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1.

Introdução

Além das péssimas condições de certas estradas no Brasil, o usuário se depara com a
falta de conhecimento do risco que representa transportar produtos perigosos. Isso
porque são poucos os motoristas que trafegam pelas rodovias que sabem identificar o
perigo de uma carga pelo painel laranja obrigatório dos quase 3.100 produtos
considerados perigosos.

Trafegar pelas esburacadas estradas brasileiras é muito complicado e perigoso. Além


dos sacolejos arriscados, encontra-se com caminhões-tanques carregados de substâncias
desconhecidas que, normalmente, oferecem riscos para os motoristas. Na verdade, um
produto perigoso é toda e qualquer substância que, dadas, às suas características físicas
e químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos à segurança pública, saúde de
pessoas e meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU,
publicados na Portaria n.º 204/97 do Ministério dos Transportes. A classificação desses
produtos é feita com base no tipo de risco que apresentam.

As condições gerais dos veículos que transportam produtos perigosos, assim como a sua
sinalização, de acordo com o código internacional estabelecido pela Organização das
Nações Unidas são aspectos fundamentais para garantir a segurança dos usuários das
vias públicas, do meio ambiente e também dos próprios condutores desses veículos.
Todos os envolvidos devem estar cientes das exigências estabelecidas na legislação
pertinente e nas normas técnicas nacionais sobre transporte de produtos perigosos, além
de manterem-se constantemente atualizados e bem treinados, garantindo a eficiência em
todos os processos e operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e
descontaminação dos veículos e equipamentos utilizados no transporte. Acidentes de
transporte que provocarem danos ambientais por não atenderem às normas vigentes
serão enquadrados na Lei de Crimes Ambientais (art. 56 da Lei 9.605 de 13 de fevereiro
de 1998), a qual prevê multa, reparação do meio ambiente atingido e até mesmo pena de
reclusão de dois a quatro anos aos infratores.

No Brasil, a identificação no veículo é feita por meio de retângulos laranjas, que podem
ou não apresentar duas linhas de algarismos, definidos como Painel de Segurança; e
losangos definidos como Rótulos de Risco, que apresentam diversas cores e símbolos,
correspondentes à classe de risco do produto a ser identificado. No retângulo, a linha
superior se refere ao Número de Risco do produto transportado e é composto de no
mínimo dois algarismos e, no máximo, pela letra X e três algarismos numéricos. A letra
X identifica se o produto reage perigosamente com a água. Na linha inferior encontra-se
o Número da ONU (Organização das Nações Unidas), sempre composta por quatro
algarismos numéricos, cuja função é identificar a carga transportada. Caso o Painel de
Segurança não apresente nenhuma identificação, significa que estão sendo transportados
mais de um produto perigoso.

2. O Transporte de Cargas Perigosas


O desenvolvimento econômico de um país, muitas vezes, está relacionado tanto
à produção de produtos perigosos como o transporte deles. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, a indústria química participa com 3% do
PIB nacional, ocupando a segunda posição na matriz industrial brasileira, somente
depois dos setores de alimentos e bebidas. Diante desse cenário, a movimentação de
produtos perigosos por diversos modos de transportes tendem a crescer e com eles os
riscos ambientais. A CETESB (2005) relata que a atividade de transporte de produtos
perigosos envolve sempre riscos ao meio ambiente (ecologia e as pessoas).
No caso do Brasil, o transporte de cargas predomina o modo rodoviário. Segundo a
Empresa Brasileira de Planejamento dos Transportes – GEIPOT (2000), o transporte de
cargas pelo modo rodoviário representa 63,11 %, pelo modo hidroviário, 21,67 % e o
ferroviário representa 11,72%. O Estado de São Paulo possui uma
malha viária de 32.700 km de rodovias pavimentadas, representando mais de um quinto
de toda a malha rodoviária estadual pavimentada do país.
O intenso uso (viagens) das rodovias nacionais e, em alguns casos as péssimas
condições de operação nas mesmas, acaba por aumentar a probabilidade de ocorrência
de acidentes.
É importante destacar que em todas as etapas do manuseio envolvendo produtos
perigosos existe a possibilidade de ocorrências de acidentes, porém, é no transporte
desses materiais que a exposição ao risco de acidentes é ainda maior, devido ao contato
com outros fatores externos (condições de sinalização das vias, geometria, clima, falha
humanas, de veículos etc.).
existe uma legislação específica para esse segmento; porém, o grande entrave é a falta
de fiscalização dos diversos órgãos responsáveis, assim como as irregularidades nos
veículos, nas cargas transportadas, nas fichas de emergência, na falta de preparo dos
motoristas, em certificados e documentos fraudados, entre outros.
Esses fatores colaboram de alguma forma para aumentar a probabilidade de
ocorrência de acidentes de trânsito. Em 2007 ocorreram 349 acidentes com transporte
de produtos perigosos nas rodovias de São Paulo, 29 com vítimas fatais e 154 feridos,
não sendo possível informar dentre esse feridos, quais são resultados ou que tiveram sua
severidade aumentada pela presença de carga transportada com produtos perigosos.

Tabela 01: Número de acidentes com transporte rodoviário de produtos perigosos,


ocorridos no Estado de São Paulo, no período de 1996 a 2003, registrados pela PMRSP,
CCB e Cetesb.

Como se pode observar na Figura 3, dados da CETESB (2005), os acidentes


envolvendo o transporte dos produtos perigosos são responsáveis por 37,4% dos
acidentes ocorridos no estado de São Paulo, em segundo lugar no ranking estão os
postos e sistemas retalhistas de combustíveis com 9,3% dos acidentes. No período
compreendido entre 1983 e 2004 a CETESB atendeu 2202 acidentes. Em 1983 foram
registrados apenas 2 acidentes atendidos pela CETESB em 2004 (CETESB, 2005).

Como se pode observar na Figura 3, dados da CETESB (2005), os acidentes


envolvendo o transporte dos produtos perigosos são responsáveis por 37,4% dos
acidentes ocorridos no estado de São Paulo, em segundo lugar no ranking estão os
postos e sistemas retalhistas de combustíveis com 9,3% dos acidentes. No período
compreendido entre 1983 e 2004 a CETESB atendeu 2202 acidentes. Em 1983 foram
registrados apenas 2 acidentes atendidos pela CETESB em 2004 (CETESB, 2005).

2.1. Principais produtos perigosos transportados envolvidos em acidentes

A ANTT (2004), em uma de suas resoluções classifica os produtos perigosos em


relação ao perigo que eles representam em 9 classes (Tabela 02) sendo a mesma
classificação recomendada pelas Nações Unidas (13ª ed.).
A presença mais expressiva dos produtos considerados como perigosos
estão concentradas nas classes 3 e 8 de líquidos inflamáveis e corrosivos
respectivamente. Os líquidos inflamáveis representam 36% e os corrosivos aparecem
com 22%, os demais produtos aparecem com porcentagens menores, como pode se
observar na figura 4:

Os dados levantados pelas concessionárias mostram que em 2007, 77% dos acidentes
envolvendo o transporte de produtos perigosos 49% são da classe de risco III (líquidos
inflamáveis), 15% da classe II (gases) e 13% corrosivos. (SET, 2007). A Agência
Nacional de Petróleo - ANP apud CETESB (2005) associa a o volume expressivo de
produtos derivados de petróleo comercializados no país ao fato de boa parte dessa
produção ser transportada pelo modal rodoviário. Sendo assim, essa quantidade
expressiva desses derivados pode apresentar-se como uma justificativa pelo
denvolvimento, em maior número, dos produtos da Classe 3 (líquidos inflamáveis) nas
estatísticas de acidentes no transporte rodoviário de produtos perigosos.
A segunda causa dos acidentes é a colisão de veículos com 19,1%, seguida da
falha mecânica e operacional com 18,2% e 16,1% respectivamente, conforme Figura 5.
Outra característica que merece ser apresentada refere-se ao horário de pico em
que ocorrem esses acidentes. Tanto nas rodovias como nas vias urbanas eles acontecem
das 06h00min ás 18h00min, em horário comercial de atividades industriais, e sofrem
redução no período compreendido entre 18h00min e 06h00min horas.
Em síntese a cauda dos acidentes acontece:

O transporte de produtos perigosos sofre a influência de diversos fatores. Os mais


comuns são:

• Condições das vias de tráfego


• Intensidade do trânsito
• Estado de conservação dos veículos transportadores
• Despreparo de motoristas e ajudantes
• Carência de profissionais treinados para a fiscalização deste tipo de transporte

Muitos veículos que atuam no segmento continuam operando com irregularidades.


Entre as irregularidades mais freqüentes estão:

• Falta de sinalização no veículo com simbologia de risco


• Painel de segurança incompatível com o produto transportado
• Falta de kit de emergência
• Falta de certificado de capacitação ou vencido
• Carga mal acondicionada

3. Documentação

Para transportar produtos perigosos sem correr o risco de ser multado ou ter o veículo e
a carga apreendidos o motorista deve ficar atento com a documentação obrigatória:

• Documento Fiscal: deve apresentar o número da ONU, nome do produto, classe de


risco e declaração de responsabilidade do expedidor de produtos perigosos.

• Ficha de Emergência: deve conter informações sobre a classi.cação do produto


perigoso, risco que apresenta e procedimentos em caso de emergência, primeiros
socorros e informações ao médico.
• Envelope para Transporte: apresenta os procedimentos genéricos para o atendimento
emergencial, telefones úteis e identificação das empresas transportadoras e expedidoras
dos produtos perigosos.

• Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos à Granel:


documento expedido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia e Normalização
e Qualidade Indústrial) empresa por ele credenciada, que comprova a aprovação do
veículo (caminhão, caminhão trator e chassis porta contêiner) ou equipamento (tanque,
vaso para gases, etc) para o transporte de produtos perigosos à granel (sem embalagem).
Para o transporte de carga fracionada (embalada) este documento não é obrigatório.
Também não é exigido para o contêiner-tanque.

• Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos Perigosos


- MOPP: somente é obrigatório o porte deste documento, quando o campo de
observações da Carteira Nacional de Habilitação não apresentar a informação
“Transportador de Carga Perigosa”. Esta informação deve ser inserida no ato da
renovação do exame de saúde do condutor.

• Guia de Tráfego: obrigatório para o transporte de Produtos Controlados pelo Exército


(explosivo, entre outros).

• Declaração do Expedidor de Material Radioativo e Ficha de Monitoração da Carga e


do Veículo Rodoviário: obrigatório para os produtos classi. cados como radioativos,
expedido pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).

• Outros: existem outros documentos previstos por outras legislações, conforme o


produto transportado, ou município por onde o veículo transitar. Há também
documentos previstos pela Polícia Federal, para produtos utilizados no re. no e
produção de substâncias entorpecentes e de Órgãos de Meio Ambiente, para o
transporte de resíduos. No município de São Paulo, para o transporte de alguns
produtos, deve-se portar a Autorização Especial para o Transporte de Produtos
Perigosos.

4. Cuidados

Em caso de acidentes que envolvam veículos transportadores de cargas perigosas, vejam


algumas recomendações que devem ser seguidas:

- Se ocorrer vazamento, primeiro coloque o EPI- Equipamento de Proteção Individual -,


afaste o veículo da rodovia, sinalize o perigo para os outro motoristas e isole área, pois
ela poderá ser afetada pelos vapores do produto (se houver).

- Afaste os curiosos e tente neutralizar o produto e/ou contenha-o com areia (não usar
pó de serra ou material orgânico). O produto pode ser neutralizado com um agente
alcalino, como cal, calcita, dolomita, etc...
- Se houver fogo, com o recipiente exposto às chamas, mantenha-o frio, jogando água
(quando o produto permitir).

- No caso da poluição, se houver derrame que contamine o solo, rio ou represa, avisar a
Polícia Rodoviária e ao órgão de Defesa Civil. Isole a área que poderá ser atingida pelos
vapores do produto.

- Se houver pessoas envolvidas, atingida nos olhos, lave-os imediatamente com bastante
água durante 15 minutos, pelo menos.

- No caso de pele atingida, lave com bastante água e sabão. Se tiver bicarbonato, ponha-
o imediatamente no local atingido e depois lave novamente com água e sabão

5. Fiscalização

A Policia Rodoviária Federal realiza durante o ano diversas ações preventiva e de


fiscalização com o transporte de produtos perigosos. O objetivo é aumentar a segurança
nas estradas, da população - que reside ao longo das rodovias - e proteger o meio
ambiente.

A PRF informa que são realizadas pelo menos dez operações por mês, no Estado de São
Paulo e que os valores das multas variam de acordo com o infrator e a infração
cometida.

O que é fiscalizado

Dos transportadores:

• Informações no documento fiscal,


• Ficha de emergência e envelope,
• Certificado de Inspeção de Produtos Perigosos – CIPP (tanque),
• Curso MOPP, painéis de segurança e rótulo de risco,
• Equipamento de proteção individual (EPI), equipamento de emergência e etc.

Do expedidor:

• Todos os itens do transportador


• Compatibilidade das cargas e mistura com alimentos e remédios.

A proporção dos danos advindos de um acidente com este tipo de carga é, via de regra,
muito superior ao acidente envolvendo o veículo transportador de carga comum. Vários
produtos, como gás de cozinha, gasolina, álcool e cloro, entre outros, são transportados
em grande quantidade por via rodoviária e em caso de algum vazamento podem causar
danos incalculáveis ao maio ambiente, à saúde pública e as pessoas que forem
diretamente atingidas.

Eduardo Sartor, coordenador da comissão de transporte da Abiquim- Associação


Brasileira da Indústria Química, explica que em caso de acidente o motorista é orientado
a isolar a área, para evitar que curiosos cheguem perto do local, e a se comunicar com a
transportadora, que possui contato com empresas especializadas em atendimento de
acidentes com produto químico. “O pro. ssional deve receber treinamento e fazer o
curso MOOP. Além em seu caminhão é obrigatório um Kit de emergência, com cones, .
ta zebrada, enxada, pá e outros itens necessários para isolar a área e um kit de primeiros
socorros já que possui informações básicas para prestar pequenos atendimentos caso
exista contato com o produto”.

( Normas da ABNT, nos anexos. ).

6. Clasificação Produtos Perigosos

A classificação adotada para os produtos considerados perigosos, feita com base no tipo
de risco que apresentam e conforme as Recomendações para o Transporte de Produtos
Perigosos das Nações Unidas, sétima edição revista, 1991, compõe-se das seguintes
classes, definidas nos itens 1.1 a 1.9:

Classe 1 - EXPLOSIVOS
Classe 2 - GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis;
Subclasse 2.2 - Gases não-inflamáveis, não-tóxicos;
Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.
Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Classe 4 - Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis;
Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem
gases inflamáveis.
Classe 5 - Esta classe se subdivide em:
Subclasse 5.1 - Substâncias oxidantes;
Subclasse 5.2 - Peróxidos orgânicos.
Classe 6 - Esta classe se subdivide em:
Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas (venenosas);
Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes.
Classe 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 - CORROSIVOS
Classe 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS.

Os produtos das Classes 3, 4, 5 e 8 e da Subclasse 6.1 classificam-se, para fins de


embalagem, segundo três grupos, conforme o nível de risco que apresentam:
- Grupo de Embalagem I - alto risco;
- Grupo de Embalagem II - risco médio; e
- Grupo de Embalagem III - baixo risco.

O transporte de resíduos perigosos deve atender às exigências prescritas para a classe ou


subclasse apropriada, considerando os respectivos riscos e os critérios de classificação
constantes destas Instruções. Os resíduos que não se enquadram nos critérios aqui
estabelecidos, mas que apresentam algum tipo de risco abrangido pela Convenção da
Basiléia sobre o Controle da Movimentação Transfronteiriça de Resíduos Perigosos e
sua Disposição (1989), devem ser transportados como pertencentes à Classe 9.

Exceto se houver uma indicação explícita ou implícita em contrário, os produtos


perigosos com ponto de fusão igual ou inferior a 20ºC, à pressão de 101,3kPa, devem
ser considerados líquidos. Uma substância viscosa, de qualquer classe ou subclasse,
deve ser submetida ao ensaio da Norma ASMT D 4359-1984, ou ao ensaio para
determinação da fluidez prescrito no Apêndice A-3, da publicação das Nações Unidas
ECE/TRANS/80 (Vol. 1) (ADR), com as seguintes modificações: o penetrômetro ali
especificado deve ser substituído por um que atenda à Norma da Organização
Internacional de Normalização - ISO 2137-1985 e os ensaios devem ser usados para
substâncias de qualquer classe.
7. Rótulo de Risco

8. Número de Risco

Os números que indicam o tipo e a intensidade do risco, são formados por dois ou três
algarismos. A importância do risco é registrada da esquerda para a direita.Os algarismos
que compõem os números de risco têm o seguinte significado:

2 Emissão de gás devido a pressão ou a reação química;


3 Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases, ou líquido sujeito a auto-
aquecimento
4 Inflamabilidade de sólidos, ou sólidos sujeitos a auto-aquecimento;
5 Efeito oxidante (favorece incêndio);
6 Toxicidade;
7 Radioatividade;
8 Corrosividade;
9 Risco de violenta reação espontânea.

A letra "X" antes dos algarismos, significa que a substância reage perigosamente com
água.
A repetição de um número indica, em geral, aumento da itensidade daquele risco
específico.
Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um
único número, este será seguido por zero (0).
As combinações de números a seguir têm significado especial: 22, 323, 333, 362, X362,
382, X382, 423, 44, 462, 482, 539 e 90 (ver relação a seguir).

NÚMEROS DE RISCO e seus respectivos significados:

20 Gás inerte
22 Gás refrigerado
223 Gás inflamável refrigerado
225 Gás oxidante (favorece incêndios), refrigerado
23 Gás inflamável
236 Gás inflamável, tóxico
239 Gás inflamável, sujeito a violenta reação espontânea
25 Gás oxidante (favorece incêndios)
26 Gás tóxico
265 Gás tóxico, oxidante (favorece incêndios)
266 Gás muito tóxico
268 Gás tóxico, corrosivo
286 Gás corrosivo, tóxico
30 Líquido inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), ou líquido sujeito a auto-
aquecimento
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo
gases inflamáveis (*)
33 Líquido muito inflamável (PFg < 23ºC )
333 Líquido pirofórico
X333 Líquido pirofórico, que reage perigosamente com água (*)
336 Líquido muito inflamável, tóxico
338 Líquido muito inflamável, corrosivo
X338 Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água
(*)
339 Líquido muito inflamável, sujeito a violenta reação espontânea
36 Líquido sujeito a auto-aquecimento, tóxico
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis
X362 Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água,
desprendendo gases inflamáveis (*)
38 Líquido sujeito a auto-aquecimento, corrosivo
382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases
inflamáveis
X382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água,
desprendendo gases inflamáveis(*)
39 Líquido inflamável, sujeito a violenta reação espontânea
40 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto-aquecimento
423 Sólido que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X423 Sólido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases
inflamáveis (*)
44 Sólido inflamável, que a uma temperatura elevada se encontra em estado
fundido
446 Sólido inflamável, tóxico, que a uma temperatura elevada se encontra em
estado fundido
46 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto-aquecimento, tóxico
462 Sólido tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
48 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto-aquecimento, corrosivo
482 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
50 Produto oxidante (favorece incêndios)
539 Peróxido orgânico, inflamável
55 Produto muito oxidante (favorece incêndios)
556 Produto muito oxidante (favorece incêndios), tóxico
558 Produto muito oxidante (favorece incêndios), corrosivo
559 Produto muito oxidante (favorece incêndios), sujeito a violenta reação
espontânea
56 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico
568 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico, corrosivo
58 Produto oxidante (favorece incêndios), corrosivo
59 Produto oxidante (favorece incêndios), sujeito a violenta reação
espontânea
60 Produto tóxico ou nocivo
63 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC)
638 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), corrosivo
639 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito a
violenta reação espontânea
66 Produto muito tóxico
663 Produto muito tóxico, inflamável (PFg até 60,5ºC)
68 Produto tóxico ou nocivo, corrosivo
69 Produto tóxico ou nocivo, sujeito a violenta reação espontânea
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
723 Gás radioativo, inflamável
73 Líquido radioativo, inflamável (PFg até 60,5ºC)
74 Sólido radioativo, inflamável
75 Material radioativo, oxidante
76 Material radioativo, tóxico
78 Material radioativo, corrosivo
80 Produto corrosivo
X80 Produto corrosivo, que reage perigosamente com água(*)
83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC)
X83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), que reage
perigosamente com água(*)
839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito a violenta
reação espontânea
X839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC), sujeito a violenta
reação espontânea e que reage perigosamente com água(*)
85 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios)
856 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios), tóxico
86 Produto corrosivo, tóxico
88 Produto muito corrosivo
X88 Produto muito corrosivo, que reage perigosamente com água(*)
883 Produto muito corrosivo, inflamável (PFg entre 23ºC e 60,5ºC)
885 Produto muito corrosivo, oxidante (favorece incêndios)
886 Produto muito corrosivo, tóxico
X886 Produto muito corrosivo, tóxico, que reage perigosamente com água(*)
89 Produto corrosivo, sujeito a violenta reação espontânea
90 Produtos perigosos diversos

(*) Não usar água, exceto com a aprovação de um especialista.

9. Tipo de inflação.

• Transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo Ministério dos
Transportes
• Transportar produto perigoso a granel que não conste do Certi. cado de Capacitação
(produtos a granel)
• Transportar produto perigoso a granel em veículo desprovido de Certificado de
Capacitação válido;
• Transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos ou
medicamentos destinados ao consumo humano ou animal ou, ainda, embalagens
destinadas a estes bens
• Transportar produtos perigosos incompatíveis entre si, apesar de advertido pelo
expedidor
• Não der manutenção ao veículo ou ao seu equipamento;
• Transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más condições;
• Não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes da Ficha de
Emergência e do Envelope para o Transporte;
• Transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à
autoridade competente, quando solicitado
Transportar carga mal estivada;
• Transportar produto perigoso em veículo desprovido de equipamento para situação de
emergência e proteção individual;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de Certi. cado de Capacitação para
oTransporte de Produtos Perigosos a Granel;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de declaração de responsabilidade do
expedidor aposta no Documento Fiscal;
• Transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de Emergência e Envelope
para o Transporte;
• Transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de
risco e painéis de segurança em bom estado e correspondente ao produto transportado;
• Circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos
transportando produto perigoso;
• Não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente
ou avaria.

9. conclucao

Produto perigoso é toda e qualquer substância que, dadas, às suas características físicas
e químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos a segurança pública, saúde de
pessoas e meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU, através
do ministério dos transportes.

A identificação no veículo é feita através de retângulos laranjas, que podem ou não


apresentar duas linhas de algarismos, definidos como Painel de Segurança; e losangos
definidos como Rótulos de Risco, que apresentam diversas cores e símbolos,
correspondentes à classe de risco do produto a ser identificado.

No retângulo, a linha superior se refere ao Número de Risco do produto transportado e é


composto por no mínimo dois algarismos e, no máximo, pela letra X e três algarismos
numéricos. A letra X identifica se o produto reage perigosamente com a água. Na linha
inferior encontra-se o Número da ONU (Organização das Nações Unidas), sempre
composta por quatro algarismos numéricos, cuja função é identificar a carga
transportada. Caso o Painel de Segurança não apresente nenhuma identificação,
significa que estão sendo transportados mais de um produto perigoso.
10. Anexos

Normas ABNT
Nesta seção encontraremos as principais normas da ABNT associadas ao transporte de
produtos perigosos.
Tipo Descrição
Esta norma estabelece os símbolos
convencionais e seu dimensionamento,
NBR 7500: SÍMBOLO DE
para serem aplicados nas unidades de
RISCO E MANUSEIO PARA
transporte e nas embalagens para
TRANSPORTE E
indicação dos riscos e dos cuidados a se
ARMAZENAMENTO DE
tomar no seu manuseio, transporte e
MATERIAIS - SIMBOLOGIA
armazenamento de acordo com a carga
contida.
Esta norma define os termos
empregados no transporte de produtos
perigosos, tais como: artigo explosivo,
NBR 7501: TRANSPORTE DE avaliação de emergência, tipos de carga,
PRODUTOS PERIGOSOS- compartimento, embalagem,
TERMINOLOGIA emergência, filtros (combinados,
mecânicos, químicos), gases
(refrigerados, dissolvidos, liquefeitos,
permanentes) entre outros termos.
Esta norma especifica as características
e dimensões para a confecção da ficha
NBR 7503: FICHA DE
de emergência e envelope para o
EMERGÊNCIA PARA
transporte terrestre de produtos
TRANSPORTE DE
perigosos. Ficha de emergência:
PRODUTOS PERIGOSOS –
documento resumindo os principais
CARACTERÍSTICAS E
riscos do produto e as providências
DIMENSÕES
essenciais a serem tomadas em caso de
acidente.
Esta norma estabelece um sistema para
NBR 8285: PREENCHIMENTO o correto preenchimento da ficha de
DA FICHA DE EMERGÊNCIA emergência para o transporte de
PARA O TRANSPORTE DE produtos perigosos; apresenta em anexo
PRODUTOS PERIGOSOS - o modelo desta ficha, explicando o
Substituida pela NBR 7503/2005. significado de cada um dos itens nela
contidos.
NBR 8286: EMPREGO DA Esta norma especifica as condições
SINALIZAÇÃO NAS necessárias para o emprego da
UNIDADES DE TRANSPORTE sinalização nas unidades de transporte e
de rótulos nas embalagens de produtos
perigosos. Sinalização que as unidades
de transporte devem possuir:

 sinalização geral, indicação


de “transporte de produtos
perigosos”, através de painéis
de segurança (painel que
contém o número de risco e o
número de identificação do
produto).
 Sinalização indicativa da
classe ou subclasse de risco do
E DE RÓTULOS NAS
produto transportado, através
EMBALAGENS DE
do rótulo de risco (losango que
PRODUTOS PERIGOSOS -
apresenta símbolo e/ou
Substituida pela NBR 7503/2005.
expressões emolduradas,
referentes à classe do produto
perigoso).
 Sinalização do risco
subsidiário para o transporte
de produtos perigosos.

Além da sinalização das unidades de


transporte, as embalagens devem portar
rótulo de risco e de segurança ( local
onde constam as informações do
produto e símbolo de manuseio,
conforme o caso.
Armazenamento de Resíduos Classe II
NBR 11174 – não Inertes e Classe III – Inertes
(1990).
Armazenamento de Resíduos Sólidos
NBR 12235
Perigosos (1992).
Esta norma especifica as características
NBR 12710: PROTEÇÃO
exigíveis para proteção contra
CONTRA INCÊNDIO POR
princípios de incêndio por extintores
EXTINTORES NO
portáteis (veiculares- PQS), no
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
transporte rodoviário de produtos
DE PRODUTOS PERIGOSOS
perigosos.
NBR 13095: INSTALAÇÃO E
FIXAÇÃO DE EXTINTORES Esta norma especifica as características
DE INCÊNDIO PARA CARGA exigíveis para instalação e fixação de
NO TRANSPORTE extintores de incêndio, tal como o local
RODOVIÁRIO DE que deve estar.
PRODUTOS PERIGOSOS
NBR 14064: ATENDIMENTO A Esta norma estabelece as condições
EMERGÊNCIA NO mínimas para orientar as ações básicas a
TRANSPORTE RODOVIÁRIO serem adotadas por entidades ou
DE PRODUTOS PERIGOSOS pessoas envolvidas direta ou
indiretamente em situações de
emergência no transporte rodoviário de
produtos perigosos. As ações previstas
nesta norma constituem os
procedimentos mínimos a serem
observados em uma situação de
emergência, independente de ações
adicionais, que devem ser adotadas de
acordo com as necessidades de cada
ocorrência. Todas as entidades que
participam direta ou indiretamente de
atendimento a emergências geradas pelo
transporte rodoviário de produtos
perigosos, têm as seguintes atribuições:

 treinar periodicamente suas


equipes de atendimento de
formas individual e/ou
integrada com outros órgãos;
 manter sistemas de plantão
permanentemente para o
atendimento às emergências;
 independentemente do
acionamento e mobilização de
outros órgãos, a primeira
entidade presente no local do
acidente deve adotar medidas
iniciais de controle de
situação, tais como: avaliação
preliminar da ocorrência,
sinalização do local,
identificação do produto
envolvido, socorro às vítimas,
acionamento de outras
entidades.

Além dessas atribuições há atribuições


legais, próprias de cada órgão envolvido
no transporte rodoviário de produtos
perigosos, tais como a do transportador:

 fornecer equipamentos e
mão de obra para a solução do
problema apresentado, tanto
do ponto de vista de
segurança, como ambiental e
de trânsito;
 operacionalizar a remoção
do veículo e a transferência de
cargas;
 fornecer informações
necessárias aos órgãos
envolvidos;

Providenciar a neutralização, remoção


ou disposição dos eventuais produtos ou
resíduos envolvidos na ocorrência. De
acordo com a classe do produto são
dados os procedimentos específicos a
serem tomados.
NBR 14095: ÁREA DE Esta norma fixa as condições de
ESTACIONAMENTO PARA segurança mínimas exigíveis para as
VEÍCULOS RODOVIÁRIOS áreas de estacionamento para veículos
DE TRANSPORTE DE rodoviários de transporte de produtos
PRODUITOS PERIGOSOS perigosos.
Transporte de Produtos para Consumo
NBR 14848 Humano ou Animal – Identificação do
Equipamento (2002).
Esta norma especifica a composição do
conjunto de equipamento de proteção
individual (EPI) a ser utilizado no
transporte rodoviário de produtos
perigosos. Os EPI devem ser utilizados
pelo motorista e ajudante treinados ao
NBR 9734: CONJUNTO DE uso destes, caso haja, na ocorrência de
EQUIPAMENTO DE emergência; para avaliação de
PROTEÇÃO INDIVIDUAL emergência e fuga. Esta norma não
PARA AVALIAÇÃO DE define os EPI exigidos para as
EMERGÊNCIA E FUGA NO operações de carga, descarga e
TRANSPORTE RODOVIÁRIO transbordo; e ela também não se aplica
DE PRODUTOS PERIGOSOS - quando existir norma específica para
Substituida pela NBR 9735/2005. um determinado produto. Os EPI são
classificados em 21 grupos, cada qual
com o material adequado ao produto
transportado. Cada número de
identificação do produto (número ONU)
contém seu respectivo número do grupo
EPI, conforme o produto.
NBR 9735:CONJUNTO DE Esta norma estabelece o conjunto de
EQUIPAMENTOS PARA número de equipamentos que devem
acompanhar o transporte rodoviário de
produtos perigosos para atender as
situações de acidente, emergência ou
avaria. O conjunto prevê elementos para
a sinalização e o isolamento da área de
ocorrência conforme está escrito nas
providências a serem tomadas em caso
de acidente, presente na ficha de
emergência, e solicitação de socorro,
conforme as instruções do envelope
para transporte. Prevê ainda, elementos
para atuação em emergência. Todos os
EMERGÊNCIAS NO
veículos utilizados no transporte de
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
produtos perigosos, além do EPI e
DE PRODUTOS PERIGOSOS
extintores de incêndio devem portar os
seguintes equipamentos:

 dois calços
 jogo de ferramentas
adequado para reparos em
situações de emergência
durante a viagem

 dispositivo para
sinalização/isolamento da
área.
NBR 10004: RESÍDUOS Esta norma classifica os resíduos
SÓLIDOS sólidos quanto seus riscos potenciais ao
meio ambiente e à saúde pública, para
que estes resíduos possam ter manuseio
e destinação adequados. Os resíduos são
classificados em:

 resíduos classe I –
perigosos

São aqueles que apresentam


risco à saúde pública ou riscos
ao meio ambiente, em função
de suas propriedades físicas,
químicas ou infecto-
contagiosas. Estes também
podem apresentar as seguintes
características:
inflamabilidade,
corrosividade, reatividade,
toxicidade ou patogenicidade.

 resíduos classe II – não-


inertes

São aqueles que não se


enquadram nem na classe I e
III. Esses podem ter
propriedades, tais como:
combustibilidade,
biodegradabilidade ou
solubilidade em água.

 resíduos classe III- inertes

São aqueles que no teste de


solubilização não tem nenhum
de seus constituintes
solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de
potabilidade de água.
Além dos equipamentos citados na
NBR 9735, todos os veículos utilizados
no transporte deste produto, devem
portar:

 Ferramentas para o reparo


de válvulas do tanque de
carga, não se aplicando aos
isotanques: kit C (anexo C);
 Uma lanterna hermética;
NBR 10271:CONJUNTO DE
 Dispositivos para contenção
EQUIPAMENTOS PARA
de derramamentos:
EMERGÊNCIAS NO
Enxada;Pá;
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
DE ÁCIDO FLUORÍDRICO
 Dispositivos de primeiros
socorros: dois pares de luvas
cirúrgicas estéries; cinco
ampolas 10cc de gluconato de
cálcio a 10%; duas seringas
10cc descartáveis; um pote
contendo pasta de gluconato
de cálcio a 2,5% (base de
vaselina ou nujol) com
xilocaina (opcional).
NBR 13221: TRANSPORTE DE Esta norma especifica o caso do não
RESÍDUOS enquadramento do resíduo em uma das
classes de risco de 1 a 9 mas se for
considerado um resíduo perigoso
(Convenção da Basiléia), classe I, pela
ABNT NBR 10004, deve ser
transportado como pertencente à classe
9 (Números ONU 3082 ou 3077).
Esta norma é aplicável sempre que:

 For necessária a execução


de trabalhos a quente, tanto
nos equipamentos (tais como
tanque, vagões-tanque,
contêiner-tanque), como no
veículo quando formar um
único conjunto;
NBR 12982:  O tanque necessitar de
DESVAPORIZAÇÃO DE inspeção interna;
TANQUE PARA  O conjunto for enviado para
TRANSPORTE TERRESTRE manutenção (oficina
DE PRODUTOS PERIGOSOS – mecânica, elétrica,
CLASSE DE RISCO 3 – lanternagem).
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Métodos de desvaporização aplicáveis:

 Método de exaustão com ar


comprimido
 Método de ventilação
forçada

 Método de arraste com


vapor de água saturado

( http://www.atividadesrodoviarias.pro.br/regulamentotranspp.html )

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTT. (Agência Nacional de Transportes Terrestres) 2004. Resolução ANTT nº 420:


instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos
perigosos, de 12 de fevereiro de 2004. Brasília, DF.

BRASIL. (Ministério dos Transportes). 2000. Empresa Brasileira de Planejamento dos


Transportes GEIPOT. SISAET: sistema de informações do anuário estatístico dos
transportes. Brasília.

CETESB. (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São


Paulo. 2005. Setor de Operações de Emergência. Cadastro de acidentes ambientais –
CADAC. São Paulo.

CETESB. (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São


Paulo. 2005. Setor de Operações de Emergência. Relatório de atendimento a
acidentes ambientais no transporte rodoviário de produtos perigosos 1983 a 2004.
São Paulo.
DER (Departamento de Estradas de Rodagem). 2008. Estatística de Acidentes -2008.
http://www.der.sp.gov.br/malha/relgov.aspx.

MCIDADES (Ministério das Cidades).2004.Secretaria Nacional de Transporte e


Mobilidade Urbana. Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável.
http://www.viverbemnacidade.org.br/img/vb_mo_biblioteca/20080410181701.pdf.

MCIDADES. (Ministério das Cidades. 2004. Política Nacional de Mobilidade


Urbana Sustentável: Princípios e Diretrizes. Brasília

NardoccI, A. C; Leal, O, L.2006. Informações sobre Acidentes com Transporte


Rodoviário de Produtos Perigosos no Estado de São Paulo: os desafios para a Vigilância
em Saúde Ambiental. In: Saúde e Sociedade v.15, n.2, p.113-121, maio-ago.

OMS.(Organização Mundial de Saúde). 2004. Informe mundial sobre prevención de


los traumatismos causados por el tránsito. Genebra.
PORTAL DOS PRODUTOS PERIGOSOS. 2009. Transporte de Produtos Perigosos.
http://www.produtosperigosos.com.br/materias.php?cd_secao=56&codant=

SET (Secretaria de Estado dos Transportes). 2007. O transporte no estado de São


Paulo: balanço anual dos transportes-2007
http://www.transportes.sp.gov.br/v20/boletim2007.asp

Site, http://www.ocarreteiro.com.br/modules/cargasperigosas.php

http://www.atividadesrodoviarias.pro.br/regulamentotranspp.html

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