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Art. 46. Não poderá ser promovido o funcionário que não tiver
interstício de 730 (setecentos e trinta) dias de efetivo exercício na classe.
Art. 53. Será apurado em dias o tempo de exercício na classe para efeito
de antiguidade.”
5.5.4. O artigo 5º da Lei 1.630/91 é também, eivado de vício por ilegalidade, vez
que, dispõe sobre matéria contrária ao que ficou definido pela Lei Municipal nº
1.520/97 (Plano de Cargos e Salários para o Servidor Público Municipal), a qual de
hierarquia superior com a classificação de Lei Complementar, na forma da Constituição
Federal e da Lei Orgânica Municipal (alínea “e”, § 6º do artigo 27). Há de ser entendido
de que a Lei 1.630/91, não teve o condão de alterar o Estatuto dos Funcionários
Públicos e, o Plano de Cargos e Salários, vez que, intencionou tão somente de
quantificar os cargos existentes na Lei Municipal 1.520/97, como também, de tentar
descaracterizar e destruir, a carreira necessária e exigida pela Constituição Federal, pela
Lei Orgânica Municipal, pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais e, pelo
Plano de Classificação de Cargos e Salários que até hoje é reconhecido e referenciado
pelas normas posteriores a este, como matriz lógica e filosófica da noção de carreira, de
desenvolvimento e, de valorização dos servidores públicos. Destarte, tal dispositivo foi
uma tentativa irresponsável de subtrair direitos dos servidores públicos que os têm e não
os recebe desde a vigência da Constituição Federal de 1988, passando pela edição tanto
do Estatuto dos Servidores Públicos quanto pelo Plano de Classificação de Cargos e
Salários. Diz o indigitado dispositivo:
7. Em meados de 2005 a FACJU foi extinta com a edição da Lei que deu nova
estrutura ao Poder Executivo Municipal e, que teve como conseqüência a transferência
de todos ocupantes do cargo de Recreador para a Secretaria de Educação e de
Desenvolvimento Social. Sabe-se que, tais recreadores, hoje e, desde algum tempo, cada
um em época diferente, deixaram suas atividades nas creches-escolas para as exercerem
nas escolas do ensino fundamenta, inclusive podendo substituir os docentes, já que na
sua totalidade têm a formação superior na área educacional e, alguns com o magistério.
Problema que, perfeitamente, poderia ter sido dada solução, já que o Plano de Carreira e
Remuneração dos Profissionais do Magistério do Sistema Público de Ensino do
Município de Juazeiro (Lei nº 1.974, de 04 de abril de 2008), poderia prever o
enquadramento e ou forma de acesso de tais servidores ao quadro do Magistério. Seria a
melhor técnica para a elaboração de tal instrumento.
9.2. Observa-se na análise da Lei 1.974/2008 que, esta não especifica os cargos
do Magistério Público Municipal e, apenas os conceitua, inclusive, informando de que a
carreira do Magistério Público do Sistema de Ensino é integrada de profissionais
lotados nas unidades escolares, centros de educação infantil e prédio central da
Secretaria de Educação e Desenvolvimento Social (SEDS). Destarte, reconhecendo que,
os Recreadores também, por serem auxiliares direto na docência, integrarão o Plano de
Cargos e Salários do Magistério. Tese esta que encontra reforço no inciso VI do artigo
2º da referida Lei, que considera profissionais do magistério da educação básica os que
exercem a docência e as atividades de suporte pedagógico direto à docência, segundo a
natureza do trabalho, grau de conhecimento e afinidade existente entre elas no processo
educacional. Portanto, prescinde de regulamentação que a referida lei não previu, ou da
adoção do Anexo VIII à Lei Municipal nº 1.520/97, que define a carreira do Magistério.
Transcrição do inciso VI do artigo 2º da Lei 1.974/2008:
9.3. A rigor, tal inciso que trata dos profissionais do magistério da educação
básica, apenas copiou o inciso III do artigo 1º da Lei Municipal nº 1973/2008 (estatuto
do Magistério Público Municipal). O PCCS do Magistério, ao definir que os
profissionais do magistério são os que exercem a docência e as atividades de suporte
pedagógico direto à docência, está corretíssimo e, complementa omissão deixada pelo
Estatuto do Magistério (Lei 1973/2008), especificamente, pelo seu Artigo 7º, incisos I e
II, a seguir transcritos:
10. A Tabela Salarial (Anexo XVIII) à Lei Municipal nº 1.250/97 está em pleno
vigor; visto que, a referida Lei foi reforçada em vários dispositivos das leis que a
sucederam, inclusive, da atualíssima Lei 1.973/2008 que implantou o Estatuto do
Magistério Público Municipal, cujos valores, com correção automática tendo como
princípio a distância de níveis de equivalente a 3% (três por cento), para que se preserve
o critério de carreira, partindo-se do menor salário pago pelo Município que é de um
salário mínimo, apresenta os seguintes valores a cada época específica, considerando os
cinco últimos anos: