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2022

Análise anual
Acidentes no Transporte
Rodoviário de Cargas
Mesmo com o movimento crescente de empresas e Para colaborar nesta tarefa, apresentamos a Análise Anual
iniciativas dedicadas a tecnologias de prevenção de de Acidentes no Transporte Rodoviário de Cargas - nstech
acidentes, o setor de transporte rodoviário mantém as 2022, que compara a evolução dos prejuízos entre os anos
atenções, prioritariamente, ao roubo de cargas. Porém, os de 2021 e 2022 de acordo com o histórico das operações
acidentes nas estradas causam prejuízos enormes, colocam monitoradas pelas três gerenciadoras de risco do ecossistema
em risco a vida de motoristas e terceiros, comprometem a nstech, conectadas à nossa plataforma open logistics
integridade das cargas e reduzem a qualidade das entregas. – a BRK, a Buonny e a Opentech, as maiores do Brasil.

A cultura de prevenção de acidentes precisa, cada vez Confira os gráficos de acidentes por tipo de carga, região do Brasil,
mais, fazer parte do dia a dia do setor de transportes, rodovias, períodos e dias da semana. Com base nestas informações
assim como a análise de estatísticas. Os dados ajudam na qualificadas, invista em programas e ações de prevenção.
tomada de decisões com vistas à redução da sinistralidade,
aumento da segurança, controle de perdas e custos, menos Alcançar nosso propósito de melhorar o mundo através da tecnologia
emissão de CO2 e ganhos em sustentabilidade ambiental. para logística requer o aprimoramento da segurança nas operações
de transporte. Por isso, nós trabalhamos no desenvolvimento
Atualmente, o mercado dispõe de players relevantes, e na aplicação de soluções voltadas à prevenção de acidentes,
com tecnologias inovadoras e testadas, inclusive com tornando a cadeia produtiva mais segura, ágil e eficiente.
cases de sucesso na utilização de Telemetria Can e Vídeo
Confira centenas de soluções na plataforma open logistics da
Monitoramento com inteligência artificial, voltadas à condução
nstech: nstech.com.br.
segura de veículos e ações preventivas de acidentes.

Boa leitura!
TIPO DE CARGA
*Percentual por valor de prejuízo

CARGA MAQUINÁRIO/
FRACIONADA ALIMENTÍCIO HIGIENE E LIMPEZA BEBIDAS AUTOPEÇAS OUTROS
49% 32% 7% 4% 3% 5%

• Em 2022, os acidentes em operações com cargas fracionadas* somaram quase metade dos prejuízos.

• Minas Gerais concentrou um terço dos acidentes envolvendo produtos fracionados.

• Os gêneros alimentícios ficaram em segundo lugar no ranking de acidentes por tipo de carga. O segmento representou
32% das perdas com acidentes, sendo 25% dos sinistros ocorridos no Mato Grosso, puxados principalmente pelo segmento de
carnes.

• Outros tipos de carga apresentaram baixa representatividade no volume de prejuízos causados por acidentes.

*Cargas fracionadas são aquelas com mercadorias de diferentes segmentos em um mesmo veículo.
REGIÃO
*% por valor de prejuízo

Sudeste 42% Centro-oeste 13%

Nordeste 22% Norte 8%

Sul 15% Internacional 0%

Sudeste Nordeste

• A região Sudeste apresentou o maior percentual de perdas • A região Nordeste totalizou 22% dos sinistros registrados pelo setor de
por acidentes. transporte de cargas. O percentual foi fortemente influenciado pela Bahia.

• Minas Gerais contribuiu de forma significativa para elevar o • A Bahia foi a responsável por 33% dos prejuízos relacionados a acidentes,
percentual de acidentes na região, com 46% das ocorrências. um aumento de mais de 60% se comparado a 2021.

• A situação crítica da malha rodoviária, mesmo com Outras regiões


investimentos por parte do setor privado nos últimos anos, foi
considerada um dos principais problemas. • As regiões Sul e Centro-oeste apresentaram razoável representatividade
no ranking de acidentes.
• São Paulo, ainda que seja o estado com o maior fluxo
de cargas do país, ficou em segundo lugar em acidentes • Os estados com maior porcentagem de prejuízo foram Santa Catarina, no
registrados no Sudeste, com aproximadamente 30% do volume Sul, e Mato Grosso, no Centro-oeste.
de sinistros. O estado tem maior presença da iniciativa privada
na infraestrutura das rodovias. • A região Norte apresenta o menor índice de acidentes, sendo Pará,
Roraima e Tocantins os maiores ofensores.
Rodovia (% por valor de prejuízo)

URBANO 11%

BR-116 14% RODOVIAS


BR-101 12% • Responsáveis por conectar o Nordeste e o Sul do país, as BR-
116 e BR-101 representam, juntas, 26% dos acidentes registrados em
BR-381 7% operações monitoradas pelas gerenciadoras de risco do ecossistema
nstech – BRK, Buonny e Opentech.

BR-251 5% • Os trechos da BR-116 que ligam Curitiba (PR) a Volta Redonda


(RJ) e Vitória da Conquista (BA) a Feira de Santana (BA) foram os que
registraram maior concentração de prejuízos por acidente.
BR-364 5%
• Na BR-101, o volume de sinistros foi maior entre Joinville (SC) e
Criciúma (SC), passando por Florianópolis (SC).
RJ-186 3%
• Tanto na BR-116 quanto na BR-101, os períodos da noite (20h às
BR-158 3% 22h) e da madrugada (4h às 6h) se mostraram os mais críticos.

• As demais rodovias apresentaram menores índices e as


BR-230 2% ocorrências foram dispersas geograficamente.

• O perímetro urbano, responsável por 11% dos prejuízos, tem como


BR-376 2% principal ofensor o estado de São Paulo, na região metropolitana.

BR-316 2%

Outras 34%

* % por valor de prejuízo


% por valor de prejuízo UF

ACIDENTES POR ESTADO 20% MG


12% SP
• Minas Gerais foi responsável por 20% dos prejuízos provocados por 9% MT
acidentes.
8% RJ
• A BR-381, rodovia que interliga as cidades de São Mateus (ES) e São 7% BA
Paulo (SP), passando por Belo Horizonte, foi responsável por 34% dos
sinistros em 2022. 6% SC
6% PR
• São Paulo permanece em um patamar elevado de ocorrências (12% do
total de prejuízos em 2022). Os acidentes foram concentrados no perímetro
4% CE
urbano e na BR-116, que juntos representam 45% dos acidentes no estado. 3% AL
3% PA
• Mato Grosso aparece em terceiro colocado no ranking geral de
acidentes, com alto volume e valor de cargas sinistradas. 3% RS
3% ES
• O setor mais afetado por acidentes é o alimentício, em especial o de
carnes. 3% GO
2% PE
• Bahia e Ceará apresentaram índices razoáveis no parâmetro nacional,
mas no contexto da região Nordeste se mostraram ascendentes na 2% TO
comparação com 2021. 2% RO
• Os baixos investimentos em infraestrutura e a insuficiente 2% MA
participação da iniciativa privada podem indicar uma tendência de alta nos 2% PI
acidentes em rodovias do Nordeste.
2% MS
• De modo geral, o período da noite e da madrugada apresentaram 1% PB
picos no número de acidentes e, por isso, são pontos de alerta.
0% AM
0% RR
0% DF
0% INTERNACIONAL
PREJUÍZO POR MÊS
• O primeiro e o último trimestres de 2022 tiveram os maiores índices de sinistralidade.

• O mês de fevereiro se destaca por inúmeros acidentes, concentrados principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro,
regiões com grande fluxo de veículos durante o carnaval.

• No último trimestre de 2022, o mês de novembro se destacou negativamente, com 12% dos prejuízos com acidentes.

• As ocorrências refletiram a movimentação de cargas para abastecer o mercado nos eventos típicos de final de ano, como
Black Friday, Natal e Ano Novo.

8% Janeiro Julho 6%

11% Fevereiro Agosto 12%

10% Março Setembro 6%

8% Abril Outubro 9%

4% Maio Novembro 12%

7% Junho Dezembro 7%
* % por valor de prejuízo
HORÁRIO DIA DA SEMANA
MADRUGADA DOMINGO 11%
13%
NOITE SEGUNDA-FEIRA 6%

MANHÃ TERÇA-FEIRA 16%


38%
24% 17%
TARDE QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA 20%

25% SEXTA-FEIRA 14%

SÁBADO 16%

DIA DA SEMANA E HORÁRIO


• Os acidentes no setor de transporte de cargas apresentaram • Nestes dois dias, os acidentes mais frequentes ocorreram
distribuição semelhante entre as terças-feiras e os sábados. durante a noite e à tarde, respectivamente.

• O período da tarde (12h às 18h) teve o maior número de • As cargas fracionadas e de gêneros alimentícios se mantiveram
ocorrências, porém com baixa severidade. como as maiores ofensoras.

• Os acidentes ocorridos no período noturno (das 18h às 22h) • A maior parte dos acidentes ocorre nos primeiros ou nos últimos
concentraram os maiores prejuízos financeiros. 100 quilômetros das viagens.

• Domingo e segunda-feira foram os dias com menor índice de


sinistralidade, resultado já esperado devido ao menor fluxo de carga.
* % por valor de prejuízo
CONCLUSÃO

Analisando os ofensores mais representativos e consolidando os dados das três gerenciadoras de risco
do ecossistema nstech – BRK, Buonny e Opentech – podemos identificar os principais pontos de atenção
referentes aos acidentes no transporte rodoviário de cargas.

• A região Sudeste concentrou as maiores perdas decorrentes de acidentes no transporte de


carga: 42% do total de prejuízos.

• A região Nordeste registrou aumento de 70% nos índices de acidentes na comparação com 2021.

• Os segmentos de cargas fracionadas e gêneros alimentícios foram os mais afetados.

• Os acidentes ocorreram, em sua maioria, nas duas principais rodovias federais do país (BR-116 e
BR-101) e nos trechos urbanos.

• Os maiores percentuais de prejuízo com acidentes foram registrados no 1º e 4º trimestres de


2022.

• A concentração dos acidentes no início e no final do ano esteve relacionada diretamente aos
eventos de alta movimentação econômica, como o Carnaval, no primeiro trimestre, e a Black Friday, Natal e
Ano Novo no último trimestre.

• O período da noite concentrou os acidentes com maior gravidade.


PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA NSTECH

Preocupada com esse cenário alarmante, a nstech vem se movimentando no que diz respeito a prevenção de acidentes no transporte rodoviário
de cargas. Além das três maiores gerenciadoras de risco do Brasil - BRK, Buonny e Opentech -, que já possuem soluções de ponta nesse sentido,
em 2023 a Onisys também passou a fazer parte do ecossistema nstech. Através de inteligência artificial e foco na capacitação dos motoristas, a
empresa atua de forma direta na segurança nas estradas.

A Onisys, assim, passa a liderar a frente de prevenção de acidentes da nstech, por meio de seu CEO, Leonardo Campos, junto ao nosso head
de prevenção de acidentes, Willian Oliveira. Com esse time altamente especializado, estamos mais próximos de alcançar nosso propósito
de melhorar o mundo através da tecnologia para logística e mobilidade, reduzindo o número de acidentes nas estradas e tornando a cadeia
produtiva mais segura, ágil e eficiente.

“A Onysis foi criada para ajudar embarcadores, transportadoras e motoristas a


atingirem o ‘zero acidente’, com a utilização de inteligência artificial para aumentar
o engajamento dos motoristas e atuar na prevenção e redução de acidentes no
transporte de cargas.”
- Leonardo Campos, CEO da Onisys.
Centenas de soluções conectadas em um único lugar
na mais completa plataforma open logistics do mundo.

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