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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE

BARRANCOS

Regulamento Interno

2009/2013
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Barrancos

Introdução

O Agrupamento de Escolas de Barrancos é um estabelecimento de ensino


situado na Rua de Angola, em Barrancos, actualmente constituído pelo Jardim-de-
Infância e pela Escola Básica Integrada, tendo como área de intervenção
exclusivamente o território do município de Barrancos.
O actual Agrupamento, criado em Novembro de 1998, teve a sua origem na
Escola C+S de Barrancos, fundada em 01/09/1987, que agrupou posteriormente as
escolas primárias números 1 e 2, hoje extintas.
No Agrupamento asseguram-se todos os níveis de educação e ensino
disponíveis no município: Educação Pré-Escolar e todos os ciclos do Ensino Básico. O
Jardim-de-Infância de Barrancos, organicamente dependente da EBI, funciona num
edifício autónomo, confinante com a sede do agrupamento.
Na redacção final do presente Regulamento Interno foram acolhidas as
propostas apresentadas pelo Conselho Executivo, ouvido o Conselho Pedagógico.
Foram acolhidas as sugestões apresentadas pela Associação de Pais e
Encarregados de Educação de Barrancos.
Assim:
Ao abrigo da alínea d) do nº 1 do artigo 13º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22
de Abril, o Conselho Geral Transitório reunido em 31/03/2009, determina o seguinte:

Artigo 1º – É aprovado o Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de


Barrancos, cujo texto consta em anexo.

Artigo 2º – O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua


aprovação, devendo o Conselho Geral previsto nos artigos 9º e 10º ser instalado até
31 de Maio de 2009.

Artigo 3º – Sem prejuízo do disposto no número anterior, a instalação do


Conselho Pedagógico e das estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica, com a composição prevista no Regulamento ora aprovado, só poderá
ocorrer depois de empossado o Director do Agrupamento, mantendo-se em
funcionamento interino os actuais órgãos/estruturas equivalentes.

Artigo 4º – É revogado o Regulamento Interno Transitório do Agrupamento de


Escolas de Barrancos, aprovado em 22/09/2008 pela ex-Assembleia de Escola,
mantendo-se em vigor, até à aprovação dos normativos aplicáveis, as disposições
relativas ao Estatuto do Aluno, devendo ser observado o disposto no nº 3 do artigo 60º
do regulamento anexo, que desta forma se autonomiza em relação ao regulamento
geral.
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Artigo 5º – É da competência da Comissão Permanente em funções assegurar
o processo de indicação e/ou eleição dos representantes nos termos estabelecidos no
artigo 14º do presente Regulamento.

Barrancos, 31 de Março de 2009

Jacinto Domingos Mendes Saramago


Presidente do CGT

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BARRANCOS

Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Barrancos

CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo1º
Objecto e âmbito de aplicação do Regulamento Interno

O presente Regulamento Interno estabelece o modelo de organização, de


gestão, das estruturas de orientação educativa e dos serviços administrativos, técnicos
e técnico pedagógicos do Agrupamento de Escolas de Barrancos, abreviadamente
AEB.

Artigo 2º
Missão e Natureza Jurídica

O Agrupamento de Escolas de Barrancos é formado por estabelecimentos de


ensino público oficial, que visam prosseguir os objectivos educativos previstos na Lei
de Bases do Sistema Educativo, para o Ensino Básico e Educação Pré-Escolar.

Artigo 3º
Constituição do Agrupamento

1 - O Agrupamento de Escolas de Barrancos é constituído pelos seguintes


estabelecimentos de ensino:

a) Jardim-de-Infância de Barrancos;
b) Escola Básica Integrada de Barrancos, sede do Agrupamento.

2 – O Agrupamento de Escolas de Barrancos adopta a sigla AEB, podendo


adoptar logótipo próprio.

Artigo 4º
Regime de funcionamento das escolas do Agrupamento

1 - No Agrupamento de Escolas de Barrancos são oferecidos os seguintes


níveis, ciclos ou anos de escolaridade:

a) No Jardim-de-Infância – a Educação Pré-Escolar;


b) Na Escola Básica Integrada – o 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico.

2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Agrupamento pode


oferecer cursos de educação formação e cursos de educação e formação de adultos,
nos termos e nas condições a estabelecer por despacho do director, ouvido o
Conselho Pedagógico.

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Artigo 5º
Horários de funcionamento e organização das actividades

1 - O horário de funcionamento e de organização das actividades educativas do


Agrupamento para o Ensino Básico é estabelecido em regulamento interno, aprovado
por despacho do Director, ouvidos o Conselho Pedagógico e a Associação de Pais e
Encarregados de Educação.
2 - No caso da Educação Pré-Escolar, o horário de funcionamento e de
organização das actividades educativas, será estabelecido em regulamento interno,
aprovado por despacho conjunto do Director e do Presidente da Câmara Municipal de
Barrancos, ouvidos o Conselho Pedagógico e a Associação de Pais e Encarregados
de Educação, de acordo com as necessidades dos pais e encarregados de educação.
3 – No 1º Ciclo o regulamento referido no ponto 2 do presente artigo deverá ser
elaborado e aprovado, anualmente, até final de Julho. No caso da Educação Pré-
Escolar, a sua elaboração e aprovação deverá ocorrer em Setembro, antes do início
de cada ano lectivo. Os citados regulamentos deverão conter, entre outros,
disposições sobre:

a) Componente de Apoio à Família, na Educação Pré-Escolar;


b) Actividades de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo;
c) Actividades educativas oferecidas para os demais níveis de ensino.

Artigo 6º
Princípios Orientadores da Administração e Gestão do Agrupamento

1 - Constituem princípios orientadores da administração e gestão do AEB:

a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos e


desenvolver a qualidade do serviço público de educação, em geral, e das
aprendizagens e dos resultados escolares, em particular;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da
igualdade de oportunidades para todos;
c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e
de desenvolvimento pessoal e profissional;
d) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas
ou regulamentos e manter a disciplina;
e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios
de natureza administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos
disponíveis para o desenvolvimento da sua missão;
f) Assegurar a estabilidade e a transparência da gestão e administração
escolar, designadamente através dos adequados meios de comunicação e
informação;
g) Proporcionar condições para a participação dos membros da comunidade
educativa e promover a sua iniciativa.

2 – O AEB deve, ainda, promover parcerias com as entidades locais como o


Município, a Junta de Freguesia, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de
Barrancos (CPCJ) e o Centro de Saúde, bem como outras organizações de natureza
social e cultural.

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Artigo 7º
Instrumentos de Autonomia

1 - São instrumentos de autonomia no Agrupamento de Escolas de Barrancos,


o Regulamento Interno, o Projecto Educativo, os Planos Anual e Plurianual de
Actividades e o Orçamento.
2 - O contrato de autonomia constitui o instrumento de desenvolvimento e
aprofundamento da autonomia, sendo a sua celebração regulada por lei.
3 – São ainda instrumentos de autonomia, para efeitos da respectiva prestação
de contas, o relatório anual de actividades, a conta de gerência e o relatório de auto-
avaliação.

CAPÍTULO II
ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
DE BARRANCOS

Artigo 8º
Administração e gestão da escola

São órgãos de administração e gestão do Agrupamento de Escolas de


Barrancos:
a) O Conselho Geral;
b) O Director;
c) O Conselho Pedagógico;
d) O Conselho Administrativo.

SECÇÃO I
CONSELHO GERAL

Artigo 9º
Conselho Geral

1 - O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela


definição das linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação
e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do
artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
2 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o
município faz-se ainda através das câmaras municipais no respeito pelas
competências dos conselhos municipais de educação, estabelecidos pelo Decreto-Lei
nº 7/2003, de 15/1.

Artigo 10º
Composição

1 - O Conselho Geral do AEB tem a seguinte composição:


a) Quatro docentes representando cada nível de ensino do Agrupamento
(Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo, 2º Ciclo e 3º Ciclo);
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Três representantes da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
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d) Dois representantes do Município de Barrancos;
e) Dois representantes de entidades ou organizações locais, cujas actividades
sejam de reconhecido interesse para o Agrupamento.

2 – O Director do AEB participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a


voto.

Artigo 11º
Competências do Conselho Geral

1 — Sem prejuízo das competências que lhe sejam atribuídas por lei, ao
Conselho Geral compete:

a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros;


b) Aprovar o seu Regimento Interno de organização e funcionamento;
c) Eleger o Director, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do Decreto-Lei nº
75/2008, de 22/4;
d) Aprovar o Projecto Educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
e) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento;
f) Aprovar os planos anuais e plurianuais de actividades;
g) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do
Plano Anual de Actividades;
h) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
i) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
j) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Director,
das actividades no domínio da acção social escolar;
k) Aprovar o relatório de contas de gerência;
l) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;
m) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
n) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;
o) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
p) Definir os critérios para a participação da escola em actividades
pedagógicas, científicas, culturais e desportivas;
q) Aprovar o logótipo do Agrupamento, por iniciativa própria ou sob proposta do
Director;
r) Aprovar os regulamentos internos previstos na lei ou no presente
regulamento, por sua iniciativa ou sob proposta do Director.

2 - O Presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do


Conselho Geral em efectividade de funções, observando o disposto no artigo 12º do
presente regulamento.
3 - O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente,
na qual pode delegar as competências de acompanhamento da actividade do
agrupamento de escolas entre as suas reuniões ordinárias.
4 - A Comissão Permanente constitui-se como uma fracção do Conselho Geral,
respeitada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação, nos termos a
fixar no seu regimento interno.

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5 - Em cada reunião ordinária será apreciada uma informação escrita do
Director sobre as actividades e acções desenvolvidas pelo Agrupamento, podendo
esta ser complementada com elementos que os membros do Conselho julguem
convenientes, dentro dos limites das suas competências.
6 - Os documentos previstos nas alíneas b) e e) do n.º 1 são aprovados por
maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efectividade de
funções.
7 - O apoio técnico-administrativo e de secretariado das reuniões do Conselho
Geral é assegurado pelos Serviços de Administração Escolar (Secretaria).

Artigo 12º
Regime de eleição do Presidente do Conselho

1 - O Conselho Geral só pode proceder à eleição do Presidente depois


constituído na sua totalidade.
2 - Até à eleição do Presidente, as reuniões do Conselho Geral são presididas
pelo Presidente do Conselho Geral cessante, sem direito a voto.

Artigo 13º
Regime de funcionamento do Conselho Geral

As regras de organização e de funcionamento do Conselho Geral, bem como


da sua Comissão Permanente, serão estabelecidas em Regimento Interno que deve
ser elaborado, ou revisto, e aprovado nos primeiros 30 dias do mandato.

Artigo 14º
Competências do Presidente

1 - Compete ao Presidente do Conselho Geral:

a) Convocar e abrir as reuniões, dirigindo os respectivos trabalhos, podendo


ainda suspendê-los ou encerrá-los antecipadamente, quando circunstâncias
excepcionais o justifiquem;
b) Assegurar a execução das deliberações do Conselho;
c) Assegurar o envio das avaliações, propostas e recomendações emitidas
pelo Conselho para os serviços e entidades com competências executivas
nas matérias a que os mesmos respeitem;
d) Proceder à marcação das faltas;
e) Proceder às substituições de representantes, nos termos do artigo 10º
deste regulamento.
f) Accionar os procedimentos legais e regulamentares para eleição do
Conselho Geral, nos termos do nº 5 do artigo 16º do presente regulamento.

2 - Nas suas faltas e impedimentos, o presidente é substituído por um membro


por si designado.

Artigo 15º
Designação de representantes

A designação dos representantes no Conselho Geral obedece aos seguintes


procedimentos:
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1 - Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente são eleitos
separadamente pelos respectivos corpos.
2 - Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados
pela Associação de Pais e Encarregados de Educação.
3 - Na falta de indicação pela Associação, os representantes serão eleitos em
assembleia-geral de pais e encarregados de educação do Agrupamento, em sessão
extraordinária convocada para o efeito pelo Presidente do Conselho Geral.
4 - A convocatória a que se refere o número anterior será efectuada com uma
antecedência de 10 dias úteis em relação à data fixada para a sessão, afixada em
local visível na sede do agrupamento e enviada aos pais e encarregados de educação
por correio normal ou através dos alunos.
5 - Os representantes do Município são designados pela Câmara Municipal de
Barrancos.

Artigo 16º
Processo eleitoral dos representantes do pessoal docente e não docente

1 - Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente


candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas.
2 - As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efectivos, em
número igual ao dos respectivos representantes no Conselho Geral, bem como dos
candidatos a membros suplentes.
3 - As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada
dos diferentes níveis e ciclos de ensino.
4 - A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de
representação proporcional da média mais alta de Hondt.
5 - O processo eleitoral realiza-se por sufrágio directo, secreto e presencial.
6 - É da competência da Comissão Permanente do Conselho Geral assegurar
o processo eleitoral dos representantes do pessoal docente e não docente, devendo
para o efeito:
a) Fixar a data da eleição;
b) Estabelecer os prazos e forma de apresentação das listas;
c) Assegurar o processo de votação que não deverá ser inferior a três horas
nem superior a seis horas, bem como a contagem e proclamação dos
resultados finais.
7 - Para os efeitos previstos no número anterior, o Presidente do Conselho
Geral nomeia, de entre os elementos da Comissão Permanente, os membros das
respectivas mesas eleitorais (um presidente e dois vogais).
8 - Caso não sejam apresentadas listas no prazo fixado pelo Presidente do
Conselho Geral, consideram-se elegíveis para o Conselho Geral a totalidade dos
docentes e do pessoal não docente em funções no Agrupamento, consoante os
respectivos grupos profissionais.
9 - Para os efeitos previstos no número anterior, o pessoal docente considera-
se distribuído pelos diferentes graus e níveis de ensino, ou seja, Educação Pré-
Escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos.
10 - Na situação prevista nos nºs 9 e 10, consideram-se eleitos os docentes ou
o pessoal não docente que obtiverem o maior número de votos, observando o disposto
no nº 5 do presente regulamento.

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Artigo 17º
Processo de cooptação dos representantes da comunidade local

1 - Os representantes da comunidade local, previstos na alínea e) do nº 1 do


artigo 10º, serão cooptadas pelo Conselho Geral na primeira reunião de
funcionamento, após a sua instalação, de entre entidades públicas ou privadas, com
ou sem fins lucrativos, com sede em Barrancos, cujo objecto social esteja
directamente relacionado com a educação, a infância ou a juventude ou possam
colaborar com o agrupamento no desenvolvimento do seu projecto educativo.
2 - Considera-se eleita a entidade indicada na lista que obtiver a maioria
absoluta dos votos.
3 - Se nenhuma lista obtiver a maioria absoluta dos votos, proceder-se-á de
imediato a nova votação, à qual serão admitidas as duas listas mais votadas na
votação anterior, procedendo-se sucessivamente assim até se chegar a uma lista
vencedora por maioria absoluta.
4 - As entidades cooptadas deverão, no prazo de cinco dias úteis após a
comunicação da sua eleição, proceder à indicação dos seus representantes efectivos
e suplentes, que deverão tomar posse na segunda reunião de funcionamento do
Conselho Geral.

Artigo 18º
Mandato

1 - O mandato do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo


do disposto nos números seguintes.
2 - O mandato dos representantes dos Pais e Encarregados de Educação tem
a duração de dois anos escolares.
3 - Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do cargo se
entretanto perderem a qualidade que determinou a respectiva eleição ou designação.
4 - As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são
preenchidas pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de
precedência, na lista a que pertencia o titular do mandato, com respeito pelo disposto
no n.º 4 do artigo 15º do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.
5 - Em caso de esgotamento dos membros da lista, proceder-se-á a uma
eleição intercalar, para conclusão do mandato, mediante despacho do presidente do
Conselho Geral.
6 - O processo de eleição ou indicação dos membros do Conselho Geral deve
ser iniciado até ao 30º dia anterior ao do termo do mandato.

Artigo 19º
Incompatibilidades

São incompatíveis com a qualidade de membro do Conselho Geral o exercício


dos seguintes cargos:

a) Subdirector;
b) Adjunto do director;
c) Membro do Conselho Pedagógico.

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SECÇÃO II
DIRECTOR

Artigo 20º
Director

1 - O Director é o órgão de administração e gestão do Agrupamento de Escolas


de Barrancos, nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.
2 - O Director toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes
à homologação dos resultados eleitorais pelo Director Regional de Educação.

Artigo 21º
Mandato

1 - O mandato do Director tem a duração de quatro anos.


2 - Até 60 dias antes do termo do mandato do Director, o Conselho Geral
delibera sobre a recondução do Director ou a abertura do procedimento concursal
tendo em vista a realização de nova eleição.
3 - A decisão de recondução do Director é tomada por maioria absoluta dos
membros do Conselho Geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua
recondução para um terceiro mandato consecutivo.
4 - Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o
quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
5 - Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Director de
acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal
tendo em vista a eleição do director, nos termos do artigo 22.º do Decreto-Lei nº
75/2008, de 22 de Abril.
6 - O mandato do Director pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director Regional de Educação,
com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos
devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por
maioria de dois terços dos membros em efectividade de funções, em caso
de manifesta desadequação da respectiva gestão, fundada em factos
comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados
por qualquer membro do Conselho Geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de
sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7 - A cessação do mandato do Director determina a abertura de um novo


procedimento concursal.

Artigo 22º
Subdirector e Adjuntos

1 - O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e


por um ou mais adjuntos, nos termos a fixar por despacho ministerial.
2 - O Subdirector e os Adjuntos são nomeados pelo Director, no prazo de 30
dias após a sua tomada de posse, de entre docentes do Agrupamento, pertencentes
aos quadros de nomeação definitiva que contenham, pelo menos, cinco anos de
serviço.

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3 - O Subdirector e os Adjuntos tomam posse perante o Presidente do
Conselho Geral, nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo Director.
4 - Os mandatos do Subdirector e dos Adjuntos têm a duração de quatro anos
e cessam com o mandato do Director.
5 - O Subdirector e os Adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por
decisão fundamentada do Director.

Artigo 23º
Competências do Director

1 - Compete ao Director submeter à aprovação do Conselho Geral o Projecto


Educativo elaborado pelo Conselho Pedagógico.
2 - Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Director:

a) Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:


i) As alterações ao Regulamento Interno;
ii) Os planos anual e plurianual de actividades;
iii) O relatório anual de actividades;
iv) As propostas de celebração de contratos de autonomia;
b) Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não
docente, ouvido também, no último caso, o Município de Barrancos.
3 - No acto de apresentação ao Conselho Geral, o Director faz acompanhar os
documentos referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do Conselho
Pedagógico.
4 - Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou
regulamento interno, no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa,
financeira e patrimonial, compete ao Director, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento;


b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d) Distribuir o serviço docente e não docente;
e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de Educação Pré-
Escolar;
f) Designar os coordenadores dos Departamentos Curriculares e os Directores
de Turma;
g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da acção social
escolar, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo
Conselho Geral;
h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros
recursos educativos;
i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação
com outras escolas e instituições de formação, autarquias e colectividades,
em conformidade com os critérios definidos pelo Conselho Geral nos termos
das alíneas o) e p) do n.º 1 do artigo 11º do presente regulamento;

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j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos
regimes legais aplicáveis;
k) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-
pedagógicos.

5 - Compete ainda ao Director:


a) Representar o Agrupamento de Escolas de Barrancos;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente,
neste caso sem prejuízo das competências atribuídas ao Presidente da
Câmara Municipal de Barrancos;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do
pessoal docente;
e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

6 - O Director exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela


Administração Educativa, pela Câmara Municipal ou pelo seu Presidente, em especial
na parte relativa ao pessoal não docente e à gestão do Parque Escolar.
7 - O Director pode delegar e subdelegar no Subdirector e nos Adjuntos as
competências referidas nos números anteriores.
8 - Nas suas faltas e impedimentos, o Director é substituído pelo Subdirector.

SECÇÃO III
CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 24º
Conselho Pedagógico

1 - O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão


pedagógica e orientação educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios
pedagógico-didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação
inicial e contínua do pessoal docente e não docente.
2 - O mandato do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos lectivos,
salvo disposição legal em contrário.

Artigo 25º
Composição

1 - O Conselho Pedagógico é composto:


a) Pelo(a) Director(a) do Agrupamento que, por inerência, preside;
b) Pelo(a) coordenador(a) do Departamento de Línguas;
c) Pelo(a) coordenador(a) do Departamento de Matemática e Ciências
Experimentais;
d) Pelo(a) coordenador(a) do Departamento de Expressões;
e) Pelo(a) coordenador(a) do Departamento de Ciências Sociais e Humanas;
f) Pelo(a) coordenador(a) do Departamento do Ensino Pré-Escolar;
g) Pelo(a) coordenador(a) do Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico;
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h) Pelo(a) coordenador(a) pedagógico da Biblioteca de Barrancos;
i) Pelo(a) coordenador(a) da Educação para a Saúde;
j) Pelo(a) coordenador(a) da Equipa do Plano Tecnológico da Educação
(PTE);
k) Pelo(a) coordenador(a) dos Directores de Turma;
l) Por um representante do pessoal não docente;
m) Por um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação;
n) Pelo Docente do Ensino Especial (sempre que se justificar);
o) Pelo técnico Psicólogo (sempre que se justificar).

2 - À designação do representante da Associação de Pais e Encarregados de


Educação aplicam-se as normas do artigo 15º do presente regulamento.
3 - Os representantes do pessoal não docente são eleitos nos termos do artigo
16º do presente regulamento.

Artigo 26º
Competências

1 - É da competência do Conselho Pedagógico:

a) Elaborar a proposta de Projecto Educativo a submeter pelo Director ao


Conselho Geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos
planos anual e plurianual de actividades e emitir parecer sobre os
respectivos projectos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de
autonomia;
d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do plano de
formação e de actualização do pessoal docente e não docente;
e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar
e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou
disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respectivas
estruturas programáticas;
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação
curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades
especiais de educação escolar;
h) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de
formação, no âmbito do Agrupamento e em articulação com instituições ou
estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a
investigação;
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente,
de acordo com o disposto na legislação aplicável;

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m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas
deliberações e recomendações.

2 - O regimento interno de funcionamento do Conselho Pedagógico deverá ser


elaborado, ou revisto, nos primeiros 30 dias do mandato.

Artigo 27º
Funcionamento

1 - O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e


extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua
iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções
ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Director o justifique.
2 - De cada reunião será lavrada acta, que conterá um resumo de tudo o que
nela tiver ocorrido, indicando, designadamente, a data e o local da reunião, os
membros presentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e o
resultado das respectivas votações.
3 - A representação dos Pais e Encarregados de Educação no Conselho
Pedagógico faz-se no âmbito de uma comissão especializada que participa no
exercício das competências previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e l) do artigo 26º do
presente regulamento.

SECÇÃO IV
CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 28º
Conselho Administrativo

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-


financeira do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 29º
Composição

O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:


a) O Director, que preside;
b) O Subdirector ou um dos Adjuntos do Director, por ele designado para o
efeito;
c) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua.

Artigo 30º
Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao
Conselho Administrativo:
a) Aprovar o seu regimento interno de funcionamento;
b) Aprovar o projecto de orçamento anual, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
c) Elaborar o relatório de contas de gerência;
d) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a
cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;
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e) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial.

Artigo 31º
Funcionamento

1 - O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e


extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a
requerimento de qualquer dos restantes membros.
2 - De cada reunião será lavrada acta, que conterá um resumo de tudo o que
nela tiver ocorrido, indicando, designadamente, a data e o local da reunião, os
membros presentes, os assuntos apreciados, as deliberações tomadas e a forma e o
resultado das respectivas votações, nos termos do respectivo regimento interno.

CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Artigo 32º
Estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

1 - Para garantir o desenvolvimento do Projecto Educativo e a colaboração com


o Conselho Pedagógico, o Agrupamento dispõe dos seguintes estruturas:

a) Departamento da Educação Pré-Escolar;


b) Departamento do 1º Ciclo.
c) Departamento de Línguas;
d) Departamento de Matemática e Ciências Experimentais;
e) Departamento de Expressões;
f) Departamento de Ciências Sociais e Humanas;
g) Conselhos de Turma no 2º e 3º Ciclos;
h) Conselho dos Directores de Turma.
i) Conselho de Professores Tutores;

2 - As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica previstas


no número anterior, constituem-se automaticamente no dia 1 de Setembro e o seu
mandato coincide com o ano lectivo.
3 - O regimento interno de funcionamento das estruturas previstas no nº 1 deve
ser elaborado, ou revisto, nos primeiros 30 dias do mandato.

Subsecção I
Organização dos Departamentos

Artigo 33º
Missão dos Departamentos

1 - Os Departamentos Curriculares são as estruturas unidisciplinares no 1º e


multidisciplinares no 2º e 3º Ciclos, que têm como missão assegurar a articulação e a
gestão curricular, a cooperação entre docentes, procurando adequar o curriculum às
necessidades específicas dos alunos.

16
2 - Ao Departamento Curricular pertencem todos os professores que leccionam
disciplinas ou áreas disciplinares integradas no respectivo departamento.
3 – Aos Departamentos da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo pertencem,
respectivamente, o(a)s educadore(a)s titulares de salas e os docentes titulares das
turmas.
4 - Os Departamentos Curriculares são coordenados por professores titulares,
designados pela Director, para um mandato de quatro anos, cessando com o mandato
deste.
5 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, os Coordenadores dos
Departamentos podem ser exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado
do Director.

Artigo 34º
Competências dos Departamentos

1 - São competências dos Departamentos:

a) Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de


estudo estabelecidos a nível nacional;
b) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas
das disciplinas;
c) Assegurar, de forma articulada com outros departamentos a adopção de
metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos
de estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;
d) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos
currículos e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a
prevenir a exclusão;
e) Elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade
de grupos de alunos;
f) Propor sugestões para o Plano Anual de Actividades do Agrupamento, de
acordo com os objectivos do Projecto Educativo;
g) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos
domínios da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e da
avaliação das aprendizagens;
h) Identificar necessidades de formação dos docentes;
i) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
j) Apresentar ao Conselho Pedagógico todas as propostas que considere
relevantes para o bom funcionamento do Agrupamento.

2 - Constitui, ainda, competência dos Departamentos, a elaboração, ou revisão,


dos seus regimentos internos, nos primeiros 30 dias do mandato.

Artigo 35º
Funcionamento dos Departamentos

1 - Os Departamentos reúnem:
a) Antes do início do ano lectivo, para preparação do mesmo;
b) Mensalmente, preferencialmente após as reuniões do Conselho
Pedagógico;

17
c) Após o final de ano lectivo, para elaborar o relatório das actividades
desenvolvidas, apreciar a eficácia da sua execução e fazer recomendações
para o ano seguinte.

2 - Os Departamentos reúnem extraordinariamente por iniciativa do seu


coordenador ou por solicitação de dois terços dos seus elementos, sempre que seja
necessário com urgência, conhecer, apreciar, discutir ou elaborar propostas sobre
assuntos de carácter técnico-pedagógico ou organizacional do Agrupamento.

Subsecção II
Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos

Artigo 36º
Competências e composição dos Conselhos de Turma

1 - Os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos têm como missão a organização,


o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com os alunos e a
articulação entre a escola e as famílias.
2 - Os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos são compostos:

a) Pelos professores da turma;


b) Por dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação;
c) Pelo Docente do Ensino Especial (sempre que se justificar);
d) Pelo técnico Psicólogo (sempre que se justificar).

3 - Nos Conselhos de Turma do 3º Ciclo tem ainda assento um representante


dos alunos.
4 - Os trabalhos do Conselho de Turma são coordenados por um docente da
mesma, a designar pelo Director, sempre que possível pertencente ao quadro do
Agrupamento.
5 - Nas reuniões dos Conselhos de Turma do 3º Ciclo em que seja discutida a
avaliação individual dos alunos apenas participam os membros docentes.

Artigo 37º
Forma de designação dos representantes não docentes

1 - Os representantes dos Pais e Encarregados de Educação são designados


nos termos do nº 2 do artigo 13º do presente regulamento.
2 - O representante dos alunos do 3º Ciclo será indicado pela respectiva
associação se a houver ou, não existindo ou não estando instalada, em assembleia-
geral de alunos convocada para o efeito pelo Director.

Subsecção III
Conselho de Directores de Turma

Artigo 38º
Competências e composição do Conselho de Directores de Turma

1 - O Conselho dos Directores de Turma é constituído pelo conjunto dos


Directores de Turma no Agrupamento.

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2 - Constitui competência do Conselho de Directores de Turma,
designadamente:
a) Designar, de entre os seus membros, um coordenador;
b) Planificar as actividades e projectos a desenvolver, anualmente, de acordo
com as orientações de Conselho Pedagógico;
c) Articular com os diferentes Departamentos Curriculares o desenvolvimento
de conteúdos programáticos e objectivos de aprendizagem;
d) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços
especializados de apoio educativo na gestão adequada de recursos e na
adopção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;
e) Dinamizar e coordenar a realização de projectos interdisciplinares das
turmas;
f) Identificar necessidades de formação no âmbito da direcção de turma;
g) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos Directores
de Turma em exercício e de outros docentes da Escola ou do Agrupamento
de Escolas para o desempenho dessas funções;
h) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de acções de formação no
domínio da orientação educativa e da coordenação das actividades das
turmas.

3 - Constitui, ainda, competência do Conselho de Directores de Turma, a


elaboração, ou revisão, do seu regimento interno, nos primeiros 30 dias do mandato.

Artigo 39º
Funcionamento do Conselho de Directores de Turma

1 - O Conselho de Directores de Turma reúne:


a) Antes do início do ano lectivo, para preparação do mesmo;
b) Pelo menos uma vez por período lectivo;
c) Após o final de ano lectivo, para elaborar o relatório das actividades
desenvolvidas, apreciar a eficácia da sua execução e fazer recomendações
para o ano seguinte.

2 – O Conselho de Directores de Turma reúne extraordinariamente por


iniciativa do seu coordenador ou por solicitação de dois terços dos seus elementos,
sempre que seja necessário com urgência, conhecer, apreciar, discutir ou elaborar
propostas sobre assuntos de carácter técnico-pedagógico ou organizacional do
Agrupamento.

Artigo 40º
Conselho de Professores Tutores

1 - O Conselho de Professores Tutores é composto pelo conjunto dos


Professores Tutores.
2 - A lista dos Professores Tutores que compõem os Conselhos de
Professores Tutores do Ensino Básico será actualizada anualmente.
3 - O Conselho de Professores Tutores do Ensino Básico é presidido pelo
Coordenador dos Professores Tutores.

19
Artigo 41º
Competências do Conselho de Professores Tutores

Compete ao Conselho de Professores Tutores:

a) Assegurar a articulação e normalização de procedimentos a adoptar na


tutória;
b) Identificar necessidades de formação no âmbito da tutória;
c) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos tutores e a
outros docentes da escola;
d) Propor e planificar formas de actuação junto de alunos, pais e encarregados
de educação, professores e outras entidades.
e) Constitui, ainda, competência dos Departamentos, a elaboração, ou revisão,
dos seus regimentos internos, nos primeiros 30 dias do mandato.

Artigo 42º
Funcionamento do Conselho de Professores Tutores

1- O Conselho de Professores Tutores reúne, em local a designar, em reunião


ordinária, no início do ano lectivo e no fim de cada período, e, em reunião
extraordinária, sempre que necessário. Podem, ainda, realizar-se reuniões sectoriais
dos Professores Tutores de cada ciclo para analisar problemas específicos.
2- As reuniões anteriormente referidas têm a duração máxima de duas horas.
No caso da ordem de trabalhos não ser cumprida no tempo previsto, os elementos
presentes decidirão prolongar a sua duração ou marcar nova reunião imediatamente,
ficando dispensada a sua convocatória.

Subsecção IV
Outras estruturas de apoio

Artigo 43º
Professor Tutor
1 - O Director do Agrupamento, ouvido o Conselho Pedagógico, poderá
designar Professores Tutores para acompanhamento em particular do processo
educativo de um grupo de alunos.
2 - Para os efeitos previstos no presente artigo, cada Professor Tutor poderá
ser responsável até cinco alunos, preferencialmente do mesmo ano lectivo.

Artigo 44º
Director de Turma
1 - O Director de Turma é designado pelo Director, preferencialmente de entre
os professores da turma que pertencem ao quadro de nomeação definitiva da escola,
tendo em conta a sua competência pedagógica e a sua capacidade de
relacionamento.
2 - Ao Director de Turma compete:

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a) Promover junto do Conselho de Turma a realização de acções conducentes
à aplicação do Projecto Educativo de Escola, numa perspectiva de
envolvimento dos Pais e Encarregados de Educação e de abertura à
comunidade.
b) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos
da turma, bem como a criação de condições para a realização de
actividades interdisciplinares, nomeadamente no âmbito das áreas
curriculares não disciplinares.
c) Promover o acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto
dos professores da turma a informação necessária à adequada sua
orientação educativa e fomentando a participação dos pais e encarregados
de educação.
d) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na
comunidade escolar, mantendo os alunos e encarregados de educação
informados da sua existência.
e) Elaborar e conservar o processo individual do aluno respeitante ao ano
lectivo em curso, facultando a sua consulta aos principais interessados. No
final do ano lectivo, proceder ao arquivo das informações relevantes no
processo individual do aluno existente nos serviços de administração
escolar.
f) Apreciar situações de insucesso e propor a aplicação das medidas de apoio
educativo consideradas mais ajustadas à situação detectada.
g) Aplicar e acompanhar a execução de medidas correctivas e medidas
disciplinares sancionatórias, de acordo com as suas competências definidas
na lei.
h) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de
educação na aplicação de medidas correctivas e medidas disciplinares
sancionatórias decorrentes da apreciação de situações de indisciplina.
i) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos,
garantindo o seu carácter globalizante e integrador.
j) Coordenar, em colaboração com os restantes professores da turma, a
adequação de actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho
adequados à situação concreta da turma e à especificidade de cada aluno.
k) Efectuar a gestão da assiduidade dos alunos da turma, comunicando pelo
meio mais expedito aos pais e encarregados de educação todas as faltas
não justificadas e as situações de excesso grave de faltas e estabelecer as
medidas correctivas adequadas à situação.
l) Aplicar e acompanhar a execução de medidas correctivas e disciplinares
sancionatórias, em especial as que impliquem a realização de tarefas e
actividades de integração na escola, de suspensão, de transferência de
escola e de repreensão registada.
m) Elaborar um Plano de Acompanhamento Especial, em sequência de falta de
assiduidade, tendo em vista a recuperação do défice de aprendizagens e
preparação para a prova de recuperação subsequente.
n) Solicitar aos serviços competentes a avaliação especializada dos alunos,
após proposta do conselho de turma.
o) Garantir o conhecimento e o acordo prévio do encarregado de educação
para a programação individualizada do itinerário de formação do aluno,
recomendada no termo da avaliação especializada.

21
p) Articular com os alunos e os encarregados de educação a concretização dos
Planos de Acompanhamento, de Recuperação e de Desenvolvimento;
q) Acompanhar e promover a integração dos alunos na vida escolar;
r) Proporcionar uma informação actualizada, junto dos encarregados de
educação acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do seu
aproveitamento escolar, da assiduidade e das actividades escolares;
s) Promover e acompanhar a eleição do Delegado e do Subdelegado de
Turma;
t) Ouvir os Encarregados de Educação, nos termos da Lei ou do Regulamento
Interno.

Subsecção V
Conselho Coordenador de Avaliação do Pessoal

Artigo 45º
Conselho Coordenador de Avaliação do Pessoal

A composição e o regime de funcionamento do Conselho Coordenador de


Avaliação de Desempenho do pessoal docente e do pessoal não docente são
regulados por lei específica.

CAPÍTULO IV
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS, TÉCNICOS E TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

SECÇÃO I
Serviços de Administração Escolar

Artigo 46º
Secretaria

1 - A Secretaria é o serviço de apoio administrativo do Agrupamento, que tem


por missão executar os procedimentos legais e regulamentares nos domínios
económicos, financeiro, contabilístico, administrativo, patrimonial, arquivo, de gestão
de pessoal, alunos e acção social escolar.
2 - Para assegurar as competências atribuídas por lei ou por regulamento aos
Serviços de Administração Escolar, a Secretaria poderá organizar-se de acordo as
seguintes áreas funcionais:
a) Contabilidade, tesouraria e instrumentos previsionais.
b) Pessoal docente e não docente;
c) Alunos, matrículas e acção social escolar;
d) Expediente geral, arquivo e apoio aos órgãos de gestão e administração.

3 - Compete, ainda, à secretaria assegurar o apoio técnico e administrativo aos


órgãos de gestão e administração do Agrupamento.
4 - A Secretaria é chefiada por um assistente técnico designado nos termos da
legislação aplicável.

22
5 - A Secretaria é o serviço competente para guarda e arquivo dos livros, de
actas e de processos de todos os órgãos e serviços do Agrupamento.

SECÇÃO II
Serviços de Apoio Geral

Artigo 47º
Serviços de Apoio Geral

1 - Para assegurar as competências atribuídas por lei, o Agrupamento dispõe


dos seguintes serviços de apoio geral:

a) Serviço de Cozinha, bufete e refeitório;


b) Papelaria;
c) Reprografia;
d) Serviço de Portaria/segurança;
e) Pavilhão Gimnodesportivo e Polidesportivo.
f) Serviços de Limpeza e Apoio geral.

2 - As atribuições e competências dos serviços previstos no número anterior


são estabelecidas em regulamento interno, a aprovar pelo Conselho Geral, sob
proposta do Director.
3 - Os serviços de apoio geral são chefiados por pessoal integrado na carreira
de assistente operacional, a designar nos termos da lei.

SECÇÃO III
Serviços Técnico-pedagógicos

Artigo 48º
Missão e composição do Gabinete de Psicologia e Orientação (GPO)

1 - O Gabinete de Psicologia e Orientação (GPO) é a unidade especializada de


apoio educativo, que desenvolve a sua acção nos seguintes domínios de intervenção:
a) O apoio psico-pedagógico a alunos e a professores;
b) O apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade
educativa;
c) A orientação escolar e profissional.

2 - O GPO é constituído por técnicos com formação profissional adequada,


cujas actividades, no âmbito da Educação Especial, se centram principalmente no
domínio da avaliação e acompanhamento psicológico.
3 - Caso o Agrupamento não disponha nos seus quadros dos recursos
humanos necessários para assegurar esta missão deverá, preferencialmente, apoiar-
se nos técnicos da parceria da Rede Social ou à contratação externa.

23
Artigo 49º
Atribuições do Gabinete de Psicologia e Orientação

1 - Constituem atribuições do Gabinete de Psicologia e Orientação,


designadamente:

a) Colaborar com a comunidade educativa prestando apoio psico-pedagógico


às actividades educativas, identificando as causas do insucesso escolar e
propor medidas tendentes à sua eliminação.
b) Articular em colaboração com os órgãos de gestão da escola e com outros
serviços especializados, nomeadamente das áreas de saúde e da
segurança social, de modo a contribuir para o correcto diagnóstico e
avaliação sócio-médica-educativa dos alunos e planear medidas de
intervenção.
c) Apoiar alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e
do seu projecto de vida.
d) Planear e executar actividades de orientação escolar e profissional através
de programas e acções de aconselhamento a nível individual e de grupo.
e) Colaborar com outros serviços, nomeadamente no apoio à celebração de
protocolos, tendo em vista a organização de informação e orientação
profissional.
f) Desenvolver acções de informação e sensibilização dos pais e da
comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções
escolares e profissionais envolvem.
g) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção
da sua identidade pessoal;
h) Participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de
orientação educativa para o acompanhamento do aluno ao longo do seu
percurso escolar;
i) Intervir, a nível psicológico e psico-pedagógico, na observação, orientação e
apoio dos alunos, promovendo a cooperação de professores, pessoal não
docente, pais e encarregados de educação, em articulação com recursos da
comunidade;
j) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e, tendo em vista a
elaboração de programas educativos individuais, acompanhar a sua
concretização;
k) Conceber e desenvolver programas e acções de aconselhamento pessoal e
vocacional a nível individual ou de grupo;
l) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com
o fim de propor as medidas educativas adequadas;
m) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projectos de
investigação e em acções de formação de pessoal docente e não docente,
com especial incidência nas modalidades de formação centradas na escola;
n) Acompanhar o desenvolvimento de projectos e colaborar no estudo,
concepção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema
educativo;
o) Colaborar com os órgãos de administração e gestão das escolas onde
exerce funções.

2 - Compete, ainda, ao GPO assegurar as atribuições definidas na lei, nos


regulamentos ou mediante decisão do Director.
24
Artigo 50º
Serviço Especializado de Apoio Educativo

1 - O Serviço Especializado de Apoio Educativo é constituído pelos docentes


de Educação Especial do Agrupamento, trabalhando em coordenação com o Gabinete
de Psicologia e Orientação.
2 - As atribuições e competências do Serviço Especializado de Apoio Educativo
são as previstas na Lei.

Artigo 51º
Biblioteca de Barrancos

1 - A Biblioteca de Barrancos é um equipamento cultural ao serviço da


comunidade instituído entre o Agrupamento de Escolas de Barrancos e o Município de
Barrancos (CMB), não possuindo personalidade jurídica autónoma.
2- A biblioteca escolar disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos
que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornaram-se pensadores
críticos e utilizadores efectivos da informação em todos os suportes e meios de
comunicação. As bibliotecas escolares articulam-se com as redes de informação e
bibliotecas de acordo com os princípios do Manifesto da Biblioteca Pública da
UNESCO.
3 - A organização e o regime de funcionamento da Biblioteca de Barrancos são
estabelecidos em regulamento específico, aprovado conjuntamente pelo Município de
Barrancos e pelo Conselho Geral do Agrupamento, sobre proposta do Conselho
Pedagógico.
4 - A coordenação da actividade interna da Biblioteca de Barrancos, na
componente socioeducativa e pedagógica, bem como de inter-ligação com a Rede de
Bibliotecas Escolares, é assegurada por um docente com formação adequada,
designado pelo Director e por um representante do Município de Barrancos.

Artigo 52º
Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-pedagógicos

As atribuições e competências dos serviços administrativos, técnicos e técnico-


pedagógicos, bem como o seu regime de funcionamento e de atendimento, serão
estabelecidos em regulamento autónomo, a aprovar pelo Conselho Geral, sob
proposta do Director.

SECÇÃO IV
Outros serviços especializados

Artigo 53º
Estruturas ou unidades de apoio socioeducativo

1 - Para assegurar as atribuições cometidas às escolas e aos agrupamentos de


escolas pode dispor das seguintes unidades especializadas:

a) Clube de Saúde e Ambiente;


b) Coordenador do Clube do Desporto Escolar;
c) Coordenador da Educação para a Saúde;
d) Equipa do Plano Tecnológico Educativo do AEB;

25
e) Coordenador do Plano da Matemática;
f) Salas específicas;
g) Outras estruturas e/ou equipas.

2 - O modelo de organização, competências e funcionamento, bem como o


perfil do coordenador destas estruturas de apoio, são estabelecidos em regulamento
interno específico, aprovados pelo Conselho Geral, sob proposta do Director.

CAPÍTULO V
COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 54º
Da comunidade educativa

1 - A autonomia de administração e gestão do Agrupamento de Escolas de


Barrancos, pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade
educativa pela salvaguarda efectiva do direito à educação e à igualdade de
oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos
objectivos dos referidos projectos educativos, incluindo os de integração sociocultural,
e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da
pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual.
2 - Enquanto espaço colectivo de salvaguarda efectiva do direito à educação, a
escola é insusceptível de transformação em objecto de pressão para a prossecução
de interesses particulares, devendo o seu funcionamento ter carácter de prioridade.
3 - A comunidade educativa referida no n.º 1 integra, sem prejuízo dos
contributos de outras entidades, os alunos, os pais e encarregados de educação, os
professores, o pessoal não docente (do Agrupamento ou do Município) e os serviços
da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos
das respectivas responsabilidades e competências.

Artigo 55º
Papel especial dos Professores

1 - Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do


processo de ensino e aprendizagem, devem promover medidas de carácter
pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, quer nas
actividades na sala de aula quer nas demais actividades da escola.

2 - O Director de Turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma,


é particularmente responsável pela adopção de medidas tendentes à melhoria das
condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo,
competindo-lhe articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e
encarregados de educação e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver
problemas comportamentais ou de aprendizagem.

Artigo 56º
Papel especial dos Pais e Encarregados de Educação

1 - Aos Pais e Encarregados de Educação incumbe, para além das suas


obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de

26
dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de
promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos.

2 - Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um


dos Pais e Encarregados de Educação, em especial:
a) Acompanhar activamente a vida escolar do seu educando;
b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar;
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus
direitos e cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com
destaque para os deveres de assiduidade, de correcto comportamento e de
empenho no processo de aprendizagem;
d) Contribuir para a criação e execução do Projecto Educativo e do
Regulamento Interno do Agrupamento e participar na vida da escola;
e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica,
em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de
ensino e aprendizagem dos seus educandos
f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da
comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados;
g) Contribuir para o correcto apuramento dos factos em procedimento de
índole disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este
medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a
mesma prossiga os objectivos de reforço da sua formação cívica, do
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de
se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade
educativa e do seu sentido de responsabilidade;
h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de
todos os que participam na vida da escola;
i) Integrar activamente a comunidade educativa no desempenho das demais
responsabilidades desta, em especial informando-se, sendo informado e
informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos
seus educandos;
j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for
solicitado;
k) Conhecer o Estatuto do Aluno, o Regulamento Interno e subscrever,
fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração
anual de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu
cumprimento integral.

3 - O AE de Barrancos colabora, nos termos da Lei, com a Associação de Pais


e Encarregados de Educação.

Artigo 57º
Responsabilidades dos alunos

1 - Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e


capacidade de discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos que
lhe são conferidos no âmbito do sistema educativo, bem como por contribuírem para
garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos
direitos que a si próprio são conferidos, em especial respeitando activamente o
exercício pelos demais alunos do direito à educação.

27
2 - A Associação de Estudantes rege-se por estatutos próprios, funcionando
em articulação com o Director em tudo o que se refere à gestão das instalações e
eventos que pretenda organizar.
3 - Os direitos e deveres dos alunos do Ensino Básico serão fixados em
regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Geral sob proposta do Director.

Artigo 58º
Papel do pessoal não docente das escolas

1 - O pessoal não docente das escolas deve colaborar no acompanhamento e


integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras
de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em
articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e
resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.
2 - Aos técnicos de serviços de psicologia e orientação incumbe ainda o papel
especial de colaborar na identificação e prevenção de situações problemáticas de
alunos e na elaboração de planos de acompanhamento para estes, envolvendo a
comunidade educativa.

Artigo 59º
Vivência escolar

As regras de disciplina da escola, para além dos seus efeitos próprios, devem
proporcionar a assunção, por todos os que integram a vida da escola, de regras de
convivência que assegurem o cumprimento dos objectivos do Projecto Educativo, a
harmonia de relações e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual
e cívico dos alunos e a preservação da segurança destes e ainda a realização
profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

Artigo 60º
Intervenção de outras entidades

Perante situação de perigo para a saúde, segurança ou educação do aluno


menor, deve o Director diligenciar para lhe pôr termo, pelos meios estritamente
adequados e necessários e sempre com preservação da vida privada do aluno e da
sua família, podendo solicitar a cooperação das autoridades públicas, privadas ou
solidárias competentes, nomeadamente, da Escola Segura, do Conselho Local de
Acção Social de Barrancos, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de
Barrancos, do Centro de Saúde de Barrancos ou do representante do Ministério
Público junto do tribunal competente.

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 61º
Gestão Financeira

1 - Sem prejuízo do quadro legislativo em vigor, a gestão financeira do


Agrupamento respeita as regras do orçamento por actividades e orienta-se por
instrumentos de previsão económica, designadamente:
a) Plano Financeiro Anual;

28
b) Orçamento Privativo.

2 - A elaboração dos instrumentos de previsão económica previstos no número


anterior, são elaborados anualmente pelo Director em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho Geral.
3 - Os saldos apurados no fim de cada exercício, relativos a receitas próprias,
transitarão para o exercício seguinte, sem prejuízo da apresentação pelo Director de
justificação da não utilização das verbas aprovadas.

4 - Para efeitos do número anterior, consideram-se receitas próprias da escola:


a) Emolumentos e multas, para o efeito pagos em numerário, referentes à
prática de actos administrativos;
b) Receitas derivadas da prestação de serviços e da venda de publicações;
c) Outras receitas, que lhe sejam atribuídas por Lei, doação, subsídios,
subvenções, comparticipações, heranças e legados.

Artigo 62º
Casos omissos

Os casos omissos e as dúvidas de interpretação do presente Regulamento


Interno serão resolvidos por deliberação do Conselho Geral, por sua iniciativa ou sob
proposta do Director.

Artigo 63º
Desenvolvimento do presente regulamento

1 - Os regulamentos e outras normas necessárias ao desenvolvimento do


presente regulamento, serão elaborados pelo Director e aprovados pelo Conselho
Geral ou pelo Director, consoante as suas competências, para entrarem em vigor no
primeiro dia do ano lectivo 2009/2010.
2 - Até à aprovação dos instrumentos previstos no número anterior, mantêm-se
em vigor, com as devidas adaptações, as disposições do Regulamento Interno do
Agrupamento aprovado em 22/09/2008.
3 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Regulamento do Estatuto
do Aluno, que desta forma se autonomiza em relação do presente regulamento, deve
ser elaborado pelo Director e aprovado pelo Conselho Geral até 31/07/2009, para
entrada em vigor em 01/09/2009, precedido de uma ampla divulgação junto da
Comunidade Educativa.

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