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PIB do setor é igual Ma ximização de
ao do Uruguai
Um estudo realizado por pes-
quisadores do Centro de Pesquisa
e Projetos em Marketing e Estra-
tégia (Markestrat), da USP reve-
lou que o PIB (Produto Interno
Bruto) do setor sucroenergético
atingiu US$ 28 bilhões, o equi-
valente à economia do Uruguai
ou 1,5% do PIB nacional.
Intitulado “Mapeamento e
Quantificação do Setor Sucroe-
nergético”, o trabalho retrata a
indústria da cana-de-açúcar no
País e os negócios gerados em to-
da a cadeia de produção, desde
os insumos até o consumidor fi-
nal. A movimentação financeira
de toda a cadeia produtiva so-
mou US$ 86,83 bilhões. Desse to-
tal, 23% referem-se aos insumos
agrícolas e à produção de cana-
de-açúcar. Só o setor industrial
responde por mais de dois terços
do que é faturado no setor. A ca-
deia responsável pela construção
e modernização das usinas fatu-
rou US$ 6,41 bilhões, conside-
rando o investimento em 29 uni-
dades iniciadas por volta de 2006
e concluídas no ano passado. Já
o faturamento das usinas com a
comercialização de açúcar e eta-
nol somou US$ 22,64 bilhões,
enquanto que a distribuição dos
produtos responde por mais US$
23,7 bilhões.
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Limpos (Clean Fuels Foundation), do Clube
equipamentos de irrigação
A Vallmont Irrigação contratou os agrô-
nomos e PhD’s na produção de alimen-
tos irrigados Germani Concenço e Ai-guo
Liu, para levar aos agricultores, revende-
dores e consultores o melhor método para
a produção de alimentos e conservação
de água usando os equipamentos de irri-
gação Valley. A empresa busca integrar os
Pivots Central e Linear em todo o proces-
so de produção de alimentos, permitindo
ao agricultor um melhor aproveitamento
da água e maior produção no campo, ga-
rantindo sua lucratividade. Por enquanto,
os trabalhos estão sendo realizados nas
culturas de arroz. O desafio proposto por
Concenço é a mudança do método de irri-
gação por inundação para irrigação meca-
nizada, que utiliza 50% ou menos de água
que os métodos tradicionais de irrigação.
Já Liu está contribuindo para os projetos
que são realizados na Fazenda Modelo em
Ordos, na China.
Usinas à venda?
Passado o período de crise, a retomada
de operações que inclui compra e venda de
usinas e parcerias, visando novos projetos
e desenvolvimento de tecnologia, parece
ter voltado. A nova temporada pode ser
inaugurada pela venda de uma das usinas
do grupo Infinity Bio Energy: a usina Na-
viraí (Usinavi), localizada no Mato Grosso
do Sul e com capacidade de moagem de
3,2 milhões de t de cana. Empresas como
Bunge, Noble Group e Bertin podem ser
possíveis compradoras. A venda da Usina-
vi está prevista no plano de recuperação
judicial da Infinity e seria uma forma de a
companhia reduzir seu passivo declarado
de R$ 981,3 milhões. Um acordo sobre a
venda deve sair até o final do ano.
Comício em posto de
combustível
Com o objetivo de conscientizar os
proprietários de veículos flex-fuel sobre
os benefícios do uso de etanol de cana-
de-açúcar, a Unica (União da Indústria da
Cana-de-açúcar) realizou um comício no
Midway U-Gas, um posto de combustíveis
localizado no centro de Miami, Flórida,
EUA, no início de outubro. A ação, em par-
ceria com a Fundação para Combustíveis
dos Veículos Flex-Fuel e da Apex-Brasil, con-
tou com a presença do piloto brasileiro de
Fórmula Indy Mário Moraes, da equipe KV
Racing, além de oferecer aos consumidores
descontos para abastecimento, brindes e in-
gressos para a final da F-Indy (ocorrida em
10 de outubro, no autódromo de Homeste-
ad). A competição utiliza desde 2007 etanol
como combustível em seus veículos, sendo
uma mistura de 50% de etanol brasileiro de
cana-de-açúcar e 50% de etanol norte-ame-
ricano de milho.
Usina em Nova Alvor ada
Ainda na primeira quinzena de outubro,
o grupo ETH Bioenergia inaugurou a usina
Santa Luzia em Nova Alvorada do Sul, a 118
km de Campo Grande, MT. Com capacidade
de moagem inicial de 3 milhões de t de cana-
de-açúcar por safra, será a maior usina de
etanol e energia elétrica instalada no Mato
Grosso do Sul. De acordo com o presidente
do grupo, José Carlos Grubisich, até 2012 a
previsão é investir cerca de R$ 400 milhões
para elevar a capacidade instalada de moa-
gem da usina para 6 milhões de t por safra.
A ETH Bioenergia, formado pela Odebrecht
e pela empresa japonesa Sojitz Corporation,
irá produzir etanol, energia elétrica e açúcar.
Para isso, o grupo pretende investir R$ 6 bi-
lhões na criação de três pólos em Mato Grosso
do Sul, São Paulo e Goiás.
Alcoolduto no Par aná
Até 2014, Maringá terá um alcoolduto
para facilitar a exportação da produção de
álcool da região, via porto de Paranaguá. O
projeto, de R$ 900 milhões, será privado com
participação da Compagás e da Copel. Com
apoio institucional do governo do Estado, in-
cluindo a liberação de licenças e desapropria-
ções, o projeto tem como contrapartida dos
produtores do Paraná o comprometimento
em movimentar 4 bilhões de l de álcool pe-
lo duto. Uma comissão, formada por repre-
sentantes dos produtores, da Compagás e da
Copel, irá iniciar os estudos visando a cons-
trução do alcoolduto, que deve começar no
ano que vem. A próxima reunião entre os
produtores e o governador Roberto Requião
será no dia 12 de dezembro, quando serão
apresentados o projeto concluído, a empresa
gestora do alcoolduto e a primeira parte dos
recursos necessários para a obra.
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