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PETROQUÍMICA & GÁS


Nº 3604 - Rio de Janeiro 22/11/2011 MONITORAMENTO WEB

Raízen vai anunciar venda de ativos de aviação nos próximos dias


A Raízen deve divulgar, nos próximos dias, o comprador dos ativos de combustível de aviação que o Cade
ordenou que Shell vendesse, no final de julho. A Raízen é uma joint venture entre Cosan e Shell, ambas com
50% do controle. Estes ativos, compostos pela Jacta Participações, originalmente da Esso, foram comprados
pela Cosan e depois revendidos para a Shell em 2009, antes da criação da joint venture entre as duas
empresas. Com a criação da Raízen, o Cade constatou concentração de ativos e ordenou a venda de parte da
operação em sete aeroportos brasileiros em um prazo de 90 dias, que expirou no final de outubro.
Um comprador ficou com o abastecimento de 7 aeroportos
Fontes próximas à negociação afirmam que a venda dos ativos já está praticamente fechada e foi feita dentro
do prazo previsto pelo Cade. Apenas um comprador levou a participação no abastecimento de sete aeroportos,
em Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Pampulha (MG), Afonso Pena (PR), Viracopos (SP), Guararapes (PE),
Juscelino Kubitschek (DF) e Afonso Pena (PR). No Aeroporto de Guarulhos, o comprador leva 14% da
participação conjunta que a Cosan e a Shell detinham na operação. No Galeão, a participação a ser vendida é
de 13% e de 18% no Recife. Nos demais aeroportos, o comprador leva o direito sobre as áreas dos postos de
abastecimento, de acordo com a sentença do Cade. A operação está estimada entre R$ 150 milhões e R$ 200
milhões, de acordo com fontes.
Raízen está presente em 53 aeroportos
Ainda segundo estas fontes, o comprador deve ser a BP ou a Gran Petro, as duas outras empresas que
estariam habilitadas a operar no mercado de combustíveis de aviação além da Petrobras Distribuidora, que
possui cerca de 60% do mercado. Antes da formação da Raízen, a Shell detinha 30,8% do mercado de
querosene de aviação e a Cosan 10,7%. O VP comercial da Raízen, Luis Henrique Guimarães, informou que a
empresa continuará operando nos sete aeroportos em que venderá parte de sua fatia. "Não iremos deixar de
operar em nenhum dos aeroportos e vamos entrar em outros aeroportos, especialmente regionais e de aviação
executiva", disse ele. Atualmente, a Raízen está presente em 53 aeroportos e a expectativa é de estar em 70
em dois anos. Segundo Guimarães, apenas em 2011, a empresa começou a operar em dois novos aeroportos,
Palmas e Araguaína, cujos postos ainda estão em construção. "A demanda por transporte aéreo está crescendo
muito no Brasil e precisamos ter capilaridade porque nossos clientes estão cada vez mais indo para o interior",
afirmou o executivo./Agestado

Para empresa, preço/cana inviabiliza aquisição e produção não atinge meta


A Raízen pode não atingir a meta de produzir 100 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, até 2015/16, de
acordo com o presidente da Cosan, Marcos Lutz. Ele disse que, para atingir essa capacidade, a empresa terá
que crescer por meio não só da expansão orgânica das unidades já existentes, como também de aquisições e
da construção de novas unidades. "A expectativa era, contudo, que na safra que termina agora, a empresa faria
aquisições, o que não ocorreu", afirmou. Segundo ele, os preços da cana estão inviáveis, acima de US$ 150
por tonelada, e uma aquisição só seria competitiva com a tonelada de cana em torno de US$ 100.
Meta é crescer 10 milhões de toneladas na safra 2012/13 por meio de aquisições
Além disso, problemas climáticos reduziram a oferta de cana da empresa. Atualmente, as 24 usinas da Raízen
possuem uma capacidade de moagem de 65 milhões de toneladas, mas na atual safra só serão processadas
53 milhões de toneladas. Lutz afirma que essa capacidade de 65 milhões de toneladas só será ocupada daqui a
duas safras, ou seja, em 2014/15. O executivo pondera que no planejamento estratégico feito pela Raízen
existe a meta de crescer 10 milhões de toneladas na safra 2012/13, por meio de aquisições, mas se os preços
não estiverem competitivos para a indústria se repetirá a situação de 2011, que foi a ausência de compras. De
todas as opções de crescimento apontadas pela Raízen a mais factível seria a de crescimento orgânico, ou
seja, a melhoria da eficiência de usinas em atividade, com a troca de maquinário e o aumento da oferta de
cana. Por exemplo, na próxima safra, 2012/13, a Cosan espera aumentar a moagem em 2 milhões de toneladas
apenas com o crescimento orgânico, sem aumento da área plantada.
Raízen espera gerar 1,3 mil MW c/uso de palha além de bagaço da cana
A Raízen está se preparando para iniciar a cogeração de energia elétrica a partir da palha de cana-de-açúcar. A
informação é do presidente do Conselho de Administração da Raízen, Rubens Ometto, no Cosan Day. A
Raízen já é a maior produtora de bioeletricidade a partir de bagaço de cana, com a oferta de 900 megawatts. A
expectativa é de que com o uso de palha esse volume passe para no mínimo 1,3 mil MW na safra
2015/16. Ometto disse que a Raízen tem a expansão em seu DNA e continuará buscando crescer por meio de
aquisições e construção de ativos que tragam sinergia para os atuais negócios da companhia. O executivo
afirmou que a Raízen, associação entre Cosan e Shell, está indo muito bem e crescendo numa rapidez maior
que a esperada. "A Raízen já é a 2ª empresa da área de distribuição de combustíveis do País", disse. Ele
lembrou que existe grande empenho por parte da companhia para otimizar sua gestão e concretizar todas as
ações que foram descritas no edital de abertura de capital da Cosan. "O papel aceita tudo e muitas empresas
abriram capital apenas para conseguir recursos baratos. A Cosan está se esforçando para cumprir o prometido
e crescer."
Cosan projeta ampla oferta de óleos renováveis em 36 meses
A produção de óleos básicos renováveis da Cosan Lubrificantes & Especialidades deve chegar em larga escala
ao mercado em 36 meses, de acordo com o presidente da empresa, Nelson Gomes. O óleo básico renovável,
feito a partir do caldo da cana, está sendo produzido pela Novvi, joint venture entre a Cosan Lubrificantes e a
Amyris. Esse produto chegará ao mercado em até 24 meses, porém, com um preço elevado e em volume
pequeno. "Será um período em que iremos testar a tecnologia", disse Gomes. No período subsequente, entre
24 e 36 meses, a expectativa é de que a produção aumente, mais consumidores sejam atendidos e os preços
caiam. A competitividade maior virá, contudo, só depois dos 36 meses, quando Gomes espera que a produção
do óleo renovável atinja grande escala, os preços e os custos sejam competitivos em função da eficiência
operacional adquirida e múltiplas fábricas estejam operando./Agestado

Solazyme investe em óleos renováveis


De olho no grande mercado consumidor brasileiro, a fabricante americana de óleos renováveis Solazyme iniciou
estudos de engenharia, para a construção de uma fábrica em Orindiúva, no interior de São Paulo. Em conjunto
com a empresa de agronegócios Bunge, os investimentos deverão somar cerca de US$ 100 milhões para o
desenvolvimento de uma capacidade de 100 mil toneladas métricas de óleo por ano.
Unidade entra em operação em 2013
Para o negócio, as empresas estão formando uma joint venture, que deverá ter seu acordo final assinado no
início do ano que vem. "É um negócio importante para nós. O mercado brasileiro é bastante atraente e receberá
nosso primeiro grande investimento nessa área", afirmou o presidente mundial da empresa, Jonathan Wolfson.
A unidade - que será construída junto à usina de açúcar e etanol Moema, da Bunge - deve entrar em operação
até o fim de 2013. O tipo de óleo a ser produzido no local é chamado triglicerídeo, que substitui óleos
convencionais, como os produzidos a partir de plantas e gordura animal. O produto tem aplicações em diversas
indústrias: química, lubrificantes, petroquímica, alimentos e combustíveis. O foco da multinacional, no entanto, é
produzir óleos para o segmento de aplicações químicas, para o mercado de consumo brasileiro.
Óleos personalizáveis
Na parceria, a Solazyme provê a tecnologia para a fabricação dos óleos, enquanto a Bunge tem o complexo
produtivo, o alcance comercial e a matéria-prima, no caso a cana-de-açúcar. A tecnologia da multinacional
americana consiste na conversão de açúcares em óleos personalizáveis, com qualquer nível de saturação,
pureza e tamanho da cadeia. "A partir de uma única matriz renovável conseguimos produzir esses óleos para
muitas aplicações, usando os mesmo equipamentos, os mesmos investimentos", explicou o executivo. Segundo
ele, a tecnologia permite ainda que seja produzida uma maior quantidade de óleo com a mesma porção de
insumo, quando se compara com os produtos feitos a partir da canola e da soja, por exemplo. A Solazyme,
deste modo, ganha maior acesso ao mercado brasileiro. A Bunge, por sua vez, poderá diversificar sua produção
com a nova fábrica. "A infraestrutura que estamos construindo não é para uma única fábrica, e sim para
múltiplas operações", contou Wolfson. A meta é produzir 500 mil toneladas métricas do óleo até 2015.
Empresa revelou perdas de US$ 14,1 milhões no 3º trimestre
Há alguns anos a estratégia da Solazyme vem sendo marcada pela formação de parcerias para suas
operações. Em 2007, em seu primeiro acordo, a companhia se associou à Chevron para a produção de
combustíveis e fluídos a partir de óleos renováveis. Em 2010, foram firmadas parcerias com a francesa
Roquette, para a produção de óleos nutricionais, e com a Unilever, para o desenvolvimento de substitutos ao
óleo de palma usado em alimentos e produtos de higiene e beleza. A multinacional - que abriu seu capital nos
EUA no início do ano -, no entanto, vem registrando prejuízos. Neste mês a empresa revelou perdas de US$
14,1 milhões no terceiro trimestre, aumento frente ao resultado negativo de US$ 9 milhões, no mesmo período
de 2010. Segundo Wolfson, o balanço da companhia ainda é muito pressionado pelos investimentos em
tecnologia, desenvolvimento de óleos e contratações de especialistas. "Nossos investidores sabem que o
negócio exige muito investimento", completou. A empresa deve encerrar 2011 com receita de US$ 40
milhões./Valor B5

Braskem vai utilizar tecnologia LED no pólo petroquímico de Triunfo


A Braskem utilizará a tecnologia LED para iluminar a sua nova planta de Butadieno, que está sendo construída
no pólo petroquímico de Triunfo, no RS. A unidade, cujo investimento ficou em R$ 300 milhões, entrará em
operação, no ano que vem e prevê o uso de 128 luminárias em todas as suas áreas, quantidade mais de três
vezes inferior ao que seria necessário para iluminar os mesmo ambientes com lâmpadas fluorescentes (422
peças). Os cálculos iniciais prevêem uma economia no desembolso entre 16% e 32% em energia elétrica, mas
a empresa considera como maior ganho a instalação de tecnologia inovadora alinhada com o conceito de
sustentabilidade e visão 2020 da Braskem.
Substituição de 15 mil lâmpadas
Entre os benefícios da tecnologia LED estão a menor manutenção e maior segurança pessoal (sensível redução
na exposição de colaboradores ao trabalho em altura), a eficiência energética, o uso de materiais recicláveis e a
não utilização de mercúrio em sua composição. Além disso, a vida útil média é de 60 mil horas, enquanto a de
lâmpadas fluorescente é de 5 a 8 mil horas. A Braskem iniciou o projeto em sua unidade em Triunfo, que prevê
a substituição de 15 mil lâmpadas tubulares fluorescentes por LED até o final de 2012. O investimento totalizará
R$ 1,8 milhão. O pay back estimado é de 12 meses. O projeto deverá ser replicado para outras unidades da
empresa. Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 35 plantas industriais
distribuídas pelo Brasil, EUA e Alemanha, a empresa tem capacidade anual de produção de mais de 16 milhões
de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos. /Monitor Mercantil Online

Empresa quer economizar até 30% em energia com LED em nova fábrica
A Braskem prevê economizar de 16% a 32% em energia elétrica com a adoção de iluminação LED na nova
fábrica de butadieno, no Pólo de Triunfo. O projeto prevê 100% de lâmpadas LED na nova unidade, que
receberá investimento de R$ 300 milhões e deve entrar em operação em 2012. São 128 luminárias, três vezes
menos do que seria necessário para a iluminação com lâmpadas fluorescentes. A Braskem prevê a substituição
de 15 mil lâmpadas tubulares fluorescentes por LED até o final de 2012, com investimento de R$ 1,8 milhão e
retorno (pay back) previsto de 12 meses. O projeto deverá ser replicado para outras unidades da empresa.
/Agestado

HSBC diz que monopólio da Braskem garante potencial para ações


Com um otimismo moderado, o HSBC iniciou a cobertura das ações da Braskem. O relatório de ontem, sugere
um preço-alvo de R$ 17 aos papéis para o final de 2012, um potencial de valorização de 16%. A recomendação
é classificada em neutra. “Nossa visão sobre o setor químico é de que o recuo no crescimento e as mudanças
nas estruturas de custos devem aumentar a concorrência por mercados de exportação; isso deve colocar
pressão sobre índices operacionais e preços de produtos em 2012”, afirma o analista Geoff Haire. No entanto,
Haire acredita que a liderança de mercado da Braskem no Brasil (participação de 69%) deve beneficiar a
companhia diante do alto crescimento doméstico de resinas. “A apenas 30 meses da Copa do Mundo, seguida
das Olimpíadas em 2012, a demanda por resinas pode aumentar sensivelmente, devido à construção de
infraestrutura”.
Aquisição da Quattor fortalece a perspectiva de competitividade
Além disso, são vistos de maneira otimista os fatores como a margem sustentada acima de seus pares globais,
devido ao poder de colocação de preço resultante da estrutura favorável da indústria e tarifas altas no Brasil, e
também as expansões expressivas em mercados internacionais importantes. “A Braskem tem um claro
monopólio na indústria petroquímica nacional e opera todas as quatro unidades transformadoras no país”
destaca o analista. O relatório lembra ainda, que o Brasil tem mostrado uma taxa de crescimento alta no
consumo de resinas termoplásticas desde 1996 e que e o consumo cresceu a uma taxa de 1,8 vez o
crescimento do PIB na última década, devido ao aumento na substituição de materiais de embalagem
tradicional e ao aumento no consumo do componente plástico, nos bens de consumo duráveis. “Aquisição da
Quattor, em 2010, também fortalece a perspectiva de competitividade e aumento o poder de colocação de
preços”, conclui Haire. Em 2011, as ações preferenciais classe A da Braskem registra uma desvalorização de
30%, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, cai 19,5%./Exame.com

Comissão vai avaliar novas tecnologias para fabricação de sacolas plásticas


Após São Paulo e Minas Gerais terem proibido neste ano o uso de sacolas plásticas nos supermercados das
duas capitais, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara vai realizar
audiência pública, amanhã, para debater com especialistas o uso de novas tecnologias para a fabricação de
sacolas biodegradáveis, que podem ser decompostas pelo meio ambiente a curto prazo. A comissão quer
debater ainda o controle e a utilização de embalagens plásticas, e o lixo derivado dessas embalagens que não
possuem tecnologia de biodegradação, podendo caracterizar crime ambiental.
Custo é alto
A preocupação com o impacto na natureza pelo descarte indevido das sacolas plásticas, caracterizando crime
ambiental, foi o que levou o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) a propor a audiência sobre a mudança
no uso de embalagens não recicláveis no País. "Queremos chegar ao final de um debate como esse
conhecendo novas tecnologias, para poder propor um projeto de lei que seja realmente efetivo e, com certeza,
ao final, nós queremos chegar a uma proposta que possa ser útil à sociedade no sentido de diminuir na
natureza o plástico e o crime ambiental por conseguinte." Francischini acrescentou que o governo federal ainda
não adotou medidas, para amenizar o impacto ambiental causado pelo uso descontrolado desse produto. De
acordo com o parlamentar, a questão do uso do plástico no Brasil é complexa e abrangente, devido aos altos
custos para implementar novas tecnologias de origem vegetal e biodegradáveis a fim de se substituir os
danosos polímeros ofertados no País. Francischini explicou que as sacolas plásticas convencionais são
compostas por materiais orgânicos que não produzem oxigênio e sim bactérias anaeróbias que formam o gás
metano, que é 21 vezes mais prejudicial ao meio ambiente que o gás CO2, desprendido pelas sacolas oxi-
biodegradáveis e biodegradáveis.
Tecnologia do bioplástico
Um dos convidados da audiência pública é o diretor da empresa Limagrain do Brasil, Ricardo Guerra, que vai
apresentar a tecnologia francesa de fabricação do bioplástico, a partir do milho. Segundo Guerra, a empresa já
tem estudos avançados para implantação de uma fábrica no Brasil. "É totalmente diferente de muitas outras
tecnologias que são oferecidas no segmento biodegradável no Brasil, porque essa tecnologia a base de milho
não deixa nenhum resíduo danoso ao meio ambiente." Já tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei
612/07, que obriga o uso de sacolas plásticas oxi-biodegradáveis (OBPs) para acondicionamento de produtos e
mercadorias em todos os estabelecimentos comerciais do País. No Brasil, cada pessoa produz cerca de 1 kg de
lixo/dia, acondicionado em sacos plásticos que acabam nos aterros, nos rios, nas ruas das cidades. Das 17
bilhões de sacolas usadas por ano no País, apenas 20% são recicladas.
Convidados
Além de Ricardo Guerra, também foram convidados para audiência: - o secretário de Recursos Hídricos e
Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Georges Bonduki; - o diretor substituto de Qualidade do
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), Paulo Coscarelli; - o presidente
da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda; - o diretor internacional da Limagrain
Céréales Ingrédients, Claude Gagnol; - o diretor internacional da Biolice, David Pearson; e o diretor da
GrainSolutions, José Maurício Thomaz Setti. A reunião será às 16h30, no Plenário 6. /Agencia Câmara
Sustentabilidade melhora posição em concorrência
A relação entre investimentos em programas e ações de sustentabilidade e aumento da competitividade fica
cada vez mais evidente, tanto para as empresas, como para as economias em todo o mundo. "Com base nos
fundamentos da economia ecológica, há um limite imposto ao crescimento econômico pela 'capacidade de
carga' do planeta (devido ao estoque de recursos naturais e de energia), assim como pelos efeitos negativos
que o processo de industrialização provoca sobre o meio ambiente", avalia o professor João Amato Neto,
professor titular e chefe do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP.
800 produtos
Exemplo de convergência entre investimentos em sustentabilidade e maior competitividade empresarial são os
"produtos verdes" da Philips, que representaram em 2009-2010 um total de 31% das vendas globais da
empresa, equivalente a US$ 33 bilhões, em comparação a 23% em 2008. Durante o período, foram investidos
mais de € 400 milhões e 800 produtos sustentáveis lançados. Entre eles destacam-se as lâmpadas com a
tecnologia LED que chega a 45 mil horas de duração e consome 80% menos energia que as demais. "Quando
há regulação com exigência de respeito ao ambiente, as empresas são obrigadas a ser criativas e geralmente
desenvolvem soluções melhores obtendo maiores ganhos nos processos do que antes", afirma Isak
Kruglianskas, professor de administração da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São
Paulo (FEA-USP) e coordenador de um curso de pós-graduação em sustentabilidade empresarial.
Produção de bioplástico
Entre os exemplos, ele cita a Ambev que se livrava de resíduos de malte em aterros e passou a vender a sobra
para a indústria veterinária, obtendo lucro com o processo. E a Rhodia de Paulínia (SP) que depois de multada
pelo vazamento de resíduos em afluentes da região descobriu falhas em seu processo industrial eliminando a
perda de matéria-prima. Um caso exemplar dos "mercados verdes" emergentes é o de embalagens plásticas
para alimentos e produtos de higiene e limpeza a partir dos biopolímeros. A produção mundial desse material
deverá ter um salto de 136% até 2015, segundo a European Bioplastics, atingindo 1,7 milhão de toneladas
anuais. Caso a estimativa seja confirmada, a previsão é de que o Brasil seja um dos principais destaques, com
a produção do bioplástico, a partir da cana-de-açúcar. Segundo Amato Neto, o Brasil deu passos importantes
com a recente aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. "Todos os atores envolvidos na cadeia
produtiva - fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores - têm participação no
processo de ecogestão, principalmente no campo da logística reversa."/Valor B6

Deputado vai propor fiscalização para obras de modernização da Repar


O deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) vai apresentar, nesta semana, uma proposta à Comissão de
Fiscalização Financeira e Controle para que a Petrobras passe a reter 10% dos pagamentos feitos para as
empreiteiras responsáveis pelas obras de modernização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em
Araucária, no Paraná. Francischini integrou o grupo de deputados da comissão que fizeram uma visita técnica à
Repar, na última quinta-feira. Ele explicou que essa parcela servirá para indenizar os cofres da União, caso
sejam confirmadas as suspeitas de sobrepreço nos pagamentos feitos às empreiteiras. Os deputados decidiram
visitar a refinaria depois da divulgação do relatório do TCU, que detectou o suposto superfaturamento de cerca
de R$ 1,4 bilhão em pagamentos a empreiteiras.
Referência de preços acima do mercado
Com base no relatório, o TCU recomendou a paralisação das obras, em razão de irregularidades nos contratos
para reforma e modernização da refinaria. Segundo reportagem da revista Época divulgada em 10 de outubro,
as construtoras Camargo Corrêa, Odebrecht, OAS e Mendes Júnior estão entre as beneficiadas. Segundo
Francischini, há mesmo indícios de sobrepreço. "Nós conseguimos identificar que realmente a Petrobras tem
usado unidades de referência de preços acima do mercado. Diz a Petrobras que é pela especialização das suas
obras. Diz o TCU que não poderia ser tão acima do que é praticado no mercado. Então, na verdade, nós vamos
aguardar um segundo relatório do TCU que vai analisar as explicações da Petrobras."
Divergência de parâmetros
Depois da divulgação do relatório do TCU, a Petrobras negou, em nota, qualquer irregularidade nas obras da
Repar. A companhia afirma já ter demonstrado ao TCU que não há sobrepreço, mas sim divergência de
parâmetros. Alega ainda que os critérios utilizados pelo TCU não se aplicam a obras como uma refinaria de
petróleo, mais complexa e com especificidades próprias. A refinaria Getúlio Vargas ou Refinaria do Paraná foi
construída na década de 70 pela Petrobras e possui uma área de 10 mil metros quadrados. A Repar é a
principal empresa do setor petroquímico paranaense e a maior indústria do sul do País, com 630 empregados
próprios e 400 contratados e um número quatro vezes maior de empregos indiretos. A capacidade de refino é
de 189 mil barris de petróleo por dia, o que representa quase 12% da produção nacional. Além de Francischini,
participaram da visita os deputados Carlos Magno (PP-RO), João Magalhães (PMDB-MG) e Nelson Bornier
(PMDB-RJ)./Agencia Camara
Nutriplant busca liquidez
Depois de ampliar produtividade e melhorar a rentabilidade operacional, a Nutriplant vai tentar resolver as
pendências financeiras. A fabricante de micronutrientes para o solo, pioneira do Bovespa Mais, com a captação
de R$ 20 milhões numa oferta inicial primária em janeiro de 2008, quer voltar ao mercado de capitais, com uma
nova emissão de ações. E, se o que estiver em jogo for o crescimento do negócio, controle não é a questão
principal. As dívidas ainda são as vilãs do balanço, embora o negócio já tenha voltado a ser operacionalmente
rentável, após o susto com a crise de 2008. Daí a preocupação em reequacionar os compromissos. A
companhia encerrou o terceiro trimestre com prejuízo de R$ 2,5 milhões, um aumento de 37% sobre a perda de
R$ 1,8 milhão de 2010. A principal explicação para a última linha ainda no vermelho foram as despesas
financeiras líquidas de R$ 3,3 milhões no período. O Ebitda ficou positivo em R$ 1,1 milhão, ante a R$ 87 mil
negativos um ano antes.
Quem tem sócio, tem patrão
A recuperação da margem da atividade reflete uma combinação de fatores e de esforços, como foco em
produtos mais rentáveis (foliares), ampliação da produtividade fabril e corte de despesas. Indício de que o
Ebitda veio dos ganhos de eficiência é que a receita líquida caiu de R$ 12,7 milhões para R$ 9,0 milhões, por
conta do foco nas linhas de maior margem. Contudo, antes de atacar as contas financeiras, que drenam os
lucros da empresa, o sócio controlador e diretor da empresa, Ricardo Pansa, vai viver na pele o dilema "do ovo
e da galinha", como ele mesmo define a discussão da liquidez dos papéis e do valor da empresa. Pansa, da
família controladora, voltou a tocar o dia a dia dos negócios com a crise e o enxugamento de pessoal. Durante o
preparo para a abertura de capital, a família havia se afastado da gestão diária para ficar no conselho. Agora,
tem certeza da velha máxima de mercado: "quem tem sócio, tem patrão". Mas, ao mesmo tempo, acredita que o
olho do dono da empresa é o melhor fermento. "O mercado discute alinhamento de incentivos. Mas não há
ninguém mais incentivado do que eu para fazer o negócio dar certo", comenta ele, lembrando que enquanto
investidor pode diversificar portfólio ele está todo aplicado "em Nutriplant".
Fundadores da Quirios
A decisão da família Pansa de entrar na Nutriplant veio justamente da experiência como fornecedores. Eles são
os fundadores da Quirios Produtos Químicos, criada há 65 anos. A companhia Quirios é fornecedora de sais
para diversas indústrias, entre as quais, a de fertilizantes, que responde por 30% da receita. Foi de assistir o
potencial do segmento de micronutrientes de perto, com a criação desse segmento no Brasil a partir da década
de 80, que decidiram também apostar no negócio. Viram de perto a expansão e o surgimento de diversas
companhias e, com isso, o potencial de consolidação desse ramo./Valor B6

Chevron pode ser proibida de operar no Brasil


O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, disse, ontem, que, dependendo do resultado das investigações que estão
sendo feitas pela agência, a Chevron pode ser proibida de operar no país. Segundo ele, a agência já está
preparando duas multas para a empresa, uma delas pela falta de equipamento adequado para estancar o
vazamento e a outra por ocultação de informações. - Eles mitigaram informações importantes sobre o
vazamento e esconderam fotos que mostravam a real proporção do acidente. Pelos cálculos da ANP, uma
média de 330 barris/dia vazaram durante mais de uma semana - informou Haroldo.
Multa máxima é de R$ 50 milhões
Dos 28 pontos de vazamento, um ainda continua escapando e outros nove estão gotejando. A ANP informou
que está acompanhando todo o processo, examinando as causas e avaliando os possíveis erros na operação
da empresa. Eles estão preparando uma terceira autuação. - Eles (Chevron) não estavam preparados para
executar o plano de abandono do poço que eles mesmo nos apresentaram. A multa máxima para o acidente é
de R$ 50 milhões, que considero um valor pequeno para o que houve. Vamos investigar se a empresa cometeu
um erro deliberado ou se houve má-fé. A ANP vai investigar a fundo e não vamos ‘passar a mão na cabeça’ –
afirmou Haroldo. O secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que a TransOcean, empresa que
perfurou o poço que vazou óleo na Bacia de Campos será descredenciada a atuar no Rio de Janeiro. O
secretário disse ainda que também pedirá a proibição dessa empresa em território nacional.
Pé frio
Além de inepta, essa empresa é pé frio, pois é a mesma que causou o vazamento no Golfo do México. Por isso
além de proibir sua atuação no Estado do Rio, vou pedir ao presidente do Ibama que a proíba de atuar o
território nacional – afirmou Minc, que também disse que vai investigar a responsabilidade da empresa que fez o
levantamento geológico da área do poço e da própria Chevron. Minc se reuniu, ontem, com o delegado Fabio
Scilar, responsável pela investigação da Polícia Federal.Após o encontro, ele disse que o governo do Estado
pode aplicar multas na Chevron, que somarão à multa federal. /OG Online
Petroquímicos gaúchos bloqueiam BR
Trabalhadores do setor petroquímico bloquearam, no início da manhã de ontem, o trânsito na BR 386, na divisa
de Canoas com Nova Santa Rita, por quase 2 horas. Cerca de 4 quilômetros de congestionamento foram
registrados no sentido Capital-Interior. Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria
Petroquímica de Triunfo (Sindipolo), Carlos Eitor Rodrigues, novas mobilizações serão definidas após a
assembleia que está marcada para amanhã, no Rio de Janeiro. Entre as reivindicações dos funcionários estão
reajuste salarial de 11% e auxílio-educação de R$ 1,5 mil./CP-RS Portal/ZH-RS Online

Trabalhador da Petrobras decide hoje se fará greve


Os sindicatos ligados à FUP (Federação Única dos Petroleiros) rejeitaram por ampla maioria a proposta de
ajuste salarial da Petrobras em assembléias, realizadas no final de semana e ontem, informou a assessoria da
entidade. Hoje, o conselho deliberativo da FUP se reúne para decidir a data do início da greve por tempo
indeterminado, com controle e parada de produção. Os cinco sindicatos independentes da FUP informaram que
também vão seguir o calendário de greve. A última greve da categoria foi em 2009 e durou cinco dias, até a
Petrobras apresentar proposta melhor. Os petroleiros querem ganho real de 10% e a Petrobras ofereceu de
2,5% a 3,5%, dependendo do nível salarial. O aumento total proposto pela empresa, incluída a inflação, seria de
10,71%. /FSP B4

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