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Orientadora
Professora Roberta Torres
Belo Horizonte
2014
PRESERVAÇÃO DA VIDA
Apresentação de monografia ao
IAVM – Instituto A Vez do Mestre
como requisito parcial para obtenção
do grau de especialista em Gestão,
Educação e Segurança no Trânsito.
Por: Lucimaria Pereira dos Santos
Belo Horizonte
2014
Na vida, quanto mais se vive,
Mais se aprende. No trânsito, quanto
Mais se aprende, mais se vive.
(Anônimo)
AGRADECIMENTOS
Posteriormente aos meus pais, Laurita Pereira dos Santos e João Ricardo dos
Santos (in memorian), pela sabedoria em ter criado seus filhos com dignidade,
amor e muita disposição ao trabalho.
Currently the issue of security and the preservation of human life has been a
factor discussed and studied in various areas. One of the main causes of
deaths is traffic, through carelessness, lack of security and the misinformation,
happen many flaws that cause serious accidents comes with death, and those
who do not die, they get a sequel. Traffic and safety are matters that it takes a
while to work in harmony, when consumers were buying the vehicle, generally
thought only in beauty and forget safety. But over time there's been an
awareness in relation to the security that the vehicle could offer consumers. For
the accomplishment of this work was conducted a study on aspects related to
the use of seat belts for drivers and passengers in the town of Formiga, Minas
Gerais, being developed through questionnaires, interviews and analysis of
data provided by the Department of road and shooting between the year of
2011 and 2012. Then was analyzed the importance given by drivers regarding
the use of the belt, is analyze was studied the data related to the use of belt,
showing that with its use, accidents started to reduce. After you analyze was
performed a study on the importance of awareness of the use of the safety belt
through the traffic agents. The results obtained through this study shows that
the safety belt serves to protect the lives and lessen the consequences of
accidents, and in Brazil it be made mandatory from 1994, evidencing the need
for preventive measures with the purpose of making this portion of the
population.
1 INTRODUÇÃO..............................................................................11
1.1 Justificativa...................................................................................12
1.2 Objetivos.......................................................................................14
1.2.1 Objetivo Geral...............................................................................14
1.2.2 Objetivos Específicos...................................................................14
2 METODOLOGIA...........................................................................15
2.1 Modalidade de pesquisa...............................................................15
2.2 Técnicas de pesquisa...................................................................15
3 A CIDADE DE FORMIGA.............................................................16
3.1 O Trânsito de Formiga..................................................................17
3.2 Sobre o órgão de Trânsito de Formiga.........................................21
4 O TRÂNSITO, OS MEIOS DE TRANSPORTE E OS
MECANISMOS DE SEGURANÇA...............................................23
4.1 Trânsito e suas definições...........................................................23
4.2 Os Meios de Transporte...............................................................24
4.3 Segurança do Trabalho................................................................25
4.4 Acidentes de Trânsito...................................................................27
5 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO......................................................30
6 O CINTO DE SEGURANÇA.........................................................36
6.1 A relação cinto de segurança e airbag na redução dos traumas
causados sem acidentes..............................................................45
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................57
CONCLUSÃO...............................................................................61
REFERÊNCIAS............................................................................63
11
1 INTRODUÇÃO
Por fim, nos sétimo e oitavo capítulos foram expostos os resultados do estudo
realizado com motoristas na rodovia que margeia o município e as conclusões
referentes ao estudo.
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
Objetivo Geral
2. METODOLOGIA
3 A CIDADE DE FORMIGA
Aliás, bem mais do que expressivo, torna-o caótico em vista da falta de espaço
para transitar e, também, para estacionar. Ocasião em que surge o mau
comportamento de muitos que, aproveitando-se da falta de fiscalização,
praticam as mais variadas infrações e com isto, promovem a irritação de outros
que ainda conscientes e educados, fazem por onde ter uma participação
responsável. Na TAB.1 apresenta-se a frota veicular registrada de acordo com
os dados do DENATRAN na cidade de Formiga, no período de Março do ano
de 2012.
19
Dentre as várias definições da palavra trânsito, Arrudão [5], diz que, o trânsito é
o deslocamento de pessoas ou coisas, pelas vias de circulação e distingui do
tráfego, referindo que seria o mesmo que trânsito, porém em missão de
transporte. O dicionário Aurélio [11], define trânsito como “a circulação de
pessoas ou de veículos”.
Rizzardo [27] tem uma definição mais ampla, quando menciona que todos que
se locomovem, seja caminhando, por meio de veículos ou animais estão
abrangidos no conteúdo da lei, independente da qualificação do local destinado
ao deslocamento.
25
Esta evolução também marca uma mudança na mobilidade das pessoas assim
como proporcionou uma grande mudança nas comunicações, no consumo em
geral e mesmo nas relações humanas. Todos os meios de transporte oferecem
26
A maior parte dos estudos brasileiros, sobre trânsito, dizem respeito aos meios
de transporte terrestres, seguidos dos transportes aéreos, em menor número.
Os estudos que tratam de problemas relativos aos meios de transporte
marítimo e fluvial, apesar de despertar menos interesse científico, também são
geradores de grandes acidentes e com sérias consequências tanto para o
homem quanto para a natureza [20].
1
Acidente de transporte: é todo acidente que envolve um veículo destinado, ou usado no
momento do acidente, principalmente para o transporte de pessoas ou de mercadorias de um lugar para o outro.
(OMS/ CID-10, 1997).
27
destaca que o elevado índice de vítimas fatais ou não por acidentes de trânsito
no país tem sido apontado como um problema de saúde pública e tem
merecido maior atenção. Está afirmativa não significa que somente os jovens
são vítimas dos acidentes de trânsito, geralmente eles envolvem outras
pessoas, pedestres, familiares, amigos, que têm suas vidas ceifadas ou
marcadas por prejuízos irreversíveis. O certo é que os acidentes de trânsito
têm aumentado tão rapidamente e de tal forma que em muitos países eles se
tornaram mais graves do que as doenças que historicamente afetam mais a
população [19].
É possível afirmar, portanto, que a segurança no trânsito deve ser tratada como
um tema de proporções humanas, econômicas, sociais e de justiça
gigantescas. Neste sentido, é importante mencionar que no Brasil, as
estatísticas registram aproximadamente 30.000 fatalidades e mais de 340.000
pessoas feridas anualmente. Alguns chegam a estimar que o Brasil gasta
quase 10 bilhões de dólares por ano para custear os acidentes de trânsito,
envolvendo vítimas ou não [15]. Diante disso, diversos estudos e pesquisas
vêm sendo desenvolvidos no mundo, especialmente no campo da Psicologia,
onde se busca explicações para os fatores relacionados à direção segura e na
criação de técnicas alternativas que, associadas a campanhas publicitárias
efetivas, sejam capazes de reduzir os acidentes de trânsito.
utilizam o banco traseiro, apenas 35% dos jovens afirmou que nunca usa o
cinto de segurança. Quando são conduzidos para a balada e no retorno para a
casa, pelo o pai ou mãe, os jovens, 28.9% afirmou que nunca usam o cinto de
segurança. E 44 % utilizam eventualmente.
Portanto, nesse caso, deve o condutor retirar o veículo da via, para não causar
congestionamentos, outro acidente ou qualquer outra situação que ponha em
risco a segurança do trânsito ou que venha a ser notificado (multado) pelo
policial quando da sua chegada. Caso o veículo não tenha condições de ser
removido da via, deve o condutor providenciar a imediata sinalização para não
incorrer em multa (ex: triângulo, pequenos galhos de árvores ou gestos), e
nunca usar objetos grandes e pesados, como pedras.
31
5. LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
O primeiro Código Nacional de Trânsito foi instituído pelo Decreto Lei n° 2.994
em 28 de Janeiro de 1941, mas teve pouca duração, apenas oito meses depois
foi revogado pelo Decreto Lei n° 3.651 de 25 de Setembro de 1941 que deu
nova redação criando o CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito)
subordinado ao Ministério da Justiça, e a CRT (Conselhos Regionais de
Trânsito) nas capitais dos Estados [8].
III – multa de 1.000 (um mil) a 5.000 (cinco mil) vezes o valor da
Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou unidade que a substituir,
cobrada do dobro até o quíntuplo, em caso de reincidência. (Incluído
pela Lei nº 12.006, de 2009).
§ 1o As sanções serão aplicadas isolada ou cumulativamente,
conforme dispuser o regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.006, de
2009).
6. O CINTO DE SEGURANÇA
Os cintos de segurança são o meio mais eficaz que se dispõe para reduzir o
risco de ferimentos graves e mortes em acidentes de automóvel [6]. Para sua
própria proteção e dos demais ocupantes do veículo utilize sempre os cintos de
segurança quando o veículo estiver em movimento. Gestantes e pessoas
fisicamente debilitadas também devem utilizar os cintos de segurança, elas
estão mais propensas a ficarem seriamente feridas se não estiverem usando
cintos de segurança.
Em suma, o disposto no art. 167 do CTB, que prevê a retenção do veículo até
colocação do cinto pelo infrator, é bastante para a inafastável conclusão de que
é indispensável à abordagem do condutor no caso de não utilização do cinto de
segurança.
Fonte: DENATRAN
4. Evita que as pessoas sejam lançadas para fora do veículo (uma vez que, ao
contrário do que se imagina, nossas chances de sobreviver é cerca de cinco
vezes maior se permanecermos dentro do automóvel);
7. Garante uma posição correta e estável de dirigir, sem que tenhamos de nos
preocupar em nos segurarmos no volante em curvas acentuadas, solavancos
e/ou freadas bruscas, diminuindo assim a fadiga e as chances de nos
envolvermos em um acidente.
A maioria das mortes causadas por airbags envolve pessoas que não estavam
usando cinto de segurança, estavam usando o cinto incorretamente, ou
estavam posicionados inapropriadamente – o que ajuda a explicar o alto
56
Fonte: A autora
Fonte: A autora
59
7. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi possível verificar que, o resultado observado demonstrou que 80% das
autuações são de passageiros do banco traseiro que não utilizam o cinto de
segurança.
É possível observar que no caso dos veículos que transitam em rodovias o uso
do cinto é maior, no entanto, ainda podem ser encontrados passageiros que
não consideram seu uso necessário.
Conforme Rozestraten (2003), tendo em vista ser o homem uma das estruturas
mais complexas do universo e já estando comprovado que por volta de 90%
dos acidentes de trânsito são devidos a fatores humanos, é necessário que
sejam traçadas políticas públicas no sentido de se apropriar de todo o
conhecimento a respeito do trânsito, voltadas para o levantamento e a análise
de todas as violências e suas consequências desastrosas no trânsito, voltada
para o estudo das soluções apresentadas nos diversos países do mundo e que
deram certo, procurando implantá-las no país [14].
Entre as causas para não se usar o cinto no banco traseiro estão a falta de
hábito, o possível desconforto e ideia que os passageiros têm de achar que o
dispositivo não está associado à prevenção de riscos. O estudo "Cinto de
segurança no banco traseiro do automóvel: por que nós não usamos?",
realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio de
62
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Prevencao/PDF2012-11/PDF-FOLDERS/O%20airbag%20-%20Breve
%20analise.pdf. Acesso em: 11 jan. 2014.
10. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE
TRANSPORTES (DNIT). Diretrizes básicas para elaboração de estudos e
projetos rodoviários/Instruções para acompanhamento e análise. Brasília:
DNIT, Instituto de Pesquisas Rodoviárias, 2010. Disponível em:
http://ipr.dnit.gov.br/manuais/diretrizes_basicas_instrucoes_para_acompanham
ento_publ_ipr_739.pdf. Acesso em: 18 out. 2013.
FOLHA DE AVALIAÇÃO
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