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Daniel Ferreira Dutra

R.A. 2221102125

MOBILIDADE - ATIVIDADE 05

QUESTÃO 01

Como gestor na área de engenharia de tráfego, frequentemente o


engenheiro será confrontado como reclamações da população referente as
esperas em semáforos. Todavia, é necessário saber se tais reclamações
procedem ou se são fruto somente de uma percepção instantânea do
reclamante. Para tal, é fundamental conhecer alguns conceitos que fazem parte
do estudo e pesquisa de capacidade de uma interseção semaforizada, tais
como:

I - Fluxo de saturação é o fluxo máximo de veículos que pode passar


pelo cruzamento por faixa enquanto o semáforo está verde.

II - Verde efetivo é o tempo realmente utilizado do verde para travessia


dos veículos, que é a soma do verde mais o amarelo menos os tempos
perdidos.

III - Ciclo é a soma dos tempos de verde e vermelho de um semáforo para


cada aproximação do cruzamento.

IV - Ciclo é a soma dos tempos de verde e do amarelo de um semáforo


para cada aproximação do cruzamento.

Estão corretos os conceitos apresentados em:

✓ a. I e II, apenas

b. I e III, apenas
Justificativa: Alternativa errada. O conceito de Ciclo é a soma dos tempos
de verde, amarelo e vermelho de um semáforo para cada aproximação
do cruzamento.

c. III e IV, apenas


Justificativa: Alternativa errada. O conceito de Ciclo é a soma dos tempos
de verde, amarelo e vermelho de um semáforo para cada aproximação
do cruzamento.

d. II e III, apenas
Justificativa: Alternativa errada: O conceito de Ciclo é a soma dos tempos
de verde, amarelo e vermelho de um semáforo para cada aproximação
do cruzamento.

e. II e IV, apenas
QUESTÃO 02

As rodovias e as vias urbanas expressas tem seus estudos de capacidade com o


que a engenharia de Tráfego denomina “Fluxos de tráfego contínuos”, visto que,
diferente das vias de fluxos interrompido, não existem paradas dos veículos, por
exemplo. Para o estudo de tais fluxos existem parâmetros caracterizadores do
tráfego, que são conceituados como:
I - Fluxo ou vazão (Q): relação entre a quantidade de veículos
num trecho de via (N) e a extensão do mesmo (L).
II - Densidade ou concentração (K) de uma corrente de tráfego como
a relação entre o volume de veículos (N) que passam num ponto da via e
o intervalo de tempo correspondente.
III - Espaçamento (s): a distância entre veículos sucessivos
numa corrente de tráfego, medida normalmente de para-choque dianteiro a
para choque dianteiro.
IV - Intervalo (h): intervalo de tempo que decorre entre a passagem
dos para-choques dianteiros de veículos sucessivos num mesmo ponto da
via.

Estão corretos os conceitos apresentados em:

a. I e II, apenas
Justificativa: Alternativa errada. Os conceitos de fluxo e densidade
estão invertidos.

b. I e III, apenas
Justificativa: Alternativa errada. O conceito de fluxo é a relação entre o
volume de veículos (N) que passam num ponto da via e o intervalo de
tempo correspondente.

✓ c. III e IV, apenas

d. II e III, apenas
Justificativa: Alternativa errada: O conceito de densidade é a relação entre
a quantidade de veículos num trecho de via (N) e a extensão do mesmo (L).

e. II e IV, apenas
Justificativa: Alternativa errada. O conceito de densidade é a relação entre
a quantidade de veículos num trecho de via (N) e a extensão do mesmo (L).

QUESTÃO 03

Mortes por acidentes em estradas paulistas caem 5,86%


Publicado em 09/01/2019 - 13:36 Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo
O número de pessoas que morreram em acidentes nas rodovias estaduais
de São Paulo em 2018 caiu 5,86% na comparação com 2017. Segundo a Polícia
Militar Rodoviária, 1.655 pessoas morreram nas rodovias paulistas em 2018,
103 casos a menos que no ano anterior. O total de acidentes também recuou,
passando de 64.972 casos em 2017 para 56.364 ocorrências no ano seguinte,
o que representou queda de 13,25%.
Para a Polícia Militar Rodoviária, a fiscalização foi intensificada em
2018, observando principalmente o uso obrigatório do cinto de segurança e
controlando o excesso de velocidade, além de autuar motoristas que dirigem
embriagados. A Polícia Militar Rodoviária informou ainda que fiscalizou mais de
1,8 milhão de veículos. Mais de 1,7 milhão de autos de infração foram lavrados
e 24.405 motoristas foram autuados dirigindo sob efeito de álcool ou
substâncias análogas.

Capital paulista não consegue reduzir número de mortes no trânsito em 2018


Folha de São Paulo, 21 de janeiro de 2019, Fabrício Lobel
A cidade de São Paulo registrou, em 2018, 884 mortes em seu trânsito.
O número representa apenas uma morte a menos do que em 2017, o que para
fins estatísticos, significa a estagnação da redução da mortalidade por esta
causa na cidade. Os dados são do Infosiga, vinculado ao governo do estado, e
mostram que na capital paulista havia uma queda paulatina do número de
mortes no trânsito. Em 2016, a redução foi de 14%.
Já em 2017, a queda nas mortes na capital foi de 9%. Em 2018, ficou
apenas em 0,1%. A estagnação das mortes no trânsito na capital é um alerta
para a Prefeitura de São Paulo e para a CET Companhia de Engenharia de
Tráfego).
Na capital paulista, a maioria das mortes está entre os pedestres,
representando 42% dos casos. Essas vítimas diminuíram 5,8% em 2018, na
comparação com o ano anterior. Em segundo lugar, estão os ocupantes de
motos, com 41% dos casos. O dado alarmante é o forte aumento das mortes
nesse segmento, entre 2017 e 2018, numa alta de 18%. Já no estado (sem
considerar os dados da capital), a tendência foi de queda de 3% nas fatalidades
de motociclistas.

Entre as justificativas dessa redução apontadas por especialistas estão


desde a crise econômica, que reduz o número de viagens feitas na cidade, às
políticas públicas que visam a segurança viária, como a redução de velocidades
máximas em algumas avenidas.
Para o engenheiro e consultor em segurança viária, Horácio Figueira,
era esperado a paralisação da queda das mortes na cidade, diante da perda de
fôlego de novas políticas públicas de segurança e a saturação de antigas
políticas.
“A diminuição das velocidades nas avenidas da cidade, feita em 2015,
tiveram um peso satisfatório na segurança. Mas esse efeito é limitado e é
possível que tenhamos chegado na capacidade de atuação desta política
pública”, analisa.
Luiz Carlos Néspoli, da ANTP (Associação Nacional de Transportes
Públicos) concorda. “Quando se reduz o número de mortes, como ocorreu
desde 2015, é preciso reforçar as políticas já feitas e acrescentar estratégias
novas. Só assim, as mortes cairão ainda mais”, analisa. “No caso das
motocicletas, ainda falta política pública específica”.

1. Com base nos textos anteriores, assinale a alternativa incorreta.

a. A redução de mortes nas rodovias estaduais paulistas pode


ser atribuída ao aumento da fiscalização.
b. A estagnação da redução de mortes nas vias municipais
paulistas pode ser atribuída a falta de políticas que contemplem a
segurança viária.
c. A fiscalização nas rodovias estaduais paulistas visou o uso
de equipamentos de segurança e coibir comportamento
imprudente dos motoristas.
d. As principais vítimas de acidentes de trânsito são os pedestres
e motociclistas, que junto com os ciclistas, são os usuários
mais frágeis do sistema.
✓ e. A redução de mortes nas rodovias paulistas foi fruto de
políticas para privilegiar a mobilidade a pé e bicicleta.

QUESTÃO 04

Leia a matéria e analise os gráficos abaixo:


Mortes nas marginais caem, mas superam registros com velocidade menor
Folha de São Paulo, 21 de janeiro de 2019, Fabrício Lobel
Treze pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito nas marginais
Tietê e Pinheiros no primeiro semestre de 2018. O número é ligeiramente menor
do que o registrado no mesmo período de 2017, quando foram registradas 15
mortes, mas ainda maior do que o índice de 2016 (10 mortes), quando a
velocidade máxima permitida nas vias era menor. Os dados são do Infosiga,
sistema de monitoramento de vítimas fatais no trânsito do Governo do Estado.
Nove dos acidentes fatais ocorreram na marginal Pinheiros, contra quatro
na marginal Tietê. Além disso, nove das mortes nesse período são de
motociclistas, as outras quatro são pedestres.
Gráfico: WRI Brasil | EMBARQ Brasil, Impactos da Redução dos Limites de Velocidade em Áreas Urbanas
Jornal da USP – Raphael Concli - Políticas de velocidade nas marginais carecem de dados, 2017

Com base nas informações anteriores e seus conhecimentos, assinale a


alternativa correta:
✓ a. O aumento do número de mortes pode estar relacionado com o
aumento da velocidade, já que a probabilidade de morte por
atropelamento aumenta conforme a velocidade do veículo.
b. É necessário desagregar as informações de mortes em todos os
anos analisados para afirmar que o aumento de mortes está relacionado com o
aumento de velocidade, pois acidentes envolvendo motociclistas não estão
relacionados com a velocidade da via.
c. No caso das Marginais, o aumento de mortes não tem nenhuma relação
com aumento de velocidade porque a partir da 50 km/h, a probabilidade de
morte por atropelamento é superior a 98%.
d. O aumento de mortes está relacionado apenas com aumento da
imprudência por parte dos motociclistas.
e. O aumento das mortes está relacionado apenas com aumento da
imprudência por parte dos pedestres que utilizam a via para deslocamento.

QUESTÃO 05
1. Leia os textos a seguir e assinale a alternativa com afirmação
incorreta: Texto 1
“Aplicativos ajudam a usar o transporte público em São Paulo
Por Juliana Deodoro - Publicado em 17 out 2013, 19h03
Há quem use como argumento para não andar de ônibus em São Paulo a
dificuldade em decorar as numerações ou o desconhecimento do trajeto das
linhas. Com a ajuda da tecnologia, porém, essas desculpas não podem mais
ser utilizadas. Há diversos aplicativos disponíveis que ajudam não só a
descobrir qual coletivo pegar, mas avisam
se o veículo vai demorar a chegar e se vale a pena pegar outro. Testamos
alguns durante a semana. Confira:
Moovit (para IOS e Android)
É o único aplicativo que exige um cadastro do usuário antes de começar, mas
é também o mais completo. Mostra todo o trajeto das linhas, quais pontos estão
mais próximos e o melhor: indica quais ônibus pegar a partir dos endereços de
origem e destino. Além disso, deixa gravado locais importantes como Casa e
Trabalho e mostra os horários de cada linha de acordo com o informado pela
SPTrans. Ponto negativo: a busca informa somente o número do ônibus e não
o nome, o que, para alguns, pode ser um pouco complicado.
...

https://vejasp.abril.com.br/cidades/aplicativos-transpote-publicoem-sao-paulo/
Consultado em 01/09/2018

Texto 2
“Mudança nas linhas de ônibus em SP é necessária, mas 'não é transporte de
carga', diz especialista
Especialistas nas áreas de transporte público e mobilidade enxergam acertos e
erros no edital que pretende orientar a contratação das empresas que vão
operar o sistema de transporte público por ônibus em São Paulo pelos próximos
15 anos. Para eles, os polêmicos cortes de linhas de ônibus são necessários,
mas não deveriam ser feitos de uma única vez, assim como a retirada dos
articulados dos bairros é fundamental, mas faltam corredores.
...
Mudanças nas linhas
Apesar de parecer contraditório, a Prefeitura promete ampliar o
atendimento diminuindo o número de linhas em circulação de 1.336 linhas
para 1.187. Apenas 44 linhas serão criadas, 260 unificadas, 710 mantidas e
283 alteradas. ...
Os especialistas aprovam a ideia, explicam a proposta, mas alertam para os
riscos na execução desse projeto.
“A nova configuração das linhas precisa ter uma certa lógica que evite
superposição. Conceitualmente, a medida faz sentido - a ideia é diminuir o
congestionamento de ônibus nos corredores para ter mais velocidade. O difícil
é a execução disso”, explica o professor Claudio Barbieri, da Poli-USP.
...
Redução do número de ônibus
A Prefeitura oferece atualmente 1 milhão de lugares em ônibus e quer ampliar
para 1,3 milhão. Ao mesmo tempo, a gestão aposta em uma quantidade
menor de ônibus circulando nas ruas, reduzindo a frota de 13,6 mil para 12,6
mil veículos. O engenheiro Sergio Eizenberg entende que para alcançar essa
matemática, os passageiros serão afetados nos horários de pico. "Sim, é
possível reduzir a quantidade de ônibus e aumentas assentos. Como? Tira um
veículo que transporta 100 pessoas e substitui por um de 180", explica.
...“
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/mudanca-nas-linhas-de-onibus-em-
sp-enecessaria-mas-nao-e-transporte-de-carga-diz-especialista.ghtml
Consultado em 01/09/2018
✓ a. As afirmações dos especialistas são inverídicas pois só é possível
aumentar a oferta de lugares com aumento de número de ônibus nas
linhas. A diminuição de veículos nas linhas somente prejudicará os
usuários pois aumentará o tempo de viagem.
b. A possibilidade de utilizar aplicativos permite aos usuários do transporte
público uma experiência melhor nos deslocamentos pois ao informar o tempo
de espera no local de embarque e quais linhas podem ser utilizadas para chegar
ao destino, possibilita que usuário faça melhor uso de seus recursos, tal como
o tempo.

c. A diminuição da quantidade de veículos nas linhas permitirá o aumento


de velocidade nos corredores, pois atualmente a sobreposição de linhas
com consequente excesso de veículos, impede desenvolvimento de maior
velocidade por parte dos ônibus, o que diminuiria o tempo de viagem.

d. O aumento da quantidade de lugares ofertados que ocorrerá com


a implantação da proposta do edital que pretende orientar a contratação de
empresas advém da racionalização das linhas, eliminando as linhas que se
sobrepõe, permitindo a otimização da infraestrutura existente e da lotação dos
veículos.
e. Com auxílio de aplicativos, é possível que o usuário dirija-se ao ponto
de ônibus apenas no momento do embarque e permite ao usuário saber quais
linhas e o tempo de espera para cada uma delas ao informar o local de
desembarque.

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