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SARS (do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome) ou Síndrome Respiratória Agud

a Grave, é uma doença respiratória grave que afligiu o mundo no ano de 2003, cuj
a causa não foi ainda determinada (provavelmente causada por um coronavírus) mas
se trata de uma grave pneumonia atípica.
Foi registrada primeiramente na província de Guangdong na República Popular da C
hina em novembro de 2002, se espalhou sobretudo para partes do leste e sudeste d
a Ásia, bem como para Toronto no Canadá. A Organização Mundial de Saúde (OMS) em
itiu somente em 2003 um alerta global em relação a Síndrome Respiratória Aguda G
rave.
Os principais sintomas apresentados são:
Febre Alta;
Tosse;
Dispnéia;
Dificuldade de Respiração;
Apresentando por vezes radiografias de tórax compatíveis com a pneumonia;
Muitas vezes confundida com a gripe aviária, embora não seja a mesma doença, é c
ausada pelo coronavírus (CoV SARS) tendo diagnóstico a partir de sorologia e PCR
.
Devido à sua rápida disseminação, fronteiras de todo o mundo passaram a exibir a
visos sobre a doença, mobilizando seus órgãos de saúde para combatê-la pro-ativa
mente.
A doença teve repercussão internacional pois foi tema de um programa da BBC (ing
lês). A doença também foi tema do filme Plague City (2005), de David Wu. Com Kar
l Matchett e Ron White.
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A gripe aviária, também conhecida como gripe do frango, gripe dos pássaros ou gr
ipe asiática é uma doença típica das aves. Esta enfermidade, em função de suas c
aracterísticas, pode ser transmitida das aves para certas espécies de mamíferos
como, por exemplo, o gato doméstico e o ser humano. Até o momento, existem pouco
s indícios de que a doença pode ser transmitida de humano para humano.
Esta enfermidade é causada pelo vírus influenza aviário H5N1 (da mesma família d
os vírus que provocam a gripe comum).
A gripe aviária foi identificada pela primeira vez no final do século XIX, na It
ália. Na ocasião, ganhou o nome de doença da Lombardia (região italiana). Porém,
foi somente no ano de 1955 que ela foi descrita como uma doença provocada pelo
vírus da família Influenza A.
As aves aquáticas são hospedeiras naturais deste tipo de vírus, não apresentando
sintomas.
É no continente asiático, principalmente na China, que a doença alastra-se com m
ais rapidez na atualidade. Em Hong Kong, no ano de 1997, 18 casos foram relatado
s, apresentando quadros graves de complicações respiratórias. Neste caso, uma si
mples epidemia, causou a morte de 33% das pessoas contaminadas, ou seja, um alto
índice de mortalidade para uma doença. Este fato tem levado as autoridades de s
aúde de diversos países a tomarem precauções importantes, a fim de evitarem uma
epidemia de grandes proporções.
O vírus também leva a morte rápida grande parte de espécies de aves. A maioria d
os animais morrem 24 horas após o contágio. Muitos produtores de frangos, gansos
, patos e aves em geral podem perder toda a produção em questão de poucos dias,
caso as aves contaminadas não sejam identificadas e sacrificadas. Os prejuízos c
omerciais e financeiros provocados por esta doença podem ser altíssimos, inclusi
ve prejudicando a produção de carne de aves e ovos no mundo todo, em caso de uma
epidemia de grandes proporções.
O medo de que a doença saia do continente asiático, espalhando-se pelo mundo é
grande, pois o pato selvagem, hospedeiro natural da doença, pode disseminar o ví
rus durante a fase migratória. Esta espécie de pato é mais resistente a enfermid
ade e raramente apresenta sintomas, fato que dificulta a identificação das rotas
de transmissão.
Formas de contágio em seres humanos:
- contato direto com secreções de aves infectadas pelo influenza aviário H5N1;
- através do ar;
- água, alimentos e roupas contaminadas
Sintomas da gripe aviária em seres humanos:
- febre alta
- dores musculares
- dificuldades e problemas respiratórios
- ressecamento da garganta
As pesquisas na área de medicina ainda não resultaram num remédio capaz de curar
uma pessoa com esta doença. Alguns remédios servem para diminuir a intensidade
da doença e evitar contágios. Várias vacinas estão em fase de testes em diversos
laboratórios espelhados pelo mundo.
Importante: Somente um médico, através de exames detalhados e específicos, está
capacitado a identificar se uma pessoa está com a gripe aviária. Os sintomas des
te tipo de doença são semelhantes ao de uma gripe comum. Portanto, qualquer pess
oa ao apresentar tais sintomas deve procurar auxílio médico.
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O ebola é um filovírus (o outro membro desta família é o vírus Marburg), com for
ma filamentosa, com 14 micrômetros de comprimento e 80 nanômetros de diâmetro. O
seu genoma é de RNA fita simples de sentido negativo (é complementar à fita cod
ificante). O genoma é protegido por capsídeo, é envelopado e codifica sete prote
ínas.
Há três estirpes: Ebola Zaire (EBO Z), Ebola Sudão (EBO S) com mortalidades de 83% e 54%
respectivamente. A estirpe Ebola Reston foi descoberta em 1989 em macacos Macaca
fascicularis importados das Filipinas para os EUA tendo infectado alguns tratado
res por via respiratória. O período de incubação do vírus ebola dura de 5 a 7 di
as se a transmissão for parenteral e de 6 a 12 dias se a transmissão foi de pess
oa a pessoa. O início dos sintomas é súbito com febre alta, calafrios, dor de ca
beça, anorexia, náusea, dor abdominal, dor de garganta e prostração profunda. Em
alguns casos, entre o quinto e o sétimo dia de doença, aparece exantema de tron
co, anunciando manifestações hemorrágicas: conjuntivite hemorrágica, úlceras san
grentas em lábios e boca, sangramento gengival, hematemese (vômito com presença
de sangue) e melena (hemorragia intestinal, em que as fezes apresentam sangue).
Nas epidemias observadas, todos os casos com forma hemorrágica evoluíram para mo
rte. Nos períodos epidêmicos e de surtos, a taxa de letalidade variou de 50 a 90
%. Seu contágio pode ser por via respiratória, ou contato com fluidos corporais
de uma pessoa infectada.
A infecção pelo vírus ebola produz febre hemorrágica. A incubação pode durar de
5 a 12 dias. O vírus multiplica-se nas células do fígado, baço, pulmão e tecido
linfático onde causa danos significativos. A lise (destruição) das células endot
eliais dos vasos sanguíneos leva às tromboses e depois hemorragias.
Os primeiros sintomas são inespecíficos como febre alta, dores de cabeça, falta
de apetite, e conjuntivite (inflamação da mucosa do olho). Alguns dias mais tard
e surge diarreia, náuseas e vômitos (por vezes com sangue), seguidos de sintomas
de insuficiência hepática, renal e distúrbios cerebrais com alterações do compo
rtamento devido à coagulação intravascular disseminada com enfartes nos órgãos.
O estágio final é devido ao esgotamento dos fatores sanguíneos da coagulação, re
sultando em hemorragias extensas internas, edema generalizado e morte por choque
hemorrágico. As fezes são geralmente pretas devido às hemorragias gastrointesti
nais e poderá haver ou não sangramento do nariz, ânus, boca e olhos. Dependendo
da sua estirpe, há casos de hemorragias na derme, ocasionando o sangramento pelo
s poros do corpo. A morte surge de uma a duas semanas após o inicio dos sintomas
(ou até um mês após a infecção inicial).
A taxa de mortalidade da doença e o tempo para o falecimento de uma pessoa, depe
nde da estirpe do vírus e do estado de saúde das populações afetadas, podendo va
riar entre 50% e 90%.
O diagnóstico é pela observação direta do vírus com microscópio eletrônico em am
ostra sanguínea ou por detecção com imunofluorescência de antigênios.
Não há vacina, cura, nem tratamento eficazes. Os doentes devem ser postos em qua
rentena e os familiares impedidos de ter qualquer forma de contato com o doente,
ou mesmo de tocar o corpo após o falecimento. Devem ser administrados cuidados
básicos de suporte vital como restabelecimento de eletrólitos e fluídos perdidos
, além de possíveis tratamentos paliativos.
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A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um flavivírus (o vírus da fe
bre amarela), para a qual está disponível uma vacina altamente eficaz. A doença
é transmitida por mosquitos e ocorre exclusivamente na América Central, na Améri
ca do Sul e na África. No Brasil, a febre amarela é geralmente adquirida quando
uma pessoa não vacinada entra em áreas de transmissão silvestre (regiões de cerr
ado, florestas). Uma pessoa não transmite febre amarela diretamente para outra.
Para que isto ocorra, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e,
após o vírus ter se multiplicado, pique um indivíduo que ainda não teve a doença
e não tenha sido vacinado.
Transmissão
A transmissão da febre amarela pode ocorrer em áreas urbanas, silvestres e rurai
s ("intermediária", em fronteiras de desevolvimento agrícola).As manifestações d
a febre amarela não dependem do local onde ocorre a transmissão. O vírus e a evo
lução clínica são idênticos. A diferença está apenas nos transmissores e no loca
l geográfico de aquisição da infecção.
A transmissão da febre amarela em área silvestre é feita por intermédio de mosqu
itos do gênero (principalmente) Haemagogus. O ciclo do vírus em áreas silvestre
s é mantido através da infecção de macacos e da transmissão transovariana no pr
óprio mosquito. A infecção humana ocorre quando uma pessoa não imunizada entra e
m áreas de cerrado ou de florestas. Uma vez infectada, a pessoa pode, ao retorna
r, servir como fonte de infecção para o Aëdes aegypti, que então pode iniciar a
transmissão da febre amarela em área urbana. Uma pessoa pode ser fonte de infecç
ão para o mosquito desde imediatamente antes de surgirem os sintomas até o quint
o dia da infecção. O Aëdes aegypti torna-se capaz de transmitir o vírus da febre
amarela 9 a 12 dias após ter picado uma pessoa infectada. No Brasil, a transmis
são da febre amarela em áreas urbanas não ocorre desde 1942. Em áreas de frontei
ras de desenvolvimento agrícola, pode haver uma adaptação do transmissor silvest
re ao novo habitat e ocorre a conseqüente possibilidade de transmissão da febre
amarela em áreas rurais ("intermediária").
Em áreas urbanas, o Aëdes albopictus é um transmissor potencial, embora ainda nã
o tenha sido definitivamente incriminado como vetor da febre amarela. O Aëdes a
egypti (principalmente) e o Aëdes albopictus proliferam-se dentro ou nas proximi
dades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes que acumulam á
gua limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.). O Aëdes aegypti e o
Aëdes albopictus (comprovadamente) também transmitem o dengue. Ambos picam duran
te o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que tem atividade noturna.
Riscos
No Brasil, a erradicação do Aëdes aegypti na década de 30, aliada disponibilizaç
ão da vacina, interrompeu a transmissão da febre amarela em áreas urbanas, e fe
z desaparecer também o dengue. O último caso de transmissão da febre amarela em
área urbana ocorreu no Acre em 1942. Desde a reintrodução do Aëdes aegypti no B
rasil, na década de oitenta, passou a existir um evidente risco do retorno da tr
ansmissão da febre amarela em áreas urbanas.
O Aëdes aegypti, atualmente, está presente em cerca de 3600 municípios brasileir
os. As localidades infestadas pelo Aëdes aegypti têm risco potencial de reintrod
ução da febre amarela (transmissão em área urbana). Em 1981 o dengue voltou a at
ingir a Região Norte (Boa Vista, Roraima), como conseqüência da reintrodução do
Aëdes aegypti no Brasil. No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grand
es epidemias. A primeira em 1986-87, com cerca de 90 mil casos, e segunda em 199
0-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, o dengue
passou a ser registrado em todas as regiões do país.
No Brasil, todas as regiões possuem áreas de risco de transmissão da febre amare
la (zonas rurais, regiões de cerrado, florestas), onde a infecção é transmitida
por mosquitos do gênero Haemagogus (principalmente) e o ciclo do vírus é mantido
através da infecção de macacos e da transmissão transovariana no próprio mosqu
ito.
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A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Fl
aviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pel
o vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde
pública de todo o mundo.
Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doen
ça possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi
identificada apenas na Costa Rica.
Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar clinicamente - de quatro formas diferentes formas: I
nfecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de C
hoque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágic
a da Dengue.
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aids é uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vír
us da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV. Esta sigla é proveniente
do inglês - Human Immunodeficiency Virus.
Também do inglês deriva a sigla AIDS, Acquired Immune Deficiency Syndrome, que e
m português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Síndrome
Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam u
ma doença.
Imunodeficiência
Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra mic
roorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.
Adquirida
Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada e
spontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).
O HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do nosso organism
o -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, cha
madas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo
está enfraquecido.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte. A
tualmente, porém, a aids já pode ser considerada uma doença crônica. Isto signif
ica que uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus, por um longo perío
do, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal. Isso tem sido possível graças aos av
anços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicament
os cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos an
os por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores d
o vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.

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