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Engenharia Civil
Discentes:
Elton Xavier Augusto Muendane
Deuasse Ernesto Bazo
Edy Lazaro
Docente:
~Eng. Eulavio Bernardo
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Índice
Lista de Imagens ............................................................................................................................ 3
Objectivos...................................................................................................................................... 4
Metodologia .................................................................................................................................. 4
Resumo.......................................................................................................................................... 5
Segurança rodoviária .................................................................................................................... 6
Sinistralidade rodoviária ............................................................................................................... 6
Causas da Sinistralidade Rodoviária.............................................................................................. 7
Tipos de Erros falhas de Atenção .................................................................................................. 9
Segurança rodoviária .................................................................................................................. 11
Visão objectiva e visão subjectiva da segurança rodoviária ....................................................... 11
Propostas de Melhorias da Segurança Rodoviária...................................................................... 12
Conclusão .................................................................................................................................... 17
Referencias Bibliográficas ........................................................................................................... 18
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Lista de Figuras
Figura 1: Influência das componentes do sistema de tráfego nos acidentes rodoviários Fonte:
Cardoso & Gomes, (2003). Pag: 6
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Objectivos
Gerais
Específicos
Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho foi feita uma pesquisa de base que consistiu na
aquisição de vários artigos e documentos com relação ao tema. Dentre esses podem se
destacar trabalhos curriculares e pesquisa, após a aquisição dos mesmos procedeu um
período de leitura e selecção minuciosa das informações.
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Resumo
A sinistralidade rodoviária é considerada pela Organização Mundial de Saúde como um
fenómeno à escala mundial. Decorrente dos vários estudos, foi identificado o
comportamento humano como principal factor deste fenómeno. Com o intuito de
diminuir este flagelo, no âmbito da publicidade institucional, surgem as campanhas de
segurança rodoviária. Estas campanhas podem expressar dois tipos de apelo, racional e
emocional, a maioria das campanhas contemplam o apelo racional. Tendo em conta
estes dois tipos de apelos, foi efetuada uma análise exploratória descritiva e explicativa,
para a qual se aplicou um questionário, Os dados pós-analisados indicam que a maioria
dos participantes conseguiu identificar a mensagem transmitida por ambas as
campanhas, no entanto, não se recordam que alguma vez uma campanha desta índole
tenha contribuído para a alteração do seu comportamento enquanto condutores.
Relativamente ao conteúdo transmitido, os participantes consideraram a campanha
emocional mais capaz de afectar e mexer com os seus sentimentos, mais tocante
emocionalmente, com conteúdo mais emocionante e impactante, mais fácil de recordar
e com um maior apelo à tristeza e ao mau estar, em comparação com a campanha
racional. Foi ainda possível verificar, através do número de autuações, que as
campanhas transmitidas em Portugal não produziram qualquer efeito manifesto nos
participantes. Desta forma, os resultados obtidos permitem concluir que, para surtirem o
efeito desejado, a forma como as campanhas actualmente são elaboradas necessita ser
repensada. São apresentados também propostas de melhoria na segurança rodoviária.
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Segurança rodoviária
Sinistralidade rodoviária
A sinistralidade rodoviária representa, segundo o Relatório Mundial da Segurança
Rodoviária 2015, um fenómeno à escala global com enorme impacto na saúde pública e
no desenvolvimento (OMS, 2015). Deste fenómeno resultam enormes custos, quer a
nível social, quer a nível económico, chegando a importar em 3% do Produto Interno
Bruto (PIB) da maioria dos países. Segundo a mesma instituição, por ano morrem nas
estradas cerca de 1,35 milhões de pessoas, sendo que 26% são peões e ciclistas e 28%
são motociclistas e passageiros. Segundo a OMS (2019) a principal causa de morte de
crianças e jovens entre os 5 e os 29 anos, são as lesões decorrentes dos AV.
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Causas da Sinistralidade Rodoviária
A condução é uma acção para a qual é necessário desenvolver-se uma série de
competências, assim como aprender um conjunto de normas e regras de trânsito
(Comissão Europeia [CE], 2010). Para se conduzir em segurança, não só é necessário
adquirir o conhecimento dessas normas, como é imprescindível ter consciência da
própria aptidão para a condução, das limitações físicas e mentais, dos fatores de risco e
da experiência que se terá de adquirir através da prática (CE, 2010; Nyberg, 2007).
Duarte, Mouro e Silva (2013) referem que muitos condutores assumem cometer
comportamentos de risco aquando da condução, revelando ainda um elevado optimismo
comparativo e uma elevada percepção de invulnerabilidade ao risco de virem a ser
intervenientes num acidente rodoviário.
O facto de não serem tomadas medidas contra estes comportamentos faz com que
muitos sinistros se voltem a repetir seguindo os mesmos moldes, o que torna os AV um
dos maiores flagelos, responsável por inúmeros casos de morte, não só a nível nacional,
como mundial (Gomes, 2010). Também Fernandes (2012) e Pereira (2016) afirmam que
apesar de poderem existir diversas responsabilidades, quando se trata de AV, na maioria
dos casos a culpa é associada ao factor humano.
Os autores acrescentam ainda que as principais causas associadas aos condutores são: a
velocidade excessiva, as distracções, o cansaço, a condução sob influência de álcool ou
substâncias psicotrópicas, a cedência de passagem, entre outras.
Lautrédou (2007) refere que foi necessário mais de uma década de estudos para os
países ocidentais atribuírem a causa de morte e ferimentos graves em AV a quatro
principais factores:
O autor refere ainda que apenas em meados da década de 70 e após vários impulsos de
associações de vítimas de AV, media, figuras públicas e políticos ocidentais, foram
adoptadas e aplicadas as primeiras leis sobre a utilização de cintos de segurança e
limites de velocidade. Raia e Santos (2005) defendem que, para o sistema dos
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transportes rodoviários ser seguro, os seus usuários devem respeitar a regulamentação.
Os autores mencionam uma série de factores chave para os condutores terem em
atenção, como a velocidade, a condução abstémia e a utilização dos dispositivos de
segurança, tais como o cinto de segurança, aspectos que auxiliam na redução do perigo,
sendo, por isso, importante para os condutores conhecer, aceitar e obedecer às regras.
Cordero e Peña (2017), após entrevistarem 304 condutores concluíram que o álcool e o
excesso de velocidade são as principais causas dos acidentes rodoviários, assim como a
utilização do telemóvel, que é considerada a distracção mais frequente.
Estes autores referiram ainda que o medo da punição (imputação de coimas) ajuda a
prevenir os AV, assim como as CSR, quando produzidas nas ruas, motivam os
condutores a auto-educarem-se sobre as normas e regulamentos vigentes.
Os autores caracterizam estes cinco factores como “uma questão crítica na agenda das
organizações internacionais” e referem a urgência da mudança de comportamento dos
condutores, a fim de se obter uma redução no número de vítimas e lesões nos AV
(Ursachi et al., 2018, p.1).
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não é incomum este tipo de infracção encontrar-se associado à condução sob o efeito do
álcool.A componente aleatória de um acidente pode dever-se:
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nomeadamente numa formação mais exigente na aquisição de licença para a condução
ou regras de trânsito mais restritivas associadas a uma fiscalização mais presente na
estrada procurando limitar “recompensas positivas” do condutor por condutas
irresponsáveis (ex. “campanha segurança máxima – tolerância zero”).
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Segurança rodoviária
Por outro lado, a Engenharia Rodoviária tem uma postura diferente em relação à
avaliação da segurança, baseando-se sobretudo no histórico de sinistralidade.
É frequente verificar, sobretudo pelos meios de comunicação social, que todos os dias
se registam acidentes de viação com vítimas, e lembrando um cliché “vivemos uma
guerra civil nas nossas estradas”, incute em todos nós, utilizadores do sistema de
transportes, uma noção de insegurança empolada em parte pela forma como se transmite
a mensagem.
Constata-se assim, que a interpretação do risco que a estrada apresenta, realizada pelo
utilizador num dado momento, para um mesmo local, pode diferir consoante o
utilizador, tornando o diagnóstico de problemas difícil para os restantes agentes do
sistema (Hauer, 1997).
Deste modo, verifica-se que a componente aleatória pode ter origem em diversos
factores que podem conduzir a uma avaliação enviesada da segurança. A análise da
sinistralidade rodoviária – frequências observadas num período de tempo, por si só,
parece não ser um bom indicador para caracterizar a oferta da segurança de forma
objectiva.
Iluminação pública
A condução em períodos nocturnos caracteriza-se por uma redução drástica dos níveis
de visibilidade sendo ainda significativamente reduzida a visão periférica. É consensual
que a iluminação pública deve cobrir os pontos críticos da rede rodoviária (intersecções
de nível, nós, túneis, zonas de conflito veículo/peão), considerando-se obrigatória em
espaços urbanos ou áreas onde possam existir conflitos resultantes da partilha do
mesmo espaço por diferentes tipos de utilizadores.
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do mesmo. Postes de iluminação pública, árvores, vedações, rotundas com lancis em
vias urbanas, viaturas estacionadas nos passeios, etc., são exemplos de alguns
obstáculos a remover.
Cruzamentos prioritários
Rotundas
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Semaforização
A enorme variedade das características geométricas e da procura que pode ocorrer num
cruzamento semaforizado tem levado a soluções com o uso de semáforos inteligentes de
tráfego, do tipo individual, por zonas e/ou em onda verde. Há ainda a considerar os
semáforos de controlo de velocidade que consistem basicamente num sistema que
detecta a velocidade dos veículos, accionando o sinal vermelho sempre que o valor
medido exceder o valor limite programado. Este conjunto semafórico pode ser também
aproveitado para incluir uma passadeira.
Lombas e plataformas
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Outras soluções
Sendo que uma das grandes preocupações são os atropelamentos em zonas residenciais,
centrais e vias de atravessamento de povoações de importância não muito elevada, as
medidas propostas baseiam-se sempre na redução da velocidade do veículo por meio de
alterações dos alinhamentos horizontais (por exemplo estrangulamentos e gincanas). Há
ainda medidas complementares que são bastante importantes e, por vezes,
indispensáveis na integração das medidas referidas anteriormente, como por exemplo:
passeios, passadeiras, ciclo via, etc, assim como o mobiliário urbano, tipologias e cores
de pavimento, sinalização e a iluminação.
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Conclusão
Após a realização do presente trabalho o grupo concluiu que a segurança rodoviária
surge como uma resposta para as sinistralidades rodoviárias e face a estes
acontecimentos a Ordem dos Engenheiros de Moçambique propuseram algumas
Melhorias Rodoviárias para que com essas aumente o numero de segurança, são estas
propostas: Melhoria dos níveis de visibilidade, Sinalização Rodoviária; Iluminação
*pública; Melhorias características superficiais dos pavimentos; Melhoria condições da
área adjacente à faixa rodagem; Melhorias de Condições de Ultrapassagem;
Cruzamentos Prioritários; Canalização das correntes de tráfego em cruzamentos; Pré
avisos – bandas sonoras e cromáticas; Semaforização; Lombas e Plataformas.
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Referencias Bibliográficas
Mohan, D., Tiwari, G., Khayesi, M., Nafukho, F. (2006). Road traffic injury prevention:
Training manual. Geneva, Delhi: World Health Organization, Indian Institute of
Technology.
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