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A Cimpor foi autorizada pela Câmara Municipal de Loulé a construir um armazém para
resíduos vegetais. Numa primeira fase dispõe-se a co-incinerar biomassa vegetal. Foi
assim que começou a co-incineração de resíduos industriais perigosos (RIP's) no Outão.
É por isso que não é um método perigoso para a saúde pública . Então porque é que
não se opta pela pirólise, perguntarão? Por uma razão simples : é que esse método de
tratamento de RIP’s não interessa às cimenteiras, uma vez que põe em causa o «
negócio da China » que é para elas a co-incineração de resíduos. As cimenteiras
ganham pelo combustível que poupam ( carvão e petcoque ) e pelo que ainda lhes
pagam os produtores de resíduos para os queimarem !!!
By Anónimo, at 1:56 AM
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A co-incineração tem sido, a meu ver, dos assuntos mais mal abordados até hoje em Portugal. Ninguém tem
sido esclarecido convenientemente e todas as formas de abordagem do problema têm primado pelo
aproveitamento político, eleitoralista, nada virado para a tentativa de resolução do problema. Ninguém quer o
leproso em sua casa. Longe com ele!.. irra ! O mais grave é que aqueles que sabem como se cura a doença,
também não dizem! A comunicação social também não tem ajudado muito na tentativa de esclarecer o
problema. Entrevista quem não percebe nada de nada, quem, limitado pela sua ignorância, tem medo do
desconhecido e inevitavelmente não está de acordo. Ainda não se ouviu um cientista esclarecido, sabedor a
explicar se é possível fazer a co-incineração com segurança. É de bradar aos céus!!!
Uns chamam-lhes resíduos perigosos, outros resíduos tóxicos. Estarão a falar da mesma coisa?
Os resíduos existem! Estão cá! Estão aí a poluir, ao ar livre e a contaminar o ambiente! Não podemos fechar os
olhos a isto. Esta é a realidade nua e crua. Temos de dar um destino aos resíduos que temos entre mãos de
uma forma menos grave do não fazer nada. Perder tempo com discussões acerca do facto de que eles não
deviam ter sido criados, é o mesmo que dizer a uma adolescente que não devia ter engravidado. Primeiro temos
de cuidar da criança e depois educar a adolescente para que ela não repita o mesmo erro. Que diferença
poderá haver entre a queima de fuel, num forno de cimento, por exemplo, e a queima desse mesmo fuel
misturado com serradura, por ter sido derramado em algum lado? É que este fuel que foi derramado é um
resíduo perigoso, que existe aí aos milhares de toneladas e a poluir o ambiente. E que dizer de todo esse óleo
queimado que usamos nos nossos automóveis? Se o seu transporte se fizer nas mesmas condições em que se
faz o dos combustíveis normais não vejo razão alguma para polémica
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