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PETROQUÍMICA & GÁS


Nº 3605 - Rio de Janeiro 24/11/2011 MONITORAMENTO WEB

Fraldas e ceras “made in Bahia”


A Basf lança, hoje, pedra fundamental do Polo Acrílico de Camaçari (BA), onde investirá inicialmente R$ 1,6
bilhão. Será a primeira fábrica na América do Sul para produzir ácidos que sevem como insumos para fraldas,
absorventes, tintas e ceras./Veja Online - Radar

Cabot aposta no grafeno


O grafeno é composto por uma camada extremamente fina de grafite, com seus átomos de carbono
organizados de forma hexagonal. O diferencial apresentado por esse material é o fato dessa lâmina de carbono
ter a espessura de somente um átomo de carbono. O grafeno possui diversas propriedades importantes, como
grande condutividade térmica e elétrica, além de altas propriedades mecânicas. E por apresentar essas
características, ele surge como um novo material para aumentar o desempenho em compósitos, adicionando
resistência mecânica, estabilidade, condutividade elétrica e térmica e outras propriedades, sendo necessário
aplicar quantidades mais baixas de cargas quando comparado com as tradicionais.
Candidato natural
Ao perceber o grande potencial do grafeno, a Cabot firmou acordo de licença para uso da tecnologia
desenvolvida pela XG Sciences. Com o acesso à propriedade intelectual, a Cabot tem o intuito de cooperar nos
avanços em pesquisas relacionadas a esse material de altíssima performance. A empresa afirma que por
possuir experiência na produção de negro de fumo e tratamentos superficiais, fazem da Cabot o candidato
natural para o desenvolvimento de produtos de ponta para a indústria automotiva de plásticos, baterias
avançadas, entre outras aplicações com grafeno.
Superioridade
Além disso, a Cabot explica que a superioridade do grafeno sobre o negro de fumo está justamente na sua
forma e estrutura única, proporcionando diferentes oportunidades de aplicações. O grafeno possibilita
aplicações em plásticos que são sensíveis ao calor e requerem boa condutividade térmica, pois suas
propriedades de transferência de calor são superiores às do negro de fumo. Ainda, o grafeno pode servir como
uma camada barreira, sendo aplicado em embalagens, onde a intenção consiste em reduzir a permeabilidade
de gases./ MaxiQuim

Ultragaz entra no negócio virtual


A Ultragaz, braço de distribuição de gás do grupo Ultra, vai investir em um novo modelo de negócios. Por meio
do Ultrashop, a companhia vai atuar em vendas diretas de produtos. O Ultrashop terá duas frentes de atuação:
consultoras porta a porta e transações online pelo portal Ultrashop.com. O novo negócio nasce com o apoio da
infraestrutura e da rede de distribuição da Ultragaz./Valor - Destaque

MVC firma parceria com a BFG Internacional e ingressa no segmento ferroviário


A MVC, empresa brasileira líder no desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e
pertencente à Artecola e à Marcopolo, anunciou que firmou uma joint venture com a BFG International, empresa
especializada no segmento de compósitos de alto desempenho, para trens. A BFG Brasil será instalada dentro
do complexo industrial da MVC, em São José dos Pinhais (PR), e começará a operar em 2012 para fornecer, a
partir de março, componentes de revestimentos internos e externos de vagões de trens para a Bombardier
Transportation Brasil.
Acesso à mais avançada tecnologia em compósitos
De acordo com o diretor-geral da MVC, Gilmar Lima, a joint venture permitirá à empresa ingressar em um
importante mercado, o ferroviário. E, a parceria com a BFG International garante acesso à mais avançada
tecnologia em compósitos de alto desempenho e abrirá novas oportunidades no nosso País e no mercado
internacional”, salienta o executivo. A negociação com a BFG International começou em março, durante um
evento internacional de tecnologia, na França, onde a MVC foi premiada pelo desenvolvimento tecnológico. Em
outubro, foi finalizado o acordo, com a formalização da joint venture – BFG Brasil. “Iniciamos as operações com
um contrato de fornecimento para a Bombardier de US$ 16 milhões, o que nos permitirá investir ainda mais e
seguir ampliando os segmentos de atuação da MVC”, finaliza Gilmar Lima.
Sobre a MVC
A MVC iniciou suas atividades em 1989, em São José dos Pinhais (PR), e atuava na transformação de plásticos
de engenharia para a indústria automotiva. Os negócios cresceram e, em 2001, foi inaugurada a filial da MVC,
em Catalão, GO. Tendo a inovação tecnológica como um dos seus diferenciais, em 2003, a empresa passou a
atuar também no mercado de construção civil, desenvolvendo o sistema construtivo Wall System, composto por
estrutura sanduíche de lâminas em plástico reforçado com fibra de vidro e núcleo com isolamento térmico e
acústico. Em 2008, a empresa foi adquirida pela Artecola e deu início à ampliação de seus negócios e
segmentos de atuação, o que resultou em crescimento de quase 70%, com salto no faturamento de R$ 72
milhões para R$ 120 milhões (2011). Hoje, a MVC possui unidades produtivas em São José dos Pinhais (PR),
Catalão (GO), Sete Lagoas (MG) e Caxias do Sul (RS), que fabricam componentes em termoplástico e
termofixo nos processos de Extrusão, Vacuum Forming, RTM Light, RTM-S, RTM Integrado, Laminação
Contínua, Compressão, VF Soft, VFC Light e VFC Natural. A partir de 2012, a MVC lançará mais dois novos
processos, SMC de baixa pressão e Pultrusão. Em 2013 será a vez do processo de injeção de termoplástico.
Sobre a BFG International
Fundada em 1975, BFG é líder de mercado no desenvolvimento e fabricação de uma ampla e diversificada linha
de produtos de compósitos estruturais, reconhecidos internacionalmente pelo elevado padrão de qualidade e
valor altamente competitivo, além de também realizar projetos customizados nas mais diversas áreas de
atuação. Com cinco modernas unidades de produção, a BFG está presente em países como França, Bahrain,
Japão e Cingapura, e possui mais de 700 funcionários, além de contar com o serviço de consultores e
designers de todo o mundo para garantir a aplicação das mais recentes técnicas de fabricação e os mais altos
níveis de qualidade. Especializada na concepção e produção de compósitos estruturais, com destaque para o
FRP (poliéster reforçado com fibras), a BFG foi pioneira no desenvolvimento de produtos em compósitos que
garantem maior durabilidade, retenção de cor, características de retardamento de fogo e técnicas de
monitoramento industrial. A empresa tem destacada presença em segmentos como aviação, construção civil,
marítimo, industrial e militar./Blog do Plástico

Para crescer, J. Serrano investe em insumo de PVC


Para compensar as perdas com a concorrência das importações asiáticas e voltar a crescer, a fabricante têxtil J.
Serrano está investindo em novos mercados: o de pisos para ambientes corporativos e o de revestimentos de
paredes, persianas e móveis. A empresa do interior paulista quer ser a primeira fabricante nacional de produtos
feitos a partir de um composto de PVC e poliéster, que antes estavam disponíveis no Brasil apenas por
importação. "Há três anos estamos estudando esse segmento. O mercado corporativo tem um bom potencial e
as persianas são cada vez mais utilizadas", afirmou ao Valor o diretor administrativo da J. Serrano, Miguel
Naffah Perez.
Capacidade para processar 2,3 mil toneladas de fios de polipropileno/mês
A empresa sempre fabricou tapetes, tecidos para decoração, revestimentos de colchões e acessórios para
estofados, em sua maioria feitos a partir do polipropileno, que representa 85% da matéria-prima utilizada pela
companhia. A fábrica, em Vargem Grande Paulista (SP), tem capacidade de processar 2,3 mil toneladas de fios
por mês de polipropileno. A empresa é verticalizada: na unidade faz desde a fiação até a confecção dos
produtos. Para ampliar o portfólio com a nova linha, a companhia investiu US$ 7 milhões nos últimos dois anos.
Os desembolsos envolveram a compra de uma máquina capaz de envolver o poliéster com o PVC, que torna a
composição têxtil mais resistente e com maior durabilidade. Por isso foi desenvolvida para ser aplicada
especialmente em ambientes de alto tráfego.
3 fabricantes no mundo
Os novos investimentos foram feitos na mesma fábrica, mas diante das perspectivas de demanda, a empresa
vai construir um novo prédio na mesma área para a produção da nova linha e de produtos para confecções de
colchões. A empresa tem capacidade de produzir 100 mil m2 de piso por mês, além de 200 mil m2 de outros
produtos, como persianas. Hoje, estão sendo utilizados 15% dessa capacidade. "Alguns dos nossos clientes
para essa linha são os mesmos que tínhamos, mas o setor de carpete corporativo é outro mercado. Temos de
lidar com arquitetos e construtoras, o que é novo para nós", explicou Perez. Há apenas três fabricantes no
mundo desse tipo de produto: na Suécia, na Finlândia e na Espanha. Para ter competitividade, a J. Serrano
colocou sua linha 30% mais barata do que os importados. Mas o carpete corporativo de PVC, por exemplo, será
cerca de 20% mais caro do que o de polipropileno.
Polipropileno é fornecido pela Braskem
Com os revestimentos, a J. Serrano acredita que seu faturamento anual deve aumentar em R$ 60 milhões, nos
dois próximos anos. No ano passado, a empresa faturou R$ 318 milhões. "Nos últimos anos a empresa estava
estagnada. Sentimos a necessidade de diversificar o portfólio", explicou o executivo. "Temos alta participação
no mercado, mas temos enfrentado concorrência dos importados. Essa linha é mais de nicho, menos
commoditizada. A gente sai um pouco dessa competição com produtos asiáticos", completou. Em tapetes, a
empresa detém 55% no mercado brasileiro. Também tem pressionado os resultados da companhia a alta dos
custos das matérias-primas. O polipropileno, fornecido pela Braskem, e o algodão são os únicos insumos
nacionais. A juta e o poliéster vêm do exterior. Outro investimento que a J. Serrano está fazendo para melhorar
o faturamento é a construção de uma fábrica no Chile, de tecido para colchões, em conjunto com um centro de
distribuição de tapetes. A ideia é que o país seja uma plataforma de exportações para os principais mercados
internacionais da companhia, como a Argentina e os EUA. São US$ 10 milhões investidos no Chile, para uma
capacidade de 80 mil metros de tecido por mês. "Vamos atender mercados difíceis de serem atendidos por
aqui", contou Perez./Valor B5

Biocombustíveis de 2ª geração ainda são considerados como promessa


Segundo levantamento da Agência de Informações de Energia do Governo dos EUA (EIA), apenas 6 empresas
do ramo terão a possibilidade de entrar no mercado de biocombustíveis de 2ª geração em 2012, produzindo em
torno de 26 milhões de litros de combustíveis provenientes de biomassa celulósica. As previsões atuais estão
bem abaixo do que se estimava há 3 anos. Entre as seis empresas que se espera bons resultados estão a
Ineos BioEnergy e a Fiberright, como produtoras de etanol e a KiOR, como produtora de biodiesel. As previsões
atuais estão pessimistas em relação às de antigamente devido a razões que, direta ou indiretamente,
implicaram na incapacidade das empresas em migrar de plantas laboratoriais para a escala comercial.
Projeções são incertas
Para 2011, foi estimado um volume comercializado de 15 milhões de litros de biocombustiveis de 2ª geração;
hoje se sabe que caso se confirme vendas em 2011, elas serão muito abaixo desse valor. Com receio que a
divulgação das novas perspectivas pudessem desestimular o setor, a EIA teve todo o cuidado para divulgar o
levantamento, alegando que projeções são incertas. Uma boa notícia nesse contexto são os avanços
expressivos da Ineos Bio, que está lançando um programa de licenciamento de uma tecnologia recém
desenvolvida pela própria Ineos, que utiliza resíduos agrícolas e lixo sólido urbano para produção de etanol e
energia elétrica.
Unidade na Flórida
A empresa está implantando na Flórida uma unidade de processamento que fará uso dessa tecnologia. A obra
está 30% concluída e tem previsões para começar a operar plenamente no 2º trimestre de 2012. Ao final a
unidade terá capacidade de 6 megawatts de geração elétrica e produção de 30 milhões de litros etanol por ano.
Ainda, os pacotes previsto para licenciamento serão otimizados e customizados conforme a necessidade do
cliente e baseados, principalmente, na quantidade de matéria-prima disponível para a instalação. A empresa de
engenharia escolhida para apoiar na disseminação do licenciamento da tecnologia foi a AMEC. Pedidos da
Índia e de outros países asiáticos para o licenciamento de instalações já foram feitos. / MaxiQuim
Petrobras vai investir US$ 800 mi na Argentina
A Petrobras anunciou investimento de US$ 800 milhões para a exploração de hidrocarbonetos na província de
Santa Cruz, na Patagônia argentina. O investimento será de US$ 200 milhões por ano até 2015. O anúncio foi
feito pelo diretor-executivo da Petrobras, Carlos Alberto da Costa, depois de encontro com o governador da
província, o kirchnerista Daniel Peralta. O presidente do Instituto de Energia da província, Juan Ferreiro, disse à
imprensa local que a empresa brasileira é responsável pelo aporte de 8% a 10% do que Santa Cruz arrecada
por direitos de exportação petrolífera e de gás. Santa Cruz concentra a metade da produção de petróleo e gás
da Petrobras na Argentina. A maior parte do mercado de hidrocarbonetos no país é controlada pela hispano-
argentina Repsol YPF e pela anglo-argentina PAE (Pan American Energy)./FSP B4

TJ suspende veto a sacolas plásticas em São Paulo


O Tribunal de Justiça suspendeu os efeitos de uma lei municipal que proíbe o uso de sacolas plásticas no
comércio da capital, segundo o SPTV. A lei deveria entrar em vigor em janeiro. O pedido foi feito pelo sindicato
da Indústria de Material Plástico. A prefeitura vai recorrer./Destak - SP

Preço alto de usinas à venda torna viável construção de greenfields


A alta do preço de venda de usinas de açúcar e etanol prontas está tornando viável novamente a construção de
novas unidades a partir do zero. A afirmação é do diretor de etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo
Castello Branco. Segundo ele, isto está fazendo com que a estratégia de construção de usinas esteja sendo
analisada mais de perto pela Petrobras. "Hoje, ao custo médio de US$ 150 por tonelada de cana, pedido por
usinas prontas, já é viável a construção de greenfields", disse ele. O principal obstáculo em relação à edificação
de novas unidades é que o projeto demora cerca de três anos para começar a dar retorno enquanto uma
unidade pronta tem retorno quase imediato.
Aquisição viável gira em torno de US$ 100 por tonelada
Branco afirma que a Petrobras Biocombustível ainda não investiu na construção de novas unidades. Ele cita o
caso da Usina Boa Vista, da Nova Fronteira, joint venture entre Petrobras e São Martinho, onde foram aplicados
recursos para elevar a produção de 2,3 milhões de toneladas de cana para 8 milhões de toneladas. "Não foi um
greenfield, mas foi quase", disse. O executivo afirma que se os preços de greenfield e brownfields (usinas
prontas) continuarem semelhantes, investimentos em usinas novas não estão descartados. O presidente da
Cosan, Marcos Lutz, disse que os preços elevados das usinas prontas estavam dificultando novas aquisições
por parte da empresa. Segundo ele, um preço que torna uma aquisição viável gira em torno de US$ 100 por
tonelada enquanto os preços pedidos estão, em média, em cerca de US$ 150 por tonelada.
Forte demanda pressiona preços
O diretor comercial de açúcar e etanol do Itaú BBA, Alexandre Figliolino, disse que os preços pedidos por
usinas estão elevados em função da forte demanda existente nesse momento por ativos de açúcar e álcool.
Segundo ele, a entrada de novos participantes neste mercado - como petroleiras e tradings - elevou a cotação
de usinas em alguns negócios. "Estes novos participantes acabaram pagando um preço alto para entrar no
setor e este valor foi para o mercado embora a precificação de uma usina dependa de vários fatores", disse. O
executivo ressalta que o fato de novas empresas entrarem na disputa por ativos do setor sucroalcooleiro
acabaram por elevar suas cotações./Agestado

BP conclui aquisição do controle acionário da Tropical BioEnergia


A BP concluiu aquisição do controle acionário da Tropical BioEnergia S.A, empresa brasileira de
biocombustíveis. A BP também finalizou aquisição de ações de acionistas minoritários da Companhia Nacional
de Açúcar e Álcool (CNAA). A BP terá 100% das ações das duas empresas, de acordo com informações
divulgadas pela empresa britânica. "A conclusão da aquisição da Tropical reforça ainda mais a presença da BP
no Brasil por meio de uma estratégia bem definida que prioriza ativos de qualidade, bem localizados e com boas
práticas de gestão", afirmou Mario Lindenhayn, presidente da BP Biocombustíveis, em comunicado divulgado
pela companhia. De acordo com o documento, a BP responde pela operação da usina de etanol em Edeia
(GO), por meio da Tropical BioEnergia. Este negócio, prossegue o comunicado, eleva o número de unidades
em produção no portfólio brasileiro de etanol da BP para três, todas localizadas nos estados de Goiás e Minas
Gerais, na região Centro-Sul do País. /Agestado
Shell garante liderança global em lubrificantes
A Shell é a maior fornecedora global de lubrificantes pelo quinto ano consecutivo, segundo pesquisa divulgada
pela consultoria Kline & Company. Em 2010, a empresa conquistou 13% de market share, em volume de
vendas. Os dados também mostram que os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado consumidor de
lubrificantes do mundo, mas a China apresentou forte crescimento. No Brasil, a Shell é a segunda maior
empresa internacional no mercado de lubrificantes. /IG- Guilherme Barros

Lei do gás entra na pauta do MME


O Ministério de Minas e Energia (MME) realizará no próximo dia 29, em Brasília (DF), o seminário “Gás Natural
A Lei do Gás e o Planejamento de Expansão da Malha de Transporte”. O evento tem como objetivo fazer um
balanço da Lei do Gás (11.909/2009) e avaliar a recepção do novo marco regulatório pelo mercado. No
seminário, serão apresentadas as metodologias que estão sendo adotadas pela EPE para a elaboração do
Plano de Expansão da Malha de Transporte (PEMAT), que será publicado pelo Ministério de Minas e Energia
em 2012. O encontro é promovido pelo MME, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pela ANP. A
abertura contará com as presenças do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, do presidente da EPE,
Mauricio Tolmasquim e do diretor-geral da ANP, Haroldo Lima./Agencia Ambiente

Petrobras fará 4º terminal de gás natural se mercado crescer


Se a demanda por gás natural no Brasil crescer dos atuais 96 milhões de m3 para 200 milhões em 2020, a
Petrobras deverá construir um quarto terminal de Gás Natural Liquefeito no país, informou o presidente da
estatal, José Sergio Gabrielli. Em estudo apresentado pelo executivo a representantes da indústria do petróleo,
em seminário promovido pelo Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Gabrielli afirmou que a oferta
de gás natural em 2020 vai girar em torno dos 173 milhões de m3 (somando a produção nos campos brasileiros
ao gás boliviano e ao GNL), o que poderia gerar um déficit de 27 milhões de m3 no mercado. "Não estamos
projetando um desequilíbrio estrutural do mercado de gás, mas afirmando que temos que ajustar a oferta à
demanda, e temos tempo para isso", disse.
Pacote de ativos
Gabrielli afastou qualquer problema de caixa da empresa para fazer frente aos investimentos de US$ 224
bilhões até 2015, apesar da crise financeira que atingiu o Japão, Europa e Estados Unidos. Para cumprir o
plano, a estatal precisa captar entre US$ 7 bilhões e US$ 12 bilhões por ano até 2015. "Acreditamos que o
problema no mercado financeiro não é falta de liquidez. Em janeiro de 2009 levantamos US$ 6 bilhões de
empréstimo-ponte, em janeiro de 2011 mais US$ 3 bilhões. Hoje nosso caixa é de US$ 26 bilhões e
programamos desinvestimentos de US$ 13 bilhões", disse. Segundo Gabrielli a empresa já recebeu várias
propostas para a compra de ativos da companhia, e está decidindo se fará um pacote com todos os ativos ou
venderá individualmente. Cerca de metade dos US$ 13 bilhões previstos para serem conseguidos com os
desinvestimentos da empresa porém referem-se à venda de recebíveis da companhia. Outra parte virá da
venda de participações que a Petrobras detém em mais de 200 empresas, informou Gabrielli. /Folha.com

ANP acusa Chevron de negligência e cassa licença para operar no país


Depois de perfurar 14 poços em águas profundas e 15 dias depois do acidente no campo de Frade, a
americana Chevron teve cassada sua autorização para perfurar no Brasil sob alegação de negligência. Quarta
maior produtora de petróleo do mundo entre as companhias privadas (atrás apenas da ExxonMobil, BP e Shell),
a Chevron opera no Brasil desde 1915 como Texaco, empresa com a qual se fundiu no ano 2000. Desde 9 de
novembro, quando surgiram os primeiros sinais do vazamento de óleo em Frade, as ações da petroleira caíram
13,20% em Nova York. O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, foi informado da cassação durante
audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Câmara dos Deputados.
Na reunião de sua diretoria colegiada, ontem, a ANP proibiu a empresa de perfurar qualquer poço no campo de
Frade "até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento de petróleo e restabelecidas
as condições de segurança na área".
Operações suspensas
A agência reguladora também rejeitou pedido da americana para perfurar novo poço em uma zona mais
profunda daquela área com o objetivo de atingir o pré-sal. Ao justificar a medida a ANP afirmou que "a
perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou
o vazamento, maiores e agravados pela maior profundidade". Segundo a agência, a decisão foi baseada em
análises e observações técnicas "que evidenciam negligência por parte da concessionária na apuração de dado
fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de
falta de maior atenção às melhores práticas da indústria". À noite, a Chevron afirmou em nota que vai
suspender todas as suas operações de perfuração e informou que a medida não terá impacto sobre a produção
no campo Frade ou em outras operações nesse campo. Curiosamente, a Chevron foi uma das maiores
defensoras da indústria petroleira americana, quando o presidente Barack Obama declarou uma moratória de
seis meses na perfuração em águas profundas no Golfo do México, depois do acidente da BP. Na ocasião, o
CEO da Chevron Corp, John Watson, disse ao "Wall Street Journal" que "nem todas as petroleiras devem ser
consideradas outra BP". Agora enfrenta situação similar no Brasil.
Consciente da gravidade
Ontem, diante a audiência na audiência pública, George Buck se comprometeu a apresentar o resultado
detalhado da investigação conduzida pela companhia sobre o vazamento de petróleo no campo de Frade assim
que o trabalho for concluído. "Nós vamos investigar esse incidente detalhadamente e vamos apresentar os
resultados ao povo brasileiro para que não se repita aqui e nenhum lugar do mundo", afirmou. O executivo
voltou a assumir total responsabilidade pelo acidente, posição que pode custar caro do ponto de vista legal se
os sócios usarem esse argumento para não dividir os custos. "Estamos conscientes da gravidade e assumimos
a responsabilidade", afirmou. Quando a Chevron perfurava o décimo quinto poço na concessão de Frade
aconteceu o acidente que provocou o vazamento. Frade entrou em produção em 2009 e em setembro foram
extraídos diariamente uma média de 80.425 barris de óleo equivalente, sendo 74,768 mil barris de óleo e
899,35 mil m3 de gás.
Ultra ficou com a distribuição
A partir de 2008 a companhia começou a se desfazer de ativos no país, começando pela venda do negócio de
distribuição de combustíveis para o grupo Ultra. A empresa teve participação no bloco BM-S-10, onde a
Petrobras descobriu o reservatório Parati, no pré-sal da bacia de Santos, mas vendeu sua parte para os sócios
no início da década. Em setembro deste ano vendeu para a Barra Energia os 20% que detinha nos campos
Atlanta e Oliva, operados pela Shell. Atualmente a Chevron emprega 420 funcionários no país.
Secretário minimiza consequências
A decisão da ANP de suspender a autorização da Chevron foi anunciada no mesmo dia em que representantes
da indústria petroleira se esforçaram para acalmar os ânimos, em um seminário promovido pelo Instituto
Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) para discutir a situação atual e perspectivas do setor, no Rio de
Janeiro. De manhã, o secretário de Desenvolvimento do Estado, Júlio Bueno, chegou a minimizar as
consequências do acidente da petroleira na bacia de Campos. Segundo ele, quando comparado a outros
acidentes ocorridos no mundo, o da Chevron "não pode ser considerado um grande acidente". Guillermo
Quintero, presidente da BP Energia do Brasil, disse que 2010 foi "um ano muito triste" se referindo ao acidente
de Macondo, no Golfo do México. Para ele, acidentes devem servir como lição de como aumentar a
colaboração e cooperação entre as companhias. Jorge Camargo, ex-diretor da Petrobras e hoje assessor da
Statoil, acrescentou que a indústria aprendeu muito com os acidentes que aconteceram nos últimos anos, tanto
que o número de desastres diminuiu quando se considera a grande exposição a riscos e acidentes. "A indústria
aprendeu muito", disse Camargo. Mas Renato Bertani, da Barra Energia, alertou que alcançar a "meta zero de
acidentes" é impossível. E Flávio Rodrigues, gerente de assuntos regulatórios e relações externas da Shell
disse que o momento é "de cooperação, reflexão e tranquilidade"./Valor B7

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