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Serviço de dados público de alta velocidade baseado em comutação de pacotes que permite performance
do tipo das LANs em MANs ou WANs sem limite de distância.
Embora utilizando standards DQDB, o SMDS também pode ser utilizado sobre ATM.
Oferece um tamanho variável de pacote, redes privadas virtuais (Virtual Private Network), grupos
fechados de utilizadores (Closed User Group) e velocidades entre 34 Mbps e 155 Mbps.
São protocolos de rede que operam em faixas acima de 1 Gbps. Existem várias vantagens da Gigabit
Ethernet em relação a outros protocolos de alta velocidade. Dentre algumas que podemos citar :
Vantagens
- Facilidade de Migração – o Gigabit Ethernet mantém o mesmo formato de quadro, método de acesso,
operação Full Duplex e controle de fluxo, e dispõe dos mesmos objetos de gerência de rede dos
protocolos predecessores (Fast Ethernet);
- Operação Full e Half Duplex – quase todos os dispositivos Gigabit Ethernet do mercado suportam o
modo Full Duplex;
- Controle de Fluxo – Mesmo controle de fluxo da Ethernet para evitar congestionamento e sobrecarga
da rede. A técnica de retransmissão é a mesma (algoritmo de recuo binário exponencial). O CSMA/CD foi
modificado para se manter o diâmetro de colisão a 200 metros, com exceção da operação no modo FULL
DUPLEX, em que o método de acesso não sofreu modificações;
- Backbones de campus;
- Substituição de backbone que envolvem múltiplos switches 10/100 por um ou mais switches
100/1000;
Existem, basicamente, quatro dispositivos que se fazem necessários para se fazer um upgrade de uma
rede Fast Ethernet para Gigabit Ethernet:
A fim de ser possível manter as distâncias máximas do 100BASE-T (200 metros entre duas estações, com
1 repetidor entre elas), uma vez que o tempo de bit teria que ser dez vezes menor para que se pudesse
chegar ao gigabit/s, foi necessário modificar a camada MAC. Se mantivesse o tamanho do quadro, 2
estações a 200 metros de distância não poderiam detectar a colisão se ambas transmitissem, ao mesmo
tempo, um quadro de 64 bytes, o que causaria colisão na rede.
Foi, então, desenvolvido um mecanismo que permite distâncias de 200 metros, chamado “Carrier
Extension” (Extensão de Portadora).
O tempo mínimo para se detectar uma colisão é o tempo que um sinal de desloca de um extremo ao
outro do cabo. Na Ethernet e na Fast Ethernet o tempo de bit (bit time) é de 64 bytes, que é o tempo
mínimo para se detectar uma colisão.
Na Gigabit Ethernet o slot time foi aumentado para 512 bytes para compensar o aumento de velocidade
que é 10 vezes maior em relação ao Fast Ethernet.
Manteve-se o tamanho mínimo do quadro de 64 bytes, mas foram incluídos símbolos especiais, fora do
campo de dados, chamados “Carrier Extension” (Extensão de Portadora) para permitir o slot time de 512
bytes.
Como o Carrier Extension vem após o FCS, a verificação de checksum é feita apenas para o quadro
original e a extensão de portadora não é verificada pelo receptor. A subcamada LLC não trata os símbolos
de extensão.
Se temos o menor quadro possível, 64 bytes de pacote, e 512-64 = 448 bytes de Carrier Extension, o
throughput efetivo do Gigabit Ethernet, seria de 64/512 * 1 Gbps = 125 Mbps, 12,5% da capacidade total
da rede.
Se considerarmos que os tamanhos médios dos quadros nas redes Ethernet fica em torno de 200 bytes,
teríamos um throughput médio efetivo, oferecido pela Gigabit Ethernet de 300 a 400 Mbps.
Cabe, então, aos administradores de rede calcular o quanto a sua rede ganhará em throughput em uma
eventual migração para Gigabit Ethernet e avaliar se será realmente vantajosa esta migração.
O padrão 1000BASE-X está baseado no padrão ANSI X3T9.3 Fiber Channel Physical Layer. O padrão Fiber
Channel especifica os meios para interconexão de dispositivos de informática (DTE’s, sistemas de
armazenamento, periféricos, mainframes, etc, a uma velocidade de 800 Mbps.), e prevê uma arquitetura
em 4 camadas
As duas camadas inferiores foram modificadas para permitir a transmissão a 1000 Mbps e são usadas no
Gigabit Ethernet.
- FC-1 – Codificação/Decodificação;
A 1000BASE-X é dividida em 3 formas de implementação:
Protocolo 1000BASE-SX
- Distância máxima de 220 metros ou 500 metros, dependendo do tipo de fibra ótica multimodo;
- Menor custo;
- Implementação de backbones;
- Implementação de backbones;
Protocolo 1000BASE-CX
A 1000Base-T é a especificação de Gigabit Ethernet sobre par trançado não blindado, (UTP), e possui
atualmente somente uma única forma de implementação com as seguintes características :
- Cabo de cobre UTP categoria 5 em diante, 100 ohms (4 pares) a Gigabit Ethernet Alliance recomenda a
utilização de cabeamento especificado como Categoria 5E (categoria 5 Enhanced), também conhecido
como Categoria 5+;
- Distância máxima de 100 metros Hub - DTE, 200 metros DTE - Hub - DTE;
A tecnologia 1000BASE-T possibilita a comunicação FULL DUPLEX nos mesmos pares, graças à
implementação dos “Circuitos Híbridos” nas duas pontas de um enlace. Os Circuitos Híbridos conseguem
separar o sinal emitido do sinal recebido através da diferença de suas fases.
A EIA/TIA chamada oficialmente de “Additional Trasmition Perfomance Guidelines for 4-Pair 100Ω
Enhanced category 5 Cabling” publicado no Adendo 5 da norma EIA/TIA 569-A standard-5. A categoria
5E, assim como a Categoria 5, define as freqüências máximas no cabo a 100 MHz e exige pequenas
melhorias em relação ao cabo Categoria 5 nos índices de Crosstalk NEXT, ELFEXT e Perda de Retorno.