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com/ COMUNICADO

EM PAREDES, O PRESIDENTE DA CÂMARA NÃO PÁRA DE VIOLAR A LEI

CELSO FERREIRA CONVIVE MAL COM O REGIME DEMOCRÁTICO

O Executivo Municipal de Paredes reuniu no passado dia 03 de Março. E, uma vez


mais, o presidente Celso Ferreira evidenciou dificuldades de adaptação ao regime
democrático. O que verdadeiramente gosta, como revela o seu comportamento, é
do modelo autoritário (tipo quero, posso e mando), onde não é permitido
questionar ou aborrecer o “chefe”.

Na última reunião da câmara, Celso Ferreira - que tinha faltado à reunião anterior -
recusou aos vereadores, eleitos pelo PS, a informação que haviam requerido e que
é fundamental para o exercício do cargo para o qual foram eleitos. Aliás, durante
meses, o promotor da “asfixia democrática” local, embalou o executivo com a
afirmação de que entregaria os documentos solicitados.

Mais uma vez, fez o contrário do que tinha prometido. Os vereadores do PS


confessam que “não fomos surpreendidos por tão condenável e repugnante
comportamento. Sabemos bem que em Paredes, os autarcas que exercem o
poder não cumprem a Lei e, por isso, não estranhamos a atitude, mas não
aceitamos esse comportamento”. Garantem que “vamos recorrer a todos os
meios legais ao nosso alcance, para que a legalidade seja reposta de uma vez por
todas”.

“Vamos recorrer a todos os meios legais ao nosso alcance, para que a legalidade
seja reposta de uma vez por todas”

Refira-se que os socialistas tinham solicitado informações simples e básicas, como


são os casos do Balanço das contas da Câmara, à data da tomada de posse, no final
do mês de Outubro passado; a relação das Obras Públicas em curso no concelho e
uma relação quinzenal dos recebimentos da Câmara.

Recorde-se que o vereador do PS, Alexandre Almeida, já tinha condenado a recusa


do PSD em proporcionar aos socialistas “condições para que possamos exercer o
nosso papel, com o mínimo de dignidade, o que revela a existência de uma
tentativa clara e deliberada de nos criarem dificuldades”. Desta feita, a maioria do
PSD, liderada por Celso Ferreira, persiste com a recusa em ceder aos vereadores do
PS a informação de que necessitam “num comportamento autoritário, contrário
aos valores da democracia”.
Mas, o social-democrata não se ficou por aqui. De acordo com o vereador
Alexandre Almeida, “para tentarem impossibilitar a participação de Artur Penedos
nas reuniões de Câmara - tendo em conta que exerce a sua actividade em Lisboa,
decidiram, unilateralmente e de forma autoritária e até insolente, alterar o dia
das reuniões, que até agora tinham lugar na primeira e terceira segunda-feira de
cada mês, para a primeira e terceira quarta-feira de cada mês”.

Os socialistas não estranham o comportamento de Celso Ferreira, mas lamentam


as suas atitudes, bem ao estilo do “quero, posso e mando”, próprias de regimes
ditatoriais e bem ao gosto dos que praticam “asfixia democrática”, como forma
de evitar o normal, legítimo e desejável confronto de ideias e projectos políticos.

“Se a Câmara paga a muitos fornecedores com atraso, não parece lógico, nem
justo, que a outros faça adiantamentos”

Em sede de reunião do Executivo, os vereadores do PS, votaram contra o


adiantamento a conceder a uma empresa que pretende construir a escola de
Recarei. Para Alexandre Almeida, “se a Câmara paga a muitos fornecedores com
atraso, não parece lógico, nem justo, que a outros faça adiantamentos”.

Os socialistas opuseram-se, igualmente, ao aumento das taxas de estacionamento,


por considerarem que não existem alternativas aos parcómetros em Paredes e que
essa prática poderá afectar irremediavelmente a economia local. Alertaram para a
necessidade de se ouvirem os comerciantes de Paredes a este respeito, “para que,
uma vez mais, não sejam prejudicados como aconteceu com as alterações ao
sentido de trânsito nas principais artérias da cidade”.

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