Você está na página 1de 4

GRUPO EDUCACIONAL UNIESP- IESA

CURSOS SUPERIORES DE GRADUAO

COMRCIO EXTERIOR

Nayara Ingrid Machado

RA: 0050069961

Anderson Igncio

RA: 0050034304

SANTO ANDR/SP
2015

BARREIRAS E RESTRIES DE PRODUTOS BRASILEIROS

Argentina: So Paulo - O setor de autopeas brasileiro no consegue enviar


nada para a Argentina desde maro, em virtude da necessidade das licenas no
automticas (LNA) impostas pelo governo vizinho. A afirmao do diretor da
Grazzimetal, Joo Figueiredo. Outros setores que enfrentam graves problemas para
inserir seus produtos na Argentina so o txtil e o caladista (GAZETA, 2009).
Desde o ano passado, a Argentina impe barreiras para a entrada dos produtos
brasileiros. Antes as mercadorias brasileiras eram levadas para o pas vizinho sem
burocracia. Havia uma licena de importao automtica, que foi suspensa. Agora os
produtos precisam esperar por uma autorizao do governo argentino (G1, 2012).
A espera por uma licena de importao deve ser de at dois meses, segundo a
Organizao Mundial do Comrcio (OMC). Mas h casos em que os empresrios
brasileiros esto tendo de aguardar at seis meses para conseguir liberar a venda de um
produto na Argentina. a situao que est vivendo o setor de calados. At a metade
do ms passado, trs milhes de pares de sapatos permaneciam em armazns argentinos,
porque a licena no saiu (G1, 2012).
Estados Unidos: Estudo da Federao das Indstrias do Estado de So Paulo
(Fiesp) aponta que 15,4% das exportaes brasileiras para os EUA o equivalente a
US$ 5 bilhes esto na mira da nova legislao americana de mudanas climticas. A
lei pode atingir as vendas brasileiras de ao, celulose, papel e alumnio (GAZETA,
2009).
O aquecimento global tornou o tema ambiental urgente. O presidente Barack
Obama deu sinais de que est disposto a assumir compromissos na reunio de
Copenhague. Preocupadas em ficarem em desvantagem com outros pases, as empresas
americanas exigem compensaes. Existem dois projetos sobre o tema no Congresso
americano. O mais provvel que sejam aprovadas medidas que obriguem os
importadores a comprar licenas para emisso de carbono. Isso joga o nus da
adaptao nos pases em desenvolvimento, disse o diretor de relaes internacionais da
FIESP, Mrio Marco Nini (GAZETA, 2009).

Unio Europeia-: A Unio Europeia tambm estuda a adoo de uma taxa de


carbono contra produtos importados, caso os pases emergentes no se disponham a
assumir compromissos equiparveis aos ricos de reduo de emisses em Copenhague
(MDIC, 2007).
Segundo a consultora da Confederao Nacional da Indstria (CNI), Sandra
Rios, essas tarifas distorcem a negociao climtica, que reconhece que os pases ricos e
em desenvolvimento tm responsabilidades diferentes pelo aquecimento global. O
problema que essas tarifas vo equiparar os esforos. As naes emergentes tm de
manter seu crescimento (MDIC, 2007).

REFERENCIA

G1-http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/01/argentina-impoe-restricoesprodutos-brasileiros.html, 2012.

GAZETA-http://www.gazetadopovo.com.br/economia/barreiras-comerciais-dos-euaameacam-produtos-brasileiros-bzsf7p18b5doptk64hf4jwnri, 2009.

MDIC- http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1196772919.pdf, 2007.

Você também pode gostar