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TEMA:

Os desafios do trânsito na realidade


brasileira: educação, fiscalização e
responsabilização
A partir das ideias dos textos precedentes, que têm caráter unicamente motivador, redija
um texto dissertativo acerca do seguinte tema.

Os desafios do trânsito na realidade brasileira: educação, fiscalização e


responsabilização

Em seu texto,
1. Descreva o panorama desafiador do trânsito brasileiro, explicitando o cenário violento.
2. Aborde os impactos econômicos e sociais da violência do trânsito.
3. Cite medidas de destaque para enfrentamento de tal problemática.
Em 14 anos, quase 100 mil pessoas morrem em
estradas federais no Brasil

Total representa 44% das mortes por Covid-19 no país; mortes caíram em 2020

Folha de S. Paulo
01/02/2021
 Em 14 anos, quase 100 mil pessoas foram vítimas do trânsito em estradas
administradas pelo governo federal no Brasil.

 Dados da Polícia Rodoviária Federal compilados pela CNT (Confederação


Nacional dos Transportes) mostram que, de 2007 (primeiro ano da série
histórica) até 2020, 99.365 pessoas morreram nas rodovias federais do país.
Esse número, no entanto, representa 44% das quase 225 mil mortes por
Covid-19 em menos de um ano no país.

 Em 2020, foram 5.287 mortes nas estradas federais.


 Sem dados consolidados do país, uma boa medida da queda no fluxo nas
estradas é o monitoramento da ABCR (Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias), diz ele.

 A associação aponta uma redução da movimentação nas estradas pedagiadas


entre janeiro e novembro (último dado disponível) do ano passado de 13% na
comparação com o mesmo período do ano anterior. “Com menos veículos
circulando, é natural que caia o número de acidentes”, afirma Batista
 Há dois elementos que podem explicar o agravamento, que vem dos últimos
anos, afirma ele.

 O primeiro é a qualidade da infraestrutura das rodovias, antigas, com muitos


trechos sem acostamento, com problemas de sinalização e na maior parte em
pistas simples e de mão dupla —esse último fator explica o fato de que a
maioria dos acidentes ocorre em colisões entre veículos (59% do total). Essas
estradas não têm qualidade para acomodar a frota terrestre que mais que
dobrou nos últimos 12 anos, diz Batista.

 O segundo ponto é o problema na formação dos condutores e a falta de


campanhas educativas para reduzir acidentes, que foram praticamente
abandonadas, segundo o diretor da CNT. “O condutor precisa ser lembrado
dos problemas da alta velocidade, falta de manutenção de veículos. Não basta
fazer campanhas só na semana do trânsito, precisa ser no ano todo”, diz.
 O governo tem recursos específicos para essas campanhas no Funset (Fundo
Nacional de Segurança e Educação de Trânsito), formado por 5% do valor das
multas arrecadadas. Esse fundo, no entanto, é sistematicamente retido, diz
Batista, e dos R$ 750 milhões que o fundo tinha em 2020, 88% foi
contingenciado.
 O levantamento da CNT mostra que os acidentes e mortes nas estradas
federais no ano passado tiveram um impacto de R$ 10,2 bilhões na economia
do país. Essa soma é feita a partir de uma fórmula do Ipea (Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada) que leva em conta os danos materiais nos
veículos e nas rodovias, a perda de capacidade produtiva de acidentados e
mortos e os gastos com o sistema de saúde, entre outros fatores.

 Os fins de semana são os dias mais perigosos nas estradas federais. Os


números mostram que 34% dos acidentes e 40% das mortes ocorreram aos
sábados e domingos. Homens ocupam a maior parcela das mortes (82%). Além
disso, a maior parte dos mortos são ocupantes de automóveis (43%) e motos
(30%).
 Os dados levantados pela CNT incluem somente rodovias federais porque o
Brasil não tem um órgão que reúna de forma unificada dados de acidentes em
todo o país. As malhas rodoviárias estaduais e municipais no país somam uma
extensão mais de duas vezes maior que a das rodovias federais.

 Os sistemas de saúde, porém, contabilizaram 31 mil mortos no trânsito no país


todo em 2019, dado mais atualizado do Datasus, do Ministério da Saúde.
 A redução de acidentes e mortes em 2020 se deu em países do mundo todo,
como consequência da diminuição da circulação de veículos.

 Em todo o estado de São Paulo, por exemplo, considerando pistas federais,


estaduais e municipais, houve 5.023 mortes no trânsito, segundo dados do
governo, menor número desde 2015. Só na capital paulista, segundo números
do governo, foram 765 mortes, também o menor da série histórica,
equivalente a 68% do registrado cinco anos antes.
Acidentes em rodovias federais mataram 5,2 mil
pessoas em 2020, diz CNT; homens são 81,8% das
vítimas
Segundo levantamento, acidentes e mortes caíram, respectivamente, 5,9% e 0,8%
em relação a 2019. DF registra cinco vezes mais casos a cada 100 quilômetros que
média nacional.

Por Pedro Alves, G1 DF


01/02/2021
 O ano de 2020 terminou com 63.447 acidentes e 5.287 mortes nas rodovias
federais que cortam o Brasil. O número representa, respectivamente, queda
de 5,9% e de 0,8% em relação ao ano anterior. Os dados são do Painel de
Acidentes Rodoviários da Confederação Nacional do Transporte (CNT), e
foram divulgados nesta segunda-feira (1º).

 A pesquisa usa informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo


com os números, do total de vítimas, 81,8% são homens. Mais da metade dos
acidentes ocorreram nos fins de semana (54,8%). Além disso, a BR-116 – que
liga o Ceará ao Rio Grande do Sul – e a BR-101– que une o Rio Grande do
Norte ao RS – são as que mais matam no país.
 O levantamento também traz informações sobre os índices nas unidades da
federação. Minas Gerais foi o estado com o maior número de acidentes e
mortes, respectivamente, 8.363 e 717. Já O Distrito Federal contabiliza cinco
vezes mais acidentes a cada 100 quilômetros que a média nacional. Na
capital, o índice foi de 405 casos e, em todo o país, ficou em 81.
 Segundo a CNT, "o custo estimado de todos os acidentes em rodovias
federais foi de R$ 10,22 bilhões". A confederação afirma que a redução no
número de casos foi maior que no número de mortes, o que indica que,
"embora tenha havido menos acidentes, eles foram mais letais".
Perfil das vítimas e casos

 Segundo o levantamento, as colisões entre veículos são as ocorrências mais


frequentes, com 59,4% do total, e responsáveis pelo maior índice de mortes
(61,8%).

 Os automóveis são o tipo de veículo que mais se envolveu em acidentes


(44,2%), seguido de motos (31,8%), caminhões (17,6%) e bicicletas (2,7%).

 A maioria das vítimas fatais tinha mais de 45 anos.


 Até 12 anos: 111 mortes (2,1% do total)
 De 13 a 17 anos: 105 mortes (2% do total)
 De 18 a 25 anos: 751 (14,2% do total)
 De 26 a 35 anos: 1.106 mortes (20,9% do total)
 De 36 a 45 anos: 1.173 mortes (22,2% do total)
 Acima de 45 anos: 1.759 mortes (33,3% do total)
 Sem informação: 282 mortes (5,3% do total)
Distrito Federal

 Ao todo, em 2020, o DF registrou 1.040 acidentes, sendo 826 com vítimas,


sendo que 39 morreram e as demais tiveram ferimentos. A BR-020 concentrou
a maioria dos casos com vítimas fatais: foram 20. Em segundo lugar, aparece a
BR-070, com oito.
Índice de acidentes nas rodovias cai, mas número
de vítimas fatais se mantém em 2020

Painel CNT de Acidentes é atualizado com dados de 2020; foram mais de 5,2 mil
vidas perdidas nas rodovias federais brasileiras no ano passado.

Por Agência CNT Transporte Atual


01/02/2021
 Nas rodovias federais brasileiras em 2020, foram 63.447 acidentes – queda de
5,9% em relação a 2019 (67.427). O número de mortes no ano passado, por
sua vez, foi de 5.287, uma redução de 0,8% na comparação com 2019 (5.332),
indicando que, embora tenha havido menos acidentes, eles foram mais letais.

 Esses dados constam do Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes


Rodoviários, que foi atualizado, nessa segunda-feira (1º), com os números de
2020. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal. No painel, é possível realizar
pesquisas interativas sobre números gerais e, também, filtrar e cruzar
informações com as ocorrências entre 2007 e 2020.
 A rodovia com o maior número de acidentes, ao longo do ano passado, foi a
BR-101, onde foram contabilizadas 8.715 ocorrências. Em relação ao número
de mortes, a BR-116 pode ser considerada a rodovia que mais mata. Somente
em 2020, foram 690 vidas perdidas nessa via. O custo estimado de todos os
acidentes em rodovias federais foi de R$ 10,22 bilhões.

 O presidente da CNT, Vander Costa, comenta que os índices de acidentes,


especialmente os com vítimas fatais, revelam a necessidade de investimentos
efetivos em infraestrutura rodoviária, na formação dos condutores e na
ampliação de campanhas educativas com foco na segurança no trânsito.
 “Reduzir o número e a gravidade dos acidentes rodoviários é promover o
transporte no país, com benefícios claros à economia e à sociedade. Assim,
desenvolver ações voltadas à melhoria das condições viárias, à capacitação dos
motoristas e à segurança veicular são a melhor estratégia para a superação
desse grave problema”.

 Vander Costa ressalta, ainda, a importância da disponibilização dos dados de


acidentes no Brasil. “O trabalho de fiscalização, levantamento e sistematização
das informações relacionadas aos acidentes nas rodovias brasileiras realizado
pela Polícia Rodoviária Federal é fundamental para nortear as ações de
redução de acidentes, além de demonstrar o compromisso do órgão com a
transparência de dados tão importantes.”
- Brasil registrou 14 mortes nas rodovias federais a cada dia em 2020

- O tipo mais frequente de acidentes com vítimas é a colisão

- 54,8 % das mortes ocorreram aos finais de semana – sexta-feira (14,6%),


sábado (17,8) e domingo (22,4%)

- 81,8% dos mortos em acidentes são do sexo masculino

- Foram 81 acidentes com vítimas a cada 100 km de rodovia federal no Brasil em


2020

- BR-116 e BR-101 são as que mais matam no Brasil

- Sudeste e Sul concentram os maiores índices de acidentes com vítimas


- Rodovias do Nordeste são as que mais matam no Brasil

- Minas Gerais é campeã em número de mortes e de acidentes nas rodovias


federais

- Distrito Federal registra cinco vezes mais acidentes por 100 km do que a
média nacional

- Maranhão, Tocantins, Bahia, Piauí e Alagoas registram os acidentes mais


graves

- Rodovias do Paraná concentram mais mortes de ciclistas

- Nordeste é a região com maior número de mortes de motociclistas


Alto número de acidentes de trânsito sobrecarrega
leitos que poderiam ser usados no tratamento de
Covid-19 em hospital do Cariri, no Ceará

Hospital tem 31 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para Covid-19


que funcionam atualmente perto do limite da capacidade.

Por G1 CE
07/02/2021
 Dados do HRC mostram que, em janeiro de 2021, 195 vítimas de acidentes de
trânsito deram entrada no hospital. O número é menor que os 285 atendidos
no mesmo período do ano passado, no entanto, além de cuidar dos
acidentados, os profissionais de saúde têm agora o desafio de atender
pacientes com coronavírus.
Polícia atendeu, em média, 5 acidentes de trânsito
por dia no mês de janeiro, em Macapá
Entre os 165 registros, 5 deles resultaram em óbitos. Foram registrados mais
acidentes que em 2020 e BPTran decide reforçar fiscalizações e levar informações
para condutores em formação.

Por G1 AP — Macapá
06/02/2021
DF reduz mortes em 50% e cumpre meta da
década proposta pela ONU
Em 2020, ocorreram 177 óbitos de pessoas nas vias da capital federal. Meta da
ONU previa redução de casos pela metade em uma década, a partir de 2011,
quando houve 465 vítimas. Restrições de circulação e políticas educativas
contribuíram para salvar vidas.

Correio Braziliense
31/01/2021
 Uma morte no trânsito a cada 50 horas. Esse foi o intervalo de tempo em que
familiares e amigos de 177 pessoas entraram em luto pela partida precoce e
inesperada de entes queridos na guerra do asfalto, onde, via de regra, os mais
frágeis são vítimas recorrentes.

 De todos os mortos em acidentes no Distrito Federal em 2020, 63,2% eram


pedestres, ciclistas ou motociclistas.
 Apesar de a perda da vida ser inadmissível no contexto viário, os números
revelam que o DF cumpriu a meta da década, de reduzir pela metade as
fatalidades nas ruas da capital, de 2011 a 2020. As restrições de circulação
para evitar a disseminação do novo coronavírus tiveram impacto. Mas, políticas
adotadas em âmbito nacional e local contribuíram para salvar vidas.

 Para se ter uma ideia do cenário de guerra vivido pelos brasilienses, em 2011,
quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a Década de Ações
de Segurança no Trânsito, 465 pessoas morreram em colisões ou
atropelamentos. E houve anos ainda piores — 2003, por exemplo, entrou para
história com o maior número de tragédias dos últimos 20 anos: 512 óbitos.
 A política nacional para que o Brasil tenha o mínimo de civilidade ao volante
não saiu plenamente do papel e, tampouco, chegou a todos os estados e
municípios, como deveria.

 De tudo o que se propôs, o chamado esforço legal — com a criação de novas


leis e endurecimento de normas já existentes —, certamente, foi o que mais
teve resultado.
 A Lei Seca, promulgada em 2008, é, até hoje, um instrumento para conter
tragédias ao volante. De lá para cá, uma série de mudanças fechou o cerco ao
infrator contumaz: a lei da cadeirinha, aumento do valor das multas,
reclassificação das infrações — dirigir ao celular, por exemplo, passou a ser
conduta gravíssima, assim como transitar pelo acostamento — e dolo eventual
para crimes de trânsito contra a vida.

 O essencial, a formação e educação do cidadão para o trânsito, seja ele


condutor ou pedestre, ainda é utopia dos que sonham com um ir e vir mais
seguro para todos.
BR-020 é a que mais mata no DF
Apesar de 2020 ter contado com menos carros nas ruas, devido à pandemia,
quase não houve redução em número de ocorrências

Matheus Garzon / Metrópoles


08/02/2021
Acidentes de trânsito consomem R$ 220 bilhões
do PIB brasileiro
Com esse valor, seria possível construir 730 hospitais com mais de 225 leitos, ou
ainda aumentar em 50% os investimentos em Educação

AutoOn
14/12/2020
 Todos os anos, o Brasil desperdiça 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de
R$ 220 bilhões, para pagar os custos decorrentes dos acidentes de trânsito. É
o que aponta um estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU).
 "Esse cálculo engloba o gasto com socorro, tratamentos médicos, investigação
e outros prejuízos causados pela redução e perda de produtividade. Um
recurso que poderia ser usado para construir centenas de hospitais e escolas",
afirma o coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Especialistas em
Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (AMMETRA),
Alysson Coimbra.
 Com esse valor, o governo poderia construir 730 hospitais com mais de 225
leitos, ou ainda aumentar em 50% os investimentos nacionais em Educação.
Todos os dias, temos um prejuízo de R$ 600 mil com a insegurança viária.
"Todo esse recurso faz falta no orçamento da Educação. Segundo a ONU,
gastos com acidentes são mais altos em países menos desenvolvidos, como o
nosso. É um círculo vicioso, quanto menos investimos em saúde e educação,
mais inseguro é nosso trânsito", aponta o diretor da Ammetra.
 Não é à toa que, em 10 estados brasileiros, entre eles São Paulo e Minas
Gerais, o trânsito mata mais que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão
corporal seguida de morte. Estudo feito pela Seguradora Líder revelou que,
em 2019, dez estados somaram 23.757 pagamentos do Seguro DPVAT por
acidentes fatais no trânsito, contra 16.666 mortes por homicídios dolosos,
latrocínios e lesões corporais. "Além de salvar vidas, investir em prevenção
tem o poder de reduzir os gastos públicos com acidentes.

 Uma redução de 10% no número de acidentes pode provocar uma economia


de até R$ 22 bilhões ao ano. Num país como o nosso, essa cifra é relevante e
faz toda a diferença para investimentos em Saúde, Educação, Segurança
Pública e Saneamento Básico. Basta boa vontade para adoção de políticas
responsáveis no trânsito, que muito rapidamente já veremos o reflexo dessa
economia na vida das milhões de pessoas que mais necessitam de atenção",
finaliza Coimbra.
Com 1.040 acidentes em rodovias federais em
2020, DF perdeu R$ 137 milhões
Levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) leva em
consideração diversos fatores que envolvem as ocorrências

Matheus Garzon / Metrópoles


04/02/2021
 O cálculo é feito baseado em uma metodologia do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea). Conforme explica o diretor-executivo da CNT,
Bruno Batista, são levados em conta diversas variáveis.

 “Perdas materiais: quando o carro bate no poste, por exemplo, o custo de


reposição é levado em conta. Outra situação é de uma pessoa vai para o
hospital público e precisa de uma cirurgia”, diz.
 Custos que podem ser considerados como “indiretos” também entram na
conta. “Se a pessoa fica três meses sem trabalhar por causa de uma
recuperação, a gente soma o tempo que ela ficou sem produzir. No pior caso,
de uma morte, também calcula quanto tempo faltava para aposentar e quanto
isso afeta na arrecadação”, destaca
 Separado por tipo de ocorrência, o estudo considera como de maior gasto
acidentes com vítimas, mas sem mortes: R$97.456.340,98. Logo depois, vêm
os casos com mortes – R$ 32.776.054,06 – e, por fim, aqueles sem vítimas –
R$6.759.877,47
 A BR-020 foi, por mais um ano, a rodovia federal que acumulou mais
acidentes com mortes na capital do país. Em 2020, segundo números
da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 20 óbitos registrados nos 54
quilômetros da via que corta a parte norte do Distrito Federal: sete a mais
que no ano anterior.

 A segunda rodovia em número total de acidentes e mortes, mas primeira na


média por quilômetro dentro do DF, é a BR-070, que segue para a parte oeste
da capital. Foram oito mortos e 283 feridos em 2020, em trecho bem menor
comparado à 020, apenas 14 quilômetros.
Projeto obriga motorista que causar acidente a
pagar prejuízos do poder público
Atualmente, existem normas estaduais e municipais que exigem esse
ressarcimento, mas não uma lei federal

Fonte: Agência Câmara de Notícias


12/01/2021
Norma federal
Atualmente, existem algumas legislações estaduais e municipais sobre o
ressarcimento de gastos do poder público com danos provocados por acidentes
de trânsito, mas não uma lei federal.

Frota justificou a proposta afirmando que, “além dos custos com tratamento
médico e hospitalar das vítimas, o órgão federativo é compelido a gastar recursos
públicos reparando os danos materiais e ao meio ambiente em decorrência de
acidentes, a maioria causados por condutores que não respeitam as leis de
trânsito”.

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Mais de 40 mil motoristas são multados por não
ligarem o farol baixo em rodovias federais na BA
Por G1 BA
08/02/2021
 A lei de nº 13.290, que torna obrigatório o uso do farol baixo durante o dia,
está em vigor desde 2016. Ela prevê infração média de quatro pontos na
carteira e multa de R$130,16.

 Desde que foi aplicada há cinco anos atrás, a lei reduziu a quantidade de
atropelamentos e mortes provocados por batidas frontais nas estradas
brasileiras.
MAIS DE 95% DAS RODOVIAS FEDERAIS NÃO TÊM
MAIS CONTROLE DE VELOCIDADE
Estradas
01/02/2021
 O SOS Estradas está finalizando estudo sobre radares, em particular nas
rodovias, para mostrar a realidade tanto em redução de sinistros de trânsito
(acidentes), mortos e feridos, como desmistificar a chamada indústria da multa.

 Afinal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, aplica em média 50


multas por excesso de velocidade a cada 1.000 km de rodovias federais por
dia, com dezenas de milhares de veículos trafegando.

 Portanto, os números mostram que de fato a indústria da multa não existe. Há


casos de abusos isolados mas a realidade é que o país tem adotado uma
política que protege os infratores, abandona os princípios de segurança viária
e coloca a vida de inocentes em risco.
 No total da malha rodoviária sob responsabilidade da PRF, quase 70.000 km,
somente existe algum tipo de fiscalização de velocidade em 5% dela. Não
somam sequer 3.500 km. Isto significa na prática que nos demais trechos os
condutores podem andar a qualquer velocidade com a certeza de que não
serão punidos.

 Caso um policial identifique um trecho onde vários condutores estão, por


exemplo, trafegando em velocidades como 200km/h, o PRF não pode autuar
por excesso de velocidade, caso aquele trecho não esteja sinalizado, indicado
no site da corporação, com estudo que o justifique. É mais ou menos como se
a polícia tivesse que informar o bandido onde vai estar e ainda fazer estudo
para justificar sua presença.
 A utilização de radares ocultos ou sinalizados foi objeto de orientação da
Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo Manual de Gestão da Velocidade,
ensina os países a combater os abusos.

 Em 2018, a PRF aplicou 2,3 milhões de multas por excesso de velocidade.


Devido à determinação de retirada dos radares portáteis pelo Presidente da
República, em 16 de agosto de 2019, o número de multas caiu para 1,4
milhão, em 2019, e pouco mais de 392 mil, em 2020.

 Para evitar distorções, vamos utilizar as multas aplicadas em 2018, com total
exato de 2.345.158 (dois milhões, trezentos e quarenta e cinco mil e cento e
cinquenta e oito).
 Considerando que a PRF fiscaliza 70.000 km de rodovias e que devemos
considerar 140 mil km no total, devido aos dois sentidos das vias, dividimos
2,3 milhões por 365 dias, teremos 6.425 multas por dia em toda malha
rodoviária federal. Como são 140.000km, são menos de 0,05 multas por
km/dia. Portanto, 50 multas ao longo de 24h em cada 1000km de rodovias
federais, ou seja, média de 2,1 multas aproximadamente por hora por cada
1.000 km de rodovias federais.

 Qualquer usuário de rodovia federal no país que rodar por 1 hora na estrada
encontrará dezenas de condutores, ou até centenas, dependendo do tráfego,
acima do limite. Somente na Dutra, rodovia que liga o Rio de Janeiro a São
Paulo, trafegam diariamente, segundo a concessionária, 860 mil veículos.
 Enquanto no Brasil falamos em “indústria da multa”, na Espanha a
preocupação é combater a fábrica de infratores, estimulada pela impunidade.

 Na última operação de verão em 2020, apesar da pandemia, as autoridades


espanholas colocaram em operação radares fixos, viaturas não identificadas
com radares móveis, multando veículos em movimento, helicópteros que
multam velocidade em pelo vôo, além de mais de 200 câmeras focadas em
multar quem está usando o celular enquanto dirige, sem contar os drones que
também capturam essas imagens.
 Na França, protestos recentes nas rodovias foram acompanhados da
destruição de centenas de radares. As autoridades francesas decidiram então
comprar radares torre, super modernos, que são mais precisos e conseguem
flagra excesso de velocidade há 200 metros de distância em 8 faixas de
rolamento simultaneamente.

 Ao mesmo tempo também utilizam radares embarcados em veículos não


identificados como o da foto. O infrator não percebe que está ultrapassando
um veículo da polícia com radar dentro.
PRF LANÇA OPERAÇÃO RODOVIDA 2020/2021 NAS
RODOVIAS FEDERAIS
Estadas
22/12/2020
 De acordo coma Corporação, o esquema especial tem como objetivo
intensificar as ações preventivas desenvolvidos pela PRF, que incluem
fiscalização nos locais mais críticos das estradas brasileiras, em especial no
período de festas de fim de ano, quando há uma expectativa de maior fluxo
rodoviário.

 Ainda de acordo com a PRF, estão previstas ações temáticas sobre as


principais causas de acidentes graves, bem como ações de educação para o
trânsito, que promovam a criação de um sentimento de empatia pelos demais
usuários da rodovia.
 Além das ações educativas e de fiscalização, tradicionalmente previstas pela
PRF, este ano, a operação contará com uma campanha que avançará na
discussão da responsabilização dos causadores dos acidentes como forma de
reduzir a violência no trânsito e os custos sociais decorrentes.

 A ideia é sensibilizar cada um dos atores do trânsito a respeito do seu papel,


das suas obrigações e os cuidados necessários para proteger a vida.
 A operação tem integrará os diversos órgãos de governo, incluindo o
Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), o Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT), e, em nível estadual e municipal, as Secretarias de Saúde e
de Segurança Pública.

 Segundo a PRF, a Rodovida visa sensibilizar os usuários das rodovias;


motoristas, motociclistas, passageiros, pedestres, ciclistas e caminhoneiros,
sobre a importância de seus papéis na manutenção e construção de um
trânsito mais seguro e, consequentemente, na preservação de vidas.
Campanha da PRF alerta para perigos da travessia
de pedestres em rodovias no DF e Entorno
Corporação usou boneco para simular vítima de atropelamento na BR-040. Em
2020, 12 pessoas morreram em estradas que cortam a capital; acidentes deixaram
71 feridos.

Por G1 DF e TV Globo
09/02/2021
Prof. Rodolfo Gracioli

profrodolfogracioli

https://t.me/rodolfogracioli

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