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Suplemento do Património

O Românico em Lousada:
a Torre Medieval de Vilar (conclusão)
(Continuação da Revista Municipal N.º 50, Fev.08) *
Cristiano Cardoso

Prosseguimos a série de arti- influência sobre o monarca. Vol-


gos sobre a Torre de Vilar, fe- ta a aludir à posse da igreja de
chando o presente capítulo Santa Maria de Vilar do Torno e
dedicado a este singular e acrescenta a esta argumentação
prestigiado monumento, dan- a existência, referida por vários
do conta do que se escreveu autores, da cópia de uma carta
sobre ele e avançando com al- de Martim Gil de Sousa (ou de
guma síntese e novos dados Riba de Vizela), conde de Barce-
que garantam um mais pro- los, datada de 24 de Fevereiro
fundo conhecimento. de 1306 e que teria sido assina-
Ana Maria Oliveira, num artigo da nesta Torre. A autora reconhe-
baseado na sua tese de Licen- ce que não viu a dita carta, ba-
ciatura, atribui a construção da seando esta informação num ar-
Torre de Vilar à família Riba de tigo de Abílio de Miranda (Olivei-
Vizela. Na sustentação desta ra, 2006:145 e 146).
ideia começa por analisar as Quando no primeiro texto desta
Inquirições de 1258 que iden- série nos debruçamos sobre o
tificam quatro casais em Vilar que escreveu Abílio de Miranda,
do Torno na posse de D. Gil verificamos que a carta não foi
Martins de Riba de Vizela. As assinada na Torre mas sim em
mesmas Inquirições referem São Fins do Torno. O autor ape-
que a igreja era de D. Gil Foto 1 – Perspectiva do alçado Noroeste nas levanta a hipótese – em
Martins e de seus descenden- nossa opinião rebuscada – de,
tes (cf. Oliveira, 2006: 144). Este Gil Martins veio a na Idade Média, os limites da freguesia do Torno
casar com Maria Anes da Maia, uma das principais englobarem a Torre de Vilar, pretendendo com isso
herdeiras dos senhores da Maia, e os descenden- sugerir que a carta aí tivesse sido assinada, e as-
tes afirmaram-se junto da corte até à obtenção do sim sustentando a ideia de que os senhores dela
título de Conde de Barcelos na pessoa de um seu fossem, com efeito, os condes de Barcelos.
neto, Martim Gil de Sousa (ou de Riba de Vizela), Mais uma vez, no que respeita aos senhores da
parecendo, pois, obvia a importância que os Riba Torre de Vilar ficamos num campo de hipóteses,
de Vizela adquiriram a partir do século XII (Olivei- muito plausíveis, efectivamente, mas sem supor-
ra, 2006:145). Este Martim Gil casou com a filha te documental evidente. A ligação dos Riba de
mais velha do 1º conde de Barcelos, D. João Afon- Vizela e dos condes de Barcelos a estas terras é
so de Menezes, sucedendo-lhe no título. clara. A projecção que esta família obteve junto da
A autora afirma, então, que vários motivos nos le- corte durante o século XIII e princípios do século
vam a associar esta família à Torre de Vilar. Em XIV, podendo garantir privilégios junto de monar-
primeiro lugar, registe-se que a afirmação de poder cas centralizadores, que permitissem a constru-
através da construção de uma torre teria que ser ção de uma fortificação de tal imponência, tam-
ignorada, tolerada ou permitida pelo rei, conside- bém nos ocorre pacífica. Contudo, a carta de 17
rando que as posses fundiárias na região e a pro- de Dezembro de 1434 pela qual D. Duarte conce-
ximidade da corte constituíssem uma vantagem de de a Aires Gomes da Silva a Torre de Vilar, conti-

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Técnico Superior de Ciências Históricas da Câmara Municipal de Lousada

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nua a constituir o primeiro documento que refere a tenência de Sousa atribuída a Martim Gil de Riba
a torre e o seu senhor. de Vizela em 1261 (Idem, Ibidem:6). Esta doação
No que diz respeito ao senhorio das terras limítrofes poderá estar directamente relacionada com a cons-
à torre importa olhar atentamente as pesquisas de trução da Torre de Vilar. Este cargo só foi ocupado
Teixeira Lopes. Este autor refere a doação que faz o durante cerca de três anos, até ao definitivo afasta-
rei D. Fernando a Aires Gomes da Silva de os meos mento de Gil Martins da corte portuguesa que foi
lugares dunham e de villar do torno e de manhã acompanhado pelo filho. Mantiveram, contudo, to-
cellos e atãaes e vila cayz e bulhãaes e Roogilde q. dos os domínios, terras e doações em Portugal
som antre doyro e minho os q.es foram de dom (com excepção de Anhouvre), (Idem, Ibidem:7),
afom sanchez e de seu neto Dom Martinho, em 8 como por exemplo os bens e direitos em Vilar do
de Abril de 1367 (cf. Lopes, 2004:372). Torno e, por certo, a tenência de Sousa. Martim Gil
Antes de mais será importante perceber como é de Riba de Vizela, quando regressa a Portugal, após
que estes lugares, em que se inclui Vilar do Torno a morte do pai, em 1275, e como seu herdeiro,
chegaram à posse de D. Martinho (ou Martim). volta ao uso desses direitos (Idem, Ibidem:8). Em
Martim Gil de Sousa (ou de Riba de Vizela) casou 1285, já no reinado de D. Dinis, é-lhe concedido o
com D. Violante Sanches, filha do 1º conde de Bar- cargo de alferes-mor, o que testemunha a fidelida-
celos, vindo Martim Gil a suceder no título, como 2º de com que serviu o novo monarca e o reconheci-
conde de Barcelos, e a garantir, com toda a certeza, mento do mesmo (Idem, Ibidem:10).
mais algumas propriedades na região. Deste ca- Martim Gil de Sousa (ou de Riba de Vizela), filho
samento não houve geração, pelo que, uma parte homónimo do anterior, manteve uma relação um
dos seus bens e direitos, terão certamente passa- pouco mais ambígua com o rei lavrador. Se a 15 de
do para D. Teresa Martins, irmã mais nova de D. Outubro de 1304 lhe é concedido o título de 2.º con-
Violante Sanches, casada com o filho bastardo de de de Barcelos, pela morte do seu sogro D. João
D. Dinis, D. Afonso Sanches. Deste casamento re- Afonso de Menezes, já em 1312 na sequência do
sultou um varão, D. João Afonso de Albuquerque litígio que o envolveu com o seu cunhado, Afonso
cujo único filho legitimo foi D. Martim (ou Martinho) Sanches, ainda sobre a herança do 1.º conde de
Anes de Albuquerque. Este D. Martinho referido Barcelos, D. Dinis irá conservar o título e senhorio
nesta carta não teve geração, tendo morrido com de Barcelos em Martim Gil, mas dará o senhorio de
peçonha (Gaio, 1941:tomoII, p.16). Albuquerque e o respectivo castelo ao seu filho
O 2.º conde de Barcelos, era filho de outro Martim bastardo. Ressentido com o rei, Martim Gil exilou-
Gil e neto paterno de Gil Martins de Riba de Vizela -se em Castela e morreu ainda nesse ano de 1312
(referido como patrono da igreja de Vilar nas Inqui- sem deixar descendência.
rições de 1258). Este último juntou duas das mais Logo após a sua morte em 1313 ou 1314 D. Dinis
prestigiadas casas da velha nobreza medieval atra- divide as doações e os títulos de Martim Gil por dois
vés do seu casamento com Maria Eanes da Maia e dos seus filhos: D. Afonso, herdeiro da coroa e futuro
terá tido uma forte relação emocional com D. Sancho Afonso IV, e D. Pedro, bastardo, que recebe o senho-
II, uma vez que terão sido criados juntos, mas, po- rio e título de Barcelos e o cargo de alferes-mor. É no
liticamente, vê-lo-emos alinhando ao lado dos par- 3.º conde de Barcelos que poderá igualmente estar
tidários do Bolonhês (Rei, 2001:4). Quer Gil Martins, centrada questão da edificação da Torre de Vilar.
quer o seu filho Martim Gil receberão várias recom- Mas nem todo o património da extinta linhagem
pensas do Bolonhês. Interessa-nos em particular Maia/Riba de Vizela coube aos infantes, pois va-
mos encontrar Vilar do Torno na posse do cunhado
de Martim Gil, Afonso Sanches e do seu filho e neto.
Ou seja, parte da herança terá caído na posse da
cunhada de Martim Gil, D. Teresa Martins, filha do
1.º conde Barcelos e mulher do bastardo real. Só
assim se justifica o conteúdo da doação de D.
Fernando a Aires Gomes da Silva em 1367.
D. Martim (ou Martinho) Anes de Albuquerque, neto
de D. Teresa Martins, morreu sem deixar descendên-
cia. À sua morte estes bens terão voltado para a co-
roa, que depois os concedeu a Aires Gomes da Silva.
Como Aires Gomes da Silva tomou o partido de D.
Beatriz na questão dinástica de 1383-85, o rei D.
João I confisca-lhe todos os bens. Em 25 de Junho
de 1394 o Príncipe Perfeito confirma a doação de
todos os bens que foram de Aires Gomes da Silva
Foto 2 – As cruzes no 3.º e 5.º silhares (da esq. para a ao sobrinho deste, João Gomes da Silva, alferes-
dir.) na 3.º fiada acima da base mor de D. João I. Por alguma razão o mesmo mo-

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narca tem necessidade de renovar a doação a João
Gomes da Silva. Neste documento vem junto um
traslado da carta de doação de 1367 a Aires Go-
mes. Esta cópia fiel do original afirma que João
Gomes da Silva deve beneficiar dos mesmos direi-
tos que foram usados pelos antigos senhores das
terras com todollos seus terrentorios e herdamentos
e quitaães e casaaes e honrras e coutos, malladias
serviços, testamentos casas fortalezas e com os
dictos seus termos novos e antygos E com todas
suas pertêeças e servidoões e tributos e censos e
padroados das igrejas e todollos outros dirreitos
assy temporaães como sprituaaes corporaaes nom
corporaaes de qualquer condiçom que sejam que
eu nos dictos lugares ey 1 [...] (cf. Lopes, 2004:374). Foto 3 – O muro, actualmente de suporte de terras, com-
O 2.º conde de Barcelos terá herdado os bens da posto de cantaria muito regular.
família Riba de Vizela, assim como parte do patri-
mónio da família da Maia. Ao casar com D. Violante referência à sua existência – e o ano de 1434 em
Sanches garantiu alguns dos privilégio de seu so- que a mesma torre é doada a Aires Gomes da Silva
gro e, seguramente, algumas terras. Com a extin- pelo rei D. Duarte. Esta representa, efectivamente
ção desta geração este património entrou na gera- a única cronologia segura.
ção dos descendentes de D. Teresa Martins, como Podemos, contudo, admitir como muito provável a
se pode verificar dos documentos atrás referidos. existência desta fortificação antes de 1367 aquando
Desse património certamente já faria parte a Torre da doação de todos os bens que haviam sido de D.
de Vilar pois na doação a Aires Gomes da Silva lê- Martinho Anes de Albuquerque a Aires Gomes da
-se que ele deve exercer os mesmos direitos que Silva, atendendo à referência a fortalezas nesse
os antigos senhores inclusivamente sobre casas mesmo documento, que à data e nas terras alvo de
fortalezas e padroados das igrejas. Como sabe- doação só poderia ser a Torre de Vilar.
mos Vilar do Torno era do padroado dos de Riba de Sendo assim, e admitindo esta cronologia mais
Vizela e a torre era igualmente no termo desta fre- estreita mas menos sustentada, a construção da
guesia que era a única fortaleza de que há notícia torre terá sido obra de um destes fidalgos:
nesta época dentro dos limites das terras doadas, — Da estirpe dos Riba de Vizela: D. Martim Gil de
pois o castelo de Santa Cruz de Riba Tâmega, na Riba de Vizela, “tenens” de Sousa e alferes-mor;
freguesia de Vila Caiz, segundo as Inquirições de D. Martim Gil de Sousa (ou de Riba de Vizela),
1258, havia sido mandado derrubar (cf. GEPB, v. 2.º conde de Barcelos (filho do anterior);
35, pp.378-380). — Da estirpe dos Senhores de Albuquerque: D.
Assim, admitindo que a torre já existia no tempo de Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis; D.
D. Martim Gil de Sousa, a mesma passou para a João Afonso de Albuquerque; ou D. Martinho (ou
posse do seu cunhado D. Afonso Sanches e deste Martim) Anes de Albuquerque.
para seu filho e neto até à extinção da sua geração. Ainda assim, esta cronologia (1258-1367) deve ser
Reverteu para a coroa, doando-a D. Fernando a observada com reservas, pois nenhuma documen-
Aires Gomes da Silva em 1367, tornando novamen- tação a sustenta firmemente.
te à coroa por este fidalgo ter seguido o partido de E podemos ainda, num esforço meramente teóri-
Castela durante a crise dinástica. D. João I veio co, relacionar a construção da torre com a atribui-
mais tarde a restituir estes bens na pessoa de João ção da tenência de Sousa a Martim Gil de Riba de
Gomes da Silva, sobrinho de Aires Gomes. D. Vizela em 1261. Este manteve o cargo por três anos
Duarte confirma estas terras a Aires Gomes da Sil- até à sua ida para a corte castelhana, recuperando,
va, filho de João Gomes da Silva, assim como a possivelmente, o seu exercício assim que regres-
Torre de Vilar. Este Aires Gomes tomará o partido sou em 1275.
de D. Pedro em Alfarrobeira, sendo-lhe confisca- Também não será de excluir o 3.º conde de Barce-
dos os bens pelo rei Afonso V, que mais tarde, em los e o próprio Aires Gomes da Silva como prová-
1453, lhos restituirá. veis promotores da obra, embora as característi-
Deste modo podemos situar a construção da Torre cas arquitectónicas, como temos vindo a analisar,
de Vilar entre os anos de 1258 – ano das Inquiri- não sugiram uma cronologia tão tardia.
ções de Afonso III nas quais não se faz qualquer Ainda sobre a sua cronologia, Marcelo Mendes Pin-

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Transcrição de Eduardo Teixeira Lopes.

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to, avança que estaremos em presença de uma casa seria a comunicação com uns paços, preferindo a
senhorial fortificada do século XIV. Começa por não hipótese de Pinto da Silva que se inclina para que
considerar a porta de entrada ao nível do rés-do- esta seja o resultado da grande remodelação em-
-chão como facto relevante na atribuição de uma preendida pelo visconde de Alentém, afirmando que,
cronologia tardia. Contudo, a argumentação no efectivamente, tanto na face interna, como na face
sentido de sustentar essa mesma cronologia tardia externa da parede, não se encontram negativos que
é muito frágil, pois refere que a coexistência de possam associar esta porta a um balcão, a uma
pequenas frestas de iluminação com aberturas mais latrina ou até mesmo a uns paços (Idem, Ibidem:148).
rasgadas indicia uma mudança nas concepções de Recentemente, e sob condições de luz adequadas,
habitabilidade e defesa, aliada à abertura de pe- vimos um conjunto de cruzes simples gravadas em
quenos nichos nas paredes interiores ao nível do alguns silhares das paredes Sudeste e Sudoeste.
primeiro andar, com uma intenção decorativa trans- Essas siglas ou marcas encontram-se todas na
cendente do simplesmente funcional (Pinto, 1992:fi- mesma fiada de cantaria: na terceira fiada acima da
cha18) Ora, para além da porta larga do alçado su- base de assentamento do lado sudeste, que
deste (cuja contemporaneidade relativamente ao corresponde no lado sudoeste à fiada das aduelas
restante conjunto tem suscitado muitas dúvidas, de arranque do arco da porta. Não sabemos qual o
considerando muitos autores que será fruto do res- significado destas marcas, nem em que época fo-
tauro oitocentista da torre), só podemos observar ram produzidas. Admitimos que estejamos em pre-
uma pequena fresta (ainda assim um pouco mais sença de siglas de colocação ou de canteiro. No
larga que as restantes) na fachada do edifício. Quan- lado Nordeste, num patamar abaixo da cota da torre,
to aos pequenos nichos nas paredes interiores eles revelou-se, após os trabalhos de limpeza que pre-
não existem e nunca foram observados. cederam a intervenção de restauro da DGEMN, um
Já João Belmiro Pinto da Silva tinha chamado a trecho de um muro de suporte de terras, com apare-
atenção para a fragilidade da sustentação de Men- lho bastante regular, cujos silhares parecem ter sido
des Pinto. Segue a mesma linha de pensamento aproveitados de uma outra estrutura.
quanto à porta do rés-do-chão, mas considera a Somo levados a concordar que a Torre de Vilar evi-
restante análise estrutural arquitectónica algo dencia uma grande fragilidade defensiva ao nível do
desconcertante (Silva, 1996:31). acesso, apesar do carácter marcadamente castrense
Voltando à investigação de Ana Maria Oliveira, e da restante estrutura. Questões como a afirmação e
centrando agora de novo as atenções nos aspectos ostentação de poder poderão muito bem estar rela-
arquitectónicos, é notada a invulgar presença da cionadas com a sua construção. No entanto, interro-
porta ao nível do rés-do-chão, fugindo ao modelo de gamo-nos se faltaria legitimidade aos Riba de Vizela,
torres senhoriais fortificadas cuja entrada ficaria ao cujos membros ocuparam os mais altos cargos do
nível do primeiro piso, por questões de defesa. E reino entre a segunda metade do século XIII e 1312,
continua dizendo que em Vilar do Torno se optou por que justificasse redundante demonstração de poder.
uma entrada mais cómoda e fácil com apenas um Ou terá, por outro lado, a vastidão e dispersão de
sistema de tranca, afastando as questões de defesa domínios levado à edificação de tal símbolo?
para um plano secundário. A autora refere ainda que Com efeito, e perante tais incertezas e falta de mais
terá existido uma certa preocupação estética quanto firme sustentação documental, acabamos por re-
à entrada, fazendo menção ao facto de o tímpano conhecer, tal como João Belmiro Pinto da Silva, que
(elemento já de si arcaizante) e as duas aduelas de as soluções arquitectónicas adoptadas são o prin-
arranque do arco estarem esculpidas na mesma cipal elemento de delimitação de uma cronologia
pedra (Oliveira, 2006:147). para este monumento.
Quanto à porta da parede Sudeste, Ana Maria Olivei- A dúvida quanto ao seu promotor ficará mais al-
ra não concorda com Abílio Miranda que sugere que gum tempo em suspenso.

Bibliografia
GAIO, F. (1938-41) – Nobiliário de famílias de Portugal. PINTO, J. M. S. M. (1992) – Património arqueológico de
Braga: Agostinho de Azevedo Meirelles, Domingos de Araú- Lousada. Plano Director Municipal de Lousada. Lousada:
jo Affonso. Tomo II. Câmara Municipal. Policopiado.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lis- SILVA, J. B. P. (1996) – Dez torres senhoriais no Baixo
boa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [1981]. Vol. Douro. Marco de Canavezes: Ed. Autor.
XXXV.
LOPES, E. T. (2004) – Lousada e as suas freguesias na Documentos Electrónicos
Idade Média. Lousada: Câmara Municipal. REI, A. (2001) – Os Riba de Vizela, Senhores de Terena
OLIVEIRA, A. M. (2006) – Torre de Vilar: uma residência (1259-1312). Callipole. N.º 9. Vila Viçosa: Câmara Munici-
senhorial do Vale do Sousa. Oppidum – Revista de Arque- pal. [Consultado a 3.3.2008]. Disponível em WWW:_URL:
ologia, História e Património. N.º 1. Lousada: Câmara http://www.fcsh.unl.pt/iem/investigar-estudos/PDF-estu-
Municipal de Lousada. dos/PDF-estudo-riba.pdf

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