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ESTRUTURA EXTERNA
A pea divide-se em dois actos. No interior de cada acto no h diviso em cenas.
ESTRUTURA INTERNA (sucesso de microaes)
PRINCIPAIS MOMENTOS/EPISDIOS DO ACTO I
Andrade Corvo, por sua vez, revela aos governadores que so muitas as
pessoas que partilham o ideal da revoluo, afirmando que j tinham sido
enviados emissrios desta causa para a provncia; Andrade Corvo adianta o
nome do chefe dos conspiradores: o general Gomes Freire de Andrade;
Matilde assiste execuo do marido, vendo o seu corpo ser devorado pelas
chamas, ainda que imagine que o seu esprito vem abra-la; profetiza uma nova
vida para Portugal, simbolizada no claro da fogueira e na luz do luar, fruto de uma
revoluo que encerraria o perodo da ditadura.
PARALELISMO ESTRUTURAL
Cada um dos actos apresenta uma estrutura paralela e, a partir dos dilogos
entre os governadores e os delatores, os episdios do acto II surgem como
consequncia daqueles que ocorrem no primeiro:
Manuel interroga-se sobre o que fazer para alterar a sua situao e a da sua classe
social;
O povo lamenta a sua misria;
A chegada dos polcias faz dispersar os populares (no acto I, os dois polcias
procuram Vicente para que este traia s sua classe; no acto II, a polcia probe os
ajuntamentos);
No acto I, os dilogos entre os governadores, Vicente, Andrade Corvo e Morais
Sarmento funcionam como o plano de preparao para a condenao de Gomes
Freire; no acto II, os dilogos entre os governadores e Matilde significam a
efectivao das intenes dos representantes do poder destruir Gomes Freire;
O acto I termina com a priso de populares que conspiravam contra o governo e com
o apelo de morte ao traidor Gomes Freire d Andrade, feito por D. Miguel; o final
do acto II apresenta-nos a morte do general (mas tambm ecoa o grito de esperana
de Matilde: Felizmente H Luar!).