A “Uberização” é um evento que tem aumentado muito nos últimos anos, graças a o,
principalmente, isolamento social; o fenômeno em questão se trata basicamente do negócio
terceirizado e/ou próprio, que tem ajudado muitas pessoas em situação de crise econômica. Apesar disso, esses serviços estão única e diretamente associados ao modal rodoviário, que é um problema para o Brasil a muitos anos, tendo em vista que exclusão de outros modais, ocasionou em graves problemas econômicos e ecológicos. A começar pelo problema econômico, é fácil imaginar os carros e caminhões como um meio super articulável e barato para se transportar qualquer tipo de carga, mas a realidade é que, apesar da infraestrutura parecer mais barata do que a do modal ferroviário, por exemplo, ela é bem mais cara na real situação, afinal, o brasil é um país continental e a manutenção de ruas pelo território todo é muito custoso. E mesmo que sejam bem sucedidas as demandas por manutenção das ruas, o próprio excesso de veículos causa o desgaste acelerado das mesmas. Sendo assim, se provando insustentável a longo prazo e inaceitável no século XXI. Ademais, verifica-se a insustentabilidade ambiental como mais uma das causas do revés. Sob essa perspectiva, de acordo com as pesquisas realizadas pela Cetesb, a região metropolitana de São Paulo possui aproximadamente 7 milhões de veículos, que tem um grande impacto na poluição da cidade, e fora o fator quantidade, ainda a o da qualidade. Cerca de 30% desses veículos têm mais de 20 anos, o que repercute em um sistema de emissão de gases defasado e que gera ainda mais poluição. Infere-se, portanto, a necessidade de combater os problemas econômicos e ecológicos. Para isso é necessário que o governo federal, a exemplo de novas demandas e gestões, promova a revitalização do modal ferroviário, por meio de investimentos na manutenção e criação de novas ferrovias. Nesse sentido, o intuito de tal medida é “aliviar” as estradas do excesso de veículos e, consequentemente, tornar a uberização algo mais viável. Dessa forma, os serviços individuais e de grandes empresas, darão mais espaço um ao outro, se tornando mais baratos e sustentáveis.