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RELATÓRIO TÉCNICO

NÚCLEO DE ARTES E OFÍCIOS - ARAÇUAÍ/MG


ABRIL A JUNHO

2007

INTRODUÇÃO

Divididos nas oficinas de Marcenaria, Serralheria, Bambuzeria, Tinta de Terra e Moda Jequitinhonha –
essa última trabalha atualmente junto ao grupo de Cerâmica –, contamos hoje com 35 jovens
inseridos no projeto.

DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES DE ACORDO COM O PTA

• Moda Jequitinhonha

O grupo conta com a participação de nove jovens, sendo quatro da Cerâmica e cinco da Moda
Jequitinhonha, que estão divididos entre o término da confecção das placas de cerâmica para o painel
decorativo do Cinema Meninos de Araçuaí e a criação de novos produtos para a Moda Jequitinhonha.
Atualmente, contamos com o auxílio de uma artesã local, que vem uma vez por semana repassar
novas técnicas ao grupo.

Três integrantes do grupo participam de um curso de “Onduti”, uma espécie de renda manual, para
acrescentar novos elementos ao trabalho. O grupo tem experimentado várias técnicas para o
aperfeiçoamento da oficina e a ampliação dos produtos, além de se mostrar mais entusiasmado e
interessado no crescimento e na busca pela melhoria das técnicas. Confeccionamos bijuterias com
sementes, mas ainda não obtivemos um resultado satisfatório.

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• Bambuzeria

Fazem parte deste grupo oito jovens aprendizes, sendo que dois foram integrados recentemente após
uma formação na qual estavam envolvidos alguns jovens da comunidade, da Bambuzeria Dedo de
Gente e do projeto Ser Criança.

Oficinas de criação foram ministradas aos jovens, em busca de uma linha de produção, uma vez que
ainda não existem produtos definidos e o grupo mostra dificuldade para criar. Até agora, foram
confeccionadas esteiras para utilizar como mandalas no viveiro de mudas do Sitio Maravilha.

Observa-se grande cobrança do grupo para que sejam melhoradas as técnicas, buscando criar
produtos que atendam às necessidades do mercado. Há uma espera ansiosa pela vinda do técnico da
Bamcrus ou mesmo de um outro profissional, para repassar e aperfeiçoar as técnicas a serem
utilizadas com os bambus.

• Marcenaria

Esta oficina conta com a participação de oito jovens e com a inclusão de um jovem da Fabriqueta de
Curvelo, que muito tem contribuído para o aprimoramento das técnicas, o manuseio do maquinário e
o crescimento do grupo.

Os móveis rústicos ganham elementos novos, como o ferro, sendo constantes a ampliação e a criação
de novos produtos. Mostruários de jóias são experimentados e as molduras dos quadros ganham novo
formato, mais criativo. Os participantes se preocupam, cada vez mais, em qualificar seus produtos,
buscando também trabalhar com criatividade e inovação.

• Serralheria

Esta oficina é composta por cinco jovens da comunidade local e um cooperado de Curvelo, que veio
para contribuir com o trabalho, repassando técnicas e procedimentos, uma vez que o grupo necessita
de um técnico presente nas atividades diárias para garantir a aprendizagem da tecnologia, bem como
a sua apropriação.

O novo integrante foi muito bem aceito pelo grupo, uma vez que tem mais experiência e faz parte da
Serralheria de Curvelo há muito tempo, estando mais preparado para assumir um grupo e repassar as
técnicas aprendidas.

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Houve também uma oficina de criação, ministrada ao grupo por um educador de Curvelo que tem
trabalhado mais intensamente com os grupos locais. A equipe está trabalhando na criação de peças
que têm como principal foco a loja virtual e a reprodução das mesmas. O planejamento é feito de
acordo com as necessidades da Loja da Cooperativa, bem como as criações. O grupo está
amadurecendo muito em relação ao trabalho e os resultados são notáveis.

• Tinta de terra

Participam desta oficina cinco jovens, que atualmente produzem kits de bonecas Lepper, pinturas em
embalagens, papel de presente etc. O grupo experimenta ainda produzir kits de conjuntos de potes de
cerâmica pintados com tinta de terra.

No momento, foi interrompida a produção dos quadros, pois temos grande estoque e pouca saída
desses produtos. Na roda, reavaliamos a produção de quadros, discutimos os possíveis motivos da
venda reduzida e, para aumentar as chances de comercialização, retocamos alguns, fizemos molduras
de madeiras envelhecidas e os expusemos na feira local do Mercado Municipal, reduzindo também os
preços.

• Divulgação

Com o objetivo de aumentar as vendas e divulgar o trabalho, promovemos exposições de nossos


produtos em alguns pontos comerciais, como a Pousada das Araras, a Samavi Comercial, o Banco do
Brasil, a feira livre do Mercado Municipal, Casas Lotéricas, a Barraquinha de Santo Antônio,
ampliando também os pontos de divulgação. Com isso, as pessoas passaram a se interessar mais
pelos produtos, registrando um índice maior de visitas e conseqüentemente de vendas.

GERENCIAMENTO DO PROJETO

A Cooperativa Dedo de Gente e o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD) caminham


juntos em busca da sustentabilidade do projeto, sem medir esforços, investimentos e apoio.

DESEMPENHO DOS EDUCADORES

A equipe, mais uma vez, passou por mudanças: hoje contamos com dois coordenadores locais e dois

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que fazem parte da cooperativa em Curvelo, que se revezam de 15 em 15 dias em suas vindas a
Araçuaí para o acompanhamento do projeto.

ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

O trabalho tem se expandido e já é reconhecido não só pela comunidade local, mas por pessoas de
vários lugares que nos visitam, como a jornalista Veridiana, da Folha de São Paulo. Além de conhecer
as oficinas, ela entrevistou os jovens para publicar uma matéria sobre o trabalho desenvolvido pelo
CPCD. Recebemos também a visita de uma jornalista do programa Fantástico, da Rede Globo, que
também divulgará o trabalho em rede nacional.

A comunidade, em geral, tem visitado com freqüência o nosso espaço e tem contribuído, dando
opiniões e sugestões para a melhoria do nosso trabalho, que são sempre bem-vindas. Fizemos
também intercâmbio com o projeto Ser Criança.

AVANÇOS OBTIDOS

- Crescimento das vendas.


- Maior divulgação do trabalho.
- Vinda de dois cooperados de Curvelo para as oficinas de Serralheria e de Marcenaria.
- Maior auto-estima e comprometimento dos jovens com o trabalho.
- Maior acompanhamento da Cooperativa de Curvelo em Araçuaí com a vinda periódica de dois
educadores.

DIFICULDADES ENCONTRADAS

- Atingir a meta de produção em todos os grupos.


- Falta de materiais.
- Criação de novos produtos, principalmente na oficina Tinta de Terra.
- Demora do técnico da Bamcrus para auxiliar o grupo da Bambuzeria.
- Queima das placas de cerâmicas que ainda não foram entregues. Para tentar solucionar o
problema da queima, trouxemos uma artesã da comunidade de Baixa Quente para orientar o
trabalho. Foram feitas várias observações e fomos buscar em Baixa Quente o barro que os artesãos de

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lá utilizam para experimentá-lo aqui.

BREVE SÍNTESE

Coordenar um projeto que gere sustentabilidade é um grande desafio. Vivemos em constante


metamorfose, o que nos possibilita crescer, amadurecer, cair, levantar, mas nunca perder o rumo.
Esforços e investimentos não são medidos: cada um contribui da maneira que sabe e pode, e juntos
formamos um grupo que ainda tem muito a aprender e a experimentar para chegar até onde
realmente deseja. Mas é um grupo que tem ousado e buscado alternativas. Os tropeços existem, mas
o desejo de crescer, de ver o trabalho valorizado e reconhecido, sobretudo de trazer satisfação e
prazer, permeia o dia-a-dia e faz com que acreditemos e busquemos mais e mais, para que sejamos
geradores de transformação social.

Andréia Fonseca / Nataliana Santos

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ANEXOS

• Capacitação

Perfil da Equipe

Participaram da oficina 20 jovens, entre 15 e 19 anos, sendo que todos são moradores de bairros
periféricos da cidade de Araçuaí e a maioria participou do projeto Ser Criança. Participaram também
da oficina os integrantes do grupo da Bambuzeria, atualmente um pouco desarticulada, motivo que
nos levou a selecionar mais dois integrantes para substituir os desistentes e também para injetar ânimo
no grupo.

Atividades desenvolvidas

O objetivo da semana de formação foi promover a capacitação de um grupo cuja participação


coletiva precisa e deve colaborar com o crescimento pessoal de todos. Isso é o que chamamos de
fabriquetas, ou seja, pequenos grupos que trabalham e planejam juntos.

Todas as atividades interagem entre si e se complementam no sentido de atingir nossos objetivos:


promover o desenvolvimento do protagonismo e estimular a discussão da geração de renda a partir
da cooperação, da cidadania e da solidariedade.

Identificação

Os crachás interativos e as histórias pessoais ajudaram o grupo a se identificar, promovendo a


integração dos participantes.

Formação do grupo

Pensando na formação de uma equipe forte e cooperativa, discutimos temas mais variados, a exemplo
da participação feminina no grupo e da divisão do trabalho com maior justiça e justeza.

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Bambuzeria Dedo de Gente

Diariamente, após as atividades, promovemos rodas de perguntas e respostas sobre o perfil desse
novo grupo. À medida que os dias se passaram, as perguntas foram se especificando e foi possível
perceber avanços na compreensão do grupo.

Produtividade X qualidade

Desenvolvemos jogos cooperativos e de equipe buscando discutir o cotidiano desses grupos a partir
dos desafios propostos, envolvendo matemática, raciocínio, produção e qualidade do produto e das
ações. Todo jogo tinha como objetivo específico estabelecer e realizar a meta do grupo. O primeiro
buscou a construção de aviões inovadores e funcionais, o segundo se propôs a construir uma música a
partir do instrumento musical de cada grupo e o terceiro desafio teve como objetivo buscar alternativas
no sentido de conquistar a sobrevivência de cada pessoa da oficina. São jogos de grupo, aqui
adaptados para a discussão da cooperação e do protagonismo. A experiência foi avaliada e cada
questão levantada foi discutida.

Geração de renda

Esse foi o mais polêmico dos temas e o mais difícil também, pois inclui uma discussão de mercado e
outros elementos ainda fora do nosso cotidiano. Durante os jogos, muitas questões foram surgindo:
como garantir a venda de nossos produtos? Como produzir produtos vendáveis? A roda realizada com
os cooperados nos ajudou a compreender o processo e nos permitiu conversar sobre as dificuldades
do Fabriqueta. Ao sair da roda, estávamos cheios de idéias e de sugestões para o tema.

Outras atividades

- Rodas
- Jogos
- Crachá interativo
- Contação de história
- Brincadeiras
- Lanches coletivos

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Indicadores de êxito

- Participação dos jovens.


- Desenvolvimento das idéias e discussões.
- Interesse pela proposta e participação nas atividades.
- Vontade de começar o trabalho e expectativa positiva em relação à Bambuzeria.
- Freqüência dos jovens.
- Harmonia do grupo.
- Integração com o espaço.
- Respeito ao ambiente.
- Interesse em participar do Fabriquetas.
- Vontade de aprender.
- Organização do grupo nas atividades finais.
- União para cumprir as tarefas.

Indicadores de dificuldade

- Como o grupo é um pouco introspectivo, as pessoas ficam tímidas na hora de falar na roda.
- A expectativa da seleção deixa os jovens ansiosos.
- Trabalhar apenas quatro horas por dia representa pouco tempo para o grupo se soltar e amarrar as
discussões.

Breve síntese

A semana foi muito tranqüila, os jovens já entraram no ritmo das oficinas e uma das questões mais
empolgantes é saber que alguns participam ou participaram do Ser Criança e felizmente não
perderam o encantamento pelo projeto.

A síntese da semana foi:


- Discussão sobre a ética e cidadania: como reconhecer a nossa necessidade e a do outro? É
importante perceber que, se meu companheiro evolui, todo o grupo cresce. Ao mesmo tempo,
devemos respeitar o tempo e as necessidades desse companheiro.

Esses foram os principais temas das nossas conversas:

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- Noções de cooperativismo: é importante ter noções de cooperativismo, sem, no entanto, perder o
potencial de competitividade. Esse foi um jogo que nos deu muito pano para manga durante todos os
dias de formação e nosso desafio foi criá-lo. Ficamos dias experimentando, criando regras, mexendo
aqui e ali, até chegar ao ponto desejado: um jogo empolgante, competitivo e ao mesmo tempo
cooperativo.

- Formação do grupo: aos poucos, vamos rompendo o pensamento individualista e os jovens ficam
mais à vontade para discutir sua atuação, sem levar para o lado pessoal. Isso se dá tranqüilamente, a
partir das dinâmicas, das reflexões e dos jogos. Apesar de não fazermos brincadeiras, o clima se torna
bem descontraído. Esse tema é também trabalhado a partir de histórias contadas pelos jovens
retratando sua realidade e levantando algumas situações bem polêmicas, como a “esperteza”, a
sexualidade e a relação com os pais.

No primeiro sábado, promovemos um encontro entre os jovens da formação e os cooperados.


Fizemos uma dinâmica denominada “Ataque nuclear”, que gerou muita discussão, mas também serviu
para nos dividirmos em grupos mistos. Nesses grupos, fizemos uma rodada de perguntas, todas
direcionadas ao trabalho do Fabriqueta, e os jovens demonstraram muita curiosidade e interesse em
entender melhor em que consiste esse trabalho.

Encerramos com uma peça de teatro apresentada por Jéssica, Marcos e Alberto, que mostraram ótima
atuação; se continuarem assim, com certeza serão ótimos atores. O teatro falava do momento que eles
estão vivendo, mostrando uma rádio em que os ouvintes discutiam os dramas da adolescência e da
juventude.

Reflexão

Ao encerrar nossa primeira semana de atividades e avaliar todo o processo que vivenciamos,
percebemos duas questões fundamentais que merecem a nossa atenção: a evolução pessoal desses
jovens e a possibilidade de reconquistar o bate-papo, a relação amistosa, a forma de dirigir-se ao
outro com mais respeito e educação. A outra é a necessidade de ampliar nossas expectativas e sonhos,
pois percebemos que esses jovens se mostram ainda alheios e apáticos à realidade e à possibilidade
de construir sua história pessoal.

Sabemos das dificuldades a serem trabalhadas em relação ao desenvolvimento, principalmente no que


diz respeito à organização do trabalho no dia-a-dia. Fazer a ponte entre o que foi discutido nas rodas

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e a realidade do trabalho não é tarefa fácil, muito menos um processo rápido. Ainda temos muita
dificuldade de refletir sobre nossa prática e de avaliar o processo rumo aos nossos objetivos dentro do
Fabriquetas.

Próximos passos

A partir da capacitação, dois desses jovens terão uma experiência de aprendizado na Bambuzeria.
Será um período de capacitação técnica, uma experiência prática e de desenvolvimento do potencial
criativo. Os outros jovens ficarão aguardando a ampliação da equipe e/ou substituições necessárias.

• Depoimentos

“Eu gostei de aprender coisas novas e principalmente um pouco da bambuzeria: envergar, tratar,
enfim, saber como isso tudo funciona. Durante essas semanas, perdi o meu medo de falar.”
Vinícius Gomes Pacheco

“Aprendi que, com força de vontade e união, podemos alcançar nossos objetivos e realizar nossos
sonhos.”
Evertom Mendes Costa

“Meu ‘saco’ está cheio de conhecimentos e de amizades novas. Também estou cheio de vontade de
trabalhar com pessoas criativas e de contribuir com o grupo.”
Natália Moreira

“Aprendi como trabalhar em grupo, o que é produtividade e o que é cooperativa. Espero que
continuemos sempre assim, como foi na formação.”
Christiamara Ribeiro

“Estou cheio de idéias, de esperanças e de brincadeiras novas.”


Bruno Ribeiro dos Santos

“Estou cheio de alegria e de vontade de ensinar um pouco do que aprendi. Também estou cheio de
dúvidas e louco para ver como resolveremos os problemas.”
Nilo Rodrigues

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“A cada dia, aprendo um pouco mais e cada vez levo mais para casa esse conhecimento, passando
para outras pessoas.”
Amanda Afonso Araújo

“Estou cheio de pensamentos novos, como, por exemplo, sobre trabalho em grupo, desempenho e
caráter. Isso eu vou levar comigo para sempre.”
Joabe Teixeira

“Esta semana aprendi a ter mais disposição, a trabalhar mais com o pensamento, a usar mais a
criatividade, a dar idéias para o grupo. Fiz muitas amizades, enfim, foi tudo de bom.”
Elidia Luiz Lima

“Desde antes, eu já tinha no meu pensamento que tudo na vida tem um valor, principalmente quando
estamos falando de aprendizagem ou de cooperativismo, que são fatos que não devemos perder
tempo, nem desperdiçar a oportunidade.”
Jéssica Pereira Borges

“Gostei muito de participar da formação, porque foi uma nova experiência para a minha vida. Pena
que não vou entrar agora. Fiquei muito entusiasmado.”
Adenilson Ferreira dos Santos

“Nesta semana, fiz muitos trabalhos em equipe, tive muita colaboração, apesar da minha pouca
iniciativa. Adorei os jogos, pois exigiam da gente muita atitude e interação. Para mim, foi muito bom
participar e aprender coisas novas.”
Aline Amaral - 17 anos

“Achei muito prazerosa essa capacitação e queria que durasse mais dias. Tem coisas que quero passar
para frente.”
Cleidilane Ferreira

“Aprendi como trabalhar em grupo e em uma cooperativa. Você não pode trabalhar só, precisa de
pessoas que te ajudem. Viver em grupo é produzir mais. Me senti feliz ao conviver com todos, pois com
eles vi que a cooperativa é importante.”
Tarik Hazziz Coelho

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“Meu ‘saco’ está cheio de amizade, conhecimento, idéias, aprendizagem, alegria, disposição, atitude e
respeito com tudo e todos.”
Lidiane Pinheiro

“Aprendi a entender melhor as pessoas e estou cheia de entusiasmo e força de vontade.”


Débora Miranda

“Através das rodas, desenvolvi minha mente, aprendi a trabalhar em grupo e perdi um pouco a
timidez de conversar com as pessoas.”
Beatriz Paiva - 17 anos

“A satisfação no trabalho é conseqüência da cooperação do grupo, da união e do respeito.”


Janice Vieira dos Santos - 18 anos

“Integrar com pessoas novas nos proporciona momentos de discussão e de aprendizagem, de união. E
nos permite ir ao topo do conhecimento.”
Heloíza Luiz da Silva - 20 anos

“Todos nós, apesar de oficinas diferentes, temos que trabalhar juntos. Se um não cumprir o seu papel,
todos perderemos.”
Narjara Esteves Monteiro - 20 anos

“A troca de saberes entre as pessoas faz com que o nosso trabalho cresça cada dia mais e que
alcancemos os nossos objetivos.”
Cleidiene Esteves - 18 anos

“É importante a contribuição das pessoas da comunidade no nosso projeto. Isso faz com que nosso
trabalho fique cada vez mais inovador.”
Jáfia Melo - 17 anos

“A vinda de um cooperado de Curvelo está sendo muito proveitosa, pois nos permite lidar com uma
pessoa que tem experiência e faz com que nosso trabalho e o grupo cresçam.”
Danila Vicente Dias - 17 anos

“Vejo a grande importância que é o reaproveitamento da sucata no compromisso com o meio


ambiente, transformando o lixo no belo.”
Fabrício Dias - 16 anos

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“A roda é o momento que temos para discutir e dar sugestões, buscando formas de melhoria no
trabalho e no grupo.”
Michelle Diulia Gomes Fonseca - 18 anos

“Uma das coisas de grande importância do projeto é o cooperativismo entre as pessoas. No meu
ponto de vista, contribui muito, não apenas aqui mas em outros lugares, e faz com que possamos
crescer não só profissionalmente, mas como pessoas também.”
Cléia Celestino - 19 anos

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Luíza dos Santos - 9

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