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PETROQUÍMICA & GÁS


Nº 3550 - Rio de Janeiro 31/08/2011 MONITORAMENTO WEB

Sika compra fabricante brasileira de químicos automotivos Colauto


A fabricante de produtos químicos industriais Sika AG, da Suíça, anunciou, ontem, que comprou a produtora de
adesivos automotivos e selantes brasileira Colauto Adesivos e Massas Ltda, sem revelar o valor. A Colauto
fabrica adesivos, selantes e elementos de isolamento acústico e reforço estrutural para automóveis e para o
setor de transporte na América Latina. Com sede em São Paulo, a empresa foi fundada em 1962 e teve vendas
de 40 milhões de francos suíços em 2010. Atualmente conta com cerca de 250 funcionários. Segundo a Sika, a
indústria automotiva na América Latina tem um alto potencial de expansão e a importância do Brasil como um
produtor de automóveis continua a crescer. "Com sua unidade de produção em São Paulo, a Colauto vai se
tornar o novo centro de desenvolvimento para a Sika Automotive na América Latina", disse Thomas Hasler,
diretor da unidade automotiva do grupo. /Dow Jones/OG Online
Plástico verde se afasta da concorrência
A volta do plástico verde ao Brasil, com a retomada de uma tecnologia que ficou praticamente 30 anos
adormecida, está sendo marcada por uma súbita mudança de rumos. O produto fabricado a partir da cana-de-
açúcar, inicialmente apontado como concorrente do plástico desenvolvido com derivados do petróleo, buscará
novos mercados. A proposta dos fabricantes é esquecer essa concorrência, na qual as margens poderiam ser
mais estreitas, e buscar segmentos no qual o tema sustentabilidade tem maior apelo.
Produto diferenciado para um novo mercado
O foco no cliente chamado de "politicamente correto" deverá afastar o produto verde, de nichos onde o
consumo do plástico é representativo, como sacolas e peças de recipientes domésticos. Sem capacidade para
atender a toda a demanda, os fabricantes devem priorizar o setor de embalagens. O raciocínio por trás dessa
estratégia é simples: nesse novo mercado o consumo de plástico por unidade é baixo e o consumidor se mostra
disposto a pagar um prêmio por um produto diferenciado, principalmente no segmento de itens de beleza e
higiene. Entre a principal fabricante desse setor, a brasileira Braskem, e as futuras concorrentes, como Dow
Chemical e Solvay, a aposta é no desenvolvimento de um novo mercado. Não há interesse em concorrer com o
plástico convencional. O objetivo é criar uma disputa apenas entre os plásticos verdes e nessa disputa quem
investir no Brasil tende a ser beneficiado.
Brasil ainda não aproveita a palha da cana
Estimativas do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) apontam que a competitividade da cana brasileira pode
ser até quatro vezes superior a do milho. A produtividade de biomassa seca da cana é de 40 toneladas ao ano
por hectare, em relação a um indicador de 8 a 10 toneladas anuais por hectare de milho. A diferença de
competitividade da cana e seu principal concorrente no ramo da alcoolquímica tende a ser ainda mais
expressiva no futuro, assim que o Brasil aprender a dar melhor destinação às sobras da colheita. Análise do
CTC aponta que o Brasil ainda não aproveita a palha da cana. Da mesma forma, a utilização do bagaço na
geração energética é pouco disseminada.
Indústria automotiva abrirá um mercado enorme
Sem concorrentes e diante de um mercado ainda limitado de oferta, os fabricantes que apostam na produção de
plástico verde acreditam que a criação de um mercado específico é a melhor alternativa para garantir melhores
margens. Essa aposta também está sustentada na previsão de que a fabricação do produto continuará inferior à
demanda mundial. Se por um lado o investimento em novas fábricas "verdes" ainda é pontual, por outro o
potencial de avanço do produto é enorme. Neste momento, a resina verde utilizada na fabricação de peças
plásticas está em processo de homologação pela indústria automotiva. Assim que o produto obtiver o aval para
ingressar nas linhas de produção de veículos, a demanda deverá apresentar salto expressivo, resultado do
volume de resina utilizada por peça e do tamanho do mercado automotivo mundial.
Plástico verde continuará se caracterizando como um produto premium
As montadoras, cujo apelo ambiental é estendido às campanhas publicitárias em todo o mundo, devem reforçar
o diferencial do carro "verde", mesmo que apenas parte do plástico tenha origem em fontes renováveis. Essa
estratégia não seria novidade, uma vez que indústrias de alimentos e de higiene e limpeza também adotam tal
prática. A Nestlé, por exemplo, divulgou em parceria com a Braskem e a Tetra Pak a utilização do plástico verde
em sua linha de leites Ninho e Molico. O produto diferenciado, entretanto, está apenas nas tampas das
embalagens e não em toda sua composição. Essa especificidade não deve ter maior relevância junto aos
consumidores, que se interessam pelo tema, mesmo sem ter conhecimento amplo sobre sustentabilidade. O
movimento de produtos politicamente corretos só não será mais amplo devido à escassez de produtos.
Para os fabricantes, entretanto, é importante que essa situação se mantenha. Dessa forma, o plástico verde
continuará se caracterizando como um produto premium. É essa diferenciação que permitirá ao plástico verde
traçar um caminho em paralelo, ao mercado do plástico convencional, produzido a partir do petróleo. Com
trajetórias distintas, as margens do produto verde estão garantidas e a continuidade do mercado tradicional, no
qual empresas como Braskem, Dow e Solvay da mesma forma estão presentes, também. /Agestado

MME não espera novas licitações de gasodutos antes de 2012


O ministério das Minas e Energia (MME) não espera novas licitações de gasodutos antes de 2012. A
informação partiu da diretora do Departamento Nacional de Gás Natural do MME, Symone Christine de Santana
Araújo. Ela lembrou que o ministério estabeleceu recentemente diretrizes para a realização pela ANP de
chamada pública, para a contratação de capacidade de transporte em gasodutos existentes, a serem
construídos ou ampliados. Na prática, a chamada pública identifica os potenciais carregadores e dimensiona
demanda efetiva.
Chamada pública pode ocorrer a qualquer momento
"Mais relevante neste momento do que a expectativa de uma licitação é a expectativa de uma chamada pública
para locação de capacidade. Este é o próximo passo", disse Symone. Segundo ela, a chamada pública pode
ocorrer a qualquer momento na medida em que a ANP finalizar sua etapa de regulamentação. "Isso deve
ocorrer até o final do ano", afirmou. A diretora explicou que primeiro será finalizado o Plano de Expansão da
Malha Dutoviária, que vai indicar quais gasodutos serão construídos ou ampliados e dará uma visão melhor das
demandas no setor. O plano ainda terá mais duas reuniões técnicas até o final do ano. "Esperamos trazer
dados preliminares em dezembro e as licitações deverão ocorrer à medida em que ocorrerem as proposições
nos próximos anos", disse Symone. E completou: "Eu não diria que não é certo ocorrerem licitações antes de
2012; eu diria provavelmente que as licitações só ocorrerão após a publicação do plano. Mas nada impede que
isso ocorra antes, desde que haja provocação de terceiros", disse.
Gás em terra vai abrir novas expectativas
A idéia do governo é ter uma primeira versão do plano no final do ano ou no começo do próximo, com a
perspectiva de publicação em meados do ano que vem. Ela comentou que o ministério deve publicar nos
próximos meses portaria que vai "disciplinar" como o governo receberá o interesse de empresas privadas na
construção de gasodutos. "Acho que o mercado está esperando isso. A malha que temos hoje é razoavelmente
suficiente para atender as demandas neste momento. Mas há novos projetos chegando, o gás em terra vai abrir
novas expectativas", disse Symone. "Estamos ansiosos para publicar o primeiro plano de expansão da malha".
/Agestado/OG Online

Consumo de gás natural cresce 1,82% em julho


As vendas de gás natural cresceram 1,82% no Brasil em julho de 2011 ante igual mês de 2010, de 48,67
milhões de m3/dia para 49,56 milhões de m³/d, de acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira
das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). Excluído o uso do gás para a geração de energia, o
consumo do chamado "mercado não térmico" (indústrias, comércio, residências, entre outros) teve alta de
6,74% no período de comparação, passando de 37,74 milhões de m³/d para 40,29 milhões de m³/d.
Consumo da indústria cresceu 7,96%
Segundo a entidade, as vendas do insumo para a classe industrial aumentaram 7,96% entre o mês de julho de
2011 e igual período de 2010, para 29,21 milhões de m³/d. O uso do gás como matéria-prima também cresceu
18,3%, para 816,9 mil m³/d. Contudo, as vendas de gás para cogeração, segmento que também é ligado à
atividade industrial, tiveram queda de 3,24% nesse intervalo de comparação, de 3,05 milhões de m³/d para 2,95
milhões de m³/d. Destaque positivo no período foi o forte crescimento nas vendas de gás natural dos mercados
de pequeno volume. O consumo residencial cresceu 12,36%, para 1,07 milhão de m³/d - esse é o segundo mês
consecutivo que esse segmento supera a casa de 1 milhão de m³/d. A demanda da classe comercial aumentou
15,61%, para 748,6 mil m³/d. As vendas de GNV tiveram ligeira queda de 0,81% nesse intervalo de
comparação, para 5,26 milhões de m³/d.
São Paulo segue na liderança de consumo
O consumo de gás na geração elétrica diminuiu 15,14% no período, de 10,92 milhões de m³/d para 9,27
milhões de m³/d. Isso reflete a melhor situação dos reservatórios das hidrelétricas em 2011 em relação a 2010,
o que reduz a necessidade de as térmicas serem despachadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS) para garantir a segurança energética do sistema. No ranking estadual das concessionárias, São Paulo
segue na liderança, com um volume de vendas de 15,605 milhões de m³/d em julho de 2011. As empresas do
Rio de Janeiro seguem em segundo lugar, com 10,875 milhões de m³/d, seguidas pela Bahia (3,984 milhões de
m³/d), por Pernambuco (3,126 milhões de m³/d) e por Minas Gerais (2,939 milhões de m³/d). Na comparação
entre julho e junho de 2011, o consumo de gás natural recuou 1,32%. Excluída as térmicas, o consumo
agregado das demais classes também diminuiu 1,56%. /Agestado

Governo vai reduzir tributo de usina para elevar oferta de etanol


O governo irá reduzir a tributação das usinas de cana-de-açúcar produtoras de etanol. O objetivo é estimular a
produção do combustível é atrair mais investidores e, dessa forma, evitar que o combustível falte no país.
Segundo o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, haverá uma
diminuição de PIS/Cofins para essas empresas. Bertone também informou que o governo irá usar recursos do
BNDES para financiar o tratamento e a renovação de canaviais. Segundo ele, esse financiamento será dado
aos produtores com taxas de juros mais baixas.
Segurança energética
De acordo com o secretário, essa decisão foi tomada para dar mais segurança energética ao país. "O principal
motivo dessa redução é a segurança energética. Essas são medidas que proporcionem aos investidores uma
melhor atração. Para que o país possa se beneficiar desse produto", explicou. "O Ministério da Fazenda está
preparando essas medidas e devem ser anunciadas em breve. Envolvem medidas de cunho fiscal, como o
PIS/Cofins. Financiamento para renovação e tratamento dos canaviais detidos pelas usinas. Serão recursos do
BNDES e a taxa de juros será diferenciada", afirmou Bertone. "Queremos aumentar o volume de financiamento,
a taxas de juros mais adequadas, de modo que os canaviais possam ser renovados na sua plenitude",
declarou./Folha.com

Biodiesel abre caminhos de velhas economias no RS


Não é só a natureza que colhe as benesses do combustível renovável. Cinco municípios do RS escrevem um
novo patamar de crescimento a partir do biodiesel, que mal completa 4 anos de surgimento em solo gaúcho e
ganhou o apelido de ouro dourado, pela coloração amarela da riqueza e num contraponto ao mítico ouro negro
do petróleo, que revolucionou a matriz energética mundial no século passado. Agora a energia oriunda de grãos
está abrindo terreno para inovação, melhoria na renda e um trunfo para diversificação econômica. Não fosse
isso, como explicar a escalada do PIB neste quinteto eleito para erguer as plantas. Ijuí, nas Missões, é sede da
6ª planta do produto, mas o efeito no PIB não pode ser ainda dimensionado. O salto na atividade econômica de
Cachoeira do Sul, Erechim, Passo Fundo, Rosário do Sul e Veranópolis é efeito de uma combinação que no
Estado é nitroglicerina pura para a cadeia, que se inseriu na matriz econômica brasileira, a partir de 2005,
quando foi criado o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), e que até 2010, capitaneou
investimentos estimados em R$ 4 bilhões e 1,3 milhão de empregos, conforme a União Brasileira do Biodiesel
(Ubrabio).
Veranópolis emplaca o troféu de líder brasileira na produção de biodiesel
Em território gaúcho, gera-se o maior volume do ouro dourado e registra-se também a maior participação de
propriedades da agricultura familiar, beneficiada por uma reserva de mercado na aquisição da matéria-prima,
por meio de preços diferenciados na entrega do grão. Dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE)
revelam que o PIB industrial dos cinco municípios em 2008 registrou alta entre 57,2% (mais acanhada), que foi
em Passo Fundo, e de até 111,8% em Rosário do Sul, confrontados com o desempenho de 2006, pré-advento
do biodiesel. A média de variação no RS foi de 19,8%. No emprego com carteira, colhe-se a safra de bons
resultados em quatro anos. Somente Veranópolis ficou um pouco abaixo da média de 15,9% de crescimento,
com alta de 12,5%. Os demais tiveram 20,6% em Cachoeira do Sul, 21,8% em Passo Fundo, 35,7% em
Erechim, e 52,1% em Rosário do Sul, segundo o Cadastro de Emprego (Caged).
Empresa fenômeno
Depois de ganhar fama nacional como a terra da longevidade, Veranópolis emplaca o troféu de líder brasileira
na produção de biodiesel. Antes do último leilão do produto, que ocorreu nos dias 24, 25 e 26 de agosto, dirigido
pela ANP, a planta da Oleoplan, um grupo gaúcho e que evita ao máximo dar entrevista, a companhia
respondeu por 8,7% da produção em 2011 (até julho). O secretário de Planejamento, Luciano Zanella, diz que a
empresa é “um fenômeno”. A evolução do faturamento diz tudo: de uma receita de R$ 90 milhões em 2005, a
operação poderá bater no R$ 1 bilhão neste ano. O caixa da prefeitura colhe os frutos de um valor adicionado
de ICMS, que cresceu 40% com a usina, que hoje responde por 10% a 15% do tributo que volta à cidade. “A
empresa tem planos de ampliar a produção e de novos subprodutos.”
Passo Fundo ganhou diversidade com biodiesel
Já em Passo Fundo, a economia do biodiesel acrescentou diversidade, impulsionou o polo metalmecânico e
provocou a explosão de empreendimentos. A prefeitura estima que 72 edifícios estão sendo erguidos. A BSBios
é a 2ª em arrecadação. Para atrair a planta, o secretário de Desenvolvimento, Marcos Alexandre Cittolin, explica
que houve aquisição de área e custeio de infraestrutura, tudo dentro do Programa Municipal de Biodiesel, criado
em 2005, na carona do modelo brasileiro. “Ela não caiu aqui por acaso. A empresa deu novo ânimo à economia.
Paramos de industrializar produto com baixo valor”, demarca Cittolin, que perfila investimentos conquistados
pós-BSBios, como o da americana fabricante de guindastes Manitowoc, que já ergue a unidade, a primeira no
País.
Ouro dourado no vidro
Erechim distribui a riqueza, Rosário diversifica a economia e Cachoeira aumenta arrecadação
Um vidrinho com menos de meio litro de um líquido viscoso e de amarelo intenso é a poção mágica que embala
a política desenvolvimentista do prefeito de Erechim, Paulo Polis. Visitantes não passam incólumes ao
conteúdo, instalado no gabinete do prefeito como um troféu para a posteridade. “É o nosso ouro dourado. Foi o
primeiro biodiesel produzido pela Olfar. Ele mudou nossa economia”, resume Polis, lembrando que a nova
mercadoria responde hoje por 55% do ICMS gerado pelo setor industrial local, cujo PIB avançou 57,4% entre
2006 e 2008, mais que o dobro do desempenho médio estadual no período.
Divisão de ICMS
Em vez de acumular receita, o prefeito decidiu em 2008 que faria uma verdadeira distribuição de renda entre os
colegas que administram 30 cidades, que compõem a Associação dos Municípios do Alto Uruguai. Até porque o
milagre da multiplicação do crescimento da atividade já estava gerando ciumeira na região. Erechim era vista
como a tia rica, que ficava com o lucro (receita fiscal) do ouro dourado e ainda atraía gastos das famílias de
outras localidades, por concentrar comércio e serviços mais diversificados. “Decidi que íamos repartir a parte do
ICMS que cabe aos municípios”, revela Polis, lembrando da reação do secretário da Fazenda. “Ele quase
desmaiou”, conta. O plano virou convênio com o Estado em 2009 para permitir os repasses. Neste ano o
dinheiro extra começou a ser creditado nas contas bancárias dos beneficiários, de acordo com o peso na
população regional de 280 mil pessoas. Em 2011, a renda total é de quase R$ 2 milhões, 45% deixarão de ser
devolvidos a Erechim. “Deixamos de ser um predador”, aposta o administrador, que espera alcançar uma cifra
de R$ 6 milhões em poucos anos. A irreverência do administrador gaúcho chamou a atenção do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), que motiva outras regiões do País a aderir à ideia.
122 empreendimentos estão esperando vaga
A exemplo das demais sedes de usinas, o município do Alto Uruguai também registra surto de expansão,
mesmo numa matriz que já tinha empresas como Comil e Intecnial. Há hoje, segundo Polis, 122
empreendimentos esperando vaga no novo distrito industrial, o segundo da cidade. Mais dois estão em projeto.
As áreas poderão operar como plataforma logística, graças à alteração da legislação local e para se ajustar à
exigência dos novos tempos. Três hotéis estão sendo erguidos, que agregarão mais 250 leitos à oferta atual de
quase 500 vagas. Em Rosário do Sul, acabou a era do arroz com pecuária. O secretário da Fazenda, Bandeira
Brasil Brilhante Braga, desfila a diversificação da economia como trunfo e finca a estaca da nova fronteira. “Em
cinco anos, tudo mudou. Se não fosse o biodiesel, seria mais devagar e ainda estaríamos só com o arroz”,
demarca o gestor, que comemora o salto de 30% no valor adicionado do ICMS em 2009 somente com as
vendas do biocombustível, além de 12% no retorno do tributo. A Ecodiesel é o maior gerador de receita. Com a
planta da empresa paulista, às margens da BR-158, em uma área doada pela prefeitura e onde antes havia
pasto, vieram serviços, restaurantes, oficinas para manutenção de caminhões. A usina produz 400 mil litros
diários do ouro dourado.
Biodiesel é um divisor de água em Cachoeira do Sul
Foi alívio geral na prefeitura de Cachoeira do Sul quando a Granol anunciou que produziria biodiesel nas
instalações da antiga Centralsul, na região do porto local, desativada havia 25 anos. O secretário municipal de
Desenvolvimento, Ronaldo Tonet, comemora alta de 20% na arrecadação do ICMS, que elevou o orçamento do
município a R$ 127 milhões em 2011. Outro efeito da nova economia foi o aumento da área com soja, que
passou de 30 mil hectares para 50 mil. Parte da área orizícola, cultura que sofre com baixos preços e queda no
consumo, deslocou-se para abastecer a demanda da Granol. “O biodiesel é um divisor de água. Chegamos a
ter queda na população pela estagnação econômica. Agora gera mais emprego que a média estadual”,
confronta Tonet. Para ficar ainda melhor, o município espera liberação de uma área no porto que pode abrigar
16 empresas, que somarão aportes de R$ 185 milhões, sem contar os planos de ampliação da Granol./JC-RS
Online 29/08

SP terá restrição de transporte de produtos químicos


A Prefeitura de São Paulo proibiu a circulação de veículos que transportam produtos perigosos das 5h às 10h e
das 16h às 21h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, no minianel viário e no centro expandido. A norma
entra em vigor na próxima sexta-feira, 30 dias após a publicação da Portaria nº 069/2011-DSV. GAB, no Diário
Oficial. São considerados produtos perigosos para efeito da proibição os que representam risco à saúde das
pessoas e ao meio ambiente, como gases inflamáveis e componentes químicos. A medida impede a circulação
desse tipo de material na mesma área onde vigora o rodízio municipal de veículos.
14 acidentes por ano
As Marginais do Tietê e de Pinheiros, assim como as avenidas dos Bandeirantes, Presidente Tancredo Neves,
Juntas Provisórias, Professor Luiz Inácio Anhaia Melo e Salim Farah Maluf, são algumas das vias incluídas que
delimitam a área de restrição. Segundo a prefeitura, a cidade registra uma média de 14 acidentes por ano
envolvendo veículos que transportam produtos perigosos. Ficam excluídos dessa proibição os veículos que
transportam produtos perigosos de consumo local, como os combustíveis automotivos, o gás engarrafado e os
gases do ar, como ar comprimido e oxigênio, por exemplo./Agestado

AkzoNobel pinta circuito de Fórmula 1 na Índia


A AkzoNobel será a fornecedora de tintas para a pintura e retoque do Circuito Internacional Buddh, pista que irá
sediar o primeiro Grand Prix de Fórmula 1 da história da Índia, programado para o próximo dia 30 de outubro.
As tintas da marca International Paint, produzidas pela divisão de Tintas Marítimas e Industriais da
multinacional, foi a escolhida para a pintura das estruturas de aço do circuito de 5,5 km de extensão./IG –
Guilherme Barros

Venda de plásticos de engenharia cresce no País


O consumo de plásticos de engenharia no Brasil cresceu em 2010. Segundo levantamento promovido pela
Adirplast – Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas – e realizado Maxiquim Consultoria, o
faturamento dos distribuidores ligados à entidade com o segmento de especialidades cresceu 1,5% no ano
passado. Foi de 7,4% para 8,9% da participação no montante faturado pelas empresas. Em relação ao volume
de vendas, a pesquisa apontou que os plásticos de engenharia, também conhecidos por especialidades,
tiveram, em 2010, 6,3% de participação na cadeia de distribuição de resinas. E, de acordo com os especialistas,
a boa fase do segmento, no mercado nacional deve se repetir neste ano.
Especialidades responderam por mais de 10% do faturamento dos distribuidores
O levantamento que considera o 1º trimestre deste ano, feito entre as empresas associadas à entidade, mostra
que as especialidades foram responsáveis por mais de 10% do faturamento dos distribuidores, contra apenas
8,3% no mesmo período do ano passado. E a expectativa da Adirplast é que esse mercado ainda cresça 28%
neste ano, chegando a 35 mil toneladas comercializadas. Entre os plásticos de engenharia, os que mais se
destacam hoje no mercado brasileiro são ABS e San, Eva, Poliacetal e Poliamida, entre outros. Laércio
Gonçalves, presidente da Adirplast, acredita que o avanço nas vendas dos plásticos de especialidades, no
mercado nacional, reflete a boa fase pela qual passa o país e principalmente os segmentos industriais que mais
fazem uso dessas matérias-primas: “a maior qualificação da indústria nacional e aumento de consumo da
população são alguns dos motivos pelos quais vemos o mercado de plásticos de engenharia crescendo a cada
ano. Segmentos ligados aos mercados automobilístico, médico-hospitalar, alimentício ou de higiene pessoal,
além dos mercados de produtos de eletro-eletrônicos e de construção, são alguns dos consumidores desse tipo
de material”./Blog do Plástico
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ERB investe R$ 200 milhões em unidade de geração de energia por biomassa na


Bahia
A Energia Renováveis do Brasil (ERB) vai investir R$ 200 milhões na instalação de uma unidade de geração de
energia a partir de biomassa, no Estado da Bahia. A nova planta de cogeração terá o eucalipto como matéria-
prima e fornecerá energia ao parque industrial da Dow Brasil, no município de Candeias, na região
metropolitana de Salvador. A ERB pretende substituir os 200 mil metros cúbicos de gás natural usados na
planta da Dow por dia, reduzindo a emissão de gás carbônico. A unidade de cogeração terá capacidade para
produção de 1,08 milhão de toneladas de vapor industrial por ano e 108 mil megawats/hora de energia
elétrica./IG - Guilherme Barros

Caminhões da Ultragaz farão coleta de pilhas, baterias e celulares


A Ultragaz, líder na distribuição de GLP no Brasil, coloca em ação o Programa Ultragaz Pega Pilhas, Baterias e
Celulares, essa atitude pega, que faz parte das ações de sustentabilidade da companhia. O programa consiste
na arrecadação, encaminhamento, reprocessamento e reciclagem de pilhas, baterias e celulares, que serão
feitos por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. Daniela Gentil, Gerente de
Sustentabilidade da Ultragaz, explica que a ação da companhia é para complementar o que tem sido realizado
no Brasil, que já recicla volumes expressivos de papel, plástico, vidro, alumínio, ferro e outros materiais. “Nós,
da Ultragaz, fazemos isso porque compreendemos a importância de preservar o meio ambiente e os recursos
naturais para as gerações futuras, então, contribuir com essa causa por meio de nossa força e alcance de
distribuição é uma iniciativa de sustentabilidade da maior importância”, destaca.
Empresa colocará displays coletores em todas as suas bases de produção
A executiva ressalta que o descarte inadequado de pilhas, baterias e celulares é extremamente perigoso, pois
os metais pesados existentes em seu interior não se degradam e são nocivos à saúde e ao meio ambiente:
“uma pilha comum contém, geralmente, metais pesados. Por isso, pilhas e baterias representam hoje um sério
problema ambiental quando descartadas inadequadamente. A ação da Ultragaz é, portanto, destinada a ajudar
na diminuição desses impactos”. Para o programa, a Ultragaz colocará displays coletores em todas as suas
bases de produção e bases satélites e em mais algumas localidades. O descarte das pilhas será oferecido
também para o consumidor. O projeto terá início com um programa-piloto em São Paulo (Loja da Rua Coronel
Diogo, no Jd. da Glória), São Caetano, Salvador e Feira de Santana (BA), onde haverá displays em 56
caminhões da Ultragaz para coletar as pilhas, baterias e celulares dos clientes domiciliares. Em seguida, a
intenção é expandi-lo aos clientes de mais 37 cidades em 12 Estados./TN Petroleo

Vale confirma negociação com Petrobras sobre ativos nitrogenados no PR


A Vale Fertilizantes confirmou que está negociando com a Petrobras “uma potencial operação” envolvendo seus
ativos nitrogenados no complexo de Araucária (PR). Segundo a empresa, até o momento, não há nenhum
acordo firmado. A Vale e a Petrobras negociam a renovação da concessão da jazida de potássio tipo carnalita,
em Sergipe. A Vale ofereceu uma compensação financeira à Petrobras para prorrogação do arrendamento
dessa mina. A estatal deve propor à mineradora, uma troca de ativos. Ou seja, a renovação da concessão em
troca da unidade de nitrogenados da Vale, em Araucária. A fábrica de nitrogenados da Vale pertenceu à
Fosfértil, adquirida pela mineradora em 2010 e hoje incorporada aos ativos da Vale Fertilizantes. Se a proposta
da Petrobras se concretizar, terá que ser feita uma transferência de ativos da Vale Fertilizantes, para a
petroleira estatal.
Estatal tem grande interesse no nitrogênio
O processo de transferência poderá atrasar a oferta pública de ações (OPA) que a Vale está preparando para
fechar o capital da empresa de fertilizantes, avaliam analistas. Um acordo entre elas está em linha com os
interesses estratégicos das duas gigantes no setor de fertilizantes. A estatal tem grande interesse no nitrogênio
por causa da produção de gás natural que poderá aumentar com o pré-sal. A reação química entre nitrogênio e
gás natural leva a produção de amônia, um composto importante para fertilizantes. Já a Vale tem priorizado
investir em projetos de potássio e fosfato no negócio de fertilizantes. A renovação do contrato de arrendamento
da jazida em Sergipe vai abrir caminho para a implantação de um projeto para produzir adubos no Estado
nordestino, avaliado em US$ 4 bilhões/Valor B4 /OG 30
Acusado de sonegar R$ 1 bi diz que feriu interesses
Alvo maior da Operação Alquimia - investigação da Polícia Federal sobre suposto esquema de sonegação de
R$ 1 bilhão -, Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, de 52 anos, afirma que desconhece a origem das acusações
que pesam contra si, mas sugere que pode ter esbarrado em interesses comerciais concorrentes ao adotar
estratégia ousada para escapar da crise que ronda o setor em que atua, distribuição de produtos químicos e
termoplásticos. Há um ano ele adquiriu a Varient Distribuidora de Resinas da Braskem S/A e ingressou com
força no Sudeste, que detém 67% dos negócios desse segmento. A Sasil Industrial e Comercial de Produtos
Químicos Ltda, que reúne 26 empresas sob sua direção, é o terceiro grupo do País, o 30.º no ranking mundial.
A Varient estendeu seus tentáculos para São Paulo, Rio e o Espírito Santo. Esse avanço, ele supõe, pode ter
incomodado rivais: "Entramos em São Paulo porque a gente estava andando de lado. O mercado atravessa um
momento bastante ruim. A gente vem sofrendo há 5 anos, principalmente com a invasão dos importados."
Empresa cresce e incomoda
Em sua sala de trabalho, na sede da Sasil, em Campinas de Pirajá, nos arredores de Salvador, ele recebeu o
Estado para falar sobre Alquimia. Revela inconformismo, indignação. O tempo todo desafia que provem a super
sonegação que lhe é atribuída. Usa de cautela e prudência quando indagado sobre oponentes que pode ter
contrariado em sua escalada: "será apenas uma coincidência? Essa investigação (Alquimia) estava parada
desde 2002. Mas não consigo imaginar (ação de concorrentes por trás do cerco a que é submetido), não quero
ver fantasmas. Não dá para ficar imaginando assombrações, imaginar o uso de instituições que existem para
nos proteger. Agora, isso tudo é muito estranho, porque nossa empresa está crescendo, o grupo se
desenvolvendo, contribuindo com o País, empregando mais. Pedi ao meu advogado que procure identificar de
onde é que tiraram essa história de sonegação de R$ 1 bilhão."
Sasil recolheu R$ 15,23 milhões em tributos em 2010
A Sasil faturou R$1,67 bilhão, de 2005 a 2010, informa o empresário. Ele ficou preso em regime temporário por
cinco dias no Centro de Observações Penais, em Salvador, de segunda a sexta-feira, da semana que passou.
‘Vou quebrar’. A Justiça confiscou cautelarmente seus bens e ativos. Diz que prevê o pior, para a saúde da
Sasil e de seus 600 funcionários: "Com minhas contas bloqueadas vou quebrar, vou me tornar inadimplente,
não vou poder pagar meus fornecedores, meus empregados, os impostos." Sobre a mesa, mais números. Em
2010, ele registra, a Sasil recolheu R$ 15,23 milhões em tributos. "O que eu faço é empregar gente e pagar
impostos. Está nas auditorias." Filho de motorista de caminhão pernambucano e professora baiana, Cavalcanti
diz que "saiu do fundo de quintal para crescer com orgulho"./OESP B5 /OG Online / A Tarde on-line

Grupo Ultrapar abre 20 vagas para estágio


O Grupo Ultrapar, que atua nos segmentos de distribuição de combustíveis, indústria química e armazenagem
para granéis líquidos, oferece 20 oportunidades para seu programa de estágio. Para participar, os candidatos
devem concluir a graduação em dezembro de 2012 nos cursos de Administração de Empresas, Ciências
Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Economia, Ciência da Computação, Engenharias,
Psicologia e Sistemas de Informação. É requisito ter inglês avançado, conhecimento do pacote Microsoft Office
e disponibilidade para estagiar entre 18 e 30 horas por semana. A seleção será composta por testes online de
inglês e raciocínio lógico, dinâmica de grupo, painéis de negócios e entrevista individual. Todas as etapas
presenciais serão realizadas na cidade de São Paulo. O programa tem duração de um ano. Entre os benefícios
oferecidos estão plano de saúde, seguro de vida e vale-refeição. Os interessados têm até 8 de setembro para
se candidatar./IG - SP

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