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APUCARANA - FECEA
Apucarana
2009
FACULDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DE
APUCARANA - FECEA
Apucarana
2009
Fernando Dias de Oliveira
COMISSÃO EXAMINADORA
Resumo
ABSTRACT
Apucarana becomes referential to consolidate the national hub caps. It has all the
basic features for the formation of an APL, being divided into two branches: the
producers of hats and factions. The cap was already used in early versions, from
ancient Egypt, through changes to the state known today. The structure of the cap
consists of two fundamental parts: the crown and brim. The process of marketing the
cap is made, usually counted among the buyer and the producer. The export goes
with all the necessary features and is used two ways: export production and export of
sample. The export consortium is the integration of companies with the same goal: to
export. Can be divided in relation to: a) the purpose, b) associate members, c) the
territory, d) the nature of the partners, e) the legal form. Some features are found in
common between the export consortia, as well as its advantages. The barriers found
in an export consortium are: a) Structural b) organizational, c) behavioral. The
methodology was a qualitative research whose objectives were: a) identify the
barriers in the formation of export consortium in pole caps Apucarana (PR), b)
analyze the degree of knoledge of entrepreneurs about export consortium, c)
understand the scenario export caps, d) verify the acceptance of the consortium of
companies export front baseball caps. We also carried out an interview with Mr.
Jayme Leonel, coordinator of the group manager of APL caps Apucarana. Concluded
that the principal challenges are: a) lack of knowledge, b) competition, c) structure.
The degree of knowledge about export consortium is low, few firms export and
acceptance of export consortium suffers a resistance.
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................11
1 APRESENTAÇÃO DO PÓLO DE BONÉS DE APUCARANA................................................13
1.1 APL - ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DE CONFECÇÕES DE BONÉS DE
APUCARANA .................................................................................................................................13
1.2 ANÁLISE DAS EMPRESAS E FACÇÕES CONFECCIONISTAS DO APL DE BONÉS DE
APUCARANA .................................................................................................................................14
1.2.1 Empresas confeccionistas do APL de Apucarana.............................................................14
1.2.2 Facções confeccionistas do APL de Apucarana ...............................................................20
2 O PRODUTO: BONÉ..................................................................................................................24
2.1 PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO BONÉ..........................................................................24
2.2 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO DO BONÉ.............................................................26
2.3 PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DO BONÉ. .......................................................................26
2.3.1 Processo de exportação de produção ................................................................................27
2.3.2 Processo de exportação de amostras ................................................................................28
3 CONSÓRCIOS DE EXPORTAÇÃO..........................................................................................29
3.1 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CONSÓRCIO DE EXPORTAÇÃO...................................31
3.1.1 Divisão dos consórcios em relação às finalidades ............................................................31
3.1.2 Divisão dos consórcios em relação aos membros associados........................................32
3.1.3 Divisão dos consórcios em relação ao território ................................................................33
3.1.4 Divisão dos consórcios em relação à natureza dos sócios ..............................................33
3.1.5 Divisão dos consórcios em relação à forma jurídica.........................................................33
3.2 ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS DE UM CONSÓRCIO DE EXPORTAÇÃO...........34
3.3 VANTAGENS DO CONSÓRCIO DE EXPORTAÇÃO..........................................................37
3.4 BARREIRAS NO CONSÓRCIO DE EXPORTAÇÃO ...........................................................38
3.4.1 Barreiras estruturais .............................................................................................................39
3.4.2 Barreiras organizacionais ....................................................................................................39
3.4.3 Barreiras comportamentais..................................................................................................40
4 METODOLOGIA .........................................................................................................................41
4.1 OBJETIVOS .............................................................................................................................41
4.2 QUESTÂO DE PESQUISA .....................................................................................................42
4.3 RESULTADOS OBTIDOS.......................................................................................................42
5 ENTREVISTA COM O COORDENADOR DO GRUPO GESTOR DO APL DE BONÉS .....43
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................................46
8
REFER‚NCIAS..............................................................................................................................48
AP‚NDICES ...................................................................................................................................51
AP‚NDICE A – Roteiro de entrevista ..........................................................................................52
AP‚NDICE B – Modelo de question‰rio......................................................................................53
Lista de Ilustrações
INTRODUÇÃO
Com novas perspectivas, cada vez mais o mercado se torna pequeno, sendo
necessária a exploração de novos horizontes, novas fontes de recursos, novas
idéias e soluções. E no mundo empresarial não poderia ser diferente. Com a
globalização, o que era longe se torna perto. As informações são transmitidas com
muito mais agilidade e complexidade.
Entendendo estas mudanças, os setores industriais tendem a tomar rumos
que se adéquam às transformações do mercado e do modo de agir dos demais
setores.
Com as flutuações do mercado, as empresas cada vez mais buscam por seus
espaços, tanto no mercado interno quanto no mercado externo. E na procura desse
novo espaço as empresas acabam sendo impulsionadas e obrigadas a enfrentar as
concorrências de frentes, mas agora não mais as suas vizinhas, e sim de toda a
parte do mundo.
A aproximação dos concorrentes internacionais gera instabilidade e
insegurança para as empresas de todos os setores.
Com a crescente onda da globalização e os mercados cada vez mais
competitivos, as empresas devem ter a consciência de que não estão sozinhas.
Através da cooperação entre as empresas, num formato reconhecido como o
consórcio de exportação, uma interagindo com a outra, para que cada vez mais elas
possam entrar nesse mercado, que é tão concorrido, o mercado internacional.
Por este motivo, as empresas buscam alternativas para garantir que seus
negócios se mantenham dinâmicos e atualizados.
As empresas do ramo de bonés de Apucarana (PR) enfrentam as mais
diversas barreiras para se manter no mercado e enfrentar a concorrência que chega
do exterior.
O presente trabalho tem por objetivo apresentar, com base na literatura e
bibliografia existente sobre o assunto, pesquisar e descrever informações sobre a
formação do consórcio de exportação, características, conceitos e tipos de
consórcios, a apresentação do pólo de bonés de Apucarana, como está dividida, a
APL, as empresas e as facções, as características e estruturas de comercialização e
exportação do boné
12
iniciaram-se no perˆodo entre 1981 e 1989; 35% entre 1990 e 1999, e a maioria,
59% entre 2000 e 2005 (ACIA, 2006).
O regime judici‰rio predominante ƒ a forma societ‰ria de estrutura simples,
onde 69% t…m dois s‡cios, 25% ƒ de um propriet‰rio, 5% tr…s s‡cios e 1% com
quatro s‡cios (gr‰fico 1) (ACIA, 2006)
O aumento nos •ltimos anos deu-se pelo fato das empresas confeccionistas
come€aram a terceirizar parte de seus processos, concentrando-se na “concep€•o,
montagem e comercializa€•o dos produtos” (ACIA, 2006).
21
Seguida pelas fac€Šes de serigrafias, que envolve 79 empresas, com uma produ€•o
aproximada de 30 milhŠes de componentes serigrafados/ano. Em terceiro est‰ o
acabamento, que consiste no processo de finalizaۥo do produto. O Bordado
tambƒm ƒ uma das etapas bastante terceirizadas, pois seus equipamentos s•o
caros e a necessita de m•o-de-obra especializada. Tambƒm se destaca, em menor
n•mero, as arte-finaliza€Šes e os designers (tabela 4).
QUANTIDADE QUANTIDADE
NŒMEROS DE TOTAL DE M•DIA ANUAL
ETAPA
EMPRESAS COMPONENTES / PRODUZIDA POR
ANO EMPRESA
Costura 280 78.871.350 281.683
Serigrafia 79 30.963.600 391.944
Acabamento 61 19.360.364 317.383
Corte 46 15.279.200 332.157
Bordado 34 28.565.000 840.147
Dublagem 15 5.549.005 369.934
Arte final / Desenho 11 3.951.800 359.255
Desenvolvimento de
1 420.000 420.000
produto
TOTAL - 182.960.319 -
2 O PRODUTO: BONÉ
3 CONSÓRCIOS DE EXPORTAÇÃO
um modo mais eficaz, atingindo seus respectivos objetivos de uma forma mais
precisa.
Segundo Porter (1999), os consórcios de exportação permitem as empresas
locais concorrentes ou com produtos complementares, cooperar para levarem juntas
um processo de exportação. O consórcio passa a ser representação jurídica frente
aos mercados internacionais, normalmente na forma de uma associação, obtendo
importantes economias de escala.
Em diversos países, nota-se que os consórcios permitem que as pequenas
empresas tenham suas individualidades no mercado interno e exportem seus
produtos, concorrendo com grandes fornecedores, onde aumentam sua eficiência
operacional e reduzem seus custos de produção. Os consórcios servem para dar
maior qualidade nos produtos das empresas envolvidas, maior especialização
dessas empresas e ainda permite que utilizem equipamentos modernos que
sozinhas não poderiam adquirir.
Muitas vezes os custos inviabilizam a inserção no mercado externo. Os
consórcios de exportação têm permitido que micro, pequenas e médias empresas
entrem no comércio exterior. As empresas juntam-se no processo de exportação em
busca de determinado objetivo, repartindo os custos e riscos, para a realização de
operações de sucesso nas exportações.
A união de empresas do mesmo segmento ou complementares, que se
organizam para juntas exportarem, pode ser uma importante estratégia para a
inserção em diferentes mercados internacionais. Esta estratégia mostra-se como
uma possibilidade das empresas superar a participação no exterior e enfrentar os
problemas causados pelas exportações.
O consórcio de exportação também pode ser entendido como uma aliança
voluntária entra as empresas para a promoção de seus produtos ou serviços através
de ações conjuntas. As empresas devem ter a consciência de que precisam unir
forças e juntas trabalharem para a obtenção dos objetivos.
A Agência de Promoção e Exportação define consórcio de exportação como o
agrupamento de empresas com interesses comuns, reunidas em uma entidade
estabelecida juridicamente, constituídas sob a forma de uma associação sem fins
lucrativos, na qual as empresas produtoras tenham maneiras de trabalho conjugado
e em cooperação com vistas aos objetivos comuns de melhoria da oferta exportável
e de promoção de exportações. É criado um nome fantasia para descrever esse
31
a) Cons‡rcio de exporta€•o
b) Empresas consorciadas
Na Amƒrica latina h‰ diversas iniciativas de cons‡rcios, mas ainda n•o existe
uma figura jurˆdica (exceto a Argentina), como existe na It‰lia a figura jurˆdica
“cons‡rcio de exporta€•o”. O cons‡rcio ƒ relativamente recente e ainda n•o h‰
hist‡rico suficiente para se pesar em legisla€•o especˆfica.
34
4 METODOLOGIA
4.1 OBJETIVOS
Tipo de Pesquisa
Pesquisa qualitativa, exploratória, aleatória, destinada aos empresários do
ramo de boné do pólo de bonés de Apucarana (PR). Realizada entre os meses de
setembro e outubro de 2009, através de questionário presencial ou não.
Pesquisa qualitativa, exploratória, direta, destinado ao empresário
responsável pela APL de bonés de Apucarana (PR), através de questionário
presencial.
Campo
Foram considerados como público-alvo da pesquisa 10 (dez) empresas do
ramo de bonés, de forma aleatória, e o presidente do APL de bonés, dentro da área
regional de Apucarana (PR).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFER…NCIAS
BORTOTO, Artur C. [et al.]. Com•rcio Exterior: Teoria e Gest•o. S•o Paulo: Atlas,
2004.
APÊNDICES
52
DE EXPORTAŽ•O DE BON•S?
ANO)
EXPORTAŽ•O?
DE EXPORTAŽ•O?
54
CONS˜RCIO DE EXPORTAŽ•O?
EXPORTAŽ•O:
EXPORTAŽ•O: