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PETROQUÍMICA & GÁS


Nº 3542 - Rio de Janeiro 19/08/2011 MONITORAMENTO WEB

País ganhará fábrica de ácido acrílico


A Basf deve anunciar hoje que vai investir em uma fábrica de ácido acrílico no Brasil. Fontes dos setores
petroquímico e químico dizem que essa unidade será erguida no polo de Camaçari, na Bahia. A petroquímica
Braskem será a fornecedora de matéria-prima (à base de propeno) para a multinacional alemã. Esse projeto,
com investimento na casa de R$ 1 bilhão, começou a ser discutido no início dos anos 2000, ainda quando a
Petrobras tinha interesse em investir em uma fábrica de ácido acrílico em Betim, Minas Gerais. À época, as
empresas Elekeiroz, do grupo Itaúsa, e a própria Basf chegaram a conversar para investir juntas nesse projeto.
A parceria entre as três empresas não foi levada adiante pela estatal, mas as duas companhias voltaram a fazer
planejamento, para tocar a nova fábrica sozinhas.
Elekeiroz aguardava uma decisão até julho
A Braskem, principal fornecedora dessa matéria-prima, estava analisando participar do projeto como
fornecedora já há alguns meses. Mas a companhia petroquímica não teria condições de fornecer a matéria-
prima à base de propeno em quantidade suficiente para que as duas empresas tocassem o projeto
separadamente. O ácido acrílico é uma importante matéria-prima usada para a produção de tintas, fraldas
descartáveis e absorventes íntimos, sobretudo. Esse produto é 100% importado. Segundo dados da Elekeiroz,
o consumo aparente de ácido acrílico no Brasil ficou no patamar de 120 mil toneladas em 2010 e deve superar
as 200 mil toneladas em 2018. Daí a importância de produção no território brasileiro. No fim do ano passado, o
governo da Bahia informou que empresas interessadas no projeto assinaram um protocolo de intenções para
tocar o projeto no Estado. A Elekeiroz aguardava uma decisão até julho e a Basf, até setembro.
Salto quântico
A Basf já estava negociando o fornecimento do propeno com a Braskem, segundo entrevista da companhia em
maio deste ano. "Será um salto quântico. Estrategicamente, (representa) um passo na área petroquímica, um
portfólio que a Basf ainda não tem", informou a empresa àquela época. A companhia aposta no ácido acrílico
para atender aos segmentos de construção civil (tintas) e de produtos de higiene, que estão em franca
expansão no país. A multinacional detém tecnologias de produção dos compostos de acrilatos. As questões da
matéria-prima e da tecnologia por muitos anos foram obstáculos para a implantação desse projeto no Brasil.
Agora, com o país no centro das atenções, os detentores das tecnologias internacionais passam a se interessar
pelo país. A Braskem, que hoje exporta seu excedente de propeno, encontrará no mercado interno, um cliente
importante para o consumo dessa matéria-prima./Valor B5

Henkel espera ter 50% da receita em países emergentes até 2015


A fabricante de produtos químicos Henkel espera que a economia europeia cresça em níveis substancialmente
fracos nos próximos cinco a 10 anos, e que o rápido crescimento dos mercados emergentes compense o
impacto da desaceleração dos negócios. A Henkel estima que 50% de sua receita seja proveniente de
mercados emergentes como China e Brasil até 2015, ante 40% atualmente. "A Europa como um todo, nos
próximos cinco a dez anos, terá taxas de crescimento substancialmente mais lentas que no passado e as altas
taxas de crescimento não voltarão", disse o presidente-executivo da companhia, Kasper Rorsted.
No segundo trimestre reportou vendas totais de 3,95 bilhões de euros
A Henkel espera elevar o número de empregos nas economias emergentes para 60% do seu quadro de
funcionários até 2015, contra 53% hoje, disse Rorsted. A companhia alemã possui cerca de 50 mil empregados
em todo o mundo, de acordo com informações disponíveis no site da empresa. No segundo trimestre, a Henkel
reportou vendas de 1,42 bilhão de euros na Europa Ocidental, pouco mais de um terço das vendas totais no
período, de 3,95 bilhões de euros. No início deste mês, a Henkel informou que pode superar a previsão de
crescimento de vendas de 5% este ano, com margem de lucro antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em
inglês) de 13%. A companhia, que está enfrentando um aumento dos custos de matérias-primas, conseguiu
elevar os preços de venda em todas as divisões no último trimestre e afirmou que outros aumentos ainda
devem ocorrer. "Este é o único grande problema... É muito claro que, com o rápido aumento das matérias-
primas, vamos continuar a elevar os preços", disse o executivo./Reuters
AkzoNobel e Renault fecham acordo para repintura automotiva
Por meio da marca Sikkens, a multinacional holandesa fornecerá tintas e serviços para carros da montadora
francesa no Brasil. Líder global no mercado de tintas e revestimentos, a AkzoNobel, por meio da divisão de
Tintas e Revestimentos Automotivos e Aeroespaciais, acaba de firmar uma parceria com a Renault do Brasil,
que envolve o fornecimento de produtos e serviços de repintura automotiva para veículos da montadora no
País. O acordo entre as duas companhias determina que os produtos da marca Sikkens, pertencente à
AkzoNobel, passem a ser considerados como itens oficiais da Renault. Anteriormente, para este tipo de
trabalho, a montadora francesa usava apenas uma marca de tintas própria, que seguirá em uso ao lado de
Sikkens.
Acordo vale por 2 anos
Para o Diretor-Geral da Tintas e Revestimentos Automotivos e Aeroespaciais para America Latina, Almir Gozzi,
a parceria com a Renault reforça “o reconhecimento da excelência de nossos produtos e serviços por uma das
maiores montadoras do mundo. É uma grande satisfação ter um parceiro dessa relevância e poder suprir as
demandas de sua rede de concessionárias. Com essa parceria, a AkzoNobel fortalece sua posição de liderança
no mercado de repintura automotiva no segmento premium”. As negociações para a definição do acordo, que
será válido inicialmente por dois anos, foram feitas em cerca de seis meses.
80 mil fórmulas de cores
Atualmente, a Renault possui mais de 180 pontos de venda, em grande parte compostos de Show-Room,
oficina mecânica e funilaria. A meta da AkzoNobel é chegar à metade da rede de oficinas da montadora, no
primeiro ano. Para estruturar essa operação, os principais investimentos da companhia holandesa serão
destinados ao suporte técnico, serviços e treinamentos disponibilizados para os profissionais das
concessionárias, com o intuito de garantir uma repintura com qualidade semelhante à original de fábrica. Os
clientes que recorrerem aos produtos da Sikkens também terão à disposição um sistema tintométrico, composto
por uma máquina com bases poliéster, balança de alta precisão e um computador com software de cores e um
banco de dados com mais de 80 mil fórmulas de cores, capaz de reproduzir qualquer cor utilizada pela Renault./
Informe Maxpress/Agencia IN

Setor de compósitos faturou R$ 703 milhões no trimestre


A indústria brasileira de materiais compósitos (conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e
química) faturou R$ 703 milhões no 2º trimestre, queda de 1,7% em comparação aos primeiros três meses do
ano. O consumo recuou 1,4 mil toneladas, fechando em 45,5 mil toneladas, baixa de 2,8%, segundo
levantamento feito pela consultoria Maxiquim para Associação Brasileira de Materiais Compósitos (Abmaco). O
desempenho do segundo trimestre levou à revisão das projeções para 2011. Agora, é estimado um aumento de
7,9% da receita do setor de compósitos, totalizando R$ 2,788 bilhões, ante previsão de alta de 8,2% feita em
março. Em termos de volume, o Brasil processará 211 mil toneladas, 3,2% a mais do que o registrado em
2010./DCI Online

Fabricantes de filmes traçam estratégia para sobreviver na era digital


A Kodak e a Fujifilm, tradicionais fabricantes de filmes fotográficos, lutam para sobreviver no mundo digital.
Ambas tiveram de mudar suas estratégias para se manter firmes na era da câmera digital e dos celulares, que
já estão totalmente conectados com a Internet. Com uma planta em Manaus, a Kodak do Brasil quer oferecer ao
consumidor produtos que vão da captura da imagem à impressão gráfica. As câmeras devem atingir
principalmente os consumidores das classes B e C, com preços acessíveis. "Quatro de cada 10 lares brasileiros
já tem uma câmera digital. Por isso apostamos nos mercados emergentes onde o hábito de tirar fotos é maior",
afirma o diretor-geral da Kodak do Brasil, Emerson Stein. Os negócios digitais da companhia cresceram 22%,
cerca de US$ 33 milhões a mais no segundo trimestre de 2011, liderados por um aumento de 48% com as
impressões digitais para consumidores. É estimado um crescimento de dois dígitos no faturamento da
companhia, que atingiu a marca global de US$ 7,18 bilhões em 2010.
23 filmes por ano
Segundo o diretor da Kodak, antigamente eram consumidos cerca de dois rolos de filme por ano e, hoje são
capturadas em torno de 560 fotos digitais por ano, o que representaria cerca de 23 filmes por ano. Nos EUA e
na Europa 20% dos consumidores imprimem fotos, enquanto no Brasil esse número está em 12,5%, abrindo
espaço para o crescimento da marca, que tem na impressão 70% da receita. No País 65% da impressão das
imagens digitais é realizada no varejo, por isso a Kodak está lançando um equipamento que vai estimular o
mercado gráfico, segundo Stein. O executivo diz que a máquina capaz de imprimir fotos, calendários, convites,
postais, entre outros, terá um custo entre US$ 300 mil a US$ 1 milhão. Além disso, será instalada uma nova
planta em Manaus para a produção de chapas de pré-impressão. "Produzimos ainda papéis para impressão
que são exportados para a América Latina, com destaque para a Argentina", acrescenta Stein.
Brasil é o 6º maior mercado Fujifilm
Já a Fujifilm, corre por fora e já detém cerca de 10% de participação no mercado brasileiro de câmeras.
Segundo o gerente nacional de Marketing e Vendas, Sérgio Takayama, deve ser iniciada a produção de seis
novas linhas de câmeras digitais em Manaus até o fim do ano. A prioridade é o segmento premium. Segundo o
executivo, o Brasil é o 6º maior mercado no mundo para a corporação e deve crescer 15% em volume. A
expectativa da companhia é atingir 17,5% de participação no mercado em dois anos. /DCI Online

Santander vê a Ultrapar como pilar de estabilidade em tempos de incertezas


A Ultrapar (UGPA3), que atua no setor de distribuição de combustíveis por meio da Ipiranga e da Ultragaz, deve
se beneficiar pelos bons fundamentos e da forte resiliência, principalmente em tempos de volatilidade e
incertezas nos mercados financeiros mundiais, avalia a equipe de pesquisa do Santander. Em relatório, os
analistas Christian Audi e Vicente Falanga atualizaram a projeção de preço-alvo para as ações ordinárias da
companhia de R$ 34,40, até o final de 2011 para R$ 34, até dezembro de 2012. A cifra representa um potencial
de valorização de 25,46% frente à cotação de R$ 27,10 vista no fechamento do pregão do dia 16.
Posição financeira sólida
Para as ADRs da companhia, negociados pelo código UGP na Bolsa de Nova York, a estimativa de preço-alvo
é de US$ 22 no fim do próximo ano, ante US$ 18,50 previstos anteriormente para dezembro de 2011. A
recomendação para os papéis da Ultrapar foi reiterada em comprar pelos analistas do Santander. Eles
justificam que a companhia apresenta uma posição financeira sólida, e que deve se beneficiar frente aos seus
pares do setor, diante do agravamento da crise financeira no cenário internacional. “Esperamos que o sólido
fundamento financeiro da empresa e a disciplina de capital continuem a destacar a Ultrapar em relação aos
seus pares, particularmente em tempos de volatilidade na economia”, disseram Audi e Falanga.
Superando a crise
O Santander citou alguns exemplos sobre como a Ultrapar pode contornar os efeitos da crise financeira
mundial. O banco acredita, por exemplo, que os investimentos da Ipiranga nas regiões Centro-Oeste, Nordeste
e Norte do Brasil devem aliviar a pressão de desaquecimento da economia brasileira. Além disso, dois terços do
volume de vendas da Ultragaz vêm do segmento de gás que, por sua vez, aumenta conforme o crescimento da
população, independente de uma desaceleração econômica. Em relação à Ultracargo - que armazena granéis
líquidos, especialmente químicos, combustíveis e óleos vegetais -, “enquanto em um cenário de economia
aquecida o uso dos produtos cresce, em um ambiente de desaceleração os estoques destes produtos
aumentam”, explicam. Para a companhia, “ambos os casos são favoráveis”, concluem os analistas.
Novo Mercado./Exame Portal

Câmara aprova texto base de MP que põe setor de etanol sob ANP
A Câmara dos Deputados aprovou o texto base da medida provisória 532, que transfere a regulação do setor de
etanol à ANP. Em votação simbólica, deputados aprovaram o texto base da MP, a primeira a ser analisada pela
Casa após a paralisação das votações, provocada na semana passada por deputados da base descontentes
com o contingenciamento de recursos para emendas parlamentares. Além de transferir a regulação do setor de
etanol à ANP, a medida reduz o percentual mínimo de adição de etanol anidro na gasolina. A quantidade
mínima passa de 20 para 18% de etanol no combustível. Atualmente, o etanol é tratado como subproduto
agrícola. Para o governo, a medida pode melhorar a regulação e a fiscalização do setor, o que interfere no
abastecimento de biocombustíveis e no preço final da gasolina./Agencia Brasil

BR Distribuidora quer ampliar margem no segmento de asfalto


Com um market share de 35% no mercado nacional de asfalto - considerando a empresa IASA adquirida junto
com a Ipiranga - a BR Distribuidora vai buscar ampliar sua margem oferecendo produtos diferenciados e de
maior qualidade. A companhia investiu R$ 4 milhões na instalação do primeiro Laboratório Central de
Pavimentação, que prevê análises de durabilidade e desempenho do asfalto utilizado no País.
Teste de misturas
A idéia é que os clientes da companhia - especialmente as concessionárias de rodovias - façam no local, testes
para prever as misturas ideais para o tipo de asfalto que precisam. "O asfalto que vendemos tem padrão
internacional, e está no mesmo nível do que é oferecido no mercado europeu e norte-americano. Mas muitas
vezes há uma perda de qualidade com o tipo de brita utilizado ou a quantidade de areia usada para fazer a
pavimentação. Se não for calculada com base no número de carros e caminhões que forem circular por este
pavimento, acaba havendo um maior número de rachaduras antecipadamente", comentou o presidente da BR
Distribuidora, José Lima de Andrade Neto.
Perspectiva de crescimento é grande
A empresa já assinou contratos com a CCR - maior concessionária em extensão de rodovias no País, como a
Dutra e o sistema Anhanguera-Bandeirantes - e com a Rota das Bandeiras - que detém a concessão da
Rodovia Dom Pedro (SP). Hoje, segundo ele, as concessionárias representam no país, cerca de 30% do total
encomendado ao mercado de asfaltos, que movimenta cerca de R$ 3 bilhões anualmente. "A diferença é que
estas concessionárias primam por um melhor produto, pois querem o mínimo de manutenção durante o tempo
da concessão", argumentou. Para o gerente executivo da BR, Carlos Eduardo Duff da Motta Pereira, há enorme
perspectiva de crescimento deste mercado no país, impulsionado principalmente pelo PAC, que prevê maior
pavimentação e investimentos em infraestrutura e logística. Os cálculos da empresa, disse, indicam que
atualmente o País possui pavimentadas apenas 10% de suas vias. "Há um potencial enorme para crescer",
disse. O laboratório da BR ocupa uma área de 320 m2 e levou oito meses para ser construído ao lado do
Centro de Pesquisas da Petrobras, com o qual vai trabalhar de maneira integrada. /Agestado

Estatal vai redefinir datas com a PDVSA


A ameaça da Petrobras de afastar neste mês a PDVSA da construção da Refinaria Abreu e Lima, em PE, não
se confirmará. No sábado, dirigentes das duas companhias assinarão uma carta-compromisso com um
cronograma de responsabilidades para a concretização da parceria. No documento constarão novas datas,
definidas ontem pelo diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, como "irrevogáveis". Pelo
entendimento inicial, a PDVSA teria até o último dia 15 para apresentar suas garantias ao BNDES, responsável
por parte do financiamento da obra.
Para Costa, é uma prorrogação
Desde o ano passado, a Petrobras vinha cobrando da companhia da Venezuela o início do pagamento de sua
parte no negócio, orçada em 40%. A alegação oficial da empresa brasileira para o ultimato era de que a
PDVSA, sem as garantias, não teria como obter o financiamento do banco de fomento brasileiro. Portanto, não
poderia confirmar a sociedade. O diretor de Abastecimento qualificou o novo entendimento como "uma
prorrogação". O documento a ser firmado depois de amanhã fixará o último dia de setembro, para que a PDVSA
apresente as garantias ao BNDES. Caso elas sejam aceitas, a empresa venezuelana terá até 30 de novembro
para depositar o dinheiro. Na hipótese de o BNDES rejeitar as garantias, a negociação estará encerrada em 30
de setembro, afirmou Costa. Segundo ele, neste caso, a Petrobrás assumirá sozinha a construção da refinaria
pernambucana, que está 40% pronta. Para começar a obra, a empresa brasileira pegou R$ 9 bilhões no
BNDES.
Abreu e Lima é prioritária
O diretor disse que a PDVSA terá que assumir 40% da dívida com o banco (R$ 3,6 bilhões) e mais 40% da
quantia gasta até agora pela Petrobras, acrescida do mesmo porcentual do que ainda gastará da segunda
quinzena de agosto até o fim de novembro. Costa recusou-se a revelar quais são os valores. Se houver o
afastamento da sócia venezuelana, o dinheiro extra para a Petrobras concluir a refinaria sairá do plano de
negócios a ser divulgado no ano que vem referente ao período 2012-2016, anunciou o diretor. A Abreu e Lima é
prioritária no plano da Petrobrás de aumentar o refino até 2020. Pelo cálculo da empresa, caso não haja
investimento em novas refinarias, naquele ano será preciso importar 40% da gasolina consumida no Brasil.
Hoje, a importação é de 5%. "Seria uma tragédia ficarmos altamente dependentes do exterior", afirmou ele.
Além da Abreu e Lima, a Petrobrás tem três projetos de refinarias: Comperj (RJ), de 25% a 30% pronta;
Premium 1 (MA), em terraplanagem; e Premium 2 (CE), em licenciamento. Costa falou que toda a produção das
novas refinarias se destinará ao mercado interno, diante do aumento do consumo. A estatal exportará refinados
apenas pontualmente, provenientes de unidades já em funcionamento. /OESP B4 18/08 /Agestado

Petrobras quer refino a todo vapor


A Petrobras prevê concluir até o próximo mês, as obras das unidades HDS de gasolina da Revap e Recap, que
fazem parte de seu plano de modernização do atual parque de refino. Até o final do ano, a companhia espera
fechar também as obras das carteiras de gasolina, diesel e nafta da Repar, Reduc, Rlam e Replan. Ao todo,
serão concluídas até dezembro cinco unidades HDS de gasolina, nas refinarias Reduc, prevista para este mês,
Recap e Revap (setembro), Replan (outubro) e Rlam (dezembro). Também serão inauguradas nos próximos
meses três unidades HDT de diesel: Repar (outubro), Recap (novembro) e Rlam (dezembro), além de uma
unidade HDT de nafta na Repar (novembro). Os projetos de modernização, conversão e hidrodessulfurização
do parque de refino devem absorver 24% dos investimentos da Petrobras na área de Abastecimento, que
totaliza US$ 70,6 bilhões./Brasil Energia - Portal
PF investiga envolvimento de servidores federais na Operação Alquimia
O empresário Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, proprietário da distribuidora Sasil, pode ter recebido ajuda
de fiscais da Receita para consolidar fraudes. O próximo passo da Operação Alquimia é investigar a
participação de servidores do Fisco no esquema de sonegação de impostos, informou uma fonte da Receita
Federal. Há indícios de que funcionários do governo estejam envolvidos na fraude que produziu um rombo de
cerca de R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Segundo as informações, integrantes da Receita Federal na Bahia
são investigados por colaborar com fraudes tributárias promovidas pelo empresário baiano Paulo Sérgio Costa
Pinto Cavalcanti, proprietário da Sasil Comercial e Industrial de Petroquímicos Ltda. Cavalcanti é acusado de
montar nove empresas registradas em nomes de "laranjas" para não ter de pagar impostos. No esquema de
sonegação fiscal, as empresas fantasmas compravam lotes de resinas termoplásticas da Braskem e
repassavam todo o produto à Sasil. Quando a Receita Federal aparecia para cobrar os impostos, as empresas
desapareciam. E a Sasil permanecia livre dos tributos./Veja Online

Empresário responsável pela Sasil está foragido


Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, um dos proprietários do grupo Sasil, está foragido. Ele é um dos principais
investigados na Operação Alquimia, deflagrada pela Polícia Federal, e dono de uma ilha localizada na costa de
Salvador, na Bahia. O empresário estaria na Europa. Segundo dados do site da Secretaria do Patrimônio da
União (SPU), ligada ao Ministério do Planejamento, o empresário ocupa uma área marítima de 242 mil metros
quadrados da União no município de São Francisco do Conde, às margens da Baía de Todos os Santos. O
terreno tem débitos em processo de inscrição na dívida ativa da União, de acordo com o site da SPU, que
informou não poder confirmar se a área era uma ilha.
Varient ocupa andar em prédio de escritórios em SP
A Sasil, distribuidora do ramo de produtos químicos e termoplásticos com sede na Bahia, é administrada pela
Stahl Participações. Ela comprou a Varient - que também foi alvo das investigações - da Braskem em junho de
2010. Na ocasião, o capital social da Varient era de R$11.365.725, um salto de 1.420.616% frente aos R$ 800
da época de sua criação, em julho de 2008, por Eduardo Duarte e Simone Burck Silva. Seu endereço é o
mesmo da filial paulista da Sasil, no bairro do Ibirapuera, segundo documentos arquivados na Junta Comercial
de São Paulo. A empresa Varient ocupa andar em prédio de escritórios em SP. O controle da Stahl, por sua
vez, é dividido entre Daniela Stahlberg de Moura Lacerda, Fernanda Stahlberg de Moura Lacerda, Penido
Stahlberg Filho e Rosa Generosa Arcaro Stahlberg. Mas quem assina pela empresa, segundo a Junta
Comercial de São Paulo, é Cavalcanti, um dos fundadores. Quando a Varient foi comprada, ele foi nomeado
seu administrador. A sede da Stahl fica em Limeira (SP). Seu capital social é de R$506 mil. A Varient ocupa o
21º andar de um prédio de escritórios de alto padrão no bairro de Moema, na Zona Sul de São Paulo.
Cavalcanti tem menos de 0,01%
Pelos dados disponíveis na Junta Comercial, a Stahl tem mais de 99,99% da sociedade. Cavalcanti tem menos
de 0,01%, mas consta como responsável por assinar pela empresa. A Varient nasceu como Arecacea
Participações, como holding de instituições não financeiras. Ela mudou de nome para Varient Distribuidora de
Resinas ao ser adquirida em maio de 2009 pela IQ Soluções & Química, um dos braços da Braskem, após a
compra da Ipiranga Química. Na ocasião, foi acrescido ao seu objeto social a atribuição de atacadista de
produtos químicos e petroquímicos. Segundo dados da Junta Comercial, seu capital foi mantido em R$ 800. O
site da Braskem, no entanto, informa que a Varient só começou a operar em setembro de 2009, com
investimento inicial de R$ 20 milhões. O 1º aumento de capital da Varient foi divulgado em 1º de setembro de
2009, de R$ 800 para R$2,8 milhões. Em menos de um mês, nova elevação, para R$12,6 milhões. Já a
Alcácer, uma divisão originada da Varient, foi constituída em maio de 2009, com capital social de R$ 800,
também por Eduardo Duarte e Simone Burck Silva. Mas em abril de 2010, eles passaram as ações para a
Braskem, assumindo como diretores Denis Borges Fortes Rocco Junior e Fernando Andre Butze. Em 12 de
julho de 2010, o capital social da Alcácer foi elevado de R$800 para R$1,3 milhão. Em 18 de agosto de 2010, a
Braskem concluiu a venda da empresa para a Nova Piramidal Thermoplastics.
Tragédia rendeu apelido e não teve punidos
Paulo Sérgio Cavalcanti ainda foi um dos denunciados por homicídio culposo na chamada "tragédia de Santo
Amaro", na qual 16 moradores do município do Recôncavo Baiano morreram envenenados devido à ingestão
de cachaça contaminada por metanol, em 1990. A investigação apurou que a Sasil vendeu 19 bombonas de
álcool etílico para o comerciante Edivaldo Gomes Sales, o "Sofia", que distribuía cachaça no Recôncavo. Mas
os vasilhames estavam contaminados com álcool metílico, o metanol, que leva à morte se ingerido. Na época, o
advogado de "Sofia", Itagildo Mesquita, disse que uma das bombonas continha metanol em vez de álcool etílico
usado na fabricação de cachaça. Ele disse que, "por azar", foi justamente esta a primeira a ser usada por
"Sofia". O resultado: 16 mortos e 30 pessoas que sobreviveram com sequelas como cegueira. Após o caso,
Cavalcanti ficou conhecido como "Paulinho Metanol". Ele tentou eximir a empresa de responsabilidade, ao
afirmar que "toda indústria química tem sucata de embalagens que são vendidas até em feiras, sem qualquer
controle e fiscalização". Ninguém foi punido./OG 24 18/08

Dono da ilha é conhecido como ''Paulinho Metanol''


O presidente da Sasil Industrial e Comercial de Petroquímicos Ltda., empresa apontada como o eixo do
esquema de sonegação fiscal que teria desviado R$ 1 bilhão em impostos, Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti,
ganhou fama entre os baianos em 1990, quando obteve da imprensa local o apelido de "Paulinho Metanol", em
um episódio que resultou na morte de 16 pessoas. Na época, Cavalcanti era diretor comercial da Sasil e a
empresa vendeu a um comerciante de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, 19 bombonas (grandes
embalagens plásticas usadas para armazenamento e transporte de produtos químicos) de álcool etílico. O
comerciante, que produzia cachaça artesanal, usava os recipientes para preparar e armazenar a bebida. Uma
das embalagens, porém, estava contaminada com álcool metílico, também conhecido como metanol, material
que, apesar de ter o mesmo aspecto e odor do álcool etílico, é extremamente tóxico para o consumo. O erro
resultou, além das 16 mortes, em intoxicação de outras 20 pessoas - pelo menos duas ficaram cegas. O
episódio ficou conhecido como "Tragédia de Santo Amaro". Nenhum envolvido foi punido até hoje.
Família faz parte do esquema
Cavalcanti, um dos acusados de comandar o esquema de fraude fiscal, teve a prisão decretada pela Justiça,
mas não foi localizado pelos agentes da Polícia Federal, da Receita Federal e do Ministério Público que, desde
quarta-feira, cumprem 31 mandados de prisão, 129 de busca e apreensão e dezenas de ordens de sequestros
de bens de 195 empresas e 62 pessoas. Familiares de Paulo Sérgio são apontados junto com ele como líderes
do esquema. Além dele e do irmão e sócio, Ismael César Cavalcanti Neto, também são investigados o filho de
Paulo, Sérgio França Cavalcanti, a ex-mulher, Anita Maria França Cavalcanti, a esposa de Ismael, Maria
Aparecida de Morais, e a matriarca da família, Aldair Montenegro Costa, mãe dos empresários. Segundo
familiares do empresário, ele está no exterior. O advogado de Cavalcanti, Gamil Föppel, afirma que sua
recomendação ao cliente é que não se apresente até que "essa medida descabida" (a decretação de sua prisão
temporária) seja revertida. "A operação foi desproporcional", afirma. "Não há motivo para decretar prisão
temporária de um investigado por crime tributário." Föppel diz que ainda não teve contato com o cliente, apenas
com familiares, e avalia que o alcance da operação até o momento já é suficiente para que Cavalcanti possa ter
a prisão temporária revertida. "Todo o patrimônio do meu cliente já foi apreendido", afirma.
Propaganda da ilha
Entre os itens sequestrados, está uma ilha de 20 hectares no meio da Baía de Todos os Santos. A notícia de
que a ilha havia sido confiscada pela Receita Federal e a divulgação de fotos do lugar causou agitação no
mercado imobiliário de Salvador - empresários do setor confirmaram terem sido procurados por potenciais
compradores do terreno. "A divulgação da operação, como foi feita, funcionou como uma grande propaganda da
ilha", diz uma conceituada corretora de imóveis de luxo de Salvador, que preferiu não se identificar. Como os
demais itens do patrimônio sequestrados pela Receita, porém, a ilha continua à disposição de Cavalcanti. Ele é
impedido, apenas, de comercializar os bens confiscados.
Sasil já funciona normalmente
Na ilha, ontem, apenas um funcionário do empresário foi localizado. Sem querer se identificar, ele passou boa
parte do dia impedindo a atracação de barcos com pessoas desconhecidas. "Só com a autorização do dono",
dizia às equipes de reportagem que tentavam se aproximar. A sede e os escritórios da empresa Sasil, em
Salvador, voltaram a funcionar normalmente ontem, após um dia de ocupação por policiais federais e fiscais da
Receita. Os funcionários abordados pela reportagem informaram que os trabalhos foram retomados e não
quiseram comentar a operação./ OESP B5
Metade dos detidos confessa participação em fraudes
A situação dos irmãos Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti e Ismael César Cavalcanti Neto, donos da Sasil e da
Triflex, complicou-se ainda mais, depois da série de depoimentos colhidos pela PF desde o início da Operação
Alquimia. Pelo menos 12 investigados confessaram a participação em supostas fraudes fiscais, de empresas
dos dois irmãos.
Foram 12 depoimentos bombásticos
Ismael, um dos 23 presos, negou os crimes atribuídos a ele. Paulo Sérgio está foragido na Europa. O grupo é
acusado de sonegar um valor que, com multas e juros, pode ser superior a R$ 1 bilhão. Foram 12 depoimentos
bombásticos. Eles não apenas confessaram a existência do esquema criminoso, como também reconheceram a
prática dos crimes - disse uma autoridade que está acompanhando o caso de perto. Os 12 "arrependidos"
faziam papel de laranja em algumas empresas do grupo dos irmãos Cavalcanti. Eles disseram que apareciam
como sócios de algumas delas, mas não tinham nenhum poder de comando. Disseram também que, na
condição de sócios fictícios, assinavam documentos e cheques. Pelas investigações da polícia, o grupo criava
empresas de fachada para assumir dívidas fiscais de outras companhias e, em seguida, decretavam falência.
Com isso, outras empresas do grupo se apropriavam do dinheiro dos impostos e seguiam em negócios
lícitos./OG Capa e 27

EUA querem parceria com Brasil para criar mercado global de etanol
Os Estados Unidos querem acelerar projetos de cooperação com o Brasil na área de biocombustíveis para
explorar terceiros mercados e criar um mercado global de etanol. Apesar da recente crise de oferta no Brasil e
das incertezas que ainda cercam a manutenção dos subsídios nos EUA, o governo americano buscará a
transformação do etanol em commodity, assegura Daniel Poneman, número 2 do Departamento de Energia. "É
nosso objetivo ver a sua 'commoditização'. Podemos encontrar mais mercados no mundo e expandir a
demanda", disse o secretário-adjunto de Energia, após reuniões com autoridades brasileiras, que encerraram
visita de três dias ao país. Poneman e o secretário-executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmermann,
lançaram um Diálogo Estratégico de Energia que engloba quatro áreas: biocombustíveis e energias renováveis;
petróleo e gás natural; eficiência energética; e energia nuclear. Esse mecanismo aprofunda o memorando de
entendimentos na área de etanol, assinado em 2007, que previa cooperação em pesquisa, padronização do
produto e desenvolvimento de produção em terceiros mercados. Os presidentes Barack Obama e Dilma
Rousseff, no encontro que tiveram em março, prometeram dar novo impulso ao acordo.
Foco na definição de padrões e normas técnicas
Poneman diz que os dois países devem expandir, para outros países, a cooperação que já têm para
desenvolver a produção de etanol na América Central e no Caribe. Também pediu ênfase na definição de
padrões e normas técnicas. Sem isso, acredita, será difícil colocar biocombustíveis no mercado internacional.
"Uma das questões importantes que devemos levar em conta é estabelecer normas e padrões para que, por
exemplo, veículos flex fuel possam aceitar diferentes biocombustíveis", diz. Para ele, dificuldades momentâneas
em suprir a demanda - como a recente crise de oferta na entressafra brasileira - não devem ser vistas como
impedimento para transformar o etanol em commodity negociada internacionalmente. Poneman destaca a
importância de desenvolver formas mais competitivas de produção, especialmente com a nova geração de
etanol, e estimular novas demandas, como a aplicação de biocombustíveis na aviação, alvo de parceria entre
Embraer e Boeing.
Subsídios no valor de US$ 510 milhões
De acordo com ele, os EUA acabaram de entrar na segunda rodada de aumento dos padrões de eficiência
exigidos da indústria de veículos, que elevarão o gasto de combustível para cerca de 23 km por litro até 2025.
Isso também pode gerar demanda adicional para biocombustíveis que possam ser misturados à gasolina. Nesta
semana, Obama anunciou a distribuição de subsídios no valor de US$ 510 milhões, para estimular a produção
de biocombustíveis que não sejam processados a partir do milho. Os recursos cobrirão os custos de construção
e readequação de refinarias para os chamados biocombustíveis avançados, produzidos a partir de resíduos de
animais, algas e outros materiais. O produto resultante poderá ser usado em aeronaves, navios e outros
equipamentos. Para Poneman, o Brasil será um "grande fornecedor" de petróleo dos EUA, com o
desenvolvimento do pré-sal. Ele garante que as regras do setor agradam às petrolíferas americanas. "As
empresas estão muito entusiasmadas com as oportunidades.” /Valor Online
Bunge vai investir US$ 2,5 bi em etanol
Uma das maiores processadoras de alimentos do país, a Bunge Brasil anunciou ontem um investimento de US$
2,5 bilhões (R$ 3,95 bilhões) em aumento de capacidade de produção de açúcar, etanol e energia elétrica.
Cerca de 55% desse total será destinado à parte agrícola: plantio e renovação de canaviais, aquisição de
máquinas, entre outros. O anúncio acontece um dia depois de a Petrobras -em meio a críticas sobre a falta de
capacidade do setor de atender a demanda pelo etanol- divulgar investimentos de R$ 520,7 milhões em Goiás
em parceria com o grupo São Martinho. Desde a crise de 2008, praticamente não foi feito nenhum grande
investimento em plantio e ampliação de capacidade no setor. A crise pegou diversas usinas com alto
endividamento, e muitas entraram em recuperação judicial ou foram vendidas.
Reunião de 2 horas com a presidente Dilma
O plano de investimentos da Bunge, anunciado pelo presidente mundial da companhia, Alberto Weisser, em
reunião de duas horas com a presidente Dilma Rousseff e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em
São Paulo, compreende os anos de 2012 a 2016. Ele deverá ampliar em 50% a capacidade de processamento
de cana-de-açúcar das oito usinas do grupo - de 21 milhões de toneladas para 30 milhões de toneladas.
Segundo o presidente da Bunge Brasil, Pedro Parente, os investimentos em plantio e renovação de canaviais
deverão acompanhar a ampliação da capacidade de moagem. Atualmente, as usinas operam aquém da
capacidade por falta de cana. "Os investimentos que estamos fazendo neste ano já nos permitirão alcançar a
capacidade atual de moagem." Entre expansão de novas áreas e renovação de canaviais, só em 2011 serão 70
mil hectares, dos quais 50 mil hectares de área própria. Mesmo com esse investimento, Parente não descarta a
possibilidade de importar etanol de milho das usinas do Grupo Bunge nos EUA. Segundo o executivo, a
ampliação de capacidade até 2016 visa atender o mercado doméstico, mas também poderá ter como destino o
exterior./FSP B3 /Valor B6

Reciclagem de PVC pós-consumo cresce 22,3%


Uma pesquisa encomendada pelo Instituto do PVC mostra que o índice de reciclagem de PVC pós-consumo no
Brasil passou de 14,5% em 2009 para 15,1% em 2010. O volume reciclado foi de 25.302 toneladas, diante das
20.693 recicladas em 2009, ou seja, um aumento de 22,3%. A pesquisa mostra também que, em 2009, do total
reciclado, 72,9% correspondiam a resíduos pós-consumo e 27,1% a resíduo industrial, enquanto em 2010 os
números encontrados foram 84,5% e 15,5%, respectivamente. "Este desenvolvimento está atrelado à
intensificação de sistemas de coleta seletiva de resíduos pós-consumo", afirma Miguel Bahiense, presidente do
Instituto do PVC. /OESP A20 – Planeta – 18/08

Leilão mostra dificuldade do País em atrair supridor de gás


O desenrolar do próximo leilão de energia nova do governo federal mostra a dificuldade de o país atrair novos
fornecedores de gás natural para atuar no mercado brasileiro. A estratégia comercial da Petrobras e a decisão
do governo de colocar, frente a frente, projetos eólicos e térmicas a gás desestimulam a entrada de novos
supridores do insumo, fato que beneficiaria não só o setor elétrico, como também outros segmentos da
atividade industrial ávidos por novas ofertas de gás para desenvolvimento de seus projetos de expansão da
capacidade produtiva. Exemplo disso é a estratégia do grupo gaúcho Bolognesi, que na área de energia tem
como sócio o Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). A empresa tem
planos de construir dois terminais de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), sendo um no Rio Grande
do Sul e outro em Pernambuco. Para tornar os investimentos viáveis, o grupo inscreveu 10 termelétricas no
próximo leilão de energia que contratará a demanda do mercado cativo em 2014 (A-3), marcado pelo governo
federal para ocorrer no dia 17 de agosto.
Parques eólicos estão mais competitivos
Apesar do apetite, o próprio presidente da companhia, Ronaldo Bolognesi, reconheceu que as chances de o
grupo ser bem sucedido no certame eram remotas. Antes de tomar conhecimento da medida da Petrobras, o
executivo reclamava da imposição do governo de que as eólicas e as térmicas a gás competissem no mesmo
produto do leilão. Na avaliação do mercado - tese corroborada pelo executivo -, os parques eólicos estão muito
mais competitivos que as usinas a gás natural, o que pode ser medido pela trajetória decrescente no preço da
energia da fonte. Uma das principais vantagens dos projetos eólicos neste momento é o fato de ter alcançado
um elevado nível de nacionalização dos equipamentos, diferentemente das térmicas a gás. De acordo com os
investidores, muitos componentes para usinas a gás ainda precisam ser importados, o que provoca o risco
cambial para o investimento. Isso porque as receitas são em real e as despesas, em dólar. Além disso, as taxas
cobradas pelo BNDES para financiar projetos com itens importados acabam sendo mais altas.
Inflexibilidade zero
Se não bastasse a forte competição com as usinas eólicas, a decisão da Petrobras de declarar inflexibilidade
zero, para a sua termelétrica a gás natural tornou inviável o sucesso dos outros térmicos do leilão, sobretudo
das empresas de menor porte. Como a demanda a ser contratada na licitação A-3 é pequena, uma vez que boa
parte já havia sido atendida no leilão de energia de 2009 (A-5), só os empreendimentos mais competitivos serão
contratados no certame. Ao declarar inflexibilidade zero, a Petrobras torna seu projeto mais competitivo que os
demais, porque terá uma despesa com combustível muito mais baixa que os seus concorrentes. Além de
atender as térmicas, os planos do grupo Bolognesi são o de abastecer as demais classes de consumo do
mercado de gás com os terminais de GNL. Essa estratégia está mais madura para o projeto do RS, estado em
que a companhia detecta uma grande necessidade de oferta adicional de gás para expandir o consumo local. O
executivo disse que, se a empresa for bem sucedida, os planos subsequentes à construção do terminal são a
implantação de um gasoduto interligando o porto de Rio Grande à cidade de Porto Alegre, ampliando a oferta
local de gás.
Mercado aguarda novos fornecedores
A construção do gasoduto, porém, depende de uma licitação do governo federal, uma vez que a Lei do Gás
define que os novos dutos de transporte no Brasil terão regime de concessão e serão objeto de leilão. Esse
exemplo demonstra que a atração de novos fornecedores do insumo pode estimular, inclusive, um novo ciclo de
expansão da rede de dutos brasileira, permitindo que o gás natural seja ofertado para novas regiões do País. A
companhia também tem plano de atender, futuramente, o mercado não-térmico de PE. No médio prazo, a
expectativa é de que novos fornecedores de gás entrem no mercado brasileiro, sobretudo a partir do
desenvolvimento das reservas do pré-sal - empresas como BG, Galp e Repsol possuem participação em
campos do pré-sal com grande potencial para a produção de gás. A entrada da EBX, de Eike Batista, como
fornecedora é um sinal desse movimento no País, ainda que pese que a empresa só irá fornecer o produto
para as suas térmicas inscritas no leilão A-3. /Agestado

Nota da Sasil
"Em virtude das recentes informações veiculadas nos mais diversos meios de comunicação de infundadas
denúncias envolvendo a Sasil Comercial e Industrial de Petroquímicos Ltda., esta sociedade, e seus sócios,
vêm se manifestar. Algumas ações policiais cautelares foram injustamente deflagradas em desfavor de nossa
empresa na data de ontem, sendo estas medidas cumpridas com a mais prestativa colaboração de nossa parte.
Apesar de estarmos conscientes da ilegalidade manifesta das referidas medidas policiais, e de que no mérito
estas se basearem em fatos absolutamente irreais, estamos certos que todos os fatos serão devidamente
esclarecidos e que prevalecerá a retidão de conduta com que atuamos em nossas atividades. Aos clientes,
fornecedores e parceiros da empresa Sasil Comercial e Industrial de Petroquímicos Ltda, comunicamos que
todas as medidas judiciais cabíveis estão sendo adotadas para que sejam devidamente esclarecidos nas
instâncias judiciais competentes os fatos em referência. Desta sorte agradecemos ao apoio e compreensão de
todos os fornecedores, colaboradores e parceiros comerciais, certos de que a justiça será feita e comprovada a
idoneidade de nossa empresa. Aproveitamos a oportunidade para noticiar que a empresa está funcionando
normalmente e que nos manteremos no nosso planejamento de crescimento para o ano corrente e para os
próximos anos.”/ Nota enviada pela Sasil

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