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EBOOK – ANÁLISE DE ACIDENTES NSTECH - 1º TRIMESTRE 2023

Introdução

A violência no trânsito preocupa. No ranking mundial, o Brasil é o terceiro colocado em números


absolutos de acidentes, atrás da Índia e da China, segundo aponta o relatório “Status Report Road
and Safety”, da OMS.

Em 2022, mais de 50 mil pessoas morreram ou se feriram em ocorrências no trânsito. Só


nas rodovias federais, 47% das mortes foram causadas em acidentes com caminhões, indica o
Anuário da Polícia Rodoviária Federal.

Por ano, o número de mortes em ocorrências com veículos de carga equivale a mais de 28
aviões lotados. A diferença é que, quando ocorre um acidente aéreo, a sociedade se comove e
se mobiliza.

Por que isso não ocorre quando as estatísticas revelam a sinistralidade nas estradas?

Embora representem apenas 5% da frota nacional, os caminhões são potencialmente


perigosos quando se envolvem em acidentes. Anualmente, mais de 2,5 mil vidas são perdidas em
ocorrências com veículos pesados.

Situação inaceitável que precisa ser revertida com urgência!

Esses números podem ser reduzidos e os acidentes evitados com melhoria


na sinalização das rodovias, manutenção das frotas, conscientização dos
motoristas e tecnologias de prevenção. Se 90% dos acidentes têm como
causa a falha humana, é esse o ponto que precisamos melhorar.

Willian Oliveira,
Head de Prevenção de
Acidentes da nstech

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Tecnologia e informação

Para contribuir com a redução dos acidentes, a nstech – mais completa plataforma open logistics
do mundo – utiliza sistemas modernos (baseados em inteligência artificial), oferece programas
de prevenção, monitora os dados de sinistralidade em operações logísticas e compartilha os
resultados com a sociedade, gerando insights para aumentar a segurança no trânsito.

Nesta edição da Análise de Acidentes nstech – 1º Trimestre de 2023, você encontrará gráficos
e interpretações dos dados de sinistralidade de janeiro a março deste ano por tipo de carga, região,
dias da semana, horários críticos, rodovias com maior número de ocorrências e muito mais.

A análise se baseia em operações monitoradas pelas três gerenciadoras de risco do ecossistema


– BRK, Buonny e Opentech – as maiores do Brasil.

Aproveite as informações para aprimorar a segurança nas suas operações e conte com as
soluções da nstech para transformar o mundo e melhorar o ecossistema logístico.

Boa leitura!

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Tipo de Carga
* % por valor de prejuízo

40,15% 18,19% 18,07% 17,61%


CARGA FRACIONADA MAQUINÁRIO/PEÇAS ALIMENTÍCIO COSMÉTICOS

3,42% 2,28% 0,28% Total 100%


HIGIENE E LIMPEZA ELETROELETRÔNICO/ BEBIDAS
ELETRODOMÉSTICO

No primeiro trimestre de 2023, as operações com cargas fracionadas tiveram os


maiores prejuízos em acidentes.

Sozinho, esse tipo de carga contabilizou 40% das perdas.

As cargas de gêneros alimentícios, cosméticos e maquinários/peças, juntas,


somaram 53% do valor sinistrado no período.

No setor de alimentos, as cargas frigorificadas foram responsáveis por 50% do prejuízo.

Para o segmento de cosmético, São Paulo é o principal ofensor, com 76% dos
prejuízos concentrados no estado.

No transporte de peças e autopeças, os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e


Minas Gerais contabilizaram, juntos, 96% dos danos.

Outros tipos de carga, como higiene e limpeza, eletroeletrônico e bebidas tiveram


baixo impacto no primeiro trimestre de 2023: cerca de 6%, o que demonstra pouca
variação na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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Região
* % por valor de prejuízo

Sudeste 51,22%
Centro-oeste 18,73%
Nordeste 16,18%
Sul 12,56%
Norte 1,31%
Internacional 0%

Sudeste
O Sudeste lidera o ranking de regiões com maior número de acidentes.
São Paulo e Minas Gerais somaram 90% dos prejuízos no primeiro trimestre de 2023.
As colisões e tombamentos foram os tipos de acidente que mais contribuíram para o
impacto nas operações de transporte.
Juntos, esses dois tipos de sinistro somaram 70% dos danos em São Paulo e Minas Gerais.

Centro-oeste
Entre os estados do Centro-oeste, Mato Grosso é o maior ofensor, com 60% dos danos na região.
O tombamento foi o responsável por 50% do valor sinistrado.

Nordeste
Bahia e Pernambuco foram responsáveis por quase 95% dos prejuízos na região Nordeste.
O maior percentual de impacto (77%) foi registrado nas rodovias BR-116 e BR-104.

Norte e Sul
A rodovia PR-218, no Paraná, foi responsável por 47% do valor sinistrado na região Sul.
O Norte do país teve baixa representatividade nos acidentes (1,31%), com baixa variação
em relação ao mesmo período no ano anterior.

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Rodovia
* % por valor de prejuízo
21,84%
18,55%

12,87%

7,36%
6,85%
5,94% 5,80% 5,57%
4,79% 4,05% 3,21% 3,17%
16

10

14

18

81

70

56

35

07

os
30
an

-3
-2
-1

-3

-1

tr
-0

-4
-3

-1
BR

S-
BR

BR

Ou
BR
SP

PR

SP
BR

BR
Ur

M
Quatro rodovias somam mais de 38% do valor sinistrado no país: BR-116, SP-310, BR-104 e
PR-218.
Os trechos urbanos são responsáveis por 12,87% dos prejuízos decorrentes de acidentes.
Na BR-116, os trechos mais críticos estão em São Paulo e na Bahia, somando 90% dos
danos relacionados aos acidentes.
As colisões foram responsáveis por 57% do valor sinistrado na BR-116 durante o primeiro
trimestre de 2023.
Os trechos urbanos são mais vulneráveis em São Paulo e Minas Gerais, que, juntos,
somam 70% do valor sinistrado.
O início da noite, entre 18h e 20h, é o período mais crítico para acidentes em trechos urbanos.

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Estado
26,43% * % por valor de prejuízo

19,92%

11,97% 11,34%

8,47%
6,85%
5,49% 4,86%
1,91% 0,93% 0,86% 0,50% 0,38% 0,09%

SP MG PR MT BA PE MS RJ GO TO CE SC PA RS

No primeiro trimestre de 2023, mais de 78% dos danos com acidentes foram
registrados em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso ou Bahia.

São Paulo
São Paulo lidera o ranking de estados com o maior valor sinistrado: 26,43%
As rodovias BR-116 e SP-310, junto com o perímetro urbano, concentram 86% dos
prejuízos em São Paulo.
As cargas de cosméticos sofreram grande impacto, com 50% dos danos no período.

Minas Gerais
Minas Gerais apresenta um comportamento semelhante em relação ao perímetro
urbano, mas com ênfase também nas rodovias BR-381 e BR-135.
Esses três pontos foram os maiores ofensores do estado, somando 72% do valor
sinistrado em Minas Gerais.
As cargas de maquinários e peças foram as maiores ofensoras, com 40% dos prejuízos
no período.

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Outros Estados
A PR-218 teve grande impacto no Paraná, concentrando 50% dos prejuízos,
principalmente no período da manhã.
Mato Grosso fechou o primeiro trimestre de 2023 com valores próximos aos do Paraná,
sendo a BR-070 a principal ofensora, com 50% dos danos.
Na Bahia, a BR-116 foi a principal ofensora, com 60% do valor sinistrado. O final da tarde,
entre 16h e 18h, foi o período mais crítico.
Os outros estados, juntos, somaram aproximadamente 30% do impacto, sem
comportamentos relevantes para a análise.

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Prejuízo por mês


* % por valor de prejuízo

Janeiro 21,25%

Fevereiro 51,39%

Março 27,36%

Fevereiro foi o campeão em prejuízos decorrentes de acidentes no transporte de


cargas, com mais de 50% dos prejuízos acumulados no primeiro trimestre.
Minas Gerais, Paraná e Bahia foram os principais ofensores, contribuindo com 57% do
valor sinistrado em fevereiro.
Os meses de janeiro e março tiveram comportamento semelhante, com uma concentração
de pouco mais de 50% dos danos no estado de São Paulo, para ambos os casos.

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Período do dia
* % por valor de prejuízo

14,67% Tarde

36,53% Madrugada
20,54%
Manhã

28,26% Noite

O período da tarde foi o maior ofensor no primeiro trimestre de 2023, com quase 40%
do valor sinistrado concentrado entre 16h e 18h.
Os maiores prejuízos contabilizados durante a madrugada se concentram entre meia-
noite e 2h. Esse período corresponde a 85% dos danos da madrugada.
Durante a manhã, o horário mais crítico é das 6h às 8h, que soma 65% do valor, sendo
47% do total de prejuízos relacionados a tombamentos e colisões.
As noites tiveram distribuição uniforme em relação aos horários dos acidentes, com
exceção do período entre 20h e 22h, que somou 2% dos danos.

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Dia da Semana
* % por valor de prejuízo

Domingo 3,77%
Segunda-feira 3,78%
Terça-feira 11,29%
Quarta-feira 14,52%
Quinta-feira 27,07%
Sexta-feira 30,07%
Sábado 9,50%

A sexta-feira é o dia mais crítico para acidentes no transporte de cargas.


No primeiro trimestre de 2023, esse dia da semana foi responsável por 30% do valor
sinistrado.
Mais da metade (56%) dos prejuízos registrados às sextas-feiras estão concentrados no
período da tarde.
As quintas-feiras contribuíram com 27% do impacto no período, sendo a manhã o
momento mais crítico, com 45% dos danos.
Quarta-feira apresentou uma distribuição semelhante em relação às noites e às
madrugadas, com 77% do valor sinistrado.
A representatividade dos acidentes nas manhãs de quarta-feira foi baixa, com quase
nenhum impacto.
O período da tarde foi o principal ofensor aos sábados e às terças-feiras, concentrando
81% e 54% dos prejuízos, respectivamente.
O início da semana (domingo e segunda-feira) não apresentou grande impacto.

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Principais
Pontos de
Atenção
Ter informação qualificada ajuda a entender e
a reverter o cenário de acidentes no transporte
rodoviário de cargas.

Confira os principais pontos de atenção e melhore a segurança em suas operações


logísticas:

O Sudeste lidera o ranking das regiões com maior número de acidentes.


As operações com cargas fracionadas tiveram o maior percentual de danos com
acidentes.
No setor de alimentos, as cargas frigorificadas são responsáveis por 50% do prejuízo.
As colisões e tombamentos foram os tipos de acidente mais comuns.
As rodovias BR-116, SP-310, BR-104 e PR-218 somam mais de 38% do valor sinistrado com
acidentes.
Os trechos urbanos são responsáveis por 12,87% dos prejuízos.
O período da tarde foi o maior ofensor no primeiro trimestre de 2023, com quase 40% do
valor sinistrado concentrado entre 16h e 18h.
Mais de 78% dos danos com acidentes foram registrados em São Paulo, Minas Gerais,
Paraná, Mato Grosso ou Bahia.
Fevereiro foi o campeão em prejuízos com acidentes, concentrando mais de 50% do
impacto causado às operações de transporte no 1º trimestre de 2023.
A sexta-feira foi o dia mais crítico para acidentes, responsável por 30% do valor sinistrado.

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Conclusão

Os programas de prevenção de acidentes e as tecnologias de gerenciamento e


monitoramento das operações de transporte são ferramentas importantes para reduzir
prejuízos e salvar vidas nas estradas.
Aliados a essas soluções estão os programas de capacitação de motoristas, plataformas
de treinamento EaD e ferramentas que, a partir de inteligência artificial, identificam
comportamentos e atos inseguros na direção, acionando alertas e evitando acidentes.
A Onisys, uma das empresas do ecossistema nstech, oferece recursos altamente
tecnológicos para monitorar a conduta de caminhoneiros, identificar cansaço, desatenção,
mão fora do volante e sonolência, alertar sobre a aproximação perigosa com o veículo da
frente e indicar excesso de velocidade, aproximação e curvas, freadas bruscas, mudanças
indevidas de faixa etc.

A segurança no transporte de cargas passa pela transformação tecnológica e


pelo uso de inteligência artificial. Não podemos mais conviver com essa guerra
nas estradas. A boa notícia é já que temos os recursos necessários para fazer
isso. Basta que transportadores, embarcadores, motoristas, gerenciadores
de risco e empresas de tecnologia se unam pela humanização do trânsito.

Leonardo Campos,
CEO da Onisys e
Sócio da nstech

Além das três gerenciadoras de risco do ecossistema nstech - BRK, Buonny e Opentech
- os sistemas da Onisys vêm reduzindo os atos inseguros na direção, prevenindo sinistros,
preservando vidas e reduzindo os prejuízos com acidentes nas estradas.
As transportadoras que aderiram à plataforma da Onisys conseguiram reduzir em mais de
20% os atos inseguros no primeiro ano de uso da tecnologia.
Se você quer melhorar o mundo utilizando tecnologia para mudar as estatísticas de
acidentes no transporte de cargas, evitar milhares de mortes, reduzir os prejuízos e fazer
entregas no prazo, junte-se a nós!

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Centenas de soluções
conectadas em um único lugar
na mais completa plataforma
open logistics do mundo.

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