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Em seu texto,
1. Descreva o panorama desafiador do trânsito brasileiro, explicitando o cenário violento.
2. Aborde os impactos econômicos e sociais da violência do trânsito.
3. Cite medidas de destaque para enfrentamento de tal problemática.
Em 14 anos, quase 100 mil pessoas morrem em
estradas federais no Brasil
Total representa 44% das mortes por Covid-19 no país; mortes caíram em 2020
Folha de S. Paulo
01/02/2021
Em 14 anos, quase 100 mil pessoas foram vítimas do trânsito em estradas
administradas pelo governo federal no Brasil.
Painel CNT de Acidentes é atualizado com dados de 2020; foram mais de 5,2 mil
vidas perdidas nas rodovias federais brasileiras no ano passado.
- Distrito Federal registra cinco vezes mais acidentes por 100 km do que a
média nacional
Por G1 CE
07/02/2021
Dados do HRC mostram que, em janeiro de 2021, 195 vítimas de acidentes de
trânsito deram entrada no hospital. O número é menor que os 285 atendidos
no mesmo período do ano passado, no entanto, além de cuidar dos
acidentados, os profissionais de saúde têm agora o desafio de atender
pacientes com coronavírus.
Polícia atendeu, em média, 5 acidentes de trânsito
por dia no mês de janeiro, em Macapá
Entre os 165 registros, 5 deles resultaram em óbitos. Foram registrados mais
acidentes que em 2020 e BPTran decide reforçar fiscalizações e levar informações
para condutores em formação.
Por G1 AP — Macapá
06/02/2021
DF reduz mortes em 50% e cumpre meta da
década proposta pela ONU
Em 2020, ocorreram 177 óbitos de pessoas nas vias da capital federal. Meta da
ONU previa redução de casos pela metade em uma década, a partir de 2011,
quando houve 465 vítimas. Restrições de circulação e políticas educativas
contribuíram para salvar vidas.
Correio Braziliense
31/01/2021
Uma morte no trânsito a cada 50 horas. Esse foi o intervalo de tempo em que
familiares e amigos de 177 pessoas entraram em luto pela partida precoce e
inesperada de entes queridos na guerra do asfalto, onde, via de regra, os mais
frágeis são vítimas recorrentes.
Para se ter uma ideia do cenário de guerra vivido pelos brasilienses, em 2011,
quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a Década de Ações
de Segurança no Trânsito, 465 pessoas morreram em colisões ou
atropelamentos. E houve anos ainda piores — 2003, por exemplo, entrou para
história com o maior número de tragédias dos últimos 20 anos: 512 óbitos.
A política nacional para que o Brasil tenha o mínimo de civilidade ao volante
não saiu plenamente do papel e, tampouco, chegou a todos os estados e
municípios, como deveria.
AutoOn
14/12/2020
Todos os anos, o Brasil desperdiça 3% do Produto Interno Bruto (PIB), cerca de
R$ 220 bilhões, para pagar os custos decorrentes dos acidentes de trânsito. É
o que aponta um estudo feito pela Organização das Nações Unidas (ONU).
"Esse cálculo engloba o gasto com socorro, tratamentos médicos, investigação
e outros prejuízos causados pela redução e perda de produtividade. Um
recurso que poderia ser usado para construir centenas de hospitais e escolas",
afirma o coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Especialistas em
Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (AMMETRA),
Alysson Coimbra.
Com esse valor, o governo poderia construir 730 hospitais com mais de 225
leitos, ou ainda aumentar em 50% os investimentos nacionais em Educação.
Todos os dias, temos um prejuízo de R$ 600 mil com a insegurança viária.
"Todo esse recurso faz falta no orçamento da Educação. Segundo a ONU,
gastos com acidentes são mais altos em países menos desenvolvidos, como o
nosso. É um círculo vicioso, quanto menos investimos em saúde e educação,
mais inseguro é nosso trânsito", aponta o diretor da Ammetra.
Não é à toa que, em 10 estados brasileiros, entre eles São Paulo e Minas
Gerais, o trânsito mata mais que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão
corporal seguida de morte. Estudo feito pela Seguradora Líder revelou que,
em 2019, dez estados somaram 23.757 pagamentos do Seguro DPVAT por
acidentes fatais no trânsito, contra 16.666 mortes por homicídios dolosos,
latrocínios e lesões corporais. "Além de salvar vidas, investir em prevenção
tem o poder de reduzir os gastos públicos com acidentes.
Frota justificou a proposta afirmando que, “além dos custos com tratamento
médico e hospitalar das vítimas, o órgão federativo é compelido a gastar recursos
públicos reparando os danos materiais e ao meio ambiente em decorrência de
acidentes, a maioria causados por condutores que não respeitam as leis de
trânsito”.
Desde que foi aplicada há cinco anos atrás, a lei reduziu a quantidade de
atropelamentos e mortes provocados por batidas frontais nas estradas
brasileiras.
MAIS DE 95% DAS RODOVIAS FEDERAIS NÃO TÊM
MAIS CONTROLE DE VELOCIDADE
Estradas
01/02/2021
O SOS Estradas está finalizando estudo sobre radares, em particular nas
rodovias, para mostrar a realidade tanto em redução de sinistros de trânsito
(acidentes), mortos e feridos, como desmistificar a chamada indústria da multa.
Para evitar distorções, vamos utilizar as multas aplicadas em 2018, com total
exato de 2.345.158 (dois milhões, trezentos e quarenta e cinco mil e cento e
cinquenta e oito).
Considerando que a PRF fiscaliza 70.000 km de rodovias e que devemos
considerar 140 mil km no total, devido aos dois sentidos das vias, dividimos
2,3 milhões por 365 dias, teremos 6.425 multas por dia em toda malha
rodoviária federal. Como são 140.000km, são menos de 0,05 multas por
km/dia. Portanto, 50 multas ao longo de 24h em cada 1000km de rodovias
federais, ou seja, média de 2,1 multas aproximadamente por hora por cada
1.000 km de rodovias federais.
Qualquer usuário de rodovia federal no país que rodar por 1 hora na estrada
encontrará dezenas de condutores, ou até centenas, dependendo do tráfego,
acima do limite. Somente na Dutra, rodovia que liga o Rio de Janeiro a São
Paulo, trafegam diariamente, segundo a concessionária, 860 mil veículos.
Enquanto no Brasil falamos em “indústria da multa”, na Espanha a
preocupação é combater a fábrica de infratores, estimulada pela impunidade.
Por G1 DF e TV Globo
09/02/2021
Prof. Rodolfo Gracioli
profrodolfogracioli
https://t.me/rodolfogracioli