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graves problemas na mobilidade urbana brasileira, situação prejudicial ao bem-estar nacional.

. Causado pelo grande crescimento da frota veicular e pelo exíguo aumento do número de
rodovias do país, esse é o principal problema enfrentado pelos setores nacionais de transporte.
Isso se deve ao fato de que, além de ser responsável por aumentar a insegurança nas malhas
rodoviárias, tal infortúnio também prejudica a economia do país, pois as pessoas perdem, no
trânsito, horas que poderiam ser utilizadas, por exemplo, em atividades laborais, as quais
gerariam renda e movimentação financeira.
Assim, ficam evidentes os prejuízos que a deficiência na mobilidade urbana do Brasil causa ao
âmbito social. Esse campo, entretanto, não é o único infortunado por tal problema.
Biologicamente, é possível afirmar que a ineficiente rede locomotiva do país é responsável por
agravar as poluições atmosférica e sonora das localidades onde se mostra mais presente. Além
disso, muitas vezes, devido à falta de planejamento urbano, as “áreas verdes” dão lugar a
ferrovias ou a estradas, as quais, em geral, não amenizam o problema do congestionamento nas
cidades, assertiva comprovada historicamente pelos equivocados ideias desenvolvimentistas, já
citados, de Juscelino Kubitschek.
Portanto, medidas são necessárias para melhorar a mobilidade urbana do Brasil. Para isso, é
indispensável que, além da ampliação da rede pública de transportes, ações como a implantação
de ciclovias e a adoção do rodízio veicular sejam executadas em todas as metrópoles nacionais
pelos governantes, visando ao fim dos congestionamentos e, consequentemente, à redução dos
problemas ambientais. Outrossim, a fim de reduzir o número de carros particulares nas vias
citadinas, é conveniente que os ambientalistas, com o auxílio da mídia, estimulem, por meio de
campanhas, o uso de veículos coletivos ou alternativos – como ônibus e bicicletas -, pela
população, pois, assim, será possível minorar os desafios do tráfego brasileiro.

Para isso, o Ministério dos Transportes deve diversificar os modais já existentes, de acordo com
a demanda em cada cidade, definindo a obrigatoriedade da construção de estruturas para metrôs,
trens e ciclovias eficientes.
É notório que, no século XVIII, a Revolução industrial ocasionou diversas inovações no
setor automobilístico em todo o mundo e, sobretudo, na Europa (modelo a ser seguido na
época). No Brasil, apesar de tardia, a vontade de evoluir na industrialização trouxera ao país
uma série de impasses estruturais. Fatores esses que geraram, como planejado, a evolução, mas
de maneira mal elaborada, caracterizada com a crise da mobilidade urbana. Tal problemática, de
certa forma, expõe a falta de infraestrutura para os meios públicos e privados de deslocamento.
De encontro a isso, é contabilizado que, em dez anos, a quantidade de veículos aumentou
cerca de 120% - conforme o IBGE. De maneira notória em grandes centros urbanos, como São
Paulo e Rio de Janeiro, o tráfego cotidiano do povo brasileiro enfrenta muitos desafios, como o
habitual “engarrafamento’, causado pelo grande crescimento da frota veicular, pelo aumento do
número de rodovias e pela precariedade dos meios públicos, como trens e ônibus, que acabam
por não serem a primeira opção da maioria das pessoas. Também em análise, muitas ciclovias,
por exemplo, não oferecem segurança aos ciclistas. Com isso, acidentes e assaltos são
frequentes e, consequentemente, a bicicleta tem se tornado uma opção descartada. Dessa forma,
faz-se necessário uma forte atenção a maneiras que facilitem o uso desses meios de transporte.

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