou entao preparé-las a partir de varetas cllindricas de madeira. Nesto caso, corte peda: 0s de tamanho quatro vezes maior do que a medida do diametro. Assim, se este for de 18mm (2/4 de polegada), 0 comprimento exato da cavilha devera ser de 75mm (3 polegadas) Faca furos correspondentes em ambas as pecas. Dependendo da posi¢ao do encaixe, eles deverao ficar paralelos ou perpendiculares a superficie. Para que as peas nao fiquem deslocadas, marque 0 ponto exato e perture na profundidade certa, se esta for insuiciente, as ecas no se juntarao, Use um gabarito para fa: ciltar a periuracao (veja figura 2), A — a gabarito BORDA CONTRA BORDA Verifique se as pecas que vo- Ce vai juntar estao bem nivela das @ com angulos perfeita mente no esquadro, Com lapis duro, trace linhas de quia so bre 0s dois pedacos de made ra, para determinar a area em que seréo eplicadas as cavi thas. Cruze essas linhas em sentido longitudinal, estabele- endo 0 ponto de perturagao. 1 Antes de perfurar, marque com a sovela 0 ponto de cru- zamento das linhas 2 Use uma pua com diémetro aproximado de um terco da espessura da madeira, ¢ faca furos de protundidade superior base do comprimento da ca- vina (veja detalhe) 3 Corte as cavihhas no tama- ‘tho indicado e chantre uma das extremidades com xa media. Depois, faca um corte raso no sentido do como mento, para que 0 excesso de cola posse sair (veja detalhe: Passe cola nia metade inferior das cavilhas introduza-as nos furos de uma das pecas. ‘Aplique mais cola na parte 6u- perior das cavitnas, nas bordas damadeira.e encaixe a segue da peca. Prenda com firmeza e remova 0 excesso de cola. BORDA CONTRA FACE Se vocé quiser juntar traves- com supories. verticals, prende inicialmente as duas pecas juntas. em forma de L ‘ou em Angulo de 90°. Verifc que 59 as superficies estao ni veladas € trace linhas cruza- das, como da vez anterior. ‘5 As marcas a lapis no topo do Suporte indicam a direcdo da: linhas a serem {ragadas na ou- tra face. Para isso, gire 0 su Porte € prolongue o tracado. 6 Marque as juntas com le. tras, para que as pecas sejam fixadas no lugar certo. Nas jungdes de 90°, evite que as cavilhas se encontrem num mesmo plano, perfurando ca- da face em alturas diferentes TNao deixe que a profundida de do furo ullrapasse a meta: de da espessura do suporte (A); nem cue seu diametro se- Ja superior a um terco da es- Pessura da travessa (B), Passe Gola nas cevias ¢ prendevas irmemente Juntas rebaixadas Estas juntas so excelente recurso na construgao de pequenos objetos de mobiliario que nao estejam sujeitos a fortes pressdes. Uma das formas mais simples e rapidas de unir duas ‘pecas de madeira em angulo ‘elo €, sem duvide, a chamada junta rebaixada Ela é freqUentemento usada na montagem de pecas que do estarao sujettas a grandes estorcos, tais como gavelas, caixas € estojos, entre algumas outras. Esse tipo de junta pode ser feito por meio de rebaixo recortado apenas em uma ou em amas as pecas a ser Unidas (veja desennos 20 lado). * Para firmar a junta, basta ultlizar cola. Quando @ preciso maior reforgo, podem ser Usados pregos ou parafusos + Para fazer com perteigao uma junta rebaixada, jamais recorte rebaixos malores do que 3/4 da espessura da madeira e nunca menores do que a metace. * Serre sempre aquem da linha de corte, sobre a porgao excedente da madeira, para garantir uma junta firme © sem folgas. ‘* No acabamento, utiize uma xa média, antes de aplcar a cola, Junta rebaixada simples pregos AL Com auxilio de réquae esquadro, marque 0 perfil do rebaixo na pega A. Use a serra de costa para cortar numa profundidade que ‘corresponda 4 espessura ca pega B. Faca o acabamento do corte com iva media. A cola deve ser aplicada na parte interna do rebaixo, sobre o qual sera encaixada a peca 8. Se for necessario, utilize ‘também pregos sem cabeca ou parafusos, Introduza-os, pelo lado menos visivel da junta, Limp 0 excesso do cola com pano limpo e umido. Junta rebaixada dupla Para fazer uma junta rebaixada dupla, recorte a peca A numa profundidade indo superior a 34 da pega B. Use a pega A como gabarito e marque ‘© perfil do rebsixo na pega B, com lapis duro e bem ‘apontado. Recorte e allse com lixa media. Aplique cola ‘num dos rebaixos e junte ‘as duas pecas. Se for preciso assegurar uma resisténcia mator a unlao, coloque também regos sem cabeca ou alarraxe com parefusos. Faga, ‘esta operacao no lado menos visivel da pega. Juntas de respiga Unindo com grande resisiéncia duas pecas de madeira, a junta de respiga é ideal para molduras pesadas, travessas de apoio e articulagdes em T. Ela é formada por uma cavidade retangular, a respiga ou fémea, na qual 6 encaixada a ponta moldada da outra pega. Tal extremidade é chamada de ‘macho ou mecha pelos profissionais. graminho Garanta a robustez da junta tragando na maceira um mol de com medidas exatas. Com isso, a mecha sera encaixada nna respiga sem folga. ‘Toda vez que usar o serrcte, nao esquega de fazé-o perto e nunca sobre a inna de cor te. E sempre na porgao de ma- deira que vai sobrar. E um cui- dado obrigatorio para obter ajuste final firme e correto. Respica emechapodematra- vessar a madeira, de lado a la- do (junta passante), ou ficar ‘embutidas. Na junta passante, oencalxe @ comum, com me- cha linguitorme reforgada por cunhas. Mas pode ser tam- 2 Perfuracao da respig: compasso para broca bem dupio ou multiplo; ou for- quilhado; cu com a chamada cadeirinha, Nas juntas embuti- das 0 encaixe pode ser refor- gado por tarugos ou por cu has inseridas na mecha. TRAGADO DA JUNTA Na lateral da paca A, delimite (© espaco da respiga (linhas ontiihadas na figura 1a), cor- Tespondente & largura a pe- ga B, om cuja extromidade so fa recorlada a mecha. Pare essa Marcacao, use lapis & ‘esquadro. A mecha deve ter a mesma profundidade. Assina- le tais dimensoas em torno da feca B (figura 1b). © Mega a espessura da pega B, divida por Irés @ ajuste nes- sé medida o graminho (demar- cador de bitolas). A distancia entre as duas ponias do gra minho deve corresponder exatamente a um terco da es: pessura da peca B (figura 1¢) ‘Ha basicamente duas ma neiras de recortar a respiga fazer orificios coh uma broca © depois terminar a abertura com um formao (técnica exol cada a seguir), ou entao enta thar diretamente com um for mao, Caso se escola esia Uk ima, antes de comecar o tra- baiho contira com 0 graminho (figura 14) se 2 largura do for- mao € apropriada, pois ele de ve enquadrar-se nos limites prefixados, * Mantenna firme 0 encosto do graminho contra a face da madeira e demarque a bitola a respiga € da mecha JUNTA PASSANTE Prenda a peca Ana morsa an: tes de comecar a perturar a respiga. Ajuste a broca da fu radeira num compasso apro priado (figura 2) © taca ort cios na area anteriormenie demarcada. Apoie a peca so- bre um pedacode madeira, pa a a saida da broca na oulra extremidace da peca nao cau- sar rachaduras, * Fixe a peca na bancada com um par de Sargentos, com ca Gos para no danificar a ma- deira, e nivele as margens no interior da cavidade com for mao, deixando cantos chan frados para o encaixe das cu- ‘4 Recorte da mecha ‘4a Serramento inciinedo linna da base 4b Seriamento paral ‘has de reforgo (figura 3). * Para recortar amecha, pren- dana morsa 2 pega B, na pos (720 inctinada. * Serre os dois lados at@ a pro- undidade marcad (figura 4a) Vire a pega e proceda da mesma maneira. Em sequida, firme-a em posigao vertical © corte até a linna da base (figu- ra 4b), Ajuste a peca horizon- talmente e remova as sobras (figura 4c) ‘ Aplique colapara madeira(co- la PVA. por exemolo) na mecha ena respiga, e junte-as. * Das sobras da madeira {aga dues cunhas na largura da respiga. Aplique cola € assen- te-as nos cantos chantrados Para evitar 0 desiocamento da 5 Assentamento de cunhas \iaieecere 7 Encaixe com tarugos tarugos i Eeeite som gs tearitag mecha, rebata alternadamen- te, com martelo comum ou de madeira (figura 5). Prenda as pegas entre calcos ate a cola secar. Corte a Sobra das cu- nhas @ nivele com lixa fina ou plaina (figura 5a). As cunhas podem ser encaixadas dentro da mecha, em fendas abertas a4 mm dos cantos e profundi dade correspondente a dois tergos do comprimento da mecha figuras 6 e 6a) JUNTA EMBUTIDA Neste caso, a mecha & um ouco mais curta endo apare- ‘ce No lado oposto. Pode ser reforgada por tarugos (figura 7) ou por cunhas parcialmenie assentadas, antes do encaixe da mecha (figura 8) Eneaixe com cadeirinha. A mecha tem uma cadeirinha na parte superior, ea respiga, um Tecesso correspondente, A cadeirinha deve ter a mesma altura da mecha @ correspon- der, no maximo, a quarta par- te do comprimento (figura 9), Encaixe duplo ou multiplo. & usado em juntas cuja largura exige mais de uma mecha Nesse caso, @ espessura de cada mecha e a disténcia en- tre elas devem ser as mesmas (figura 10). Encaixe forquilhado Para maior reforgo, as mechas so interligadas por cadeirinna, A respiga é recortada com re- baixo adequad (figura 11) cadeirinha [10 Ene: on ‘duplo ou miltipio 41 Encaixe forquilhado cadeirinha Juntas encabecadas Muito utlizadas em diversos trabalhos de marcenaria, as juntas encabegadas podem set constuidas’ de dois mo- dos: em meie-esquadria ou em forma de T. ‘Tanto uma quanto outra t@m capacidade para suportar grandes pressoes, quer late: fais quer verticais. ‘As juntas encabegadas de meia-esquadria costumam ser muito usadas, principalmente na unido de travessas que tem largura @ espessura iguals, co- mo por exemplo as molduras de quadros, espelhas etc. {AS que sao fellas em forma de T possuem maior apicagao ng manutatura de méveis, quando estes requerem aca- bamento mais aprimorado, além de grande resistencia ‘Ao fazer este tipo de encat xe, lembre-se de respeitar as, mesmas normas recomenda- das para as juntas de respiga. A espessura do macho (ou mecha) deve sempre corres ponder a um torgo da ospescu- ratotal da madeira: a do's ter- 0s, quando houver necessica- Ge de macho dupio. ‘Se a espessura de um dos doismachos for maior do que a terca parte, o outro deverd ser mais fino. juntos devern perla- 2er 0 total de dois tercos da es- ppessura da peca na qual forem Tecortados, Em casos excepcionals, 0 macho podera ter, no minimo, Um quarto da espessura toa. Depois de colada, a junta en- cabegada poderé ser reforca- da com pregos sen cabeca Ou paratusos, colocades através dos machos. “Antes de recoriar estas jun- tas, marque as faces de todas as pecas que seréo usadas, contorme a inaicacao dos es- quemas ao lado. MEIA-ESQUADRIA Com auxiio do metro, esqua: dro e lapis, mega e risque com ‘oxatidgo, nas quatro faces da pega B, a protundidade da fé- mea a ser recorlada. * Tal profundidade deve cor- responder 4largura da peca A, em cuja extremidade sera re- cortado 0 macho, * Aprofundidade da fémea de- face lateral / face interna mela-esauadtia face interna “a face externa face lateral f- | témea macho (cu mecha) linha da base macho linha da base 2. Em forma de T ve ser recortada em Angulo (veja figura 1). * Marque a linha de corte nas duas faces laterais da peca, ‘em diagonal, da face externa a linha da base, na face interna * Verifique com 0 esquadro se 0 Angulo esta correto, * Prenda a pega B na morsa, ‘om posigao horizontal, e serre através da linha de esquadria, Cuidadosamente. * Com auxilio do graminho, ris- quealarguradomacho.quete- ra, neste caso, a terga parteda espessura da pega A * Faca a marcacao tantonafa- 2 interna (lado da esquadria) quanto na face externa da pe- (ga, al a linna da base. * Depos, prenda a peca verti- calmente na morsa e recorte alravésda linha marcada,atéa profundidage necessaria. '* Remova as sobras com for- mao apropriado, dirigindo-o ‘dos cantos para o centro. + Com amesma requiagem do graminho, risque no topo e na face interna da pega A a posi- go do macho, até a linha da base = Da mesma forma como toi feito na pega B, meraue a Ii: nha da esquadtia (diagonal de moia-osquadria) ‘+ Prenda a pega A horizontal mente namorsa eserre até a I- nha da base; depois coloque-a fem angulo e recorte as sobras 60 macho. * Lixe, passe cola, encaixe deixe secar, se quiser, reforce ‘com pregos ou paratusos. EM FORMA DET [Neste tipo de junta, as pegas A € B devem ter pelo menos um dos lados com a mesma largu- ra (veja figura 2). ‘* Marque sobre a peca hori- zontal A a posigaodo macho, e na extremidade da peca verti- cal B, a fémea. * Prenda a peca Ana morsa, horizontalmente, com a face ara cima, e recorte os dois la~ ‘dos do macho, até a linha mar- cada com 0 gabarito. * Vite a peca e corte do otro lado, da mesma torma, * Com um formao bem afiado, remova as sobras, dirigindo a ferramenta a partir dos cantos para o centro. * Proceda da mesma forma pa- ra recortara témeana extremi- dade da peca B *# Alise todos os cortes com lixa media, monte todas aspecase confira se a jungao é firme, sem folgas. * Depois aplique cola, encaixe e deixe secar, Pode relorcar ‘com pregos ou parafusos. Juntas rabo-de-andorinha I Quando se deseja_obter cantoneiras de alta resistén- cla, especialmente em pagas sujeitas a estorcos freqdentes de desiocamento — nas gave- tas,por exemplo—, recorre-se as chamadas juntas rabo-de- andorinna, empregadas na in- distria de’ méveis em geral ¢ na caixoiarla especializada. Existem variagdes nesse ti 1p0 de junta; no geral, quanto mais largas as pegas a serem unidas, maior 6 0 numero de espigas € encaixes. As esp- {gas So de dois tamanhos: as Maiores s40 chamadas cau- das, e as menores, pinos, ‘Voce pode usar juntas rabo- de-andorinha para unir madei- ras de diferentes espessuras. Faca as caudas na peca mais fina, © 08 pinos na mais gros- sa. 0 comprimento das cau- das deve corresponder a es- pessura da pega em que se- 10 encaixadas. Tanto as cau- das como 0s pinos devem ser cortados em anguio de 80°. Marque primeiramente as caudas, utilizando para isso um esquadro regulavel de car- pinteiro (suta), a fim de se cer- tificar de que todas elas estao ‘com 0 mesmo Angulo. Ou, er tao, use um gabarito especial para fazer as marcagdes em toda a largura da pega Caso as espessuras das madeiras sejam_ diferentes, mega primeiro a mais grossa @ trancfira a medida para a beirada da madeira fina, acrescentando 2mm para acabamento (veja figura 1). Risque com lépis em toda a volia e repasse essa marca com um estilete, mas sem aprotundar demais. E importante que voce ob- serve cuidadosamente a or dem e 0 espacamento dos re- cessos © acessos das duas extremidades. Numa junta de 18s caudas, por exempo, a ordem sera: meio-recesso, cauda, recesso intelro, cauda. recesso intelro, cauda e melo- recess (veja Esquema de ‘montagem) Decida qual 0 numero de caudas que pretende recortar @ divida por esse numero a lar: ura da pega. Por exemplo: se voce recortar trés caudas € a largura da pega @ de 90 mm, a divisio dara como resultado 30. Divida esse niimero por 5, ara encontrar a unidade basi- ca de medida. Neste caso so- 14 6. Dobre 0 valor da unidade basica para achar a largurada base do recesso (12) 0 tripl- Esquema de montagem (dimensBes em mimetros) linna de base da linha de base B (peca mais grossa) olga do 2mm 2 Marcagao das caudas A marcas na kha linnas recortadas eequadro regulével (suta) 3 Como fazer o gabarito ae espessura de A ‘mais 2mm. 4 linha de base que-o para encontrar a largura da base das caudas (18). Os meios-recessos corresponden sempre a uma unidade. As- sim, neste exemplo as med- das serao: 6, 18, 12, 18, 12, 18, 6, pertazendo o total de 90 mm (veja Esquema de mon- tagem). Marque cada uma dessas ‘medidas pela linha da base e, com o gabarito ou 0 egquadro, trace 0s angulos de 80° a par tir de cada ponto, para dire- g0es alternadas, trabalhando ela lerqure da pega, da es- querda para airelta (veja figu: fa 2). Depois de marcar o pri- meiro meio-recesso, meca sua parte mais estreita. Esta nO deverd ser inferior a 4mm, Se estiver enite 3 @ 4 mm, reduza a largura de to- das as caudas em 1mm ce cada lado (aumentando 0 re- e850). Se estiver com menos de 3 mm, reduza 0 nimero de ‘caudas para obter recessos ‘com abertura igual ou supe- flor 4 minima. Para faciliar 0 trabalho, faga antes 0 dese- nnho sobre papel milimetrado, Prepare, entao, um gabarito de aluminio ou aco inoxidavel, de acordo com as medidas in: Cicadas (vaja figura 3) Dobre as exiremidades do aluminio ou ago para direcoas Opostas, om angulos de 90°, ¢ ‘endie 0 gabarito contra a bor a da madeira onde serao re- cortadas as juntas. Faca o tre- Gado lateral de uma cauda, vi- fe 0 gabarito, apoiando o lado posto contra a borda, e mar- Que a cauda seguinte, Corte com a serra de costa pelo la- do da sobra e termine de acer- tar com a serrinha tico-tico, Dee 2mm sem cortar no 8, da mesma forma como na primeira pea. Risque entéo as linhas de corte a partir das Marcas feitas no topo da peca (veja figura 4) até a linha de base. Recorte os pinos e re- ‘mova as sobras. Nao faca ajustes com 0 for- mao antes de experimentar a junta, Monte as pegas e verifi- que: se a junta estiver muito Justa, retire 0 necessério com © forma; se estiver folgada, calce com um pedacinno de folna de madeira ou uma pe- ‘quena cunha. Aplique cola nas superficies de contato — in- clusive nos calcos, se for 0 ca- 30 —, monte a junta, coniira 0 esquadto e prenda com sar gentos até secar bem Depois de seca a junta, apa- re com a plaina e passe uma la enrolada num toco de madeira, undo do recesso para ser ret- rado com o formao; cave até a metade de um lado, depos do outro Se estiver fazendo varies juntas, ganhe tempo pregando as pegas de madeira umas s0- bre as outras e prendendoas depois na morsa: assim voce podera recortalas ao mesmo tempo. Mas tenha o cuidado de manter 0 serrote pertal mento a prumo, para que nao ocorram alteracdes nas medi- das de uma pega para outta Voc podera também usar uma peca pronta como gaba- {ito para recortar a seguinte. Soguro a pega pronta sobre a bode da outra, formando um Angulo reto, e fisque com um estiete afiaco 0 contono das caudas (veja figura 4). Mar que as sobras com 0 ‘6pis; Marque também a linha de ba- Trés variagdes de juntas rabo-de-andorinha As tr8s variagdes de juntas rabo-de-andorinha tratadas nesse artigo — junta sobre- posta, sobreposta dupla e de meia-esquadria — devem ser usadas apenas em juntas em Le pecas estruturais. JUNTA SOBREPOSTA Esse tipo de junta 6 omprega- do quando ha necessidade de torna-la invisivel, na parte da frente, © de manter as pecas figorosamente no esquadio (caracteristicas de uma gave- ta, por exemplo). Trata-se de ume junta rebai- xade, envolvendo no maximo a sexta parte @ no minimo a terga parte da espessura da madeira sobre a qual 6 cons- truida, Ao efetuar a marcacao, lembre-se de que a peca sobre ‘a qual serd0 feitos 08 encai xes seré visivel, mesmo depois de completada a junta. Aparte cculta estaré na outra pega, ‘que deve ser mais grossa, ca- 80 voce trabaine com pogas de espessures diferentes Como no caso das juntas 2 rabo-de-andorinha passantes, (08 machos sao feitos om pri meiro lugar e devem ser mar- cados com nao menos de 2/3 da espessura da outra peca e nao mais que 5/6. Recorte-os da forma usual (veja foto 1) ‘Ao marear a segunda peca, risque com faca bem afiada a linna de protundidade na face interna da madeira. A linha de profundidade deve ficar tao Gistante da ponta da pece uanto © comprimento dos ‘machos. Firme os machos sobre a do encaixe, na outra exiremi- Ponta da peca em que os en- dada. caixes serao recortados e ris- Corte sempre do lado da so- que seus perfis com a {aca bra pala manter as madidas. Rabisque as sodras com lapis, _exatas o depois, com o formao para evitar contusdo ao corter bem afiado, faga o acabamen- (veja foto 2) to (veja foto 3), Prolongue com 0 esquadro —_A fim de assegurar uma li 5 risc0s feitos no topo da pe- nha de junta reta na face inter- Ga até a linha de profundida- na, prenda sobre a linha de de. Corte com serra de costa profundidade um pedaco de ‘08 lados dos encaixes, diago- madeira, que servira. como nalmente, da linha de protun- guia do formdo. isso permite Gidace de uma extremidade realizar um corle exatamente até @ marca de profundidade no esquadro, linha de protundidade linha de profundidaae ‘Tome cuidado ao recortar 0 encaixe. Se ele tiear muito lar- go, enfraquecera a junta (veja fotos 45) JUNTA SOBREPOSTA DUPLA Essa especie de junta requer total exatidao, nao permitindo @ minima margem ce erro, ‘Trata-se de uma junta muito forte © que deixa apenas pe- quene parte exposta, mas sua construgao $0 se torna possi- vel com pegas de espessura idéntica, Faca primeiro 0s rebaixos sobre as pecas que formarao a frente e 0 fundo (ou 0 tampo @ a base) do objeto que voce pretendeconsiruir(veja totes). ‘A protundidade seré de no mi- imo 6/6 € no maximo 213 da espessura da madeira: a lar- gura varia entre 1/3 6 1/6 da epessura Marque a linha de profund- ‘dade na face intema da ma- deita, a uma distancia da bor- da equivalente a espessura Os encaixes 950 marcados (sobre a face cortada do rebal- x0) € serrados em primeiro lu- 9a" (veja foto 6). Para desbastar a sobra, use foro com um pedaco.ce ma- eira como guia (veja foto 3). Depois de recoriar os encai- x8, apoie a pega na qual se- F80 feites os machos contra o rebaixo © marque sobre ele os Contornos dos eneaixes, com —f 2 ercaies actos um estilete atiaco. Sombreie a lapis as areas das sobras, pa- ra evitar contusdo na hora de cortar (veja foto 7) Marque a linha de profundi- dade na peca em que sero recortados 0s machos, usan- do a pe¢a na qual foram feitos ‘0s encaixes, Corte os machos com um formao bem atiado (veja fotos 8, 9 € 10), JUNTA DE MEIA ESQUADRIA A aparéncia externa dessa junta @ identica 4 das juntas de_meia esquadria_comuns. ois a junta rabo-de-andorinha fica completamente emoutida, com a vantagem adicional de ser muito mais robusta, Para fazé-la & imprescindi- vel que as duas pacas tenham ‘a mesma espessura. Em primeito iugar prepare as pecas, cortando-as exata- mente’nas medidas necessa- fias ao objeto que vocé pre- tende construir. Maraue e corte os rebaixos na extremidade de cada peca, ‘como foi feito com as juntas Gupias (veja foto 6). Ricque nas laterais dos re- baixos @ mela esquadria, com uma faca atiada e um esqua- ‘ro de 45°. Marque as linhas 4 de profundidade na face inter- na, juntando-as as marcas fei- tas nas laterais. Trace os en- caixes como nas juntas du- plas, deixando de cada lado cerca de 1/20 da largura da peca, como encosto, ° ajusio 05 recessos € encaixes de -acordo (veja foto 11) Recorte os recessos exter- nos, no esquecendo de (z= lo pela nha de mela esqua- dria, ¢ n8o om angulo roto, co- mo nas juntas duplas. Apbie cada peca nas quais ‘sero feitos 0s machos contra ‘as pegas em que foram corta- dos 0s encaixes. Marque os contornos com um lapis e recorte-os pela linha de mela ‘esquacria dos encostos (veja fotos 12 13) ‘Tome muito culdado ao cor- tar a jungdo de 45° De prefe- réncia, prepare um gabarito corte com um formao de des- baasie, longo e muito bem afia- do. Ao prender as pegas, 2 junta interna devera ficar inv sivel (veja fotos 14 e 15), ‘Observagao: para unir as p>- a8, use pouca cola, a fim de evitar que a junta fique dete tuosa, @ limpe bem todo 0 ex: ‘cesso.com panolimpo e imido. Juntas rabo-de- andorinha tipo T Juntas rabo-de-andorinha podem ser usadas para for- ar juntas tipo T numa estru- tura. Quando a junta é face a face, a mais indicada 6 a rabo- de-andorinha de meia madei- fa, Quando se trata de uma junta ponta com face, pode-so fadoter uma junta rabo-de-an- dorinha passante ou issimu- lada. Voce pode ainda fazor uma junta rebo-de-andorinha simplificada, dando a inclina- (:a0 co rabo apenas de um la: do da respiga € do encaixe. JUNTA FACE A FACE Use esse processo para unir madeiras de largutas diferon tes. Nesse caso, a madeira mais estreta coniera a respi ga.9 a mais larga 0 oncaxe Mega a linha de corte da respiga @ marque-a com um estate atiado. © comprimen fo da tespiga deve ser cerca de 2 mm maior que a tergura da madeira do oncane. Eos diteranga sera removida pos: leriormente. com um acaba. mento unitorme na borda Calibre © graminho para a metade da espessura da ma- dora © marque a inna de cor te em toda a perieria nas bor das da tegiao da respiga. Co- logue @ madeira da ropiga s0- bre a do encaixe, face a face, observando 0 asquadro Marque a regiao do oncaixe e, com o graminho reguiado na mesma medida anterior, trace as linnas de limite do’ corte nas bordas. ‘Ao marcar a linha inclinada da respige, observe que 0 omprimento do menor lado 0. iriangulo tormado. seja equivalent a um sexto de lar- gura da madeira. Agora voce Ja tem todo 0 perimstro das I- ‘thas de corte na face e nas bordas da madeira © poderd marca. com um estiote Corte com uma serra de costa, sempre pelo ado exier- no da linha marcada para nao descontar @ espessura da ser- rae ndo alterar as dimensoes da respiga. Uilize lixas media ° tina Coleque a respiga sobre a madeita que recedera 0 on- calxe ¢ marque nele o conior- no com um estiete afado Continue a marcar as linhas 1 Assinale os contornos da respiga numa poga o a medida do encaixe na outra. 2 Corte a respiga 2 mm malor do que a largura de madeira do encaixe. Apoie a respiga sobre ‘as marcas do encaixe contorne-a com um estilete atiado. Corte o encaixe com a serra de costa, do lado oa sobra, para no ultrapassar as, ‘medidas e manter o Angulo, 3 Para tazer essa junta simpiificada, corte 0 angulo do rabo em apenas um dos lados. 4 Faca 0 acabamento da junta desbastando onde houver excessos e Iixando as pecas. [Junta face a tace ~ simplificada’ ~~ Dy encar | respge §,8@7 Junta rabode. 6 andorinha passante, Esta junta é propria para unir 0 topo de uma pega com a face de outra da meema largura, formando umT. 8 Nosta junta 0 encalxe & T) dissimuiado, restringindo-se a " um dos lados da pega. O as proceso 6 o mesmo da junta > a passant 9, 10 11 Estas juntas (com face simpliicada e é dissimulada) s40 ideais para “ Unir prateleiras @ armarios, ‘mas sua execugho exige habilidade © paciéncia. A @ respiga © 0 encaixe nao sa0 paralelos no modelo simpliicado. 42Juntas de topo onde foram utilizados diferentes tipos de encalxe: passant, . BF) dissimuiado, simples eto Junta rabo-de-andorinha topo ene de corte nas bordas, respei- tando © limite de corte feito com 0 graminho. Corte as laterais do encaixe com a serra de cosia ¢ remo- va miolo com um formao aiiado. Para aplainar 0 fundo do encaixe empregue um dos- bastador. Junta simplificada. Para fa- zer_uma junta simplificada, Corte 0 angulo do rabo em apenas um dos laos Fixe a junta com cola para madeira e, se quiser, reforce-a com pregos ou parafusos. JUNTA PASSANTE. Essa junta é feita na uniao de top com face formando um WW T. As pegas de madeira de- vem ter a mesma largura, po- 1ém a haste do T pode ser me- os espessa. Marque a resp ga, observando que seu com- rimento no seja maior que a metade da espessura da ma- deira do encaixe nem menor Que um terco dessa medida. A junta @ montada de maneira semelhante @ junta rabo-de- andorinha face a face. JUNTA DISSIMULADA Esta junta @ semeihante a jun- ta passente. A diferenca é que a respiga e 0 encabe tem ‘comprimentos menores que a largura da madeira, sem en- ccaixe. Com isso, um dos lados tera 0 aspecto de junta seca. (O excesso de madeira do encaixe deve ser removido ‘quase totalmente com um tor- mao, 0 que tora o trabalho mais dificil (© comprimento do encaixe ¢ também da respiga é igual largura da madeira menos sua ‘espessura. JUNTAS TOPO COM FACE SIMPLIFICADA E DISSIMULADA Utiizada para unir prateleiras com montantes, este tipo & ideal quando se’desejam jun- tas firmes e invisiveis, para um armétio ou estante eic. ‘A pratoleira contendo a res- iga deve ser encaixada no montante, que contém 0 en- ‘eaixe pela parte de tras. Quan- do 0 mével estiver encostado uma parede, as juntas fica- ro invisivets. Observe que a respiga ¢ 0 encaixe sa0 cOnicos, isto 6, suas laterais ndo 880 parale- las como na junta. rabode- ancorinha dissimulada. Atengdo. Esta junta é uma das mais dificeis de executar, F grande habilidade ncia. Antes de executéla num mével, rat que em retalnos de madeira. al Junta rabo-de-andorinha topo com face simplificada e dissimulad: encabe Boa aplicacao de «formica» ies fA As «férmicas» constituem um excelente revestimento para painéis de madeira de qualquer tipo (aglomerados, laminados compensados, etc.) ou de madeira macica de baixa qualidade, quer pela sua natureza quer pelo seu aspecto pouco vistoso. Os tratamentos dos painéis de «formica», bem como dos painéis revestidos com este material proporcionam uma elevada resisténcia as agdes mecanicas e diversas agées de tipo quimico. Dai o seu interesse para 0 revestimento de superficies que ficam expostas a grande nUmero de tais agdes, como em cozinhas, banheiros, quartos de brinquedos das criancas, etc. 0 paingis de stormican ob pergtatlalregpe Mt Soe eee neue Sais tas sities Se eae ieriee ces oucuae eee on eee fieuee tuk Ge i eee mee eee are sleet neie soa rice ie Deere eeoe Heroes Barometers eens seal ce ie rune pice are te ce Airaid Qa RA lepSa 510 fs ew xp pn ak Nl ks a Ge ell so er! Plos pili aien aeboar ceteceoe ecu tee Tperearts mesma cass eed a eee ea tose an eeseen eee Secu iets ca Gp seman near Feat aca per eiae Speier pe pean eaees ene Sieranie clone eset a rare eee eer arene Saueeeace can city Hoje em dia é vendido agio- ate tenuate aeesiaracum eas seearce rte Seraeteat elena abe Saccnat sae earl etna een etn semanas ses prea eel ook eee mos assim as imperfeigdes \ han eaae com «formica» OS AISCOS GE Tracagas as linhas de corte, iremos cobri-a com fita adesiva Podemas utilizar um serrote de dentes fines. Se bem que cibatundo.-o tml Wi, igen ee oe Teg mee ates ener erect renter aes Se protegermos a linha de corto com uma ita adesiva, os panels serras ficardo perletamenterecertadas, som qualquer éetete, impertegdes oe qualquer espe- {que deoutre modo seriam inevtaveis nas berdas da prancha. tom serras © serrotes especial mente concebidos para serrar mos manualmente a «lormican. As stormicas» sao colacas as superticies que ja estdo re- vestidas com cola de contato. Esta deve sor espainada com uma espatula dentada, o que fegulariza a distribuicao de co- la @ evita a tormacao de gru- mos, como acontece quando espaihamos a cola com uma espatula normal ou com um pincel. A cola deve ficar em re pouso ate que, a0 tocala com (08 dedos, estes ndo_ tiquem presos (o que cosiuma aconte fer depois de 12 ou 18min) Podemos entio colocar a «tor mica». Essa operacao deve ser feita com muito cuidado. de fora que as duas superticies, do ravestimento e de base, coincidam perteitamente, pois pode acontecer que a «forms can que fol incorretamente co- ‘Astras que servem para falhear os cantos de uma placa sho recertadas pelo mi imo sistema Incleade anterormente, quet dizer, com uso de fia adesivatranspa- fente para cobras hnnas de corte Devemos sempre considera’ » perds orignada pela espessura da fina da serra ‘cola de coniate espainaca dove ticar a secar ate que. 20 ser tocada com os ddedos [a nie so prenda a eles. 0 tompo desia secagem. que depende mut das civersas tempersturas ambiontes, costuma ser de apronimadamente 12 mi ies 6 95 aaaeles: Esse mesmo processo de grotecdo das linhas de corte com fta bm para os painbis que vém de erigem cobertos com um tralamento Ge earacters teas semethantes a férmica» lada, figque de tal modo presa que ‘sela impossivel retirala novamente para corngit a sua posicéo, Para evitarmos esta contin: goncia © especialmente quan. do se trata de grandes superti cles. fecortemos ao iruque do papel antiaderenie ou a uma simples folha de papel de jor fal, que permite delimitar a zona quo sora colada o ajustar as duas superficies que vamos Superpor. Depois de_ajustar mos a peca por uma das suas exiremidaces e depois de ter sido colada por impacto seco (com a ajuda de uns calcos ou fipas auxiliares), retiramos 0 papel fixando definitivamente oresto da folha. Finalmente, depois de ter. mos colado a «formica» sera ecessario corrigir as aresias, para conseguirmos cantos per: feitos e requlares, 0 paine! que sera revestide com stormican ¢ coberte com cola de centato. Se uti armas uina espatuiadentada a esiribuigi da cola seré muito mais regular ‘mogénea. Em sev lugar também podemes utitizar nessa operacdo uma limina de ‘depos de cobrir com papel uma parte da superice colada, colocamos por uma das ‘exirermidades o panel ce revestimento que ims colar. Neste case lei usado um papal de sikcones come suporte ce um tela auto-adesivo. Em sev lugar também podomes eta jornal Depois de verficarmos 2 pertita ecineiincia ‘mes com fore supertice ‘que estamos a folhear podem ser elimi- radas com uma lima fina ou entio com uma fresa adequada. ‘ementos superpostos, bat ‘com golpes secos, interpondo uma ripa fies. ‘maceira entre o marte- rte colada (para garantir a seguranca da pancadas secas de uma qualquer frramenta contun- 8 Supeticies, inerpondo também aqui um tace ou ripa nts oinstrumente de percutir ea supericie , > | Para colarmos os canios também @ necessario del xar que a cola aplcada seque primeira até que ve ha 2 adguir @ adertncia que mais nos conve ‘ha ‘nesquerda, acabamento feito com uma tesa tra. balnada 4 mio, Ropare que 2 tesa cénica tua carrigindo simultane monte as duas super ies revestidas A ieta, a mesma ope- ragdo pode sor feta com © painel so- bre um tampo ow mesa de resar, rabaando ta direita para a esquer- a. _ & = (Os revestimentos para os cantes s3o aplicados do ‘mesmo made que para as superticies meres: colo- ‘apto, aderéncia por impacto ce uma extremicace © posterior aderéneia da supertci restante Como trabalhar com laminados Utilizados como revestimento de praticamente qualquer tipo de superficie, os laminados sao resistentes e facels de limpar. Podem ser encontrados com acabamenio brilhante, josco, imitando madeira ou em diversas outras padronagens, Os laminados plasticos consistem em varias ‘camadas de pape! especial imoregnado com re- sing fendlica, prensadas a alla temperatura, 0 {que ines confere rigidez. Usados como material de revestimento, encontram-se & venda em fo- thas de tamanhos padronizados, que voc pode ra cortar nas medidas desajadas. ‘Com as sobras recultantes do corte das pe- (gas maiores, faga 0 acabamento das bordas, ou ‘endo, use para isso tras especiais, no mesmo padrdo e tonalidade. Embora feitas do mesmo material, essas tiras s40 um pouco mais finas, do olerecendo, portanto, igual resistencia. Os laminados costumam se soltar facimente quando aplicados en superticies porosas, co- mo as bordas de agiomerados. Evite esse in- ‘conveniente com uma camada prévia de cola de contato, Essa mesma cola, especial para la- minados, @ usada para fixar 0 revestimento, for- mando uma juncao permanente entre 0 mate- tial e a superficie a ser revestica, Se a base sobre a qual vocé pretende aplicar © laminado no for adequada, o resultado final de seu trabalho nao sera satistatério, Madeiras ‘macigas, por exemplo, nao constituern base se- gura, mesmo estando completamente secas. As superficies mais indicadas pata esse tipo de tevestimento s0 2s de compensados e agio- merados em geral O mais comum € aplicar 0 laminado apenas numa tace de madeira, especialmente quando se trata de pecas fixas. Jé as pecas suieitas a movimentacZo.consiante, como portas, por exempio, precisam de revestimento nas duas faces; além de assegurar maior resisténcia con- {ra as impactos, 0 revestimento de dupla face fesulta. num acabamento mais aprimorado, Mas, para que nao fique dispendioso, vacé pode opta’ pela aplicagao de um laminado mais sim- ples na face posterior. 1 Mantenha a serra levemente: Inclinada a0 cortar o laminado. 2 Risque as pegas grandes ‘com a lémina, para seccioné las, ou corte até a metade da ‘espessura ¢ orga a beirada, destacando-a com cuidado, CORTE DO LAMINADO Risque a pis as linhas de corte na superficie do laminado, deixando 3 milimetros em toda a volta, para acabamento. Aptie totalmente a pe a sobre uma base firme, com a linna de corte Um pouco para fora, permitindo, assim, a mov- mentagao livie da serra, Esta deve ter, de prefe- rencia, dentes pequenos e fines. Incline ligeira- mente a lamina e corte até o fim. E conveniente segurar a beirade enquanto estiver serrando, para evitar rachaduras na linha de corte. E nao tente partir 0 pedago ja cortado, antes de term nar, pela mesma 1azao. ‘Ao corlar pecas grandes de laminado, colo- que um pedaco de aglomerado sob a linha de corte e risque com a faca de laminas descarté- 3 Espalhe a cola por igual. 4 Alinhe as bordas ara acortar a posigdo do laminado, § Use ripas de madeira para impedir a colagem antes dos acertos finals, 6 Ao revestir as bordas, uso tachas longas para apoiar as tiras de laminado ou as ripas de madeira. 7 Usando cola sintetica, firme a pega com sargontos. veis, fazendo presséo até destacar a beirada, 2cé pode também pressionar a lamina ou um Ponteiro de aco bem afiado ate a metade da es: essura do laminado e, com uma régua firme- ‘mente apoiada, erguer a belrada alé quebrar COLAGEM Espalhe uma camada uniforme de cola d tato sobre a face inferior do laminado e tamber na superficie a ser revestica. Certiique-se que todos os cantos receberam cola por Espere até que ela comece a ficar pegajos ra entZo inicia aac. ‘Se voce aplicar 0 laminado diretamente sobre a superficie, a aderéncia é imediata. Assim, pa: a que possa fazer os acertos nece: tes que as duas partes colem definitivamente, coloque, enire 0 laminado e a base, ripas finas ‘de madeira no sentido transversal (como nao recebe {5 tipas no va0 grudar). Andie chapa do laminado sobre as ripas, lembrando- Se dos 3 milimetros do folga om toda a volta. ‘Uma vez na posi¢ao correta, remava uma ri- ida ver, a partir da extremidace, pre Sione 0 laminado no lugar para que todo 0 ar se- ja expelido. Em seguida, apoie um bloco de ma- Geira sobre o laminado (pata protegé-io) e va ba- tendo com um martelo no bloco, em toda a su- Perficie, até que haja uma total ad Ao revestit qualquer pega quo posea even tuaimente ficar exposta a umidade, use cola sin- tética resistente & agua. Esse tipo de cola aplicado apenas numa das superficies, mas. laminado deveré ser mantido sob pressao du- rante quatro ou cinco horas, até secar. Fime a peca com sargentos, protegendo-a com peda. Gos de madeira, para nao danificar o laminado, Para fazer o revestimento das bordas, pregue inicialmente tachas de guia, deixando as cabo. virem de apoio para 0 laminad, inclusive os 3 milimetros de acabamento, ‘0'a de contato ¢ altamente infla |. Nao trabalhe com ela perto de chama @ no furne enquanto a estiver usando, ACABAMENTO DA SUPERFICIE Pata desbastar as sobras do laminado, use a plaina de lamina ajustavel. Esta devera estar bem aflada, pois as resinas do laminado des- gastam rapidamente 0 tio de corte. Trabaine Sempre das extremidades para o centro, evitan- do, assim, lascar os cantos. Voce pode utilizar também uma ferramenta especial para cories de até 12 milimetros, adap- tavel a superticies curvas, Ou, entao, uma lima fina chata. Use-a perpendicularmente a superti- cle da peca e pressione apenas com movimen- tos para frente, em ciregao & face do laminado, para. ndo lascar. Pata obter um, ecabamenta perteito, nivele a superficie e a lira lateral p. meio de uma raspadeira de aco. ACABAMENTO DAS BORDAS ‘Sempre que possivel, coloque as tiras laterals antes de revestir as superficies, O processo de colagem € 0 mesmo usado pata a pega prince al, Voce podera usar tambem fita adesiva co- mum para “pressionar” as tiras até colarem, EQUIPAMETO Para cortar: Sorra, cortador para laminados ou ponteiro de ai Para acabamento: Plaina ou lima fina chata Para alinhamento durante a colagem: Ripas de madeira, martelo e bloco de madeira, tachas longas (para as bordas) Para colagem: Sobras de madeira de 12. mm, quatro saigentos, col de contato, fita adesive Para acabamento ‘com madeira: Cola para madeira tipo PVA 8 Elimine as sobras do laminado com plaina de lamina ajustavol. 9 Romova as saliéncias com a plaina, partindo das exiremidades para 0 centro. 10 Use uma raspaceira para 0 acabamento final. 11 Colocacdo da tira so longo da lateral, 12 Em caso de tira auto-adesiva (pouco comum no ‘Srast, pause a ferro pera perfelta aderencis.

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